Poesias sobre o Corpo
VIAGEM
Sempre que eu te olho,
quando está comigo,
seu corpo está aqui.
Sua mente e sua alma
me parecem distantes.
Você está aqui mesmo?
Esta tempestade turbulenta
Que iremos enfrentar me
assusta.
Nós iremos?
Ou eu irei?
Ou só você?
Depois de tanto tempo nessa
tempestade, finalmente
entendi.
O quebra cabeça se encaixou.
Sempre soube que o amor
era uma viagem, mas
nunca imaginei que
seria o seu passageiro.
Que pena.
A viagem foi boa.
A paisagem era linda.
Nas curvas do seu sorriso me perdi
Nas curvas do seu corpo me envolvi
Na delicadeza e pureza do seu caminhar
No brilho e labirinto que é o seu olhar
Como poderia eu nao em apaixonar?!
Tua leveza me traz paz, tua voz acalma meu coração
E a cada dia me entrego mais a essa paixão
O teu abraço me acalenta e teu beijo me incendeia
Como pode tanto amor e ousadia
Ser causado pela mesma linda menina?!
ÁG
COBERTOR DE ÁGUAS
Essa água azul de piscina revestida
Em seu corpo, todo o azul combinado
Com a cor dos seus olhos desejados
Com o encanto e admiração fluída.
Essa água doce e saudável te veste
Com refresco e lavagem de alma
Males que se evaporam com calma
Para as profundezas donde vieste.
Teu dulçor afrodisíaco se acompanha
Com a tua essência única, lavando
A dor, trazendo a bonança tamanha.
Você nessa fotografia se expressando
Vejo um lençol de armadura, luta ganha,
Que te faz mais forte se reinventando.
Posso me adaptar sem aceitar, estar de acordo sem aprovar: um corpo que se molda, uma mente que se recusa,
um gesto que obedece, um íntimo que sussurra.
Posso vestir a forma sem vestir a alma, ceder no corpo, dobrar a vida, mas manter a chama.
A mente que aceita nem sempre se curva, o gesto que adapta nem sempre concorda, o ato que obedece nem sempre abraça.
Invisível — mas sentindo tudo
Tem lugares em que eu estou, mas não estou.
Estou com o corpo presente, o sorriso contido, a intenção boa.
Mas dentro de mim… um vazio.
Eu observo, ouço, me esforço pra caber —
mas é como se o mundo à minha volta seguisse sem me perceber.
Sou uma pessoa introspectiva.
Não sou de grandes conversas, nem de me jogar nas rodas com facilidade.
Mas isso não significa que eu não sinta.
Na verdade, talvez eu sinta até mais do que a maioria.
Cada olhar que não cruza com o meu.
Cada palavra que não me inclui.
Cada cumprimento morno.
Cada silêncio que me cala ainda mais.
Ontem, mais uma vez, eu me senti invisível.
Estava ao lado dele… mas parecia tão longe.
Ele, tentando ser pai, homem, presente —
sem perceber que, aos poucos, eu me apagava ali.
Esperando em um canto.
Andando sozinha.
Me escondendo por dentro pra não mostrar o quanto doía.
Eu não quis reclamar.
Não quis parecer frágil demais, exigente demais, dramática demais.
Mas a verdade é que eu só queria pertencer.
Só queria que alguém percebesse que eu também estava ali.
E que estar ali era um esforço meu. Um gesto de amor.
Eu não quero ser o centro de nada.
Só quero ser alguém que importa.
Que é vista. Que é acolhida.
Mesmo que quieta, mesmo que na dela.
Porque ser introspectiva não é ser ausente.
É só amar em silêncio, sentir em profundidade e querer, de verdade, fazer parte.
Quando tudo parecer bagunçado, arrume a sua parte.
Quando não estiver em paz com seu corpo, saia para caminhar.
Se sua mente estiver tumultuada, escreva cada pensamento.
E se o corpo estiver tenso e o coração ansioso, ouça boas músicas e elas irão melhorar sua energia
Quando algo estiver guardado no coração, libere-o em palavras, em letras ou música.
Às vezes, uma única ação é o impulso que precisamos. Ela move a energia, transforma o humor, abre um novo ângulo, alivia o ambiente e transforma tudo a sua volta.
Tudo se renova no dia seguinte, dias difíceis são o impulso principal para dias bons, você só precisa tomar um café, dar uma caminhada, resgatar seus sonhos e ter bons pensamentos.
🌺💖 ☕
❤️
Com você meu coração não fingia
Meu corpo não conseguia disfarçar
Meu pensamento era só você
Você, minha vida, até algum dia, talvez.
Chegou meu 4.0 turbo
Algumas escondem a idade... eu? Eu celebro!
O corpo a gente ajeita, maquia, brinca de disfarçar.
Mas o espírito? Ah, esse não tem bisturi que alcance.
Sou Raquel Sutel: 40 anos no corpo, mas uma alma que continua dançando descalça pela vida.
Porque o tempo só pesa onde falta leveza.
Nella città III - A cor da carne
Há dores que nascem antes do grito.
Não do corpo, oráculo por vezes calado,
nem da alma, que cedo se curva ao pranto.
Mas da identidade, lançada à sombra, à face do repúdio,
antes mesmo de saber-se ser.
Nasce, então, a dor sem nome,
antes que a luz do mundo pudesse tocar a pele — nua.
É o peso de um tom que destoa,
aviltado pela violência do olhar.
A cor da carne, que não é da alma,
não é identidade,
mas adorno passageiro —
incompreendido por olhos de cárcere,
que desferem o açoite mudo da ignorância,
a face vertida.
Vê:
a cor sublinha o corpo,
e não pede perdão pelo que é.
