Por onde Passei Rasto Deixei
Qual o mundo ideal?
Na minha humilde opinião é aquele onde reinam as ações.
E o mundo onde as pelas palavras dão lugar às ações.
E o mundo onde os sorrisos vazios dão lugar as gargalhar motivadas por uma piada real
E o mundo onde dizer eu te amo saem da ponta dos dedos em um dedilhar de zap e de lugar as ações que preenchem a alma de segurança...
E o mundo onde as pregações fervorosas de amar ao próximo saiam dos lábios e ganhem vida nos atos...
E o mundo onde o aconchego de um amigo saia do virtual e de lugar ao real
E o mundo onde o interesse saia e deixe amostra as os lobos sob as capas de cordeiros
O mundo considerado ideal pra mim tem seu alicerce nas ações verdadeiras e sem segundas daqueles em quem podemos contar...
By rosane farias
E eu não sei por onde começar, relembrando o dia que te vi passar pálida, de um olhar que não consegui saber se era de surpresa de me ver ou de assustada, mas se passando alguns segundos, tortuosos segundos pudes notar um impiedoso e penetrante olhar, serias melhor que me batesse, o meu medo nunca foi de apanhar, seria suficiente prazer, mas de encarar tal olhar sobre mim, isso sim, da sorte que me desprezas procurando outro ponto ao horizonte, satisfazendo meu desejo de ser recriminado, por pensar que mereço, do julgamento de ser livre, caindo por terra, diante de um olhar tão impiedoso ou eu diante de mim mesmo a cerca de minhas reflexões, engasgando elaborações ferrenhas do meu próprio ser, puderás eu te colocar no bolso, ledo engano, me colocaste de volta ao meu lugar com segundos de um olhar, de canto, sorrateiro.
Naquele entardecer, fiquei acompanhando seu caminhar até que sumisse, até que eu não te encontrasse mais pelos carros e prédios, onde se perdia diante dos meus olhos no meio da multidão, me fazendo reviver momentos juntos de ti, de como era lindo te ver sorrindo, do toque suave, das mil cartas que me escrevia, das duas mil que eu correspondia, eu que fingia não ter ciúmes de alguém com sotaque do interior, que agora ecoa sobre o silêncio em minha memoria, serás minha saudade gritando em voz alta? Que loucura, você nem me tocou, e meu peito dispara, tolo, uma agitação que não consigo conter.
Prometemos nos dar paz, que até hoje não encontrei, estou aprendendo a viver sem você, aprendendo a lidar com o meu pesar, em tantos pensamentos, a noite foi longa, eu não tinha uma canção para ninar, se nossos corações estão divididos, penso que tenho a solução, pego o telefone e disco seu número, escuto o primeiro toque, está chamando, mas em um ato de covardia desligo, com mãos tremulas, me sinto tolo, acendo um cigarro, já são três da manhã, que tolice, lembro agora do que você me dizendo que a pedra atirada não tem volta, confirmando pra mim mesmo que era o melhor que o fizera, desligar, fico atordoado pensando se você atende, o que eu iria dizer? Eu te amo? que loucura,
que ideia a minha, a essa altura do campeonato recitar pelas palavras de que adiantaria? De nada adiantaria, tinhas razão de me chamar de covarde, eu minto para mim mesmo, com tantas meias verdades, me perco, posso ouvir sua voz me dizendo, eu já sabia, me irrito, rangindo os dentes, por ter que te dar razão, razão essa que me faz te deixar em paz.
Sentado no sofá, ás cinco da manhã, caiu no sonho, de tanto que pensei em ti, sonho que bates a minha porta, a porta está emperrada e não consigo abrir, você chama meu nome, como quem sentes saudades, depois de uma luta travada com a porta que se atrevia não abrir, te vejo, sorrindo, sorrindo para mim, junto de um dia ensolarado, logo após acordo com o coração acelerado, naquele dia cinza de outono, ás nove da manhã, o telefone toca, corro pensando ser você, não é, volto os olhos a escrivaninha, pensando da onde tirei aquela ideia, que ingenuidade, aquele coração gelado era bem capaz de me fazer ouvir umas boas palavras duras, mas ouvir sua voz teria sido tão bom. Resolvo então escrever-lhe, assim conseguiria não sofrer nenhuma retaliação, fico devaneando horas sobre o que te escrevinhar, de como falarei desse sentimento do qual nem eu sei decifrar, olho no relógio são meio dia, o cheiro de comida invade a casa, que deve ser o da vizinha que ultimamente deu para ouvir as músicas que você gosta, se tivesse intimidade lhe agradeceria tamanha judiação.
