Poesias sobre os Cinco Sentidos
Dúvidas da contemporaneidade
Planos
Fazê-los ou não?
Panos
Usá-los ou não?
Sentidos
Necessários, ou não?
Sentimentos
Respeitá-los, ou não?
Humanos
Amá-los ou não?
Medos
Senti-los ou não?
E-mails
Abri-los ou não?
Celulares
Carregá-los ou não?
Sentidos dormentes, futuro decadente, sonhos e planos já não fazem diferença. Trancado no quarto, tão grande é o fardo de ver as lágrimas de quem amo, na busca constante de ver-me sorrir novamente.
Tento escapar, mas o corpo quer a alma entende.
Sinto tão fraco, desmotivado e a vida tão bela passa tão lenta pela janela. E o relógio marcante de alegria, hoje só aumenta minha angustia de uma vida tão vazia logo acabar.
Uma estranha ofuscação dos sentidos. O arrepio instantâneo e abrupto. Na minha cabeça ecoam determinadas vozes. Conversas entoadas. Conversas em tom de segredo. Sorrisos naturais. Vidas cruzadas. Olhares penetrantes. Uma dança envolvente. Júbilos contagiantes. Vidas partilhadas. Escárnios de bem dizer. Beijos. Aqueles beijos. E um rosto com traços de menino a ser mimado pelas minhas mãos.
Novamente vozes. Não sei ao certo o que elas me dizem. Sei que me murmuram palavras múltiplas, e me sabem aqui a escuta-las. Sim, porque não é pelo facto de ter optado fechar os olhos a este sentir, que deixei de querer ouvir o que tem para me dizer. Ouço em silêncio.
O mesmo silêncio da ausência e das diferenças sombrias. Ausências forçadas ou não. Diferenças relevantes ou não.
Fico aqui, dada ao silêncio comum dos pensamentos confusos.
Quero estar sozinha. Agora e sempre que assim o desejar. Talvez uma certa solidão possa dar-me respostas.
O que eu não quero é ficar à espera. Tu sabes Inês, que eu nem sequer sei esperar.
Deixa-me dizer-te também, que não espero algo concreto deste meu sentir, porque se assim fosse, o mesmo já teria avançado para um estado chamado desespero emocional. E isso, muito obrigada, mas eu não quero. Prefiro a vibração, o calafrio, a excitação, do que voltar a ter medo dos meus sentimentos.
Talvez o tempo me mostre na devida altura o seu significado. Talvez o tempo me ajude a encontrar a definição para este meu sentir.
Por enquanto mantém-se assim… misterioso e indecifrável.
É assim que eu o quero e por hoje é assim que vai ficar…
de olhos fechados e em silêncio. Misterioso e indecifrável.
SENTIDOS
Fiquei sem palavras
Seu brilho..instiga minha VISAO
deixa meu olhos vidrados em voce
Lembrando seu cheiro
meu OLFATO se ativa
Só de lembrar tua pele
o meu TATO fica Hiper-sensível
Minha AUDIÇÃO, procura por sua voz
me chamando a distancia
So de pensar em seu gosto
ja sinto o meu PALADAR
agora entendo
com todos os sentidos aguçados
nem sobra energia para a FALA
fiquei sem voz
fiquei MUDO
....
Pensa sem mágoa,
que a alma revê.
Lapida teus sentidos.
Areje um canto;
aniquile as sombras
desse ser.
Supere.
Chama-te a viver.
Cúmplices
Somos eternos cúmplices de nossos sentidos
Você é a estrela luminosa onde meus olhos se extasiam,
É a suavidade do veludo onde o toque de meus dedos não se cansam,
É o doce sabor das manhãs ensolaradas onde me delicio..
É o aroma das flores, invadindo minhas veias,
E sua voz desliza em meus pensamentos,
com ardor e suavidade a me desnudar por inteira...
Somos vítimas do acaso, de encontros desencontrados
Da necessidade incontrolável de ficar lado a lado...
Somos paixão desenfreada, amor sereno e intranqüilo
Inquietos no silêncio absoluto de um beijo...
Somos réus de nossos atos,
Fugitivos de um mundo sublime e farto
Onde nos encontramos, confidenciamos, nos amamos,
Nos envolvemos sem nenhuma culpa...
