Poesias para um Futuro Papai
guerra
Gente como nós sempre encontra gente como eles". Um amigo me disse essa frase essa semana e ela foi muito marcante por inúmeros motivos. Mas é verdade né... gente como nós sempre encontra gente como eles. Passei o restante da semana elaborando essa frase. Bom, ela me trouxe algum conforto, mas o desconforto é tão imprescindível. Descobrir que é bom ter alguma distância de algo ou alguém que se ama, porque quando eles partem é menos doloroso. Me sinto tão sozinho ainda, me olho no espelho e não me reconheço. Ter começado a ler Alice tem me ajudado com as frequentes crises. Este livro é tão devidamente preciso sobre o que deseja passar, ele nos ensina o que fazer quando em cima, é em baixo e, em baixo é em cima, quando a direita é a esquerda, como agir quando se está do outro lado do espelho. O ano está acabando e tenho ficado tão "subjetivo", talvez seja porque agora tem tanto mais em jogo, tanto mais o que perder. Tenho sido tão forte, não sei até onde mais vou com isso. Faço uso dessas escritas para que, se um dia eu precisar dizer adeus, que meus amigos saibam que eu vivo nas minhas escritas e nas suas memórias, que quando sentir um pingo de saudade pode voltar aqui. Conflitos de identidade são tão complexos, nunca me imaginei nesse lado do espelho, o lado o qual se despede e clama a um deus que o liberte de tal sofrimento.
As véspera da batalha, em uma noite fria e sem vento, um velho general se voltou a uma jovem soldado e disse: "Amanhã você conhecerá o medo". A jovem soldado, que ainda não havia vivenciado a agonia da guerra, olhou para o general com os olhos curiosos. "Como vou conhecer o medo se Não sei como ele se parece", perguntou ela. O general respondeu: "Você conhecerá o medo porque ele fala muito rápido e fala muito alto".
Para Meu Vô
Nas estrelas do céu, vejo seu olhar,
Um guia silencioso, sempre a me inspirar.
Prometi que lutaria, que não iria parar,
E hoje, ao entrar na faculdade, sinto você a brilhar.
Lembro das histórias, dos conselhos sinceros,
Cada palavra sua, um tesouro, um enredo.
Você me ensinou a sonhar, a ter coragem,
E agora, em cada passo, honro sua imagem.
As dificuldades vêm, mas sigo a avançar,
Com seu amor em meu peito, não posso vacilar.
Cada aula, cada livro, é um tributo a você,
Um legado de sabedoria que nunca vou esquecer.
E mesmo que a saudade aperte em meu coração,
Sinto sua presença, sua eterna proteção.
Vô, estou aqui, realizando meu sonho,
E em cada conquista, você é meu trono.
Obrigado por tudo, por cada ensinamento,
Prometi que lutaria, e aqui está meu momento.
Na jornada da vida, você é meu farol,
E ao olhar para o futuro, sei que você está em meu sol.
Só há duas situações
em que um comunista
diz que defende
a democracia:
quando é um imbecil
ou quando pensa
que fala a imbecis.
Para se ter
o autoconhecimento
da ignorância, há de se ter,
pelo menos, um mínimo
de conhecimento
pertinente.
O risco
de cometer um erro
não me assusta,
o que me apavora
é a possibilidade
de não aprender com ele.
Nunca negocies
com um canalha,
pois diante de qualquer ponderação da tua parte,
ele entenderá como fraqueza
e avançará ainda mais sobre ti.
Diante de um canalha
só há uma ação: combate.
E só pares quando ele
estiver neutralizado, assegurando-te de que
a sua neutralização
seja perene.
IX
Erigir um país sobre
Pedra
Ferro
Areia
Fá-lo uma nação?
Moldar uma massa sobre
Princípios
Zelo
Suor
Fá-la um povo?
[Trecho de "Catando pedras no caminho"]
Cesário Verde!
Autor de apenas 35 poemas, Cesário é tido e havido como um dos três mais importantes poetas portugueses do século XIX. Os outros dois são Antero de Quental e Camilo Pessanha.
Isso, que fique claro, segundo Fernando Pessoa, que dispensa comentários.
Meu contato com Cesário se deu, primeiro, no antigo 2º grau e, depois, no curso de letras. Mas o interesse, de fato, pela produção poética dele é mais recente e foi motivado por um livrinho, que me chegou de Portugal pelas mãos de Alessandra Lisboa. Tudo a ver.
A partir daí, não só li a obra dele – pequena, mas substancial – como também venho lhe dedicando alguma homenagem – pequena, mas sincera – na forma de crônica ou artigo, grato que sou à oportunidade de ter conhecido alguém tão caro à literatura portuguesa. À literatura brasileira, também, por que não?
Dele, estas "Manias" tão atuais que tenho o prazer de compartilhar com vocês:
O mundo é velha cena ensanguentada.
