Poesias sobre os Cinco Sentidos
Não alcançar o limite
Estar livre sobre o mar
Sentir todos os sentidos estabelecerem por si só
Fechar os olhos e sentir o vento tocar na alma
Na tempestade imensa calma
Caminhar sobre as núvens rosas e azuis o olhar no entardecer e alcançar a primeira estrela que aparer
Dançar sozinho dentro de casa de meia no frio imerso na canção
Cantar e deixar a alma se expressar; até saciar dando aquele suspiro de satisfeita de calmaria
Estabelecer a fé com toda sua força e caminhar com certeza e coragem que vai dar certo
Se afastar das ansiedades e observar os passáros
A graça da vida é viver a imensidão plenamente a sua paz. Porque imensidão é viver em paz.
Sentidos da insegurança
Eu não conseguia distinguir fato de ficção
ou se meu sonho era real,
A única previsão correta
neste mundo inteiro era você.
Eu tinha tocado suas feições centímetro a centímetro
escutei o amor e arquei com o custo.
A conversa fiada me jogou no irreal
e me encontrou sem sentidos.
Você é minha musa confusa, minha caneta falha
e as palavras perdem sentidos quando meu assunto não é sobre você.
Fantasmas assombram o coração abandonado
O medo paralisa todos os sentidos
Pesadelos habitam nas sombras
Esconder-se em silêncio
Não vai mais te proteger
- The Way Back Home
Se o meu coração não for humilde,
Se os meus sentidos não conseguirem mais enxergarem,
Se os meus pés tropeçarem nas pedras que houverem pelo caminho,
Mesmo assim fique comigo.
Poeta!
Poeta! Sofre nos versos perversos
Suspira aos teus amores sentidos
Nas tuas lágrimas, teus beijos idos
E, sempre, nas sensações imersos
De um coração emocional... fluidos
Sentimentos e, os martírios diversos
Purifica n’alma os sonhos dispersos
Que emana dos enganos... sofridos
É grande o teu pensamento, sonora
A tua imaginação, tens poética afora
Indiferente as ilusões dos caminhos
Poeta! Traz contido toda a tua graça
Tua pureza, tua superação, tua raça
Pois, até a rosa, tem teus espinhos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 21”24” – Araguari, MG
Poema para o café ☕
Café, aroma quente
que invade os sentidos
desde a manhã cedo
até os fins de dia
sabor que encanta
e faz sonhar
com histórias e viagens
nos mundos a desbravar
Café, companheiro
de horas solitárias
que inspira a criatividade
e desperta as ideias
refúgio dos inquietos
e dos sonhadores
alimento de almas
e dos amores
Café, tesouro
que cresce em terras distantes
e chega a nossas mesas
como prova do amor
da natureza por nós
esse néctar divino
que aquece e acalma
e nos faz sentir vivos
nessa jornada mortal.
Intimamente falando o falar e o ouvir são sentidos muito bonitos...
São uma arte, eu entendo que nem tudo mundo se faz artista;
“O inimigo tenta sujar nossos sentidos, ferir nosso espírito, os céus convida a guerrear, pois se acende a chama da perversidade e a espada para luta deve ser viva.”
Giovane Silva Santos
O que tenho certo são paragens espalhadas,
sentidos que não ficaram,
e um caminho que vai contra o tempo!
Foge-me dos sentidos a liberdade
Foge-me de mim a esperança
Meu mundo jás em chamas
Em meu inferno jás um inverno eterno
Por onde antas o teu deus de promessas?
Que justifica o sofrimento com a gloria do conhecimento
Que exacerba sua glória humilhando sua própria criação ?
Agradeço-me por não possuir uma fé tola
Que desmerece o meu semelhante que não compactua com meu delírio.
O PRESIDIÁRIO ....
Ó meu coração, meu pobre coração que choras
Os soluços sentidos dum nefasto desventurado
Se a lei do amar te angustia em seguidas horas
Diante do afeto ninguém deve ser condenado
Se tem sede de mimo e se confiante imploras
O suave amparo de o cupido a ti deliberado
Que seja flechado de luz nas suaves auroras
Superando a regra da sorte que a ti é dado
Não há prisão, nem há solidão tão pobre
De um olhar abraçado, cumplice e nobre
Que não possa estar ao lado e ao dispor
Somos todos uma solta sensação serena
Quando o desejo deseja eximir de pena
Safando da sentença o condenado amor! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/01/2021, 16’50” – Triângulo Mineiro
VIAJAR
Viajar é sintonizar a alma em outra estação
É fazer brilhar os sentidos com novas cores, texturas e perfume,
soltar a curiosidade e explorar novos sabores
É apreciar e detestar sem se importar onde vai chegar
Estranhar sem julgar e livremente voar,
se arrepiar e se emocionar sem se preocupar
Acordar cedo pra esperar o dia chegar e te abraçar
É lembrar da morada sem pressa de voltar
É deitar na grama e provar a chuva sem se machucar
Viajar é dizer adeus querendo voltar
Essa simples palavra pode ter diversos sentidos, caso pesquise na internet ela te dirá que a imortalidade corresponde ao conceito de viver como uma forma de vida física ou espiritual durante um período infinito ou inconcebivelmente vasto de tempo. Porém, caso perguntem a alguém, ela
pode dizer que a imortalidade corresponde a uma forma de se viver, de estar imortal na história, uma arte.
Bem, estou vivo a tão pouco tempo que se quer posso dizer qual dos dois está realmente certo, talvez ambos, mas quem pode saber?
Eu sou feliz e sou triste, não há nada estável.
Sei apreciar cada um dos meus momentos sentidos.
Gosto de todos eles!
Você também tem a sua oscilação.
E ninguém mais precisa entender.
Pra quê?
"A paixão entorpece a alma, abala os sentidos e acelera as batidas de um coração tomado se amor, ainda assim, não há como viver indefinidamente naquele primeiro estado, porquanto é comum ele evoluir para o segundo, perene e compassado.
Haverá todavia uma forma de reproduzirmos infinitamente aquele estado da paixão em nossas vidas, em todos os momentos que nos encontramos com nossas boas e verdadeiras amizades."
São os riscos e as emboscadas que aguçam os sentidos.
Goza o instante. Porque nada volta nem retorna.
QUE SAUDADES!!!
Que saudades tuas é esta?
Não é uma saudade qualquer,
mexe com meus sentidos
faz de mim o que quer.
Saudades assim é tortura
que machuca até a razão,
fica-se perdido no mundo,
inquieta-se a cada segundo,
judia da gente por dentro
aperta e muito, o coração
da gente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Lar, doce lar temporário
Eu teu coração,
Fiz morada sólida e poética.
Dei sentidos a sua existência.
Habitei com minhas canções e meus versos românticos
Fiz moradia colorida.
Me domiciliei,
Fiz cama e colchão em seus sonhos e em seus ombros.
Construí vivendas e puz endereço próprio...
Bem oculto aos olhos fo mal, a numerei...
Chegou um dia que eu disse a você;
Lar , doce lar...
Minha linda casa poética de inspiração...
Minha estância querência aperfeiçoada.
Plantei árvores ,vi dar flores e colhi os frutos...
Registrei em todos cartórios essa florida habitação....
Quanta dor, quanto suor e quantas noites sem dormir serrando tábuas e entortando pregos em paredes temporária.
Jogastes bombas em todo alicerce que eu os levantei...
E fez desmoronar essa tão linda,
Mansão....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
