Poesias sobre Alimento
Tanta coisa a falar
Chorar
Tentar consertar
E lamentar
Ficou no tempo
Jogando lágrimas
Imaginando coisas
Só intento
Hoje buscar
Sem lamentar
O que poderia ser
Tanto te amar
A PRIMEIRA POESIA
(12/10/2019)
Minha vida se conecta
Com a sua, neste vasto mundo!
E suplica por lábios teus que,
Nada pedi, só o sabor das manhãs.
Entro em exaustão, por conta da luz!
Uma luminosidade, vinda sei lá de onde,
Mas conduz os meus olhos até a noite.
Alma pertinente, viva, transparente,
Transferi os sintomas de amor,
Para os anos experimental de mim.
Hoje, se estabelece os dias...
Assim, as respostas da realidade,
Convidam a ver o sol e sentir a lua.
Numa loucura da primeira poesia,
Sustento todas as essências das outras.
Terminando com a lembrança dos mistérios,
Doravante, enraizado no coração eterno.
Assim te vejo...
Te sinto...
Permito-me lembrar daquele dia
Daqueles dias...
Suspiro fundo, porque sei que em seguida
virá teu sorriso...
Teu toque...
Teu cheiro...
Tua voz...
Teu olhar...
São coisas tão marcantes e vivas
E por um momento até esqueço
Que são apenas lembranças!
LILIUM
De longe a observo...
Tão quieta...
Parece distante...
Quero dizer-te:
Tu és meu fascínio
Deleito-me por ti
Oh! Menina colírio!
Vou roubar tu, meu lírio
Para um antídoto
E de ti, fazer uso contínuo
Oh! Menina delírio!
Aproxime-se...
Deste lado também nasce o sol
E corre o rio
Há noite, há plantio
Surgem vaga-lumes, cantam os passarinhos
Venha, minha flor!
Não deixarei te faltar suspiro
Pule a cerca, desvie-se dos espinhos
Só depende de tu teu caminho
Oh! Lindo lilium!
Custa-me sonhar?
Um dia atracarei
Mas... Daqui até lá
Vivo a te esperar
É o que me resta...
Pois não posso te obrigar a me amar
Oh! Pequena flor!
Deixe-me sentir teu calor?
“Baixem as velas!”
Berraria o capitão ao ver teu navio prestes a afundar
Do contrário, com os dedos cruzados
Pobre marinheiro...
Naufragou em auto-mar
Pois do amor, não soube desfrutar
Deixando-te morrer por uma flor
Que não sabes desabrochar.
Eu fui um animal solitário
Numa outra vida
Ensinei os meus filhos a andar, beber água e caçar
Antes de tudo por si mesmos
Depois, liberei-os para o mundo.
UM POUCO MAIS DE HOJE
Ainda tem um pouco mais de hoje
Antes que a manhã volte e amanheça
São as artes das horas ocultas
Que se mostram em partes
Assim se torna mais precioso o que se aprecia
Intenso e evidente seu claro
Mansa e macia essa espera arredia
E ainda que soubesse que partisse
Passaria a vida nessa plataforma imensa
Seguindo essa roda sem freio e sem guia
Contemplando-a por nada e não quisesse
Minha teimosa tolice insana e insistente
A esperaria
"Todos as Pessoas
Que foram o Fernando
Mexem comigo
Todos os seus Eus
Invadem o meu Eu contido
Gostaria de tê-lo conhecido
Não só o Fernando
Mas todas as Pessoas
Que nele viviam".
CHUVA MIÚDA
Chuva miuda
chuva pequenina
chuva que ameaça e não vem
chegou prá alegrar a criação
Chuva que espanta o calor
incomoda os mosquitinhos
que antes nos incomodava
chuva miuda , chuva fresquinha
deixa no ar um perfume
de terra há tempos esquecida
chuva que veio rápida
em segundos
de gotas mostrou explosão
também rapidamente
depois de nos deixar contentes
fugiu rápida pro seu rincão
Ah, chuva fina
chuva miúda
chuva que demora
e também vai logo embora
Ah, chuva fina
Chuva miúda
Quando é que virá prá ficar
entre nós
um tempo mais alongado?
edite lima /Outubro/2019
Cada um é dono de sua consciência e sabe de suas próprias faltas...
A partir do momento que começarmos a acusar este ou aquele de algum suposto erro, nos tornaremos cruéis julgadores, consequentemente o pecado passará a ser nosso, pois não sabemos o que se passa no íntimo de cada pessoa.
Os olhos nos entregam
Sem querer marejam
e nos faz fraquejar
Buscam uma fuga
Uma procura
Loucura
De se entregar
Você foi o que não tive
Mas sempre presente
Apareceu de surpresa
E com certeza
Voltar
Voltar um passado
Ainda presente
Talvez dormente
Mas salutar
Eu sou o posto e o entreposto
Sou o que vivi
Sou aquele que ninguém viu
Vivente por viver
Sempre buscando viver
Vou tentando
Sobreviver
Você apareceu
De alguma forma cativante
Machuca
Seguir em frente e seguir
De alguma forma te amar
Em plena madrugada, acordada
lápis e caderno em mãos
e o meu coração
caído no chão
Tic-tac do relógio
pinga - pinga da torneira
em meu peito um vazio
pernas em tremedeira
Escrevo aqui sensações
medos e pesadelos
faço aqui minhas orações
esperando aquietar meu
coração
O caderno não me julga
o lápis me é fraterno
talvez agora eu durma
no abraço do meu caderno.