Somos juízes de amores intensos
Conhecedores da profunda dor que a distância nos pune
E da felicidade explosiva do encontro perfeito
A exalar fagulhas de puro contentamento...
Somos jurados complacentes de sentimentos duradouros
Não há transgressores onde habita amor,
Não há punição quando não existem pecados,
Não existem penas... quando somos puros...
Somos somente cúmplices de nós mesmos,
Na espera sôfrega de encontros furtivos,
Na entrega imperiosa de corpos sedentos,
No clamor de almas infinitamente apaixonadas...
GRAMATIC(A)MANDO
“Uma tentativa vã
de te conjugar aos meus sentidos...”
Se te conjugo no presente
é um indicativo de que te quero.
E se te imagino no futuro
(do presente? do pretérito?)
que importa?!?
Meu passado é acabado
e tu o meu mais-que-perfeito acaso.
Se te conjugo no presente,
vazio está o meu passado
e incerto se faz o meu futuro.
Se te conjugo no infinitivo,
infinito é o meu desejo de
tocar-te,
ter-te,
sentir-te.
Se no gerúndio te busco
sorrindo te encontro,
querendo os meus beijos,
cantando os meus sonhos
e sonhando-os comigo.
No imperativo: ama-me!
No particípio imagino-te entregue,
submerso em meus anseios.
Sabes que és o meu subjuntivo,
a causa de minhas impossibilidades.
Estás na irregularidade do tempo
a transitar os meus sentimentos
mais intransitivos.
És o meu objeto direto
que, indiretamente, busco
na solidão dos meus dias.
Defectivo, deixa em meu corpo
espaços vazios,
lacunas de saudades constantes.
Se insisto em te conjugar
(na 1ª pessoa do plural)
logo percebo,
quão ruim sou em gramática!
Mas, se te conjugar é, para mim,
uma tentativa frustrada,
contento-me em viver
(em sua total plenitude)
o amor que sinto por ti.
Universo.
Às vezes me tranco em meu universo fechado.
Ali não tenho sentidos.
E fico lá, sem gosto ou cheiro!
Sem toque ou paladar.
Parado com meu silencio.
Escuto apenas os meus batimentos cardíacos.
E sinto que caio de um precipício.
E jamais alcanço o chão.
Não é suicídio.
Nem há motivo.
Poderia ser um tiro, seco e curto.
Mas na verdade é um problema áspero e longo.
Por isto fico no meu universo fechado.
Ali meus amigos é como Oz.
Você sabe que é mentira, mas ainda assim adora aquele caminho.
Que para alguns são tijolos amarelos e para outros...
Não passa de musica e luxuria.
Choro de bar
Minha vida tem sentidos
Onde eles não se fazem
As coisas que aqui se sente
Não se sente como de lá
Nossos sonhos tem mais vida
Nossas estradas tem mais carro
Nossos bares tem mais bebidas
Nessa bebida tem amargores
Em sentir-me, sozinho, a noite
Mais bêbados encontro lá
Minha vida tem sentidos
Que me fazem pensar
Sem Sentidos
De que me adianta ver o Sol,
se vivo no breu por não mais te ver?
Que adianta tocar a terra que me envolve,
se teus abraços não posso mais sentir?
Que me importa respirar,
se em meu ar não me vem o seu perfume?
De que adianta degustar a melhor fruta,
se o gosto de seu beijo me é proibido?
Para que ouvir o mais belo som da natureza,
se tua voz já não me fala mais?
Sua ausência sucumbe meus sentidos
e assim me entrego ao frio beijo da morte;
descansando então eternamente
sem a lamúria de meu coração
que está fatigado de tanta solidão!
"Caos dos sentidos
Nos momentos mais loucos
e sem sentido
ao mesmo tempo que você não sabe de nada
Você sabe de tudo
Todas suas experiencias vem á cabeça,
todas que você espera passar,
e aquelas que você tem medo que aconteça
Todas palavras,todos os traumas
cada vez que você chorou
Sente como se algo tivesse te congelando
por dentro
Dá vontade de sair andando
sem rumo ao vento...."
