Poesias sobre o Corpo
Alma temidas
Já não temos a sua alma,
Já não vivo o seu respiro
Almas temidas,
Corpo e comidas.
Já não temos seu desgosto,
Já nem sinto o seu gosto,
Nem vejo o seu rosto.
Alma temida,
Corpo e destemida
Já não temo a sua veste,
Já não sinto sua pele,
Corpo e série,
Já te vejo por perto
Tão longe, não teme,
Alma destemida.
As maiores feridas não são as que o corpo carrega, mas as que o coração guarda. Muitas famílias estão doentes porque o silêncio virou muro, as palavras se transformaram em armas e o orgulho tem ocupado o lugar do perdão.
Deixa eu te dizer uma coisa: a falta de perdão é uma prisão invisível. Enquanto você não libera, o inimigo aproveita para semear divisão, frieza e afastamento.
Mas quando o perdão entra, as cadeias caem, os lares são restaurados e o amor de Cristo volta a reinar. Hoje é dia de você dar o primeiro passo: peça perdão, libere perdão, restaure o diálogo.
Não deixe o orgulho falar mais alto do que o amor!
“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.”
Colossenses 3:13
O nosso bem maior que temos são o nosso corpo, mente, temos que saber o que fazer com isso tudo.
@1Pensador
O coração humano é livre para amar, mesmo em cadeias
Somos livres no pensar, mesmo quando o corpo está preso.
Hotel
Nos quartos secretos do hotel,
Teu corpo ardia em tentação,
Teu beijo tinha o gosto do mel,
Minhas mãos seguiam tua paixão.
No silêncio, o mundo sumia,
E só teu gemido existia.
Teu perfume queimava meu ser,
Teu calor me fazia perder,
Cada encontro era puro pecado,
Um delírio, um sonho roubado.
No teu toque encontrei meu fim,
No teu corpo, meu começo enfim.
Mas na partida, senti a dor,
Mal segurei tua mão de amor,
Nem te abracei, nem pude pedir,
Que ficasse e não fosse partir.
Só restou o desejo em chama,
Esperando o dia em que me ama.
— Marco Cabral
A vida é uma viagem, então Viaje!
Viaje de corpo, de mente, de espírito...
Busque lugares, situações, recôncavos...
dentro e fora de você.
Suba, desça, tropece,quebre a cara, remende, cole...
Pague o preço; caro; barato;
de graça...
Mas sempre valendo a pena!
Haredita Angel
17.09.21
As dores transformadas em arte
🩺 Doença e corpo em sofrimento
As dores intestinais (diarreia, sangue, inchaço) trouxeram uma sensação constante de vulnerabilidade física.
Essa luta contra a própria saúde refletiu nos roteiros: personagens como Leidiane (abandonada e sofrida) ou Batoré (alcoólatra, mas sensível e poético) são espelhos dessa luta pela dignidade mesmo em meio ao sofrimento.
Na música, a dor virou expressão soul: canções intensas, carregadas de emoção, com a pegada de resistência e entrega que só quem sente no corpo consegue passar.
❤️ Separações e solidão
Três casamentos desfeitos deixaram marcas profundas.
Essa vivência o inspirou a criar histórias de amores impossíveis ou interrompidos, como o romance proibido de Monalisa Francis e o pastor Paulo.
O tema da rejeição e abandono também se conecta com a trajetória de Leidiane, uma personagem que sofre no amor mas busca redenção.
Musicalmente, o fim de relações deu origem a composições de baladas soul românticas e melancólicas, mostrando fragilidade e força ao mesmo tempo.
🎬 Roteiro como catarse
Em Caminhos da Vida, a figura da mãe Lourdes que sofre com a filha ingrata, ecoa a ideia de sacrifício e dor não reconhecida – muito semelhante ao que ele sentia em sua vida pessoal.
A novela de Monalisa traz um vilarejo repleto de segredos, preconceitos e julgamentos, representando o próprio olhar de Marco Aurélio sobre a sociedade que, muitas vezes, o julgava e afastava.
🌟 Arte como sobrevivência
Cada música, cada roteiro, funcionava como cura emocional.
A dor física virava força criativa.
As perdas afetivas viravam histórias de personagens intensos, profundos e humanos.
A solidão virava soul music dançante, mostrando que mesmo ferido era possível brilhar.
Às vezes o corpo e a alma só pedem
pausa, não solução. Não é sobre força ou coragem, é sobre permitir-se descansar, mesmo que seja só por hoje, mesmo que seja no silêncio ou na solidão.
O que será que falta em mim?
Será que não sou tão bonita
ou não tenho um corpo tão belo?
