Poesia te Perdi

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AUSÊNCIA

Sua ausência me deixa sem essência,
tira a indecência,
me rouba toda coerência
sem clemência
com violência
em forma de advertência!
Difícil convivência sem tua presença.
Levo meus pensamentos a ti para te sentir.
Batalho com desejos escondidos a me ferir,
impelir a saudade que mora em mim.
Já podei meu jardim,
para resumir admiti que não me desprendi.
Não consigo reduzir um amor que vive a ressurgir,
não aprendi partir...
Permaneço consumindo-me aqui.
Quando penso que sei tudo de mim,
Há muito a descobrir,
Nunca imaginei viver assim..

Inserida por JulianaBarretos

SINTO FALTA I
Sinto falta de muita coisa ou de quase nada,
Sinto falta do que era simples, inocente,
Sinto falta do que não entendia
e de contos de fada,
Sinto falta da poesia,
Do sol poente.
Sinto falta de Castro Alves a Manoel Bandeira,
Sinto falta de Gonçalves Dias a Tom Jobim,
Sinto falta dos frutos de minha goiabeira,
Sinto falta da inocência que chegou ao fim.
Sinto falta de poemas e versos,
Que um dia fiz e hoje perdidos ou dispersos,
Sinto falta de amigos, de minha mãe e de meu pai,
Sinto falta de sonhos e tenho saudades que do coração não sai.
Autor: Agnaldo Borges
24/04/2005

Inserida por AgnaldoJoeciBorges

ATERRO-ME

Nos meus inúmeros erros...
Ou em meu escuso terno
eu me aterro.

Me aterro em silêncio
encapuzado no meu tédio.

Me aterro em meu segredo
ou em meio, dos meus berros.

Quando me aterro em meu aterro
... Eu tenho medo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

NA LUA

Ih!!! Tem muito lugar p'ra ir
e eu vou... Vou sair daqui
vou por ai...
Quem sabe se lá p'ra onde,
se, a pé, ou se, de bonde.
Aonde a gente se esconde?
Sozinho , ou com o conde?

Eu não sei se vocês, mas...
Tudo que sei de mim,
É que estou, próximo do inicio
e muito mais do fim,
e que, qualquer dia
... Desse mês...
Chegará a minha vês
E eu... Há, eu vou sair por ai,
com aquele velhos giz...
Colocando pingos nos is.

Antonio montes

Inserida por Amontesfnunes

PASSAGENS

O que dizer a vocês...
Direi que vida é isso, vida é assim
... Um tempo mais,
outro tempo menos,
um dia somos embalados,
outro dia freados...
Se hoje rirmos muito...
Amanhã choramos.

A vida é isso, isso é vida!
E diante da vida, teremos que esta,
preparados para viver.

Particularmente, eu não culpo...
A mim, a ninguém,
muito menos a você...
Estamos vivos e viver é errar e acertar,
isso é vida!
E diante da vida, não podemos ser iguais,
nem os dedos das mãos podem!
Que feios seriam se fossem.

Avante gente, avante!
Saúde, vamos a luta...
Vamos está, vamos marcar ,
estamos passando, por aqui
vamos deixar as nossas marcas fluir...

Uma vês saindo daqui,
nunca mais voltaremos a existir
nem por segundo...
Momento, minutos hora ou mês
Não se esqueça que...
Só se vive uma vês.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Cenas

Eu gosto mesmo é de
abacate com açúcar.

Saborear tal gostosura,
é experimentar um pedaço de céu.

Me impressiono com as abelhas,
zapeando ao redor do mel.

Seriguela desce pela goela,
eu eu, pego da tigela, pro
suco fazer.

Mae grita da janela:
"-Descasca e moe, que eu
coou procê!"

Cenas do interior,
lugar calmo,cheio de
aconchego e calor.

Inserida por ClaudioFrancisco

Sagração

Era uma tarde chuvosa de fevereiro,
a janela aberta revelava um céu alvacento
enquanto escutava melodias suaves de piano e flauta.
Uma poetisa apareceu-me de repente. Uma senhora nascida num final de primavera.
Conversamos. Ela declamou-me poesias e, como mágica, as palavras tinham cores e sons.
Eu disse a ela que seus versos me falavam de Deus. Confessei-lhe também que a poesia é mais redentora que os dogmas da religião.
A senhora sorriu um sorriso interrogador aguardando a minha explicação.
Respondi que os dogmas são sempre certeiros. Infalíveis. Escritos por teólogos que sabem definir o Mistério.
A poesia não. A poesia não define o Mistério, a poesia o torna sagrado. E em seguida o lança nos ares do imaginário.
Os teólogos sangram a vida com preceitos. Os poetas, ah, os poetas sagram a vida que o teólogo sangrou.
Então a senhora dos versos sagrados se lançou no desconhecido de minhas próprias palavras e desapareceu.