_____Juliana Rossi Cordeiro
Ah, a velha política, que cega e coloca uns contra os outros, mesmo em tempos de pandemia...
Eu escolho um lado e o defendo com unhas e dentes, meu candidato ganha e não importa mais o presente, pois agora sou o seu inimigo, sua opinião é indiferente...
Eu perdi e não concordo com o que aconteceu, por isso vou atacar o seu lado eternamente, seja por qualquer escolha diferente, Vereador, Prefeito ou Presidente...
União de ideias? Nem pensar! É muito mais fácil e divertido, com palavras chulas atacar...
Puxa para cá, puxa para lá, eu é que estou certo, você tem é que lutar...
Ah, como seria bem mais fácil, bem mais útil, sentar e conversar, debater ideias de crescimento, ajudar o mundo em seu desenvolvimento e nunca mais brigar...
Mas creio que é apenas uma utopia, ilusão, pois faz parte da velha política, onde todos nós queremos e exigimos ter a única opinião...
Pois o desenvolvimento e o bem de uma cidade, Estado e Nação, só poderá acontecer se for feito por alguém que eu votei, do contrário, não terá nunca a minha atenção...
Fake News é algo que profundamente me irrita, pois a informação correta pode com certeza salvar a nossa vida...
Há inocente por aí, diz que não existe perigo, que tudo é uma grande mentira, segue despreocupado e em nada disso acredita...
Alguns seguem vivendo como se nada fosse acontecer, porém, o perigo é real e está no ar, é invisível, circula e pode nos pegar...
O remédio por enquanto é a cautela, até o cuidado ao respirar, pois o mundo está preocupado, o perigo está em todo lugar...
Não acredite em suposições e nem em teorias conspiratórias, pois a fantasia também pode nos machucar...
A verdade tem que ser exaltada, não pode em nenhum momento, por uma simples opinião, ser descartada...
O perigo está por aí e não faz escolhas por personalidade, morre o rico e o pobre, não importa a sigla partidária...
Mãe é nosso primeiro amor
ela acalenta e amamenta
tenta nos salvar de qualquer dor
com carinho e paciência
Depois a gente cresce
e quer navegar por ai
e fala: __"mãe me esquece!"
mas ela fica quietinha ali
nunca nos esquece
sempre orando por nós
sempre esperando por nós
Porque, mãe é porto seguro
você pode ir muito longe e se perder
mas ela sempre estará com amor puro
pronta a te acolher.
_________ Juliana Rossi Cordeiro
"ERROS"
Rauzi de Carvalho Pereira
Errei,
em não em entender,
errei de várias maneiras,
nunca pensei em você.
Fiz tudo
o que era errado na vida,
brigas, ciúmes e bebidas,
fiz tudo prá te perder.
Agora,
que está tudo acabado,
consigo ver claramente,
que sempre fui o errado.
E hoje,
reconhecendo meus erros,
velo meu próprio enterro,
sem conseguir te esquecer.
Ao ver,
você de longe passar,
só chego à conclusão,
meu erro foi sempre errar.
Quem sabe,
se eu sofrendo então,
reflita sobre meus erros,
prá conseguir seu perdão.
Há um breu dentro de mim
um infinito vazio
que você deixou em mim
sinto-me usada, quebrada
Há um breu dentro de mim
você levou todas as minhas cores
ficou esse escuro sem fim
e sinto muitas dores
Há um breu dentro de mim
foram arrancado meus sonhos
destruindo um ideal de amor sem fim
perdi meu rumo, o brilho dos meus olhos
Há um breu dentro de mim
o que você vê é só uma casca
porque estou oca, enfim
preciso dar um basta.
Íntimos são os meus versos
Como são os de Augusto
Ele fala do universo , do lobo do homem
Mundo ....
Eu falo do desvendar ,
Teus desejos mais profundos
Desejos que são tão meus , quanto teus
Isso eu juro !
Íntimos como o perfume de tua peça mais intima
Como o desejo de beijar , asa tua boca tão linda
Não quero lhe assustar , com esses meus versos íntimos
Só quero lhe revelar o que na verdade eu sinto
E agora?
E agora?
O comercio fechou,
A escola parou
O emprego acabou.
E agora?
Na igreja não vou
reunir-se não pode
visitar os pais não vou
e a gente se isolou.
E agora?
Milhares de pessoas o vírus matou
outros milhares ele infectou
e a muitos ela já alcançou
E agora?
Quando tudo terminar
saberemos como recomeçar?
Teremos força para recomeçar?
E agora?
o que podemos fazer
para não perecer
toda a nossa vida
seja ela na família
ou na economia?
E agora?
Sem rumo
Como faço para achar o caminho de casa
Se me perdi em teus braços
E não me ensinastes
A Caminhar sem ti...
Como faço agora no silêncio
Do teu quarto escuro
Que por uma eternidade
Foi o meu mundo.
E não aprendi a olhar
Além dos teus lençóis.
Como faço pra tirar-te daqui de dentro
Se nem por fora
Encontro resquícios de mim.
Se meu corpo inteiro é sua pele,
E meus desejos não existem sem ti
Como faço,
Se meus poros exalam teu cheiro
Minha boca ainda tem o gosto dos teus beijos
E meus lábios desfalecem sem ti.
Como faço se não tenho rumo
Não rota
Me doiei por inteira quando fechaste a porta .
E agora...
Me manda partir.
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