Poesia te Perdi

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Há pessoas que recebe muito e não tem nada, já há pessoas que recebe nada e tem tudo. Isto depende da reflexão e da interpretação da própria pessoa.
O nada se torna tudo- o nada se torna eterno- o nada é para sempre...
Neste momento, olho para minha mão fechada como a um botão de flor, de repente se abrindo...reluzente, como pétalas multicores brilhantes, fluorescentes, lindas, esplendida magnificas...de beleza jamais vista de encher os olhos e deixar a pessoa pasma.
De um aroma tão leve e suave que parece que a pessoa está transcendendo para outra dimensão.
Este é um presente eterno que lhe ofereço, um presente que jamais recebeu receberá de alguém- ele é eterno, jamais murchará o tempo nunca passará para ele, ele estará para sempre guardado em sua mente e jamais perderá ele- toda vez que quiser lá estará ele é só uma questão de reflexão ...
Onde o nada é tudo e eterno...

Inserida por ValdeciVicente

meus pés tocarão o chão de ruas dobradas em esquinas, iluminada pelo sol adormecido nas água do mar, iluminado pela luz da noite e pelas lágrimas de um tímido luar.

a vida arrisca a sorte no destino das cartas de Tarot e a rebeldia desafia a morte que se faz na arte um mondo novo de horror, a cada rosa que eu despedaço sinto o cheiro de você, amor.

e no silêncio de meus passos, nas palavras caladas que o coração intui, nas esperas pelo sol em frias madrugadas, vou viver o amor, esse esquisito ardor que da vida flui.

Inserida por gnpoesia

ÁGUAS JORRADAS

As águas que correm aqui
já correram em outro lugar
um dia formaram oceano
fazendo as ondas jorrar.

Jorraram dos olhos meus
despencadas por amor
lagrimas de triste do adeus
molhando o peito de dor.

Jorraram por ai, pela vida
às favas da conseqüência
um dia tão combalidas!
salpicaram a consciência.

Jorraram o palco do engano
como abano de promessas
prometendo pra serem dono
da peça da grande festa.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TODO À-TOA

Entoa gente boa, entoa...
Entoa essa noite de gala
essa fala, essa empala que embala
essa marcha que resvala
pela rua, pela vida!
Essa cara deslavada pela praça...
Pelas calçadas bombardeadas
por essa cachaça pervertida
ou... Essas flores tão queridas!

Entoa gente boa, entoa...
Entoa com o vento na proa,
por esses cais por esses ais,
por esses menos que passam,
a serem mais...
E atracam a sua canoa e enjoa.

Entoa gente boa, entoa...
Entoa como se fossem broa,
na bruaca, na casaca...
Por esse neblina essa garoa
por esse grito bendito!
Por esses aerográficos oficio
por essa palavra que encantoa
ou por essa voz que desentoa.

Entoa gente boa, entoa
a toada do palco e da taboa,
entoa... Esse entoa todo à-toa.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Verão no Claridge
(Victor Bhering Drummond)

Caminhando à beira d’água
Percebi que minha imagem
Era apenas um mero e efêmero reflexo
Preciso sim, olhar mais para dentro de mim
Para viajar rumo à descobertas menos superficiais;
E do lado de fora havia tanto a me fazer bem;
O azul do céu,
O próprio verde da água que não era um espelho, mas um poço de relaxamento
As histórias dos edifícios
E as estórias que meus passos deixarão
Com a alegria do meu samba e o drama do meu tango.

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Inserida por victordrummond

Sambando na chuva da noite (versão 2)

Sou como sou e você é como é, então somos como somos, ou talvez somos dois patos alucinados a banhar amores na poça. Não exijo nada de você e nem você de mim, apenas sua eufórica e irritante grasnada.
Então vamos nos jogar na chuva, molhar nossas cabeças. esquecer nossas diferenças, nossos devaneios, nossas mesquinharias e competições do dia-a-dia, se estamos aqui, juntamos nossas penas cheias de manias e ideais, nossos dissabores do cotidiano e nossas desavenças morrem afogadas na água.
Vamos nos jogar na chuva, e molhar nossa consciência, batizar nossas idéias, esquecer nossas bobeiras e acender nossas malicias, somos apenas dois palhaços notívagos do luar querendo se divertir.
Tentando chacoalhar com nossas malicias, inquietar em nossos romances em cantigas noturnas o samba do amor. Podemos nos esquecer nesse sambar, esquecer dos barulhos do mundo até o amanhecer.

Inserida por netomontana

Cinzas

Talvez o verão tenha queimado os frutos.
As mãos, ressequidas, apenas recolhem restos.
Cinzas, ardores, ossos.
Havia ali,
não se lembra?,
um rumor de desejo,
que nenhuma palavra salva:
todo poema é póstumo.
Botei a boca no mundo,
não gostei do sabor. Ostras e versos
se retraem
ao toque ácido das coisas tardias.
Na sombra insone do meu quarto,
o vazio vigia, na espreita do que não há:
por aqui passaram
pássaros que não pousaram. Fui traído
por ciganas, arlequins e cataclismos.
De nada me valeram
guardar relâmpagos no bolso,
agarrar nas águas as garrafas náufragas.