Aqueles que esperam que a cor se renda
não entendem o enigma da pele — nua,
que nenhuma voz pode enunciar.
O HOMEM NÃO É O SEU CORPO E UM ROBÔ HUMANOIDE NUNCA SERÁ HOMEM!
Alguns dos Místicos, Religiosos, Filósofos e Cientistas que apontam para o fato de que o Homem não é o seu Corpo e que um Robô Humanoide nunca será Homem são:
Epimênides de Creta (Místico);
Lao Tsé (Místico);
Paulo de Tarso (Religioso);
Maomé (Religioso);
Platão (Filósofo);
Kant (Filósofo);
Max Planck (Cientista);
Federico Faggin (Cientista).
O corpo-sono
Não resiste ao sonho
E acorda
Na outra avenida
Correndo para não perder o trabalho
Que grita na mente
De madrugada
E não deixa mais dormir.
Me deixa sonhar com o amanhecer
Deitado ao seu lado
Em seu corpo enroscado vendo o sol nascer
Não há silencio nas manhas de primavera
Pássaros cantam cedinho seus cânticos de gratidão
A canção do dia , a luz no seu corpo te deixa mais bela
Toco suas linhas suave, seu corpo um desenho, uma arte feita a mao
Me deixa saber o que de mim você quer
Se preso em seus olhos estou
E os meus olhos já não veem outra mulher
num lapso inconsequente me tomou
Ao passo de um abraço
No gatilho, um beijo
Uma caça em seu laço
algemado no desejo
Meu corpo te chama
Os meus lábios
Ainda sentem
Teu gosto
A minha quentura
Mostra quão intenso
É te desejar
Estou louco
Pra te ter
De novo
Em meus braços
E me deleitar
Nos teus carinhos
Bom dia,
Tem dias que o corpo até responde, mas a alma está deitada.
Você faz o que precisa ser feito, atende, entrega, resolve...
Mas por dentro, um silêncio doído, um cansaço que nem dormir resolve.
Às vezes, o coração chora calado...
E o mundo não percebe, porque você aprendeu a disfarçar.
Essa é a dor de quem é forte demais por fora, mas já esgotado por dentro.
Se isso te tocou, respira.
Não és fraco. És humano.
E essa pausa que tua alma pede não é derrota. É um pedido de reencontro.
Deus não te criou para viver esgotado.
Ele te criou para ter paz no meio da luta e sentido no meio do caos.
Hoje, só te digo:
Você merece se escutar com o mesmo amor que dedica aos outros.
Bom dia, com fé e verdade.
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Amanhã trago a Parte 2: Como cuidar da alma no meio da correria sem se sentir culpado.
Depois, a Parte 3: história de alguém que reconstruiu a vida começando por dentro.
A exaustão do corpo!
A mente não suporta
Os dias difíceis...
Em busca de resultados
E ganhar o mínimo.
Perder a vida
Pelos outros.
Em cada esquina
Uma dor diferente
Com caminhos tortuosos
E não temos escolha,
Andar pela contramão
Nessa intensa confusão
De egoísmo
Que nos afasta um do outro.
Domine o corpo , para poder dominar as armas.
Daniel Rodrigues Junior
Bugei Taijutsu (Self Defense) Brasil.
A Voz Que Me Iludiu
Foram só palavras,
sem corpo, sem abrigo,
mas nelas encontrei sentido,
achei amor onde era vazio,
vi promessa onde era ruído.
Seria melhor que não tivessem vindo,
que tivessem se calado
antes de me tocarem tão fundo,
antes de fazerem do engano
um mundo.
O que era fato, parecia mentira,
o que era sombra, parecia luz.
Demorou —
mas aprendi a ler o silêncio
por trás do que se traduz.
Hoje sei:
palavras são só palavras,
mas quando tocam um coração,
ganham voz, forma e direção.
Nunca esquecerei...
aquelas belas palavras
que mudaram minha vida
— e também meu viver.
Querido...
Nós fomos algo.
Nossas ideias não habitarão o mesmo espaço, nosso corpo e o ressentimento um do outro não irão se encontrar mais pelos corredores e o silêncio será um pouco maior do que era.
É o universo finalizando nossa trajetória de vez. Minhas mãos vão se esquecer do formato das tuas mãos e meus olhos irão esquecer e se acostumar com a impossibilidade de te enxergar perto de mim.
Te deixarei de lado, em qualquer lugar em que eu não volte para te encontrar outra vez. Não vamos ter mais atritos com nossas divergências, elas ser quer vão coexistir e pela falta de atenção que daremos a elas, todas irão desaparecer com o tempo.
É o nosso corpo finalizando o que fomos.
Não vou contar de você aqui não vou dizer que eu gostei muito de ter te conhecido e que faria tudo outra vez. Não vou contar que o lugar em que meu amor mora aqui dentro é mais bonito depois de você... Não meu bem. Não vou falar sobre nós.
Porque falar sobre nós é tentar resgatar algo que se perdeu no oceano é tentar explicar Deus para um cético, é ver primavera se tornar outono. Como que por respeito aos finais definitivos, você não me trará mais amores, eu não te entregarei mais textos feitos a mão como essa aqui.
Lembra-te de quem és.
Tu não és o nome, nem o corpo, nem a dor.
És a centelha que observa, silenciosa.
És o infinito vestindo forma.
Fizeram-te esquecer.
Dizem que és pequeno, indigno, perdido.
Mas em teu silêncio… o eterno ainda sussurra:
“Eu Sou em ti.
E tu és em Mim.”
Teu coração é um templo sem paredes.
Tua essência é luz antes da palavra.
Fecha os olhos.
Respira.
Lembra.
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