Por onde Passei Rasto Deixei
Pelotas, o céu da minha infância! Lá onde as noites eram frias, e o mexerico corria solta na varanda, à luz do luar, entre tios, comadres, depois do jantar.
Hoje, a tela do computador é a nossa varanda. Mas, aqui, não há a luz da lua... Maeve Phaira, Outono em Copacabana.
Por fim, é importante saber quem nós somos e para onde vamos? O que sabe uma vaca sobre o campo no qual ela vive uma vida inteira. Einstein? Não, eram peixes... Maeve Phaira Outono em Copacabana
Juntos.
Por onde esteve,
Todo esse tempo,
Eu queria ver você,
Me dizendo...
Que nós juntos,
Sim é especial,
E que nessa canção,
O melhor final...
É estar ao teu lado,
Trilhando um caminho,
Porque juntos somos,
Melhores que sozinhos...
"Madrugada...
Onde os segredos se revelam
A inspiração bate na porta
Deixe-a entrar.
Madrugada...
Um convite muda tudo
Da cama para o bar
E novamente para a cama
Nunca sozinho.
Madrugada...
Sentado na calçada
E um violão a tocar
Dormir nem pensar.
Madrugada...
Quando os casados se embrulham
Tornando-se literalmente um só
Gozando a vida e os lençóis
Fazendo da noite o mais belo dia.
Madrugada, pra onde vai?
Não me deixe aqui sozinho sem paz
Me traga o teu frio e me consola
Me cega com a mais bela dama
Afunda-me nos mais profundos sonhos
Só pr'eu nunca mais acordar
Madrugada"
(Homem do Mar, p. 13)
Oh, menina bela!
Onde é que eu me meti?
O destino enlouqueceu
Ou eu enlouqueci?
Por pensar que um caminho
Foi criado para mim
E para ti!
Assim que te vi,
Com certeza
Enlouqueci
Diria eu com grande paixão
O quão bela tu és
De vestes largas, invulgar
Qualquer ser é capaz
De t'amar...
Amor tão largo,
Que dói!
Não te poder falar
Chorar por t'amar
Dói
Assim que te vi,
Com certeza
Enlouqueci
Oh, menina bela!
Onde é que eu me meti?
Por ti, não por mim
Apunhalei um coração
Que doía por t'amar
Que chorava por te querer
Nos meus braços
Oh, doce mulher
O que fiz eu pra t'amar?
Amarga seja esta coita
Que só me faz chorar
A essa procura
Esse descobrir
Onde estão seus olhos
O toque se vê, sente
Arrepia
O pegar forte
Seus olhos onde estão
Esse corpo
Essa busca
Essa necessidade do que é meu
Mas é seu
Esse querer dar
Essa insana vontade
De se dar sem receber
A respiração
O suor
Essa vontade de se dar
A busca pela forma
Pelo feito
Essa busca em me achar
Esse desejo que me enlouquece
Louca para entender
Essa minha doida vontade de retribuir
Estamos exatamente onde nossos esforços ou falta dele nos trouxeram, e será sempre assim, pois a vida no hoje é o resultado do ontem e de quanto empenho nós empregamos nele, portanto se algo não o(a) agrada no momento repense seus movimentos e mude seu amanhã..
Vivemos em um mundo onde trocamos a educação pela televisão, e o livro pelo celular. O resultado é uma valorização da ignorância, e um desprezo do conhecimento.
Quem sabe num mundo onde as pessoas não existam, por não saber o que é a paixão,nem o amor;poderia eu desvendar o mistério do dos sentimentos, que há em seu coração?. Talvez seu coração possa ser comparado a um oceano em suas profundidade; onde jamais nem ser vivo conseguiu chegar,posso ser seu anjo!seu mago!ou um feiticeiro! que pelas palavras ditas por minha boca,e escrita pelas minhas mãos,possa levá-la em sentimentos, que só o amor explica,e sua alma compreende;já estava escrito no livro do universo,que sou seu,nesta! e em todas as vidas.! Pois o amor não se explica. Somente sentimos.
Quando estamos apaixonados ficamos embriagados, pelas loucuras do amor, onde não existem limites para se perder.
Cantinho...
Sabe aquele lugar no cantinho, bem seu
onde a sua inspiração habita
Pois bem: é ali que fico eu,
os sonhos, pedaços da minha escrita.
Longe da vista de tudo e de todos...
- meu cantinho, que a quimera edita
os rodapés da página são sem lodos
e, a poesia mais bonita...
Ali tento ser melhor. Sem engodos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Sertão da Farinha Podre
Triângulo Mineiro, junho, 2020
Na madruga fria a onde a esperança se esvai, almas perdidas ainda esperam pelo amanhã caloroso que por sua vez trás esperança!
Pequeno Delito.
Em 1953, onde foi a Olerol, era uma acampamento de uma empresa que estava construindo a Rodovia (asfaltando) Havia várias casa. Umas mais simples e outras um pouco melhor que eram destinadas para os engenheiros, acho. Como qualquer moleque da minha idade, 6/7 anos eu me maravilhava com aquele vai e vem de máquinas. fazendo estrada e jogando aquelas mistura de pedras que depois eram cobertas com piche, deixando aquele cheiro de óleo diesel no ar. O dia era curto.
Uma noite acordei com minha mãe me chamando. Estava pegando fogo numa das casa do acampamento. Como era uma casa bem simples, cobertura de sapé, queimou bem rápido. Na manhã do dia seguinte eu encontrei várias garrafas derretidas parecendo figuras de bichos. Guardei algumas como relíquia. Eu tinha um esconderijo, uma caverna, que ficava debaixo do assoalho da nossa casa. No esconderijo ficava meus tesouros. Tinha estilingue, pião, faquinhas feitas de serra, bolinhas de gudes, um canivete corneta, coisa rara. algumas pedras coloridas e agora os vidros com aspectos de bichos.
Eu dividia o tempo em duas partes; de manhã ficava vendo as máquinas trabalharem e a tarde fuçando pelo acampamento, subindo e descendo nas máquinas quebradas me imaginando operando aqueles monstros.Vez ou outra eu dava uma inspecionada nas casa dos engenheiros. Numa dessas "fuçadas" achei uma casa com a janela da cozinha aberta e, como não podia deixar de ser, olhei e vi, sobre a mesa, uma lata de abacaxi.; Uma coisa inimaginável para nosso poder aquisitivo familiar . Me afastei rápido dali, mas algo me puxava de volta. Entre idas e vindas, numas da vindas pulei a janela e levei a lata de abacaxi, que por um dia, passou a fazer parte do meu tesouro. No dia seguinte, aquela máxima que diz que o criminoso sempre volta ao local do crime, atuou e lá estava eu observando o movimento. Tudo calmo,nada de anormal, janela aberta e no local da ex lata, um vasinho com flores. Esperei mais um dia para dar fim naquela tentação. Tive que dividir uma boa parte com as formigas, mas faz parte. Dei fim na lata e voltei a ver as máquinas que comiam e vomitavam terra
Eu me confessei alguns anos depois. Fiz um combo de pecados e entreguei nas mãos do padre. Aquelas mesmas mãos que um dia eu beijei com a boca cheia de manga. Claro que esse pecado não foi o maior, mas ele só perdia para os da figurinhas. /i
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