Linha de fundo

Assim meio jogado pra escanteio,
volto ao poema, este local do crime.
Mas é o desprezo que melhor exprime
aquilo que no verso eu trapaceio.
Se pouco do que digo me redime,
cópia pirata de um desejo alheio,
revelo a ti, leitor, o que eu anseio:
um abutre no cadáver do sublime.
A matéria é talvez muito indigesta,
me obriga a convocar um mutirão
para acabar com toda aquela festa
de pétalas e plumas de plantão.
Memória derrubada pelo vento,
quero aqui só lembrar o esquecimento.

Autorretrato

A Flávia Ampan

Um poeta nunca sabe
onde sua voz termina,
se é dele de fato a voz
que no seu nome se assina.
Nem sabe se a vida alheia
é seu pasto de rapina,
ou se o outro é que lhe invade,
numa voragem assassina.
Nenhum poeta conhece
esse motor que maquina
a explosão da coisa escrita
contra a crosta da rotina.
Entender inteiro o poeta
é bem malsinada sina:
quando o supomos em cena,
já vai sumindo na esquina,
entrando na contramão
do que o bom senso lhe ensina.
Por sob a zona da sombra,
navega em meio à neblina.
Sabe que nasce do escuro
a poesia que o ilumina.

ESCURO DA SOLIDÃO

O lobo no lodo, escorregou...
Bateu a munheca na pedra
o cotovelo desmunhecou...
Desmanchou-se, do mesmo medo
que seu pelo amaciou.

Alua chorou pelo lobo...
E o lobo, no morro, urrou
deslumbrou com a velha noite...
sentiu o açoite dos ventos
depois com seus sentimentos
o velho lobo lacrimejou.

Se quer chorar, então chore,
chore por esse escuro de solidão...
Verta água, molhe e se molhe,
ensope esse peito, de infinita paixão.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

VELHO VINHO

Afaste de mim, esse vinho, esse sangue
esse cálice cheio de demência...
Essa flecha gananciosa, essa brecha aberta
sem sol, esse falso blue, esses fanks gêmeos
... Essa terra vendida, a burrice do milênio!
Afaste de mim, esse véu vermelho de Venus.
Afaste de mim, esse lixo com lagrimas...
Essas lagrimas gagas, esse zoom da esperança
essa fé viciada, afaste de mim esse elo, essa
corda, esse olhar sem rumo, esse nó que nos incomoda...
O fogo sobre esse verde, a velha
poluição a falta d'água, essa sede, a pedra
cega... Desse duro coração.
Afaste de mim, esse vão troglodita, essa dita
editada, o sonho do sonho, essa emenda
assassina, essa sina esfarrapada! Afaste de
mim... O mundo que se diz mundo, no mundo
mudo dos rumos, mudando p'ros mundos
sem fundos, afaste de mim, esse time sem jogo,
esse rogo em desuso, esse fuso sem pena, essas
crenças homogêneas com a prensa que não pensa.
Afaste de mim, esse fim sem começo, o inicio
sem preço, esse meio sem pago, esse pago sem
endereço... Afaste de mim, tudo aquilo que eu
caduco esse trilho maluco essa dor que eu padeço.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

JUVENTUDE

Um guarda-chuva no tempo... Goteiras
sobre o cume da cumeeira, pingos
d'água sobre os ventos... Enquanto
o pintor faz seu patinado em sua parede...
O menino patina pela chuva das tardes
dos seus dias, patina, escorrega sobre a
lama, uma vez ou outra, cai, cai abraçando
a poça d'água... Tudo é vida! A juventude
tem lá, seus meios de felicidades, e vive
os efeitos de suas saúdes e suas alegrias.
Mãe... Estou adentrando no meu casulo,
quem sabe se um dia eu possa quebrar
os cascos da minha armadura e voltar
a viver aquilo que não vejo, sob a
lamina fria do meu espelho.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

E que mal há?
Em querer os mesmos abraços
E ser você os meus passos
Onde eu quero chegar
E que mal pode haver?
Em não aceitar pedaços
Querer estar em seus laços
Inteira pra você.

Inserida por pri_vallone

Aquela esquina
(Victor Bhering Drummond)

Dobrei aquela esquina
Deixando pra trás todos aqueles
Que não souberam fazer poesias
Que não entenderam o que é sorrir pra simplicidade
Encontrei telas em branco esperando retratos de uma nova vida,
De novos sonhos,
De quimeras que deixem as ruelas,
E as ruas de meus livros mais calmas
E repletas de flores e lindas melodias.

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Inserida por victordrummond

RESSUSCITO

Alua, caiu n'água...
Caiu n'água, abraçou seu corpo
e refletiu a silueta da sua aventura,
para minha trepida vontade...
E eu... Eu fiquei tenso, ao ver, a lua e a água
envolvendo os tic's tac's da minha felicidade.

