Poesia te Perdi
Amazônidas pela liberdade
Levante, povo amazônida
Temos correntes para romper
Avante, povo amazônida
Já não há tempo a perder
Mesmo que sejam as noites escuras
Mesmo que seja a dor mais aguda
A liberdade sonhada outrora
Faz-se pra sempre desde agora
Em frente, filhos da Amazônia
Escreveremos nossa história
A liberdade almejada virá
Da nossa garra e da união!
quero uma primavera de luzes dentro de mim.
os olhos dos amigos são os botões do meu jardim.
transitam almas sem cessar.
não consigo ficar sempre no mesmo lugar.
quero uma primavera de luzes dentro de mim.
os olhos dos amigos são os botões do meu jardim.
transitam almas sem cessar.
não consigo ficar sempre no mesmo lugar.
o sol lá fora
eu aqui dentro
a música toca sem parar
você lá fora
o sol aqui dentro
a música começa a tomar
conta no invento
a música lá fora
você aqui dentro
a letra se canta só
se eu amo
sem condições
a vida sorri
sem medições
e sigo plena
apenas
sem ser preciso
agarrar
o que não foge
o que me move
permaneço
e contemplo os olhos
que vão e voltam
e me devotam
toda esta calma
que sabe a hora
se quiser ficar
sentar-se-á
mirando junto
o mais profundo
saber estar
Aonde se encontra tua felicidade?
O que garante o teu sorriso diário?
A qual sorriso, você cede o teu?
A que olhar você se rende?
Qual momento você eterniza?
Das mais simples perguntas
Explora-se as melhores respostas.
Olho no olho...
Um pouco enfadonho...
Então te proponho...
Boca na boca...
Mesmo que estejas rouca!
Pedro Marcos
UM PEDIDO...
Por favor querido,
não faça de mim fragmentos...
Sou inteira demais para tal!
...Ou me tenha por completo
ou não me tenha
de forma alguma!
Em mim tudo é intenso
A alegria, a vida, a nostalgia.
...Até a dor precisa sem absoluta.
Então não me venha com metades.
Não suporto meados
... Jamais faça de mim restos.
E se não for para eu ficar,
não me chame!
Meu tempo é escasso.
Por favor,
faça isso por mim
...Não faça de mim fragmentos.
MENINA BONITA
Menina bonita
Cabelos de sol
Peixinho na vida
( Cuidado com o anzol)!!!
E o laço de fita e
o vestido de chita
balançando no ar...
( Cuidado menina prás vergonhas não mostrar!)
Grita a tia num blá, blá, blá.
Pula lá
Pula cá
Ilusões de farrapos
Boneca de trapo
Pula corda
Joga beijo
Chupa acerola
Nos lábios um batom rosinha.
Boba,
ensaiando prá ser mocinha!
O que a menina não sabe
é que num caderno de desenhos seus sonhos cabem!
... E lá se vai a pequena Sinhá,
tonta
à piruetar
no seu vestidinho de chita
rosa grená.
Meu pecado
Eu só quero que saibas
que esse amor é verdadeiro.
Sempre foi
Sempre será
Não sei fazer nada além de te amar.
Me acusa de mentiras que não contei....
Talvez eu tenha tapado o sol algumas vezes,
mas juro,
foi para fazer-te sombras.
E as chuvas que recolhi,
foi na intensão de que não sentisses frio.
Errei tantas vezes
Omiti.
Tropecei nas palavras
Disse palavras à mais
Disse-as de menos.
Mas meu doce e querido bem,
nunca menti o amor.
Se pequei de verdade
foi por ama-lo mais do que pude suportar.
Eis-me Aqui.
Eis-me aqui
Maos espalmadas
CoraÇao leve
Mente aberta
Minha verdade e
Minha ética
Como oferta
Sempre é possivel a poesia
Mesmo na ausencia do poeta
(Noite mágica na igreja do rosário dos pretos)
BÚSSOLA DO QUERER
Transformei esse amor em navio
e a nossa ancora, eu arremessei
sob o cais do meu peito.
Senti o vento da ansiedade
balançar as bandeirolas da emoção,
e atraquei-me a esse amar...
Com as cordas da minha feição.
Como se fosse chuva...
Jorrei, minhas lagrimas ao nó d'essa
tensa paixão, e hoje, eu te firmo...
Como tic, tác do meu coração,
como bússola do meu querer, o qual...
Os ponteiros dos meus sentimentos
estarão sempre, pontuando você.
Antonio Montes
Entendi
onde tudo começou
quando o tempo passou
no amago da nossa dor
em um barulho ensurdecedor
gritos se aliviam
nos olhos que nos guiam
estrelas reguiadas
a um novo caminho traçado
com cordas embaraçadas
no fundo de um navio
da maldição daquele rio
os monstros corroeram
e as pessoas de mim correram
como cidadãos aterrorizados
nos cantos enquadrados
persistindo em nossos laços
um tanto elevados
engolindo a hipocrisia
meu deus mais que agonia
foi quando eu mais refletia
no fundo do meu ser
querendo transparecer
buscando algum prazer
colidido no falso lazer
que evolui monstros
em seus pontos de encontro
no medo e no risco
na luz do dia eu rabisco
São folhas e folhas
levando a informação
pro ser trancado na alienação
que vai da simplicidade
até o medo da mortalidade
em abrangências e incompetências
com a falta de veemência
virado em suas próprias dependências
como fogo que arde
na sua pele parda
os alvoroços na falta de almoço
nos desgosto nos olhos
só querem as motos
e o lucro que grita
e si próprio escandaliza
e o sangue vermelho
mostra o empecilho
no meio do caminho
de que fomos torturados como os índios
fugindo da natureza
reagindo com estranheza
e de novo a incerteza
persistindo na luta
que segue como uma gruta
ela pela queda da agua
e nós pela queda das lágrimas...
PODE NÃO PODE
Se eu não posso...
Me esforço
Se eu posso...
Seu ócio.
Você não pode...
Meus ossos,
meu oficio
meu negocio.?
Antonio Montes
Beijo é bom, tão bom
que engana pensamento.
Fácil é perder-se em meio aos sinais do corpo.
Enganar-se sóbrio, no entanto,
não é veneno enguelado às cegas.
Cegueira é tua, tão tua que outros a veem primeiro.
Não apressa-te ao beijo,
beijo ausente de sentimento
é cegueira desbravada,
uma tolice imatura.
Conhece-te a ti e
aos outros sem medo,
verás então o beijo último
dado como primeiro.
Se me vê sempre com um sorriso
Arquitetado eu meu rosto
É porque com toda certeza
Intimamente não me conheces.
"espaço reservado”,
diz em silêncio
o sorriso forçado,
enervado,
desconcertado,
de quem, deliberadamente,
não prossegue uma conversa.
Poemas mentais
Não se viu nenhum distúrbio igual
Há alguns que dizem que é mortal
Não sou igual aos demais
Eu tenho sérios poemas mentais
Sou louco, anormal
Um amante, um animal
As palavra vem rápido
e quem sofre é o papel
Meus poemas são meus filhos
Nascem do inesperado
e quando me vejo já estou perturbado
dando a luz.
Ora o parto é normal
Tranquilo, respiro, aprecio
Outrora é de risco
Arrisco, me belisco, desisto
Risco de morte mesmo
e quem morre são as palavras
Meus problemas são sérios
Cuidado, é contagioso
Cuidado, é perigoso
Eu tenho sérios poemas mentais.
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