Poetas Modernos
Elegância em flor
Elegância em flor. Traço forte, natural.
Vestida com dote inteligente.
Projetando sua imagem
nesse jardim.
Sustentando. Sente. Se preciso.
Encantar.
E apontar um norte,
Para o bem viver.
Quantas forças precisa uma flor.
Para doar-se, em esplendor.....
No silencio de seus próprios sonhos.
Porque é natureza.
Fazer-se elegante.
Natureza elegante.
Por ser natural.
Inexiste lugar para culpa.
Atrair fascínios, ao passar.
no mar do tempo.
Desvanecendo sonhos bonitos
Para a Vida sustentar,
Nesse Planeta.
Senão; como haveria polinização.....
No meio dessa imensidão desejos e ideais .
Enquanto atravessam as brumas
Nuvens de ilusões.
Que permeiam o jardim que ora,
Encantas.
Marcos fereS
Como seria explicar?
Que o barro usado,
Da limpeza dos olhos do cego
É o mesmo que; que compõe seu corpo?
Que passando a enxergar.
Deixa de possuir impressões.
Imaginarias.
As impressões simbólica,
Deixam de fazer sentido.
Entendendo o porque.
E observando a realidade.
Para de queimar-se do fogo da ilusão.
E; com experiências, acumuladas.
No tempo e espaço.
Perdendo o medo das formas fantasmagóricas.
Que possuíam seu corpo.
Passando a cuidar da vida.
Assim como. Se cuida de uma casa.
E; estando limpa a casa.
Deixa de ser tomada por outros pensamentos.
Que nunca fizeram parte do existir.
Mas que a todo momento. Invadia a sala.
E permaneciam inebriantes.
Ocupando espaços, que não
Lhes convinha.
Como explicar no deserto da mente.
Ora aparecendo, ora se escondendo.
Pensamentos que sentimentos.
Que não se encaixam,
Com sua felicidade.
Seriam hóspedes que não possuam mais casa.
Mas todos insistiam em entrar pela sala.
Mesmo , sem serem convidados.
Como explicar essa invasão?
Perda natural, da energia Vital,
Lembrança acumulada que já não são.
Há muito tempo?
E; agora, vampirizam.
Na porta da sala. Indo e voltando.
A todo momento. Durante a vida.
Se tornando íntimos e fortalecidos
Em uma mentira sem fim.
Quando empurrados para quartos escuros
Tentam ser esquecidos.
Acabando a cegueira.
Não escravizam mais.
Sem mais errar. Continuam sua caminhada.
Mas sem causar tribulações,
no espirito em auto engano.
Que; com reservas suficientes.
Se tornam senhores de sua história pessoal.
canalizando suas próprias forças.
Escapando das fantasmagorias do medo
E da culpa.
Vindas Das sombras daquela Caverna.
Compreendendo os simbolismos;
Os totens e tabus.
E, enxergando a Realidade influenciando os sentimentos,
como parte, do conjunto do edifício da mente.
E todas as experiências são experimentadas,
Com mais lucides e suavidade.
Somente por você. E que podem ser entendidas,
Obtendo a vida. Novo sentido.
Canalizando cada Energia
com maestria, na criação do
estado de bem estar aqui. Na terra.
E reconhecendo, que existem momentos,
Que nada podemos fazer.
O que, não se explica?
Mas sentimos. Que a vida
É o aqui e o agora.
Marcos fereS
Todos eram muito bons no que faziam e não admitiam juízos a seu respeito. Os que não faziam versos não percebiam nada do assunto, e os que faziam versos eram quase sempre vistos como rivais.
“Aquele que é amigo de suas decisões se torna o principal motivador de cada uma delas, mas aquele que não tem nenhum pensamento como amigo se torna escravo das circunstâncias e não o libertador de suas emoções.”
"Ser igual a maioria é tarefa para medrosos e preconceituosos, mas ser educado e amoroso exige muita coragem! Isso sim é uma tarefa reservada apenas para pessoas únicas, singulares e extraordinárias."
[...] Então passei a vigiar-me para
Que nunca cresça a ponto de não ser mais criança.
A única e grande verdade e' que nosso anjo e' a criança
Permanente em cada um de nós.
O adulto e' um ser oculto que se despiu das asas brancas
E enveredou-se no sombreado da vida.
Tudo isso eu sei porque era criança, e via como as crianças
Viam e nada saberia se já fosse adulto.
Do poema ( minha amendoeira), poeta_sabedoro
me move.
me brisa.
ò sol.
lindo mover.
estrela ilumina.
o céu estrelado.
eu canto.
eu danço.
à luz do lual
Borboletas
As Borboletas perseguem-me à rua
O bater de asas trouxe-me novos ares
Ignorando o medo do novo, as mudanças
Devorei todos os casulos e suas lagartas
Contenho agora borboletas em meu estômago
Metamorfoseando-me por todos os cantos
A cada esquina, novas flores, mulheres e cores
Novamente, tudo muda com um bater de asas
As flores fazendo fotossíntese e eu metamorfose.