Diante do fulgor da sua chama
fiquei sem fala, pasmei...
Rodopiei sob a minha centelha,
e nos relâmpagos do meu tremor...
O meu corpo em tempestade, trovejou,
e o meu sangue ferveu,
enquanto meu eco de voz gogo...
Gaguejou sob os timbres da volúpia
envolvendo ali, você e eu.

Encantado me queimei,
emaranhado nos laços dos meus sonhos...
Vaguei pelos trancos do seu labirinto
foi quando, acordei sob o escuro da minha noite...
Ressuscitando as palavras, do meu pensamento
e a, desenvoltura d'aquele sentimento escrito.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Há um defeito em sua foto
Que não consegui corrigir
Um defeito que nem a mais competente das maquiadoras conseguirá corrigir

Tá na pele descoberta
No seu rosto tão incerto
Certo de que estou certo
Eu não irei desistir

Tem um defeito perfeito
Uma vírgula mal posta
Que espera uma resposta
Uma resposta de ti

Talvez uma curva
Totalmente sinuosa
Sozinha porém formosa
O momento poderá suprimir

Há uma voz na garganta
Que cada vez agiganta
Toda a esperança que eu tenho por ti

Falta alguma coisa
Que só você poderá
De certo mudar
E desencantar

Há um desenho preciso
Que com seu sorriso
Nos dias que terás juízo
Irá desenhar

Suas mãos preciosas
Seu abraço fértil
Seu peito ardendo
Seu coração batendo

Tudo isso torcendo
Para ao seu lado
Eu existir

Valter lino

Inserida por valter_lino

NO ASFALTO

Morre no asfalto...
Anta, lobo e gato
onça, bode e sapo
galinha, galo e galo.

Morre...
O cachorro e o dono do pato
a mala o cadeado o saco
morre, jegue, cavalo e gado
jacaré cobra e cagado...
Gente boa e os safados.

Morre no asfalto...
Alegria, dia e noite
sedo meio dia e tarde
tino, sino e badalo.

Morre...
A felicidade, verdade e gabo
montante de hoje e ontem
noite horizonte e fado,
a ponte para o futuro...
A flecha atirada ao monte.


Morre no asfalto...
Combustível, fumaça, embalo
lembrança distancia malho...
Todo tipo de aero tipo
toda grife, todo ralo.

Morre no asfalto...
Toda cor e todos embalos
ritmos, som e seus estalos
todo peso e todo fardo,
as sentenças com seus mandos...
E os encargos com seus horários.

Morre no asfalto,
todas as falas
e todos tiks dos gagos...
Silencio e afretamento
sonho de fé e plano,
e os segredos de fulano.

Morre no asfalto...
O homem a mulher o prado,
e o ritmo do velho diabo.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PEDRAS DO MUNDO

Tantas pedras nesse mundo...
Assim, velho insano, fundo
que nem sei, qual pedra minha
que um dia me apedrejou...
O que sei, é que nasci
do outro lado do mundo
d'onde nasceu o senhor.

Quando criança fui rei
vagabundo e tempestade
hoje sigo esse endereço
onde na esperança padeço
e adormeço na saudade.

Tantas pedras nesse mundo...
Sobrou para mim pedregulhos
trincados pelos entulhos,
que o mundo, proporcionou...
Ando atrás da verdadeira
aquela pedra da pirambeira!
Que um dia rolou por amor.

A minha pedra é de barro,
assim como foi Adão
deixado no jardim do éden
para cumprir a paixão...
Mas seu amor serpenteou
e ainda deitou-o pelo chão...

A pedra atirada ao vento,
nunca foi a protetora
como a pedra das oliveiras
ou as pedras da manjedoura...
Pirâmides, castelos e totens
os bustos da ilha de páscoa
e os monumento de Stonehenge.

Tantas pedra por ai,
no caminho do poeta
eu só quero a minha pedra
que seja dura... Mas seja a certa.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Passos e passeios
(Victor Bhering Drummond)

Quando a caminhada é feita sob a sombra
Ou sob a luz do luar;
Quando ao invés de contar os passos
Você admira os edifícios, suas formas,
Suas histórias;
Quando ao invés de reclamar do calor
Você contempla o azul do céu,
O revoar dos pássaros.
E se ao invés de medir as distâncias,
Você aprende o valor de uma praça civilizadamente compartilhada com os
Transeuntes, os turistas, moradores e seus sonhos,
A jornada fica muito mais leve, divertida e poética.
Principalmente se foi feito o convite para alguém que aprendeu a enxergar a vida do mesmo modo que seus versos.
(Sob intenso verão de Buenos Aires, 2017/2018)

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Inserida por victordrummond

Uma amplidão de anil

Contemplo seu corpo celestial
Contorno com meus dedos cada risca
Cada linha e traço de sua colossal formosura
Como há de a ver algo tão belo?

Oh..meu céu cheio de graça
Me dê nem que seja um pouco dessa sua beleza

Resplandece sua imponência
Recebo no meu olhar seu infinito anil
Reconheço ao te contemplar minha insignificância
Rogo-lhe

Oh..meu céu cheio de graça
Me dê nem que seja um pouco dessa sua grandeza

Inserida por Eloadara17

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