Poesias de Amor Proibido
Em seu lugar
Triste saber que em sua guerra,
eu poderia lutar em seu lugar...se eu fosse o seu par
Triste saber que todas as manhãs te vejo no pensar...
Triste saber que no despertar da noite sua imagem ali está...
Triste saber que só tenho vc em sonho e sei quê não pode rolar...
Triste saber que a chama está se apagando...
Triste saber que a paixão está passando...
Triste saber que o amor está aumentando...
Triste saber que vc não me olha assim...
Triste saber que sem mim vc é feliz..:
Triste saber que seu coração já tem dono...
Triste saber que morrerei sem saber... se talvez um dia eu poderia ficar com vc...
Olho pra você, mas não posso ver...
Deus tampa meus olhos ou faça meu olhar mudar de direção...
Não quero Amar você!!!
Queria eu com meu par de olhos poder presenteá-lo
Para que tu se percebesses através do meu olhar
Venusto e formoso de todo e qualquer ângulo
Se pudesse expressaria o que por ti sente meu eu
Deixaria eu jorrar o amor do meu peito
Até o teu
Se eu pudesse te daria todas as estrelas do universo e do mar
Ah, se apenas eu pudesse o que eu sinto lhe falar
Oh, se fosse permitido meu desejo eu libertar
Te quero aqui, sem poder querer te ter
Te deixo ir, sem querer perder você
Se apenas eu pudesse te olhar nos olhos e dizer
O quão especial e único
É você.
E, professora
Existem coisas
Que eu não quero aprender
Oh, a última que tive
Me fez chorar...
Então, eu não quero aprender a
Te abraçar, te tocar
Achar que você é minha
Porque não há prazer algum
Para um rapaz do subúrbio como eu
Cuja professora lhe disse adeus!
Desejo culpado
Satisfação incompleta pela sobra... um olhar, um afeto, um agora... ocupa minha mente na solidão... pois sabe o que espera é não... pelo resto da comida do abastado... que é banquete na mesa do necessitado... que inveja o amor do conhecido... sente vergonha em cobiçar a do amigo... se pudesse escolher esquecer... de imediato isso iria acontecer... sem escolha e controle do coração... sem esperança e busca de perdão... como me odeio em desejar vc... como almejo em seu coração ter...
Máquina de escrever
Entender, sem ser entendido
Entregar tudo, sem receber nada
Acabou a tinta da máquina de escrever
E os papéis não tem nada para ler
É um loop infinito
Onde nos machucamos
E achamos bonito
Por isso ainda insistimos
Em um fogo cruzado
Um amor proibido
Cheio de obstáculos
Talvez com dias contados
Almejam que até os cento e quatro
Mas se assim não for
Aos cento e três
Provável que ainda vivam um conto inventado
Um lugar sombrio
Onde determinam sua felicidade
E dizem que você errou o caminho
Trilhando contra vontade
No peito, a inutilidade
Mas o que o incentiva
A lutar contra a humanidade
Se não resta mais uma gota de tinta
As teclas nunca param de verdade
Mas os papéis continuam em branco
Pra onde trilhou a felicidade?
Se olhar bem, ainda há muita tinta
Mas nada será escrito
Nada será eternizado
Enquanto o caminho não for encontrado
Só que o que fazer se já o acharam?
Ainda há tinta na máquina de escrever
Mas como escrever com as mãos atadas?
A tinta vai escorrer
E as mãos não poderão ser resgatadas
Outras coisas cairão no papel
Numa poça d’água salgada
Toda felicidade
Será rasgada
Se debruçar sob os pedacinhos de papel
Não farão com que aquela folha volte
Se arrependerão de terem a deixado sem tinta
De forma tão cruel
Mas porque deixar a tinta escorrer
Ainda há papel
Na máquina de escrever
Por favor, desamarre essas mãos
Mãos sedentas pelas teclas
Teclas estas que não podem tocar
Pois sua felicidade
Não está para o lado de lá
Ainda há tinta na máquina de escrever
Ainda há papel na máquina de escrever
Ainda há teclas na máquina de escrever
Mas talvez não tenhamos mais mãos
Para trilhar nossa felicidade
De verdade
Na nossa eterna
Máquina de escrever
Ah, se eu pudesse ao mundo clamar,
O que dentro de mim estou a sentir.
Talvez o engasgo na garganta, desatar,
E finalmente eu pudesse seguir.
Você mexeu comigo, de tal maneira,
Que explicar soa até como brincadeira.
Para alguns, talvez, seja fantasia,
Mas para mim, é pura sintonia.