Pareço um adolescente de quatorze anos, como quem nunca tinha o feito antes, começo a escrevendo remetendo ao apelido que costumava a chamar, me fazendo relembrar desses detalhes, tão sútil, entre nós, te vivendo em cada linha, em cada palavra, imaginando como será sua reação, do que sentirá, ansioso, vou descrevendo como sinto a sua falta, dos planos que tinha e que ainda tenho para nós, tão difícil vencer o orgulho e lhe falar de sentimentos que me escondo, de um querer que está deixando de ficar no meio do caminho, escolho a tinta azul, que é da sua preferência, tento agradar-lhe ao pouco que posso com palavras doces nas cores que tu gosta, que assim eu posso falar das minhas dores e de tudo que diz de nós, essa carta rendeu mais de uma folha frente e verso, porque falar de ti, querida é envolver o universo, você está em tudo, no fundo do copo que eu bebo, na música que ouço, de quando ouço falarem de você, fingindo não ouvir, nas fotos antigas, naquele moletom que você costumava usar, na falta que você faz para escolher o canal da televisão, ficou tão vazio, não conheço ninguém com os mesmos defeitos que você, não tem outra como tu, tão ingênua, foi tomando todos os espaços, eu só queria estar ali, com você implicando comigo no meio da sala, era tantos beijos e abraços, seu beijo tinha intensidade de alguém que ama pela primeira vez, estava entregue sem pedir permissão.
Não tem novidade, sou apenas um pobre diabo, no jardim da infância quando o assunto é amor, quando o assunto é você, sou apenas um menino, um pobre diabo que não sabe esquecer de ti, através de uma rede de mentiras eu me arrastei até aqui, emaranhado por seu amor, existe um véu do comodismo, que nós mantém de pé, permitindo a tolerância sobre si, é assim que os covardes fazem, mandam cartas, um dedo apontado me dizendo que é muito tarde para viver nossa verdade, quis me mostrar o paraíso, me revelando, talvez a mim mesmo, me trazendo a consciência de que nunca tinha estiveras antes ali, da sorte que meus olhos não foram tão bom assim, ficou muitas sombras, muitas duvidas no meio do caminho, da lama, da escuridão, das mentiras, das omissões, meias verdades, me desculpe por ser tão fraco assim, me esconder através de linhas de uma caneta azul, que a senhora sabichona sabe que diz muito mais de mim, não te encaro, mas te vejo quando fecho os olhos, tão linda olhando para mim, se faz melhor que um anjo, porque eu sei que es real, adeus lindo sonho ou até logo, nas esquinas da vida, prefiro assim, dizer-lhe adeus faz doer, preciso da esperança mesmo sendo uma ilusão errônea, que um dia talvez, possamos nos encontrar com um novo tipo de olhar, em uma bem melhor, quero me despedir, como costumávamos fazer, coisas que só nos dois eramos capazes de fazer, me deixe por também três pontinhos para assim dizer que não acabou, que não temos fim, deixa assim ser...
A adolescência estacionava o olhar entre as varandas da rede onde o mundo tomava dimensões que o tecido bordava, a quietude das coisas embalava uma canção de ninar naquela insanidade de brisa e grilos e os ruídos que a natureza produz; sonhava um mundo sob os cachos dos cabelos e o milagre das coisas boas viria na voz grave da mãe, que cantava uma oração misturada ao cheiro de café matinal. A aranha tecia sua teia para as noites longas a catar aliens e objetos não identificados que se prendiam a seus fios pegajosos; entre as frestas das telhas entrava um facho de luz que não doía nada, mas diziam mísseis apontados pra Washington e Moscow. Os meus cachos protegiam a testa, o medo que pudesse transparecer da guerra fria se perdia no meu jovem entendimento e na minha gentil ignorância; o meu olhar atravessava o tecido da rede, a aranha atravessava a noite, os misseis atravessavam os pesadelos tornando real a profecia do apocalipse; Londres, Nova Iorque e Paris vaporizavam os gases de ogivas letais; "não concluir meu último poema" era um grande arrependimento; Priscila jogando peteca na calçada era uma grande preocupação; não morreremos de infarto era uma constatação. Esta ansiedade estressante ditava o ritmo do cotidiano, mas tia Matilde, a professora de história ainda mencionava tratado de Tordesilhas, a colônia, o trabalho escravo e tudo o que nos fora usurpado pela coroa portuguesa. No final da tarde Priscila cantarolava Jerry Adriani, os pescadores bebericavam, entre uma, e outra história fantástica de pescarias inimagináveis; a aranha devorava suas presas, os armadores rangiam os meus medos embalados na rede, protegidos pelas varandas e as fantasias da minha adolescência
Na vida não existem túneis do tempo por onde possamos passar e voltar a determinado instante ou momento por isso viver da melhor forma possível devemos...
Se não tentar viver da forma que podemos
mais sempre buscando viver aquilo que nos satisfaz de forma que nos agrademos
pois o amanhã logo chega e essas chances acabamos perdendo...
Digamos que a vida seja um jogo de xadrez, onde cada passo é uma jogada. Um erro não significa o fim do jogo. Chegar ao outro lado não simboliza que você não deve continuar jogando... Um objetivo alcançado é só uma vitória... E no jogo da vida, perdemos muitas "peças", porém, acumulamos muitas vitorias... O fim do jogo só acontece quando a vida acabar... Não é nada e ninguém que pode te tirar a perseverança de querer conquistar cada vez mais... Seja um vencedor. Seja um rei, que conserva seu exercito, a fim de expandir seus conhecimentos e vivências.
