Poesia Sufoco no Peito
No sorriso da menina
toda a alegria reluz.
Convidando-nos para a vida.
Inundando-nos o peito de luz.
Marina, assim como o mar,
ensina-nos sem cessar, que a intensidade da vida desabrocha
e caminha livre
a partir de um breve olhar.
Saudades de você!
Saudades de te abraçar, de sentir seu coração batendo no meu peito, saudades da sua voz entrando nos meus ouvidos; como sinto sua falta!
Falta de respirar o ar que sai dos seus pulmões quando nos beijamos, falta do seu sorriso alegrando o meu, falta do seu cheiro perfumando o meu ambiente, a sua falta me enche de saudades de você!
Como é estranho estar feliz sem mesmo amar ou ser amado, é como se meu peito fosse um mar calmo
Essa calmaria me faz sentir ter asas e não querer voar
Sou mesmo feliz ou só não sinto mais meu coração?
Sonho em todas as noites te olhar e te dar um beijo sem dizer nada
Te deitar no meu peito e apenas com as batidas do meu coração sentidas por você, que tenha noção do tamanho do meu amor
Quero tidas as noites de olhar nos olhos antes de dormimos, e dizer obrigado por me fazer feliz mais um dia
Todas as manhãs te olha e dizer " bom dia amor " e com um beijo fazer seu dia começar apenas com uma certeza...
A certeza que eu te amo, e que você é a mulher da minha vida.
O preconceito é uma faca de ponta e dois gumes. Não adianta lutar contra ele de peito aberto. Há que se apostar na construção de uma inteligência solidária baseada na honestidade intelectual.
Isto é altamente subjetivo, mas é melhor que assim seja.
Alívio
Cabeça a mil, coração frio.
Sentimentos a florão.
Saudades no peito alivia.
Mas também me “pira”.
Respiro e insisto.
Sem saber o que fazer.
Não sei se você realmente está tão mal.
Mas minha insegurança e medo me consome.
Eu sempre sei o que fazer e falar.
Mas no final eu sumo.
Sorriso sagaz, troca de olhares lindos e intenso.
A vida me trouxe o êxtase da vida.
Mil amores, nenhum resolvido.
Olho e vejo, a bola de neve que eu fiz.
Busco motivos e motivações.
Para começar meu recomeço.
Amar é como entregar uma arma para alguém e deixa lá apontar para seu peito.
E ter sorte para que ele não puxe o gatilho.
Meu peito sente sua ausência todos os dias, sente teu cheiro tomar conta de cada pequeno espaço dentro de mim e despedaçar os meus órgãos de um jeito que dá até dó de ver.
Meu corpo sente sua ausência todos os dias, não arrepia para qualquer um que toca e tem vontade de me tomar por inteira.
Meus pensamentos sentem sua ausência todos os dias, sente quando meus olhos veem os pequenos detalhes que me fazem te lembrar, em qualquer avenida que eu decido passar até a minha casa, solitária pois você se foi.
Você é minha sinestesia
Sinto o cheiro do teu gosto bonito
Sinto no peito o atrito
De um coração em heresia.
Me recuso a não sentir isto
Mas, também, prefiro que não saibas…
De meu eu em brasas
À procura de êxito explícito.
Um belo poema te dedico
Te entrego todo meu amor
Em troca de seu lúdico
Um belo poema te declaro
Peço-te que não me envergonhe…
Minha sinestesia de olhos castanho-claro.
Tu es anjo e eu sou uma pena
Que enlace teu peito em meu peito
Que me ame e me tenha feito
De pena, tuas asas
E eu te liberto, te deleito.
Tu es magia e eu sou trouxa
Como me enfeitiça teu feito
Amarias um ser imperfeito?
Tu me amas, meu bem?
Ou tiras, de mim, proveito?
Tu es chamego e eu sou triste,
Sou condenado e sou suspeito
Quero, de ti, ser afeito
Tu me isenta de quem sou
E eu aprendo a ser teu leito
Como o amor é inútil!!
Como alguém pode ter tanto sentimento dentro do peito e não tem como mostrar isso, tudo o que penso e sinto, diz semente pra mim seu valor.
Não entendo a importância das gotas que deixam meus olhos úmidos, ou as que não descem pelo meu rosto porém afogam meu espírito.
Seguir e simplesmente ignorar um coração que não cabe no peito, fingindo não doer a cada passo, olhar para o alto e renovar a esperança da cura dessa angústia.
Amo ela, de todo meu entendimento e energia, tudo que penso ou faço grita seu nome, tudo que eu olho tem seu sorriso, estou perdido sem chance de ser achado.
SE VIESSES AMAR-ME, MEU BEM...
Se viesses amar-me, meu bem, à hora vadia,
Quando no peito esta dor mais se revela,
Revestida em nuances e tons de nostalgia,
Como os matizes cinzentos em aquarela...
A hora em que a noite voraz abraça o dia,
E uma lágrima de saudade o olhar dilacera...
Se viesses, meu bem amar-me nessa hora,
Quando o amor não mais cabe em espera,
Amar-me depressa, sem delonga e demora,
Devassando essa dor que a ausência gera...
Se viesses amar-me, meu bem...
Nada quero de presente
somente o que for direito
pego cedo no batente
e levo Jesus no peito
sou da terra do Oxente
e peço pra muita gente
um pouco mais de respeito.
E o peito pula uma batida,
e falta o fôlego,
Quando sente perto do pescoço, próximo à orelha,
Aquele sussurro quente de uma respiração,
Dizendo, Oi!
O poema mais triste
Fiz de seu amor meu para peito, o qual não me segurou diante da queda.
Fiz de seu riso o meu porto seguro, me permiti repousar em seus braços como se fosse uma cama confortável.
Quis fazer de um inferno o céu
Quis sempre provar o doce de tudo, e não o triste amargo sabor do fel.
"Imagina-se colocando seu
coração nas mãos de uma
pessoa.
Arrancando do peito
confiando-o aos cuidados
desta pessoa.
Amar é isso.
A gente sabe que é perigoso ...
Mas a gente faz !"
Sua mão certamente se encaixa na minha
No seu peito nunca existiu ilusão
Entre todas você é a mais linda
E a única que chega mais perto da perfeição!
A dor que mora em meu peito
Me transformar em um erro
Da conversa mal resolvida
Das palavras que foram ditas
Que não podem ser desditas
Como você se tornou meu porto de dor?
Onde antes só tinha o seu amor
O meu lar seguro
Seu colo
Onde durmo
Mais quando eu mais precisei não tive o seu consolo
SANTA TERESA DE ÁVILA
Santa Teresa de Ávila
Escutai a minha prece
Retira do meu peito toda a dor
Traz ao meu ser alegria
Dá a nós, pobres mortais
A recompensa do amor
Acalma os desolados e já sem fé
Pede ao Senhor que nos perdoe
Todas as falhas cometidas
Assim minha Santa Teresa de Ávila
Seremos fortificados e viveremos
Para o Senhor, só para o nosso Senhor
Amém
NA MADRUGADA
um aperto no peito árido e ramoso
sussurrando a saudade num rigor
suspirando a dor cheia de amargor
um silêncio nu, descalço e moroso
uma encenação do sono malicioso
um pactuar medroso com o temor
um desanimo calado em dó menor
um maldoso sentir vazio assustoso
a soltar dos olhos lágrimas sofridas
partidas, uma sensação desfolhada
como se estivesse esfolando vidas
assim, adentra cada minuto do nada
numa ausência e sofrências nutridas
no compulsar solitário da madrugada
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04’08”, 17/10/2021 – Araguari, MG
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