Poesia Sufoco no Peito
Um final de tarde cinza...
Ossos gelando, é isso
Ameaça de chuva lá fora
No peito um coração relutante
Enfrento o frio e a chuva
Ou me encolho no medo ?
Obedecer as pernas nem querem
Dão um nó só de pensar
Tantas cobertas na cama
Meu alter ego quer se deitar
Porém no meio do cinza,
Há espaço de sobra pra beleza
Abro a porta, a janela, a vida
E já estou ali fora
Percebo então, decidida
Que em meu mundo há espaço
Pro Sol, pra Lua, pra chuva...
Pra poça d'água na calçada...
O Aviano após ganhar asas voa sozinho;
Mas com a esperança no peito;
A esperança de encontrar outro Aviano.
Que homens são esses;
Que olham para um túmulo;
E veem crianças morrendo nos guetos;
Da felicidade prazerosa;
De estriparem os túmulos dos camelos e leões;
A certeza é de que nunca estaremos certos.
Hoje, de chorar senti
forte o meu peito apertar.
Senti que por um instante
o ar me ia faltar,
por lembrar do que já não tinha
como voltar a abraçar.
A saudade!
Bate forte em meu peito,
a saudade de alguém,
que para mim é
muito especial.
Vai passarinho vai,
por esse mundo sem fim,
vai dizer a minha amada,
que nunca esqueça de mim.
Passou por minha vida,
invadiu meu coração;
deixando a minha alma,
em uma enorme solidão.
Hoje ela veio !
Hoje ela veio, sem nem eu esperar,
invadiu o meu peito, me fazendo chorar.
Que sujeita malvada, é a solidão quando
invade a alma e despedaça o coração.
Sem pedir licença, na maior cara de pau,
ela chega e vai embora, nem se quer nos
dá tchau.
INFINIDADE
Te amarei até o infinito
De meu ser,
Até meu peito
Padecer, até você quebrar o
Coração do imperfeito do meu ser
Sentir logo ao amanhecer
O amor que você tem a me
Oferecer
Sentir o amor vibrar,
E espalhar, contudo isso,
Até o infinito,
Vou te amar
A ansiedade
Não entendo ela.
Um aperto no peito ,que me deixa confusa.
O coração acelera como trem bala.
As mãos ficam geladas e suadas, e o corpo todo treme.
Com a falta de ar,
é tão difícil de respirar.
Medo e desespero, com o pânico que toma...
Lágrimas que percorre, entre as noites de insônia.
Ela te faz ,perder o apetite.
Ela te faz perder peso.
Ela te faz pensar que, tudo está perdido.
Ela é uma luta diária
Chuva
Gotas de água
inunda a terra
enche meu peito
de incertezas
sinto o barulho
colidir no telhado
percorre meu corpo
no silêncio da noite
chama exausta
recompor o sono
entrelaçada de mistério
@zeni.poeta
Muitas vezes eu senti fortes dores no peito e pensei que estava infartando, mas na verdade eram grandes crises de ansiedade.
Marcelo Lima
Há no céu tantas estrelas
que não consigo alcançar.
Mas guardo a lembrança no peito
de cada uma a bailar.
Antes de você chegar, eu já te sonhava.
E já trazia guardado no peito pra te entregar, o que de mais bonito pode-se oferecer a alguém, o AMOR.
Agora, meu coração te pertence.
E passe o tempo que passar.
Eterno ele se fará.
E enquanto eu respirar.
A minha vida será para te amar.
Amor
Verte no peito
sorriso doce
fúlgido olhar
rompe alvorada
florece nas manhãs
volúpia intensa.
Na pele orvalhada
propaga o amor
em ondas continuas
desprovido de agrura
enlaça mansidão
e repousa paixão
@zeni.poeta
hoje a saudade tá diferente, ela arde em meu peito, passeia dias e dias enganado essa saudade mais hoje fracassei.
Oi mãe você me escuta, eu preciso do teu colo pra acalma a dor da tua saudade, as coisas por aqui tá uma confusão sua casa tá vazia e apagada,
A VIDA
O que a vida me deu
Uma ferida no peito
Uma cicatriz na alma
Uma liberdade na mente
Um lameiro de escuridão
Uma fraga fria de solidão
Um perdido conflito
Um diário esquecimento
Uma lareira de frias cinzas
Noites solitárias de insónias
Uma casa de barro, palha
Um coração amargurado
Apenas restaram em mim
Espaços vazios esquecidos
Sonhos soltos perdidos
A preto e branco
Que gritam em desespero
O brilho de seu rosto me apunhala o peito.
Deveras seria melhor morrer esfaqueado sabendo que apenas morreria.
Pois viver seu teu brilho é pior que morrer.
ALMA DE MAR
Barulho de carros passando, bois, rio, lagoa e fazenda.
No peito uma reflexão sobre uma lacuna, não há quem entenda.
Saudades dos barcos que antes navegavam, agora, fora da maré.
Dali, alguém bom chegará para a reforma, descalço o pé.
Não apenas o pé mas o corpo todo sente.
A falta da onda, do vento, da areia quente.
Homens magros e gordos, cestos e feixes.
Feira, manhã, remos, irmãos e irmãs, filhos do peixe.
Comércio vibrante, vendedor satisfeito.
Faca afiada, garganta treinada crucifixo no peito.
No meio da pista, recebe o turista, piadas até de dentista.
O espírito hoteleiro, bom humor é a qualidade primeira da lista.
É disso que anseia de novo o que para a métropole mudou.
Cansado de prédio, ônibus, trem ou metrô.
Quer apressar o passo para lá terminar e logo voltar.
Pois a alma que lá trabalha, têm fé que não falha, é alma de mar.
Sergio Junior
Ói que dó!
Qual a dor que tu sente menina?
É uma dor que rói o peito
Que móia ozói
Qu'invade p corpo todo e dói inté a alma
Mas é assim uma dor tão doída, indefinida?
Ê mais que isso dotô
Mas eu num sei contá pru sinhô.
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