Eu vejo seu coração, seguro e blindado,
Sei que o medo te impede de ser amado.
Você prefere se resguardar,
Com receio de se ferir, de novo a se fechar.
Mas por que não dar ao coração uma chance?
De alguém que só quer o melhor para você.
De quem deseja cuidar, sem hesitância,
Vai deixar essa chance escorrer?
Eu sei que agora não posso ser seu por inteiro,
Mas estou me organizando, isso é verdadeiro.
Não é ilusão o que estou sentindo,
Quero construir um abrigo contido.
Para quando sentirmos medo.
Num universo de encontros planejados,
Não é à toa que nossos destinos se cruzaram.
Naquele primeiro olhar,
Eu senti meu coração descompassar.
É verdadeiro.
Eu sei que dúvidas em você podem brotar,
Como alguém se apaixona desse jeito singular?
Será que é apenas mais um lance de coração?
Ou será que comigo é outra a direção?
Eu entendo suas incertezas,
Mas o que estou sentido por você é puro de coração.
Não quero me preocupar com o amanhã,
Quero valorizar o que sinto, sem drama ou afã.
Se quiser que eu grite ao mundo o que estou sentindo,
Se quiser provas, estou aqui, não estou mentindo.
Sou louco o bastante para fazer isso com jeito,
Mas se ainda tiver dúvidas do que sente, tudo bem, eu entendo.
Meu coração, mesmo que doa, suplica,
Para mostrar para você o amor que transcende e, que multiplica.
Não me deixe partir sem lutar,
Mas se você não quiser não há razões para ficar.
Porque gostar muito
É também deixar ir
Mesmo querendo ficar.
Porque aprendi a gostar de você de um jeito que nem eu sei explicar...
Meu coração é covarde,
Covarde por temer amar-te,
Por não entregar-me a ti,
Com medo do mundo impedir.
Ele pulsa forte ao pensar em você,
Ele pulsa forte ao imaginar te perder.
Dessa vez, chorei por mais um amor,
Não por perdê-lo...
Mas por não ter coragem de vivê-lo.
Na próxima despedida,abrace-me mais forte,
e por favor não solte.
Sim, meu coração foi covarde.
Mas talvez não seja tarde.
A mulher da água era a personificação da serenidade e da fluidez. Ela vivia nas profundezas de um lago cristalino, onde sua pele reluzia como pérolas e seus cabelos ondulavam como as correntes suaves. Seus olhos tinham o brilho das águas tranquilas, e sua voz era como o suave murmúrio de um riacho.
Por outro lado, o homem do ar era a encarnação da liberdade e da imprevisibilidade. Ele viajava pelos céus com as asas invisíveis do vento, dançando entre as nuvens e sussurrando segredos aos pássaros. Seus olhos brilhavam com a vastidão do céu aberto, e sua voz era como o vento que sussurrava nos galhos das árvores.
O encontro entre a mulher da água e o homem do ar ocorreu numa tarde em que o sol beijava o lago e uma brisa suave balançava as folhas das árvores. Ela emergiu das profundezas, enquanto ele desceu das alturas. Seus olhares se cruzaram no exato momento em que uma gota d'água encontrou uma pluma no ar, criando um arco-íris efêmero que os uniu.
A partir desse instante, eles souberam que estavam destinados mutualmente, apesar dos elementos que os separavam. O amor entre a mulher da água e o homem do ar era como uma dança entre a leveza do vento e a profundidade do oceano, uma conexão que transcendia os limites da física e da natureza.
No entanto, o desafio que enfrentavam era imenso. Para se encontrarem, precisavam aprender a equilibrar seus mundos opostos, a encontrar um lugar onde a água e o ar se entrelaçassem harmoniosamente. Juntos, exploraram as margens do lago e os céus abertos, criando um refúgio onde podiam compartilhar seu amor proibido.
Minha escrita não é cronológica,
Muitas vezes não tem lógica,
Estou constantemente apaixonada,
Por pessoas,
Sem conhecê-las,
Sem tocá-las,
Pode ser em sonhos,
Dormentes,
Ou,
Acordados de olhos abertos,
Estou constantemente apaixonada,
Pelas situações amáveis,
Pelas pessoas que se amam,
Pela gentileza,
Pela natureza,
Minha arte,
É te fazer sentir,
A paixão que existe em mim,
Tomar conta da paixão que existe em ti.
Afeto.