Será que tenho espinhas demais?
Será que sou fedida?
Será que não sou tão magra como as outras garotas?
Será que falo demais ou sou muito chatinha às vezes?
Talvez o problema não esteja na minha aparência, talvez esteja na minha alma.
O ser humano precisa...
Comer, para o corpo se manter.
Vestir, para o nu cobrir.
Se abrigar, para o refúgio conquistar.
Estudar, para o cérebro estimular.
Trabalhar, para a habilidade aprimorar.
Se entreter, para a mente não adoecer.
Socializar, para alegrias compartilhar.
Em família conviver e a cada dia um pouco da vida aprender.
25/09/25
Vontade de você
Se o amor promete a felicidade
Teu corpo anseia a vontade
Vontade de te ver plena
Em sua maneira serena
De esperar pelo momento
Onde os desejos se encontram
Perdidos no infinito
Olhares se buscam em movimentos
Que só reafirmam este instante
Sincero, ardente e tão bonito
Como é cruel e doce a espera
O pensar em você aumenta a saudade
Sugere paixão e o coração acelera
Batidas fortes , amor de verdade
Busco sua silhueta em minha mente
Entre tantas imagens de nós
Encontro uma da gente
Onde desfrutamos o prazer a sós
O éter permeia o que não conseguimos conter
Somos apenas eu e você no universo
Uma música suave e a eternidade
Querer ser teu e tê-la traduzida em um verso
Na apoteose da viagem tenho você de verdade
Me perco admirando suas curvas
No prazer de tocar sua pele
Arrepios percorrem nossos corpos
É amor , vontade de ir logo
Mas ao mesmo tempo não ir
Encostado em seu corpo
Sinto o pulsar do desejo em nós
Bocas se unem e selam o compromisso
Do querer sermos um só
Não é mais possível conter
Somos inundados de fluidos mornos
Sabemos que já não é mais possível conter
Nos tornamos um só
Em movimentos aflitos e aos poucos
Olhos nos olhos, bocas murmuram
Palavras sem pensar
O vai e vem do atrito de nossa pele
Arrepios de prazer , gemidos, êxtase
A explosão nos alcança
Não há mais o que dizer
Nossos corpos molhados
Deslizam frenética e depois suavemente
O silêncio e o respirar ofegante
Entregam a felicidade
Diminuem a saudade
E aplacam temporariamente vontade
Vontade de parar o relógio
De fechar os olhos
E continuar pra sempre este instante
Eternizar a calma do depois
E morar dentro deste sentir
Adormecer em silêncio
sonhar em ter você muitas vezes depois
E nunca esquecer da verdadeira vontade
De te amar , todos os dias
Até sempre.
Corpo
Da cor dos meus sonhos
contorno bem desenhado
Passeio pelas curvas
Olhar aflito , desejo , paixão
Me detenho contemplando os mirantes
Estão nas colinas e nos prados
As suaves paisagens escondidas
Sugerem que eu fique ali
Perscrutando os montes e os bosques
Absorvendo o frescor que acalenta a alma
Pensamentos sobem
pelas colunas cilíndricas , orgânicas ,
Que sustentam a obra divina
A perfeição imperfeita de cada traço
Rabiscado com giz feito de mel
Adoça o sentir e embriaga os olhos
Os lábios aprisionados
um palmo abaixo do ponto onde
o início da vida se fez presente
Se escondem
querendo ser encontrados
Enrubecidos pulsam febris
Encontro ali
o universo do deleite dos sentidos
Escalo um pouco mais este monumento
As forças me faltam
Me percebo afetado
pelo querer permanecer ali
adormecer na cama macia , quente , convite ao eterno
Mas sigo
Deslizo pela plana pele
Posso ver o vai e vem do ar
entrando e saindo
contemplo a abertura entre dois montes
Perfeitamente dispostos, níveos ,
observo as coroas que adornam
o topo de cada um deles
A respiração
acelerada acusa que o desejo
quase não pode mais ser contido
Resisto.
Escorrego através de uma via estreita
Contorno a última encosta
Duas luzes brilhantes
alcançam meus olhos
Coincidência de intenções,
lágrimas excitadas embaçam as pupilas
Não existem palavras
Nem tempo
Já não há mais pensamentos
Apenas a emoção do estar , do querer ficar
A moldura das duas dobras carnudas se expande ,
o carmim latejante
já não esconde a branca cadeia marfínea que enfeitam e iluminam
os abraços da alma
Na apoteose da viagem
uma enxurrada de prazer e felicidade inunda o instante
O sabor morno dos fluídos hidrata a alma
Que agora extasiada ,
se deixa absorver sem pressa
e calmamente repousa
sobre o manto macio
que envolve seu corpo.
