Coleção pessoal de AurelioMatigal

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Sobre o Silêncio

O silêncio é amigo do sábio que silencia quando se faz necessário.

O silêncio não agride aquele cuja paz já reside em seu interior.

O silêncio pode ser agressivo para quem possui uma consciência ainda não harmonizada corretamente devido fatores negativos, principalmente os causados pela própria pessoa.

O silêncio é revelador.

Aquele que se cala diante duma injustiça, claramente permiti a mesma.

Quem se cala frente os próprios inimigos e perseguidores, mostra muitas vezes a perversidade daquele que continuará no ataque sem cessar.

O silêncio tem seus lados negativos e positivos. Como tudo na vida. Para saber usar do silêncio é preciso pensar estrategicamente. Por estratégia, pense em silêncio.

Sob O Céu de Janeiro

Eu já nem sei
Quando tempo faz
Que ali cheguei
Procurando a minha paz
Mas ainda tenho as canções
Criadas naquelas situações.

Foi tudo tão intenso e diverso
O mar, a brisa... os luais
Num imenso noturno universo
Sem mais antigos rituais
Já haviam chegado os dias
Das longas libertas alegrias

Um leve vento passava faceiro
E te trouxe a meu encontro
Sob aquele céu de janeiro
Que jamais haverá outro
Pelo menos enquanto a distância
Impedir essa nova experiência.

Eu só posso dizer
Quanta falta faz
Que até vou reconhecer
Preciso de você, rapaz
Para seguir nas direções
Perdidas ao fim dos verões.

Sim, é renovada a chance
Do nosso universo parceiro
E todo prazer em alcance
Estamos sob o céu de janeiro.

Deus Nos Livre

A farsa tem seus propósitos
Que somente cegueira oculta
São impostos dogmas, hábitos
Mantendo o poder que resulta
E a força vem em seguida
Caso alguém discuta a prisão erguida.

Pare, observe... pense
Sobre toda essa confusão
Onde nada há que compense
Deus nos livre da religião.

Mas eles tentarão seduzir
Com promessas sem garantias
Ou até ao medo induzir
Por meio de falsas profecias
Estórias, hipocrisias
Contos, fantasias.

Bem comum só é comum para líderes
Ao resto resta guerra pela melhor ilusão
Homens desejando serem mártires
Caem na vala depois da explosão
O futuro paraíso prometido, enfim,
É falho... escuro... é nenhum.

Pare, observe... pense
Sobre toda essa confusão
Onde nada há que compense
Deus nos livre da religião
(Deuses nos livrem).

Duais

Alguns já foram embora
Sem terem encontrado direção
Nem mesmo a tempestade professora
Abriu suas mentes e visão
Sobre a dualidade construtora
De seres, perfeição
De deuses, criação.

Depois da tempestade o sol apareceu
E até pareceu tão lógico
Como desvendar truque mágico
Após encerrar a apresentação
Nem infernal, nem tanto ao céu
Para o universo é vital
Todo processo dual.

O que seria
A direita sem a esquerda?
A escuridão sem a luz?
O que seria
O ganho sem a perda?
O santo sem a cruz?

Alguns já foram embora
Sem terem encontrado direção
Nem mesmo a tempestade professora
Abriu suas mentes e visão
Sobre a dualidade construtora
De seres, perfeição
De deuses, criação.

Depois da tempestade o sol apareceu
E até pareceu tão lógico
Como desvendar truque mágico
Após encerrar a apresentação
Nem infernal, nem tanto ao céu
Para o universo é vital
Todo processo dual.

O que seria
O ponto sem o contraponto?
Positividade sem negatividade?
O que seria
A verdade sem o confronto?
E a unidade sem dualidade?