A torpeza da natureza humana,
A tristeza,
Erroneamente tropeçando,
Em queda,
Entorpecida em meus próprios desejos,
Sufocada em dor,
Dor dos amores sofridos,
Dos relacionamentos proibidos,
Da saudade daquilo que já passou,
Só sabe quem realmente amou,
A leveza do toque,
A complexidade aromática do perfume que arrepia os pelos da nuca,
O desejo é uma fera indecente,
Devora,
Apavora,
Voraz.
Quero amor, diário. Quero sentir meu coração se derreter e quero ver as
estalactites do meu gelo se quebrando e afundando no rio da paixão, da beleza.
Quantas Marias, quantos Pedros ou Josés andam percorrendo o mundo a procura de si próprios, sem perceberem que esse encontro só se dá quando conseguem perdoar suas próprias histórias e amarem a si mesmos.
Entre pernas, passos e tropeços a gente vai deixando algumas coisas pelo caminho e encontrando outras... O que não pode é se subtrair. O processo tem que ser de acréscimo, sempre. Nada é tão definitivo assim e a gente nunca É, a gente ESTÁ...
Sempre digo que quem se aprofunda nas coisas, quem mergulha, sabe exatamente o gosto que tem o alimento cru porque não se contenta com o que está pronto, posto sobre a mesa. A gente vai experimentando aqui e acolá, vai sentindo o ritmo, o tempo, tendo cuidado com algumas coisas e desrespeitando as placas de aviso de perigo de outras. A gente cai, levanta, chora, celebra. A gente vive. A gente se conhece através das reações dos outros a nós mesmos. A gente se trabalha ou estagna, regride ou evolui. A escolha é sempre nossa. Tal como as consequências. A gente resolve se entregar quando é tarde pra descobrir que pra respeitar o nosso próprio tempo, é preciso lembrar e ter o mesmo respeito pelo tempo do outro. E que muitas vezes, pra ser honesto, é preciso se correr um risco o qual não queremos. Mas a gente corre. Que o medo não tenha tanto poder sobre nós... E que não fiquemos condicionados por experiências anteriores - há sempre uma oportunidade de surpresa, mas teremos que estar abertos a isso. Nada é tão definitivo.
Jamais essa mulher nascerá. Só de uma rede de laços se pode nascer. Ela continuará a ser semente abortada, poder por empregar, alma e coração secos. Ela há-de envelhecer funebremente, entregue à vaidade das suas capturas.
Tu não podes atribuir nada a ti próprio. Não és cofre nenhum. És o nó da diversidade. O templo, também é sentido das pedras.
-Tu as eu tort. Tu auras de la peine. J'aurai l'air d'être mort et ce ne sera pas vrai...
Moi je me taisais.
-Tu comprends. C'est trop loin. Je ne peux pas emporter ce corps-là. C'est trop lourd.
Moi je me taisais.
-Mais ce sera comme une vieille écorce abandonnée. Ce n'est pas triste les vieilles
écorces...
IV
Conclusão a sucata! ... Fiz o cálculo,
Saiu-me certo, fui elogiado...
Meu coração é um enorme estrado
Onde se expõe um pequeno animálculo
A microscópio de desilusões
Findei, prolixo nas minúcias fúteis...
Minhas conclusões Dráticas, inúteis...
Minhas conclusões teóricas, confusões...
Que teorias há para quem sente
O cérebro quebrar-se, como um dente
Dum pente de mendigo que emigrou?
Fecho o caderno dos apontamentos
E faço riscos moles e cinzentos
Nas costas do envelope do que sou ...
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso dos outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
Da sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Quando as cinzas da quarta
Se tornarem brancas
Quando as notas das falas
Se tornarem brandas
Eu deixarei que minha voz descanse
Sobre o acorde do silêncio
Mas enquanto as armas estiverem prontas
E os olhares altivos revelarem afrontas
Eu colocarei a minha voz
Sobre o acorde da coragem
E cantarei o sonho de extinguir a guerra
Romper as cercas, libertar a terra
Despejar no mundo cores de aquarela
Preparando a vida pra outra primavera
E cantarei o sonho de colher milagres
E ver romper da terra inúmeros altares
Pra derramar no mundo cores de eucaristia
Que semeia a noite para florescer o dia
Quando a fome dos pobres for só de beleza
Quando a chama da paz já estiver acesa
Eu deixarei que minha voz descanse
Sobre o acorde do silêncio
Mas enquanto as retas estiverem tortas
E a morte insistir em manchar as portas
Eu colocarei a minha voz
Sobre o acorde da coragem
Mas nós, nós que compreendemos a vida, nós não ligamos aos números ! Gostaria de ter começado esta história à moda dos contos de fada.
[O Pequeno Principe cáp. IV]
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