Poeta
“A decadência de um poeta”
Hoje ao acordar abri minha já combalida janela e fui observar o belo campo florido que avistava todos os dias ao pé da colina, ao invés disto percebi que agora meus olhos me mostravam apenas flores e nada mais sentia.
Meu velho tic-tac deixou de ser melodioso; sem minutos esperar o café que fui tomar passou a ser insidioso.
Minhas rimas já não são profundas, não consiguo mais sonhar, fértil loucura, e meu sono é incapaz de te encantar.
Ontem á noite percebi minha mente querendo descansar, o pequeno girassol fora arrancado, morta a candura; a lua se escondeu, as estrelas se envergonharam, o seu canto também emudeceu, a brisa não me trouxe nada, de fato, tudo se perdeu.
Quero abrir os olhos e ver que minha arte não foi embora junto da florada, pedir o fim desta heresia...
Não sou poeta e nem nada sou quem
Vive o amor para contigo retribuir
A gentileza, a real grandeza a natureza
Mim deu uma força que não tive agora
Agradeço-te sou poeta baronil.
Autora: Fátima Araújo.
De silencio faço minhas palavras
De palavras faço meus amores e
De amores faço-me poeta [...]
Sei que timido sou em quase
Não te falar de voz alta que
Te gosto, mas saibas que
Palavrs proferidas ao vento
São passageiras e momentaneas
Esero que meus poemas sejam
Eternos para que tu menina
Sabias que um dia fostes amada
Os guarde, faça destas minhas
Silenciosas palavras presente em tua
Historia e vida, pois eles são teus [...]
"A um pobre que rouba, da-lhe a lei
A um mago que minta, da-lhe a liberdade
A um poeta que interpreta, da-lhe a felicidade!
Ser velho, meu rapaz...
É um composto explosivo de metanos e metais."
Descobri que pra ser poeta
É preciso amar...
É preciso uma inspiração
Imergir e falar...
Imergir de si
Escrever o que vê
Viver e sentir
amar muito e sofrer
É preciso tristeza
Caneta, papel e clareza
alegrias nas palavras
e o poema se faz
Descobri que pra ser poeta
Tem que ter verdade
Tem que ter saudade
Olhar com generosidade.
JAAK BOSMANS O PAI DA POEMAGEM
(ACRÓSTICO)
Já nasceu poeta, e um
Artista de diversas artes,
A musica te embalou no ventre materno, um
Kit de carinho, amor e afeto.
Bela história de vida,
O homem Jaak foi escrevendo
Separando o joio do trigo,
Mas sempre com o coração amando, e
Abrigando todos os amigos.
No por do sol ou no alvorecer,
Só não te ama... quem não sabe te compreender.
Ou mesmo o seu talento... quem não sabe reconhecer.
Pai da Poemagem,
A sua criação foi para a poesia um desafio,
Intermediado entre criticas e elogios.
Poeta de uma grande sensibilidade,
O seu verso faz a gente sonhar,
E nesse seu universo poético
Malandro é quem chega... E aprende a amar.
A semente foi plantada,
Germinadas para mais gerações
E a poemagem chegou para ser amada
Musicada, e para sempre perpetuada.
(amaropereira)
16/11/
PERFORMANCE
Eduardo B. Penteado
Bebia o velho poeta num canto de bar
Sozinho, esperando um metafórico apagar de luzes
Melancólico
Equilibrista
De lados opostos de seu bastão de cristal
Um cigarro seca o copo
Um gole apaga a chama
"Estou livre do verso, estou livre da trama!"
Jovens sóbrios caçoam do velho
O garçom ébrio reclama
Então, à meia-noite,
Voa longe a tampa do tempo
No canto escuro do barzinho sisudo
Nasce um personagem absurdo
"Sou o bêbado, sou o vagabundo,
sou o maior equilibrista do mundo!"
"Silêncio," bradou uma voz lá do fundo
E o poeta, moleque, fez-se de surdo,
"Sou seu beatnik, sou seu punk, sou o que há de mais imundo!"
Calou-se a platéia de incrédulos debutantes
Um garçom sóbrio, inexplicável
No qual ninguém havia reparado
Trouxe um candelabro de ossos
Uma a uma, as lâmpadas se apagaram
E se pôs a funcionar o gramofone quebrado
O futuro passou com escândalo
Silenciosamente, fez-se presente
E fugiu pelo espelho da contradição,
Deixando o poeta no meio do salão:
"Sim, vivi a vida, talvez
Como poucos coçaram a ferida
Como poucos comeram-na viva
Não sei, é claro
O que virá em seguida
Um sol hepático
Uma lua enfisemática
Uma aurora boreal sifilítica
Mais um dia
Homem, sorria!
Nunca olhei horizontes
Pois cada curva me dispersa
Eu olhava o que eu seria
E via o que eu não queria
O tempo passa, e a vida, devassa,
Escancara aos abutres a minha carcaça
A fonte da vida!
A chama da vida!
A fonte apaga a chama
Que a água vaporiza...
Venham, abutres!"
E todos nós fomos.
SER POETA
Ser poeta é falar de sentimentos
Que tocam ao coração
É ser iluminado em seus pensamentos
Imprimindo versos com emoção...
É falar da dor e do pranto...
Do desespero e da esperança...
Do acalento e do acalanto...
Do amor e temperança...
Ser poeta é amar a natureza
Criação divina de primeira grandeza
Ouvir o encanto do canto do rouxinol
Vindo do arrebol.
Ser poeta é ser tocado pela música suave
A embalar seus sonhos em noite de luar
É sentir o espírito leve no ar
Como às espumas no mar.
Ser poeta é, sobretudo, acreditar
Na luz divina que clareia seu caminho
Na ponta da pena a abençoar
Sua sensível Alma de passarinho.
O poeta é guiado pela imaginação
Nos presenteia com escritos cheios de inspiração
Como é bela a alma de um poeta...
Artista que abre sua vida
sem medo do que o mundo vai pensar
sua intenção é apenas de agradar
Como é bela a alma de um poeta...
Num momento de idealismo
transforma sua vida em escritos
nos mostrando seu lado criativo
Fazendo-nos entorpecer de amor
Como é bela a alma de um poeta...
sua poesia é um dom
e também um presente do artista
para encantar a vida da gente
e muitas vezes mostrar
sua alma transparente
Como é bela a alma do poeta...
conta a sua vida
em versos e prosas
como é bela a alma translúcida do poeta.
..não sou poeta e nem sou filho de profeta....escrevo as coisas como realmente é...e levo a vida num pedaço de papel...pedindo a Deus inspirações vindas do céu...
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