Inserida por warleywaf

Eu agradeço...
(Nilo Ribeiro)

Tudo posso escrever,
a qualquer hora, qualquer dia,
pois você me deu este prazer,
fazer da vida uma poesia

posso falar de religião,
posso falar da crença,
pois você é a direção,
é a cura da doença

posso versar a família,
posso rimar a flor,
pois você é a orquídea,
é um jardim de amor

posso falar do trabalho,
também falar do tempo,
pois você é a gota de orvalho,
que refresca meu pensamento

posso falar do mar,
poetizar a natureza,
pois você sabe confortar,
e amparar com certeza

posso escrever sobre o futuro,
isto ninguém duvida,
pois você é o porto seguro,
é a luz da minha vida...

Inserida por NILOCRIBEIRO

FAMÍLIA, FAMÍLIA

Meu pai,
minha mãe... Família!
Família, mostrou, a minha trilha.
Nesse mundo,
N'essa strelitzia vazia
Esse mar de maresia
essa pia, quanta azia!

Família, minha alegria,
Meu caminho, minha guia
preenchimento d'essa vasilha
vasilha torta, toda esguia...
Família, minha família.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ESCORREGO NO CHAMEGO

Me escorrego no chamego,
escapulo do meu ego,
Vesgo no meu apego, não négo.

Me apego, como prego
se me levo nesse leve escorrego
fico sonso, fico grego.

As vezes, insisto no perigo
eu existo, eu persisto...
Também, sou filho de cristo.

Se escorrego no meu apego
nesse apego eu me aprégo
no meu prego, me escorrégo.

Nesse eco igual ferro
do meu breque, eu desbeiço
pelo této, pelo beiço e pelo berro.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A BUSCA

Agora que já vim...
Estou aqui assim, mas para ti,
nada... Nada além de mim.

Devolva meus beijos
meus apertos e meus abraços,
devolva-me, meus desejos...
D'aqueles gostos gostosos
dos chamegos e calhamaços.

Devolva-me...
Os carinhos carinhoso
o escondido nervoso
e as horas dos nossos ensejos...
O crepitar tremulo do corpo
aquele enrosco louco
que a muito tempo eu não vejo.

Agora que já vim!
Devolva para mim, apertados...
aqueles fungados molhados
junto ao tempo passageiro
nossos momentos caliente's
o desinibidamente da gente
e os segredos por inteiros.

Agora que já vim, devolva-me...
o outrossim das nossas chamas
a volúpia d'aquela gama
o isolamento do nosso tempo
nos lençóis d'aquela cama,
devolva as frenesias
faça eu voltar n'aqueles dias
aonde vivi alegrias.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O amor...
Se explode em mim como um vulcão em erupção...
Arde como brasa...
E ao mesmo tempo suave como a brisa...
E simbolicamente eternizado pelos grandes e apaixonados seresteiros do amor.

Inserida por PedroGoncalvesDias

Fotografia

Atento ao olhar de luminosidade
Esquadrinha a geometria de um flagrante
Magnífica captura de um insight
Doce acalanto da imortalidade evidente.

Uma imagem em clara objetiva
Reflete cores, luz, harmonia e sensibilidade.
Dá o tom de alegria em simetria
Misturando lembranças à doce saudade.

Testemunha de muitos olhares
Observa a intimidade ilusória
Sentimento original, real e evidente.
Consagração da ficção das memórias.

Retrata escritos, sons e imagens
Esplendor e a dádiva da natureza.
Compõe a cena em um clique pleno
Essências de emoções e de muita beleza.

Num instante torna-se a preferida
No seu feitio, a mais doce poesia
De tornar real uma evidência
Fotografia, o seu nome é Magia.

Inserida por simproducoes

CHIBATAS DE VOLÚPIAS

Se me chama com sua chama...
Essa chama que se esparrama
e com sua labareda, me encandeia...
Estapeia-me com seu afago
nessa anciã que me inflama
como lobo na lua cheia.

Se me chama com sua chama...
É essa centelha de fogo de sereia,
as vezes me queima em lance de dama
E se esbalda em nossa cama
como se fosse grãos de areia...
Sob ventos na praia
e chibatadas de volúpia na peia.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

NOTICIAS QUENTES

Olhe o jornaleiro!
olhe o jornal!
Por ser de hoje, esta quente...
Traz noticias do bem e do mal
aborda as questões do lixo
e a corrupção do hospital.