Sonhar é deixar a alma nos levar sem pressa ou medo como um barco no mar, pois ora iremos passar por tempestades, fortes ventos, calmaria,mas no final um arco-íris aparecerá.
Já sentiu o coração delascerado?
Ou pela paixão selvagem de uma noite,
Ou pelas acelerações que pareciam tocar devagar?
Por onde anda a minha pequena fé, em seu coração de luz...
Vou contigo pra Pasárgada
Meu caro Manuelito
Quem sabe lá eu encontre
Dos Anjos, os versos íntimos!
Pensando bem, eu irei
Para o mundo de Drummond
Tão vasto quanto ele mesmo
Mais vasto do que o som!
Jorge e sua Fulô
Bem me acompanhariam
As estrelas de Bilac
Mais forte lá brilhariam
De Campos e todo o LUXO
A vida seria perfeita
Como os versos de Vinícius
Na morte, vida refeita!
Citando Manuel Bandeira, Augusto dos Anjos, Carlos Drummond, Jorge de Lima, Olavo Bilac, Augusto de Campos e Vinícius de Moraes.
UTOPIA
Aquela estrela é minha
Aquela, pequenina,
Na esquina do Universo, escondidinha.
Eu, que não tenho nada além dos meus chinelos,
Além dos meus poemas, além dos meus anseios,
Sou feliz proprietário de uma estrela,
Uma que eu inventei, e para vê-la,
Fecho os olhos na hora de sonhar.
Aquela estrela é minha, senhores astronautas,
Vagabundos do espaço de ninguém:
Cuidado, ela é frágil, assim como meus versos,
Astrônomos, que fuxicai pelo Universo,
Se um dia descobrirem essa estrela,
Ela tem nome, chama-se Utopia.
Aquela estrela é minha, senhor Deus,
Que pastoreais nuvens no Infinito,
E que semeais sóis e tempestades
Não leves a mal a pretensão do poeta,
Mas, aquela estrela, ainda que feia, é minha,
Não faz parte do elenco dos teus astros,
Eu a fiz com as mãos, o sonho, o coração.
Aquela estrela é minha, senhoras e senhores
E, quem quiser passear na minha estrela,
Numa tarde qualquer, de chuva ou sol,
É só me dar as mãos, ser meu amigo,
Compreender minhas incompreensões,
E caminhar comigo.
Mas não reparem se, de madrugada,
Não houver mais estrelas nem mais nada
É que ,às vezes, acordo mal dormido,
Oprimido, homem e pingente,
E minha estrela, triste, vai embora,
E só regressa numa nova aurora,
Quando eu volto a ser gente..
CONCLUSAO
Quando
a noite vier
e sentirmos saudade
de tudo
que por infelicidade
não se concretizou. . .
Quando
imaginarmos o impossível:
que a vida nos sorri
sem temor ou mentiras...
Quando
entrelaçarmos nossos corpos
e deixarmos este mundo
de imperfeições
então
seremos felizes e perfeitos.
Esqueceremos a maldade,
nos aqueceremos
na felicidade.
Esqueceremos tudo:
a inveja,
a malícia,
o despeito
e a falsidade
desta vida
concreta.
Elevar- nos-emos
espiritualmente,
seremos um do outro
eternamente,
como Deus ordenou.
Só assim
poderemos ser felizes.
Nada dividirá
o nosso sentimento
e então
chegaremos à conclusão
de que só foi feliz
nesta vida
quem amou!
Manhã...
acordes de sol,
lá, acolá e aqui
onde reverbera
a canção
do bem- te- vi
Canta sem parcimônia,
voando sem parar
acordando as pessoas,
sem temer, para as avisar
É quase primavera
saiam para aplaudir
tudo se regenera
a vida deve seguir
CORGUINHO
O pobre corguinho que canta na serra,
Que corre, que corre, sem nunca cansar,
Pobre Corguinho, é tão pequeninho,
Mas, para mim, é “mais maior” que o mar.
Ele, para mim, é bem maior que tudo,
É grande,grande, como um coração,
É o coração feliz e bom da serra,
Da minha terra, do meu grande chão.
Pobre Corguinho, é bem maior que o mar,
Porque é bom, porque é cantor dolente,
Não ruge como o mar e não se zanga,
É humilde e pobre como a minha gente.
Corguinho bom que Deus criou na serra,
Que Deus criou cantando uma toada
Naquele dia, Deus estava alegre,
Criou o mundo e não criou mais nada
E foi dormir, contente deste mundo
Tinha criado a serra benfazeja,
Tinha criado a mata, os passarinhos,
Tinha criado a toada sertaneja.
Corguinho bom, que vai descendo a serra
Sem ambição, sem orgulho e sem nada
Tudo o que tem vai entregar ao mar
E morre feliz, cumprida a sua jornada
Quando eu encontro alguém falando grosso,
Quando um grande despreza um pequenino,
Eu me lembro do mar, que ronca e bufa,
E tudo o que ele tem deve ao corguinho...
(in “Canção pro Sol Voltar “ Editora do Escritor Ltda” )
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