Como você toca minha alma por fora
sem sequer tocar meu corpo?
Chegamos até aqui tão rápido,
e eu adoraria me ver
através dos seus olhos
Sou transparente
você me lê inteira,
das poucas falhas às qualidades escondidas
E ainda assim, diz ser apaixonado por mim
Nem eu tive essa ousadia,
Levei anos para conseguir
Você é real?!
ou nasceu da minha falta de imaginação?
Queria te mostrar como te vejo
cada parte oculta de você
se revela em mim como enigma
Nem olhei nos seus olhos,
mas sinto constelações
me esperando,
um infinito onde quero morar
E enquanto recebo tudo que você me entrega,
me surpreendo com a facilidade
com que te dou tudo de mim.
Sou feita de vidro para os seus olhos:
tudo exposto,
tudo seu.
Bom dia
Hoje é daqueles dias em que o coração desperta antes mesmo do corpo entender que já amanheceu. É como se Deus sussurrasse bem baixinho: “Confia, Eu já preparei o caminho”.
Às vezes a gente acorda carregando o peso das incertezas, mas quando a luz entra pela fresta da janela, dá pra sentir que existe um cuidado maior segurando tudo no lugar. O mundo pode parecer apressado, mas o coração pode escolher ir no ritmo da fé.
Então respira fundo, se ajeita por dentro, e deixa Deus conduzir o passo. O dia é novo, e junto dele, a chance de recomeçar — sempre.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA
Acordar.
Vestir o corpo como se fosse armadura.
Engolir o tempo com gosto de ferrugem.
Fingir que há sentido na estrutura.
Trabalhar.
Ser útil, mesmo sem querer.
Ser peça, mesmo sem encaixe.
Ser silêncio, mesmo ao sofrer.
Não pensar.
Pensar dói mais que o turno.
Pensar é lembrar que não há futuro.
Pensar é ver que tudo é muro.
Sobreviver.
Não por escolha, mas por falta de opção.
Não por sonho, mas por obrigação.
Não por vida, mas por função.
Jerónimo Cesarina
FUNÇÃO FINAL
No fim, não há prêmio, nem festa.
Só o cansaço que não se despe.
Só o corpo que ainda se presta
A fazer o que ninguém mais quer.
Sou o que cumpre, não o que sonha.
Sou o que segue, não o que escolhe.
Sou o que vive, mas sem vergonha
De saber que a vida me engole.
E quando tudo enfim cessar,
Não haverá quem vá lembrar.
Só o vazio que vai ocupar
O lugar que fui — sem durar.
Jerónimo Cesarina
Você confiou num cara doente e escroto, se entregou de corpo e alma, deixou que fizesse o que queria, como queria, e fantasiava melhorar e entregar ainda mais, até mudou o caráter pela pessoa.
Mas comigo é: Eu sou assim! Nada de diferente, de especial, de amor puro e verdadeiro. Se decida se você quer mudar, porque arrependimento sem mudança é manipulação.
A penumbra acende o contorno da pele,
um sopro de música desliza lento,
teu corpo é marulhar de desejo noturno,
minha boca naufraga na tua maré.
O silêncio pulsa entre notas e beijos,
um ritmo secreto se escreve no ar.
No balanço suave da noite sem pressa,
somos dança, vertigem, incêndio e luar.
Quem é mais sentimental?
Havia um corpo encolhido bem tarde da noite. Os joelhos eram refúgio, e o vidro da janela, um altar onde a sombra repousava entre luzes cansadas.
Lá fora, nada se via. No quarto, uma música animada tocava baixinho, mas dentro dela o tempo desafinava um coral de Belchior ao mesmo tempo onde o passado apaixonado acendia uma ponta de ilusão.
Ela não sabia o nome do caminho, mas reconhecia as esquinas do retorno. Sabia apenas que não cabia mais
em roupas da antigas.
Então, ergueu-se. Lembrou do velho e novo evangelho. Com um gesto simples amarrou o cabelo, a pena entre os dedos, recomeçou a costurar o verbo e escreveu uma nova palavra.
Do papel, brotou uma mulher
que não pedia mais para ser salva. O amor, enfim, voltou a habitar-lhe o pulso. A esperança, tirou a sobrecarga e agora ela respira aliviada.
Agora, ela também espera. Não como quem aguarda, mas como quem floresce. Porque sabe: alguém virá,
e o encontro não será desordem.
Virá com mãos que decifram e com olhos que não temem o espelho. E quando vier, reconhecerá não o que ela foi, mas o que sobreviveu.
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