Abrange pela cidade
o espanto que quer que seja
fala das atrocidades
ate mesmo das igrejas.

'Lá no lixão tem um corpo
e um nenezinho ensacado
o povo estão mesmo locos
compactuando com o diabo'.

A política é um desfruto
dando frutos aos marginais
a coerência esta em bruto
o amar virou carnavais.

O salário todavia pequeno
com um só aumento anual
o povão vive de sereno
tratado como animal.

Olhe o jornaleiro!
Olhe o jornal...
Fala da ficha critica
e da tal corrupção
e os eleito no limpa, limpa
sem caratê para nação.

São chamados de desviadores
levando tudo que tem aqui
depositando lá fora horrores
de din, din do nosso país.

Tem adeptos dos evangélicos
estrupando a direito e a torto
o populismo demográfico bélico
estão tentando parar com aborto.

Trabalha-se dia e noite
para pagar o aluguel
paga-se imposto torto
paga-se também o fel.

Enquanto marido trabalha
vizinha no pula, pula
a vida virou gandaia
e articula pela gula.

Tudo virou prestação
de carro, casa, água e luz
nem vêem que a mão do cão
esta lado a lado com Jesus.

Olhe o jornal...
Olhe o jornaleiro!
O que acontece por aqui
esta acontecendo ao mundo inteiro.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Lembra-te

Depois do meu inevitável fim
Quero que lembra-te de mim
Para então viver em tua memória
Isso será minha vitória
Em tuas lembranças serei eterno
Como meu amor sempre será por ti
E os frutos deste em si
Sentimento puro e terno,
Amor do outro lado te espero...

Inserida por Mattenhauer

Estandarte

Toda vez que fecho os olhos
Eu vejo os teus
Toda vez que esqueço como sorrir
Lembro-me de ti sorrindo

Quando me perco
Tu sempre me achas
Toda vez que respiro
Sei que tu és o motivo

O único sabor que me lembro
E do teu beijo
Meu único desejo e ver-te contente


Este é meu estandarte
Uma lembrança remanescente
De uma vida escarlate

Inserida por Mattenhauer

Linda menina,
És tão pequenina,
Ao mesmo tempo tão frágil e tão forte
És agridoce,
és vida e morte.

Tuas delicadas mãos
Não suportariam
O fardo que trazes no coração
Tantas dores;
Tantos amores;
Tanta Ilusão.

Óh doce menina,
De rosto singelo
De coração sincero
E sorriso amarelo, que não engana ninguém.

Sim, bela mocinha
Que finge ser forte
Para a tua sorte
Eu sei que não és.

Enxergo a tristeza
Que trazes no olhar
E não a alegria
Que queres externar.

Enxergo tua dor
E o teu sofrimento,
Toda a angústia
Todo tormento
Que os outros insistem em ignorar.

Quando és injustiçada
Não tens ninguém pra te defender;
Quando desamparada
Ninguém pra te socorrer;
Te sentes sozinha, sem ninguém pra te proteger,
Mas não esqueça menina
Jamais abandonarei você!

Eu te farei justiça;
Eu te consolarei;
Te amo desde a eternidade
És minha princesa e eu sou teu Rei!

Inserida por jpatriotagomes

Por que me perturbas, ó vil cavalheiro?
Por que despertas em mim tal sentimento, outrora adormecido?
Por que me fizestes crer que é recíproco, algo que só existe em mim?

O meu querer se resume a te querer;
As minhas utopias a fantasiar nós dois;
Os meus pensamentos estão absortos em ti;
Devaneios tolos, eu sei, porém involuntários!

Creio que ignoras o que sinto;
Que esse turbilhão de emoções que me provocas te é indiferente.
Não percebes que o meu olhar me trai quando te vejo?
Que titubeio ao mais trivial diálogo contigo?
Que te admiro de soslaio, ao desfrutar da tua presença?

Não dissimules, não engane-me!
Súplico-te: se não me amas deixe-me em paz!
nem que ao partires leves contigo as ilusões.
Prefiro viver de verdades, mesmo que esta tenha por nome solidão.

(Juliana Patriota)

Inserida por jpatriotagomes

Por tudo que tu destruiu

Por tudo que tu não cumpriu
Por tudo que tu não assumiu
Por tudo que tu consentiu
Por tudo que tu não assentiu

Por tudo que tu viu
Por tudo que tu substituiu
Por tudo que tu intuiu
Por tudo que tu deferiu

Por tudo que tu extraiu
Por tudo que tu concluiu
Por tudo que tu subtraiu

Por tudo que tu descobriu
Por tudo que tu traiu
Morra sem dar um piu

Inserida por Mattenhauer

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