Poeta
Triste amiga
Perdi, poesia.
E então?
Nunca fui poeta.
Fui então escravo da minha imaginação...
Fui então prisioneiro das minhas utopias.
Escondi-me por trás de palavras.
Iludi-me vestindo de sonhos.
Mas Poeta, não.
Você poesia?
Que tanto foi minha,
Eu que tanto te busquei.
Eu que mesmo não sendo poeta
Sempre a procurei.
Tenho sido tão seu,
Agora, não sei.
Por que poesia?
Tenho o coração atracado no porto de um cais desconhecido.
Já sem motivo e sentimento.
Poesia não existe,
Nem poeta.
Já deixa de existir a razão.
Agora que não sou e não és.
Despeço-me de ti,
Minha triste amiga.
Não sou poeta! a inspiração vem da sua beleza!
quem e poeta e Deus, foi ele que fez essa beleza que me faz inspirar.
"Só o poeta tem a sensibilidade e o dom para tranformar as dores em poesia e nos fazer viajar no paradoxo entre o triste e o belo."
Semeando amores, ao largo do tortuoso caminho, o poeta seguia transpirando versos, que lavavam seus dissabores...
Já disse o poeta:Que as mais belas palavras são ditas através de um simples olhar!!!Eu digo:Que simples olhares não precisam de palavras...
Lágrimas do poeta são abençoadas, tal qual estrelas, elas brilham, mas no firmamento de algum coração.
O flautista poeta – Rafael Rocha
29/09/2012
O meu bom dia diz á você
Tudo que digo somente por dizer
Os passáros estão voando
Saindo para um novo dia
Se eu batesse á porta
Toda essa paz fugiria
E trago de minha tarde
Um pouco de diversão
Aquele misto de loucuras
Sabedorias em um livro
Escrito pela paixão
E o veneno daquela árvore
Machuca os seus velhos galhos
A lua vem por cima do sol
Sem hora e sem atrasos
Mas isso ainda é perfeito
E nem por isso é do nosso jeito
Sente-se á frente da lareira
E tente contar as estrelas
Não podemos ver o céu de perto
Se continuarmos sentados no chão
Sabedorias e velhas histórias
Em mais uma alegria sem razão
E quem disse que precisamos sentir para saber
Que tudo nessa história é contraditório e errado
Pois do início não se forma o fim
Assim como aqueles anjos choram
Dos teus atos tão inúteis assim
E ainda hoje pela manhã
Trarei as suas notícias
Ás crianças famintas
Que choram e cantam sozinhas
E tudo nisso está perfeitamente errado
Nunca poderíamos fazer melhor
E o flautista canta a alegria
Estando tão só.
Um poeta católico fala como outro Cristo. Outro Cristo somos todos nós, parte do coração abençoado de Deus.
Vivo na incerteza do amanhã, na ilusão do passado e na indiferença do hoje. Disse o poeta que quem não vive por amor, morre lentamente; é isto o que acontece comigo. Meu coração, depois de tantos compassos e descompassos, fechou-se de vez para os sentimentos.
Francisco Moreira de Freitas é poeta e compositor, escreve sobre todos os assuntos. Veio ainda jovem de Cedro/Ceará, fugindo da seca e procurando uma oportunidade melhor aqui em São Paulo. Através da ajuda de amigos aprendeu a ler e escrever e então pode colocar no papel toda inspiração que surgia dentro da sua cabeça. Hoje com 63 anos diz que sempre procura aprender “Enquanto vida tiver a minha vontade é aprender.” Francisco é um exemplo pra muita gente.
Sou um Poeta analfabeto. Escrevo errado os sentimentos, não as palavras. Sempre confundo frio na barriga com felicidade.
Eu poeta, desatento perco a noção
Se são seus lábios a produzirem tal vento
... Às vezes acho que sopras amor,
Mas ainda sim, brisa é vento.
Lábios de tornado...
Tornado a vida surgir,
Uma imensa e enorme entoação,
Fosse o poeta nutrir,
Um pouco da velha canção:
Vocês lábios que ardecem,
A chama dos que vão,
Jamais eles querem ou padecem,
Morrer em majestosa ingratidão.
A certeza do que não se vê,
É a esperança de cada um pela fé,
O farol do espírito da cidade.
Sem família nas ruas da humanidade,
Gestos amados com seus olhares,
Mais um número de não-amados aos ares.