Poesia Toada do Amor de Carlos Drumond
Um momento bom passa em um instante, mas é eternizado na doce lembrança da memória, onde perenemente é vivificado na alma.
Entre a lucidez e a loucura, existe uma tênue linha que chamamos de "normal", talvez a racional lucidez, seja apenas um breve momento de surto, onde a alma leva-nos a experimentar a obscura sanidade, que chamamos simplesmente de "loucura".
As vezes as coisas nem sempre saem do jeito que a gente quer, então o melhor que podemos fazer nesses momentos, e esvaziarmos um pouco o fardo de nossas almas, para que possamos proseguir a jornada em paz, nos sentindo mais leves em nossas próprias consciências.
Qual o lugar mais bonito para o qual você viajou? O meu foi para dentro de mim, porque lá descobri mais sobre quem eu sou...
Estou persuadido de que as vivências desse tipo — os atos sem testemunha, como costumo chamá-los — são a única base possível sobre a qual um homem pode desenvolver uma consciência moral autêntica, rigorosa e autônoma. Só aquele que, na solidão, sabe ser rigoroso e justo consigo mesmo — e contra si mesmo — é capaz de julgar os outros com justiça, em vez de se deixar levar pelos gritos da multidão, pelos estereótipos da propaganda, pelo interesse próprio disfarçado em belos pretextos morais.
Não há nada mais machista do que a natureza. Com exceção das hienas, o império do macho é universal entre os mamíferos. Com certeza é uma construção cultural imposta aos bichos pelo Estado burguês.
A ÚNICA coisa essencial, na educação, é aprender a distinguir entre o universal e o particular, o essencial e o acessório, o divino e o humano. Mas em geral a educação ensina tudo, menos isso.
Ah! Tinha esquecido, tem felicidade pra vender em caixinhas com tarja preta na farmácia. E pra solidão, um bom divã...
Todos os males do Brasil, excetuados os de causas naturais, nascem da ausência, na nossa cultura, de um elemento essencial à vida humana: a busca da verdade. Aí ninguém sabe o que é isso, nem muito menos tenta saber, porque ninguém sente falta daquilo cuja existência ignora.
Quem tem vontade de aprender e quer fazer alguma coisa, prefere a lição que melhora ao ruído que lisonjeia.
Diante do “leite derramado”, do “cristal quebrado”, do quebra-cabeças que não encaixa mais, da peça que perdeu o sentido; onde tudo se desfez ou feneceu, não há muito que ser feito: é preciso se erguer, lutar e vencer.
Apesar de tantas lutas, a violência contra as mulheres ainda subsiste, faz parte do nosso convívio hodierno, de nossas raízes socioculturais, algumas vezes veladas, silenciosas e difíceis de ser identificadas, outras totalmente ostensivas.
Aquele que pisa com os pés em falso, negligencia a prudência e subestima a eminente presença do perigo.
É quatro horas. Eu já fiz almoço – hoje foi almoço. Tinha arroz, feijão e repolho e linguiça. Quando eu faço quatro pratos penso que sou alguém. Quando vejo meus filhos comendo arroz e feijão, o alimento que não está no alcance do favelado, fico sorrindo à toa. Como se eu estivesse assistindo um espetáculo deslumbrante.
Escrevo para não enlouquecer. Para me divertir também, e para ter prazer. Tenho um prazer imenso em escrever. Escrevo para me salvar. Mas me salvar do quê? Será que alguém sabe por que escreve, por que faz música? Porque alguma coisa empurra a gente.
Ou controlamos nossa mente e gerenciamos nossas emoções e pensamentos; ou nos tornamos reféns de nós mesmos!
Nunca tomo a iniciativa de atacar ninguém. Só ataco quem me ataca ou ataca algum amigo meu inocente.
Se alguém algum dia lhe questionar por que o relacionamento não deu certo, contestando que havia muita química, diga que havia química mas não o suficiente para uma reação!
Há dois tipos de pessoas: Aquelas que, quando levam uma bronca do professor, melhoram, e aquelas que ficam com raivinha dele e saem fazendo intriga com os pretextos mais edificantes do universo.
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