Na metamorfose dos sentidos
de um sonegado coração
mergulhado nesta solidão
distópicas almas distraem
sentimentos de desilusão
restumbando na minha mente
ressoando incontestávelmente
aqui neste subconsciente
hoje esperando apenas
que apareças, finalmente.
So palavras!
As palavras se misturam em todos os sentidos...
Me pego a divagar nas misturas dessas palavras e pensamentos....eixo-meme envolver na fusão dos sonhos, não ha hora para as divagações.....
Sinto-me perdida, vagando no infinito das palavras.....
Há momentos perco-me neste sentido....Pego-me muitas vezes em preces......Pedindo para não perder a fé e a Esperança....
Sob a vida que me leva a respirar,o pulsar do coração, não posso-me permitir a me perder na escuridão....Não me perder na desesperança....
Existe um caminho de luz......segui-lo e alcansar os objetivos....
Vamos caminhar para essa Luz.....
Olhar as a Lua as Estrelas,no nosso universo divino...
Deixar-me me perder em mim!Lícia Madeira
A cada instante uma impressão é captada por estes meus seis sentidos que me desordenam constantemente… quanto mais me tento entender, menos me compreendo, mais me encontro fraca no meu entender. Pensamentos que me escoam desorganizados, sem rumo, chocando entre si, confundem-me a realidade com a ilusão. Olhares tristes que me saem, estando eu feliz. Lábios meus, estes meus lábios que me secam na hora de querer citar uma palavra amiga. Lágrimas que me escorrem a alma, desnudando-a, contra a minha vontade, sangram-me do que não tenho motivos para sentir.
Neste rebuliço, resta-me aquela impressão segura que ilumina os meus passos… Confio-lhe a minha vida, o meu Eu, esta flor de raiz sensível, que sou. De pétalas
jovens transbordante de um pólen que banha todos os dias aquele corpo que possui também os seus sentidos, amo e sou amada.
E mais uma impressão me suscita, a impressão que neste preciso momento turbilhões de sentires se fazem misturar nestas palavras de que tanto nos esforçamos para de nós sermos entendedores, sabendo desde o inicio que palavras jamais equivalerão a todo e qualquer sentir, seja ele até o mais pequeno, ou até mesmo a dita impressão.
A vida é feita de impressões, até mesmo esta palavra de quatro letras que citei.
~~EDEMILSON RIBAS~~
O meu silêncio
se faz brisa naquilo que
acolhe meus sentidos.
É quando sinto o aconchego de
mais um dia vencido.
Em plena paz e de
consciência tranquila...
Me sinto dona do meu
próprio abrigo.
NÃO REMI O TEMPO...
Aqueci o ouro, e lapidei as pedras.
Estimulei sentidos e desejos...
Afetividades.
Entre perfumes e fúrias loucas,
vivi em compartimentos invisíveis...
Mergulhei no universo das palavras,
trilhei caminhos...
Andei e voei para além de mim mesmo.
Naveguei, e num porto qualquer, quebrei o leme, e
acordei ancorado; às águas, inundaram meu barco.
Não remi o tempo, no muito que corri ou remei.
Apenas, 'vivi por viver'.
(13.01.17).
Gosto do que me traz Luz
Do que me acolhe os sentidos
Do que me saliva nos versos
Do que me faz tirar os pés do chão
De alçar voos em vastidão
De tilintar suavidade no coração
De fechar os olhos e tocar na
imensidão ...
Gosto ...
Ahh...Gosto sim
Porque sou feita de sonhos e
de quimeras nos olhos
O momento mais sublime
que me encontro ...
É quando abro a porta
para mim
Me desenho de flores
E esqueço do lá fora
e todas as suas dores !
ANJO ...
Leva-me contigo
Porque não existe mais ninguém
que me dome e nem me roube
os sentidos tão infindo.
Eu e você
Tão diferentes e confusos
Que resolveram trilhar
Em sentidos opostos
Para se encontrarem pelo acaso..
Se eclodiram e se transformaram
Querendo ou não
É efeito da colisão
Que é capaz de mudar o mais profundo lugar
Com um simples brilho de amor.
Quando suas luzes se fundem
Tudo se transforma em graça.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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