Não é rabiscando o passado que construímos um novo futuro. É sublinhando-no que sabemos por onde recomeçar.
Não importa onde você está na vida, você vai poupar muito tempo não se preocupando demais com o que os outros pensam sobre você.
Quanto mais cedo na vida você aprender isso, mais fácil vai ser o resto.
Como me sinto!
A sensação de poder fazer parte e ver brotar novamente onde só havia ressentimento e mágoa, participar da reconstrução de um coração despedaçado e desacreditado no amor, é privilégio que poucos no mundo tem, por isso me sinto um homem realizado.
Doar-se é uma ação que requer certeza de quem se é, e não ter medo das infinitas possibilidades sejam boas ou ruins.
Fazer sem nada esperar em troca, mas temos que estar preparados para também receber pois muitos que recebe também tem gratidão e irão querer retribuir de alguma forma.
Valorizar o ser humano no que ele tem de melhor, a sua essência, não olhando o externo que pode até parecer bonito mais a beleza externa nunca cobrirá a interior.
Uma das pérolas da vida é a capacidade que o ser humano tem de se perdoar e se redescobrir numa versão melhorada e mais caridosa sendo grato em tudo!
E ai vamos derrubar o que impede você de ser o melhor que puder?
Deus obrigadooooooo
Meu mundinho
Posso espalhar poesias pelo mundo
Viajar por onde for,
Mas levo comigo meu mundinho
- Lembrando com grande amor-
Meu Pinheiro Marcado
No interior de Carazinho.
Imagine um servo feudal, legalmente ligado à terra onde nasceu e à posição social em que nasceu, trabalhando desde o amanhecer até ao anoitecer, com ferramentas primitivas, para uma subsistência que ele deve compartilhar com o seu senhor, seus processos mentais enredados de medos e superstições. Imagine tentar explicar a este servo como é a estrutura social dos EUA do século XX. Você provavelmente terá dificuldades de o convencer de que tal estrutura social poderia existir, porque ele iria ver tudo que você descreveu a partir do contexto de seu próprio conhecimento da sociedade. Ele iria, sem dúvida, informá-lo, com um traço de superioridade presunçosa, que a menos que cada indivíduo que nasça na comunidade tenha um lugar específico e uma posição social permanentemente fixa, a sociedade iria rapidamente se deteriorar, se transformando num caos. De forma semelhante, dizer a um homem do século XX que o governo é mau e, portanto, desnecessário, e que teríamos uma sociedade muito melhor se não tivéssemos governo, é provável que isso provocasse um ceticismo educado... especialmente se nós não estivermos acostumados a pensar de forma independente. É sempre difícil imaginar o funcionamento de uma sociedade diferente da nossa e, particularmente, uma sociedade mais avançada. Isto acontece porque nós estamos tão acostumados à nossa própria estrutura social, que temos a tendência de considerar automaticamente cada faceta da sociedade mais avançada, no contexto de nossa própria, o que distorce o sentido da ideia.
Felizes são os tolos que tropeçam e nem sabem onde tropeçaram! Não é, Fernando Pessoa? "Porque é que para ser feliz é preciso não saber?" Sofro porque sei o que é o sofrimento e o valor dele. Não que eu goste, mas o conhecimento me revela as ameaças que me escondem no inferno.
Parei na estação de pensamentos sólidos, sórdidos
Que me jogaram no abismo do arrependimento
Onde encontrei imagens de um passado triste
Que consiste em decisões que adiei por conta do meu jeito sedento
Tentei correr atrás mas minhas pernas sedentárias não acompanharam o tempo, e Fizeram de mim um homem cheio de lamuria...Fizeram de mim um poeta nojento.
Onde eu procuro você não faz questão de estar
Nos meus tropeços sempre te encontrei...
A cada dia me perco num caminho diferente
Na esperança de te encontrar...
Ontem eu só queria você aqui comigo
Me pedindo para ficar
Hoje vou dormir pensando
Para quem sabe sonhar
E amanhã irei acordar bem cedo
Para poder te imaginar
Que exista leveza na alma, riso no coração, que o mal humor seja extinto, que a esperança brote onde há aridez de sentimentos.
O coração vai pra onde quer por que não precisa levar consigo o peso insuportável das coisas desprovidas de magia.
Certa vez, pediram-me onde está o amor, então respondi:
O Amor está em tudo...
Naquele pequeno gesto...
Naquele modo de olhar...
Naquele aperto do coração...
Na lembrança de um abraço...
No modo carinhoso de se acariciar alguém...
No brilho de um sorriso..
No proferir palavras de consolo...
Quando de manhã, ao acordar
Meus olhos voltam a te procurar
Querendo saber onde te encontrar
Os minutos parecem não passar...
Longe de você não quero mais ficar.