Coberta de remendos, picaresca;
A vida é chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragédia romanesca.
Eu sei um bom rapaz, - hoje uma ossada -,
Que amava certa dama pedantesca,
Perversíssima, esquálida e chagada,
Mas cheia de jactância, quixotesca.
Aos domingos a deia, já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
O bom (e velho) Carlos Andrade!
Só existe um Carlos Andrade que, aliás, está completando mais um ano de vida. Por isso, desde já, lhe dou os parabéns! Efusivamente!
Repito: só há um Carlos Andrade! O resto é imitação e, portanto, não merece crédito ou confiança.
O bom (e velho) Carlos Andrade é único. E essa unicidade, com o passar dos anos, ficou ainda mais patente. E admirável.
Por ser bom (velho) e único, Carlos foi conquistando a admiração de todos à sua volta. Graças a seu talento, imprimiu seu nome na história das cidades de Itanhém e Teixeira de Freitas, para as quais escreveu os hinos oficiais.
De Teixeira, recebeu o título de Cidadão Teixeirense. De Itanhém, receberá a Medalha Eloino Moreira Lisboa.
De mim, o bom (velho) e único Carlos Andrade sabe que pode contar, agora e sempre, com a AmiZade zarfeguiana.
É tempo de encantar a linguagem – um verso;
de cultivar a docilidade – um pássaro; de compartilhar a solidariedade
– um abraço!
Bota fantasia nisso,
Ou melhor, delírio...
Realmente um bem
Grande, um sonho...
Ela aquecia como
Star o céu da boca!
Trovíssima
Wilton Soares dos Santos:
Titular de um coração
Que, dentre adjetivos tantos,
Virou nosso campeão!
Desenvolver a consciência é um caminho de autodescoberta contínuo. À medida que nos conhecemos melhor, vemos o mundo com mais clareza e nos tornamos agentes de mudança em nossas próprias vidas."
Meus pensamentos.
“Pra todo canto que eu olho. Vejo um verso se bulindo.”
vamos para a vida, que ela não espera. quem fica enseja o fim que [re]mata.
um tempo para o tempo, um tempo para parar o tempo.
um golpe certeiro e a faca passou perto. não feriu a alma, resvalou no coração. ainda posso amar! não é o que os médicos dizem, é o que eu sinto...
ela insiste em dizer não; eu, assumo os "sim's"!
por uma questão de estratégia, assumimos o “quem sabe”!
como é difícil ser escolhido para de alguém se gostar.
implorarei por todos os Santos, fiz as preces, todas em fervor e muita dedicação; era preciso acalmar a alma, conter o sangramento e não deixar infectar o coração, já desenganado pelos médicos.
mas, tudo bem por aqui na UTI. tanto que chega a dar vontade de sumir um tiquinho. só um pouco, voltar para aquele sonho louco da anestesia. só para me aproveitar do caos externo e colocar o interno no devido lugar.
muito tempo olhando para a tela de um ‘computa-dor’ nos tira o prazer de apreciar as estrelas do céu e saborear o calor do sol. o viver hoje se move mais rapidamente de que nos anos 50, não tem a efervescência dos anos 70, muito menos a eloquência dos anos 80.
mas, é o mesmo e velho mundo em sua cápsula estrutural. que estava pedindo ajuda, também. e, por isso, paramos.
na vida moderna temos conflito em aceitar que nossos ancestrais estavam sempre em contato com a natureza e, principalmente, cuidando dela. muito embora na vida moderna ainda temos algo em comum com nossos antepassados que é o desejo de obter aprovação de Deus.
nessa Quarentena, Deus está falando e ele quer se conectar. é um momento único para que possamos nos ligar com uma pessoa muito importante, nós mesmo.
agora é o momento de se desligar do presente e pôr os olhos no passado para aprender algo significativo. aprender como nossos ancestrais sofreram, lutaram e venceram. prova disso é que estamos aqui.
o que queremos deixar para quem vem depois?
a resposta que tanto procuramos está todo dia batendo à nossa porta. sempre com uma mensagem de bom dia. e, foi preciso desligar.
agora, é importante apreciar e aprender para podermos recomeçar, não de onde paramos, mas aprendermos para onde queremos ir.
@20 de abril de 2021
Sou feita de intensidade,
um fogo que queima no agora,
um sonho que não se adia,
pois sei que a vida é breve
e não espera pela demora.
Num piscar de olhos, tudo passa,
e por que guardar palavras no peito?
Por que esconder a importância de alguém
em silêncios e jogos sem jeito?
Não sou de esperar o amanhã,
nem de paralisar por temores.
Se sinto, eu faço.
Se amo, eu digo.
Sou feita do hoje, do agora,
um coração que pulsa sem freios,
e assim trato os meus amores.
Atos de amor valem mais do que sua intensidade ,acaso um amor gigante que muito diz e nada faz vale mais do que o pequeno amor que nada diz , mas muito se prova?
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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