Poetas Portugueses

Cerca de 6412 frases e pensamentos: Poetas Portugueses

Aqui na minha morada têm celebração pra dá de vaza é abundância e não insignificantes estadas pois conseguistes te livrar de fadadas estradas.

Inserida por ClaudethCamoes

Se hoje vivemos foi porque um dia alguém sonhou e, nossa responsabilidade é ver a verdade, sem modificar os intuídos das consciências, porque somos um em amor.

Inserida por ClaudethCamoes

Existem elogios que nos servem como armadilhas e nas tuas até que provar pode ser uma grande idéia. Deus grego.

Inserida por ClaudethCamoes

Elo não se (rompem) graças porquê se acontecesse não seria possível ver_te em verdade alinhada

Inserida por ClaudethCamoes

"Meto-me para Dentro
_________________Fernando Pessoa.
Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas noites,
E a minha voz contente dá as boas noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito.
E lá fora um grande silêncio como um Deus que dorme."
O Guardador de Rebanhos por Alberto Caeiro

Inserida por bonecadepano

Realidade
"A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós próprios..."

Inserida por Siby

A candura nem sempre é bela.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Coração, Cabeça e Estômago, 1862
Inserida por pensador

O amor quer o monopólio das faculdades da alma.

Camilo Castelo Branco
Obras de Camilo Castelo Branco: A sereia. 6. ed, Volume 73 de Obras de Camilo Castelo Branco, Editora Parceria A. M. Pereira, 1965
...Mais
Inserida por pensador

Há uma depravação do intelecto não menos real do que a depravação do caráter, e é tão possível a uma estar associada às qualidades morais mais elevadas, como à outra coexistir com as capacidades intelectuais mais extraordinárias.
(Aforismos e afins)

Inserida por AdagioseAforismos

O que é o remorso? É a reação da virtude contra o crime.

Inserida por AdagioseAforismos

A virtude é a censura prática do crime.

Inserida por AdagioseAforismos

" As coisas sonhadas só têm o lado de cá… Não se lhes pode ver o outro lado… Não se pode andar à roda delas… O mal das coisas da vida é que as podemos ir olhando por todos os lados… As coisas de sonho só têm o lado que vemos… Têm amores só puros como as nossas almas."

Inserida por katiacristinaamaro

No homem gasto vão-se as ilusões e fica a experiência.

Inserida por denilsondac

Kill the killer.

Inserida por lary021

Os versos que te fiz
Deixe dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Tem dolencia de veludo caros,
São como sedas pálidas a arder…
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não te digo ainda…
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto ! E nunca te beijei…
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz.

Inserida por katiacristinaamaro

''Hoje, falho de ti, sou dois a sós.''

Inserida por PriSpinardi

A natureza é a diferença entre a alma e Deus.

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Inserida por OswaldoWendell

Nasci pra ti antes de haver o mundo.

Inserida por Clarinha-Silva

A cor das flores não é a mesma ao sol de quando uma nuvem passa ou quando entra a noite.
(Do livro Fernando Pessoa Obra Poética II, Coleção L&PM, Organização: Jane Tutikian, pág. 69.)

Inserida por portalraizes

O cego e a guitarra

O ruído vário da rua
Passa alto por mim que sigo.
Vejo: cada coisa é sua
Oiço: cada som é consigo.

Sou como a praia a que invade
Um mar que torna a descer.
Ah, nisto tudo a verdade
É só eu ter que morrer.

Depois de eu cessar, o ruído.
Não, não ajusto nada
Ao meu conceito perdido
Como uma flor na estrada.

Cheguei à janela
Porque ouvi cantar.
É um cego e a guitarra
Que estão a chorar.

Ambos fazem pena,
São uma coisa só
Que anda pelo mundo
A fazer ter dó.

Eu também sou um cego
Cantando na estrada,
A estrada é maior
E não peço nada.

Do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, págs 542/543. (Fonte: Projeto Releituras)

Inserida por portalraizes