Poesia sobre o Inverno

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Parece que foi ontem... Tarde de comecinho de inverno nós dois sentados, conversando, rindo, brincando, jogando piadas fora, tomando sorvete com as mãos congeladas, relembrando o passado e com o futuro em nossas mãos. Eu me apaixonando mais a cada segundo. Tinha tanta certeza que ficaríamos juntos, a forma como me olhava, a forma como sorria e colocava meu cabelo atrás da orelha me passavam essa impressão. Ilusão a minha...
Estou aqui um ano depois, sem nem poder te ver, te ter, te abraçar, ver o seu sorriso, olhar nos seus olhinhos e dizer "eu te amo

O inverno chegou
sem deter o relógio aflito que me pulsa
não posso impedir
a tua ordem de despejo
todos os dias escrevi nosso nome na areia
sabendo que a noite o mar viria com carícias
apagar de novo
dou mais um passo
até a aeronave envenenada
que me matará
com seus rojões nas asas
dando adeus a ninguém
tenho no bolso uma carta
pensando nas estrelas que tocaria
nos lobos que me habitam
vendo passar o dia com suas alegrias
enquanto morro de saudade...

SONETO DE INVERNO

Frio, uma taça de vinho, face em rubor
No cerrado ivernado pouco se aquece
Um calor de momento, o vinho oferece
E a alma valesse neste desfrutar maior

Arrepio no corpo, do apego se apetece
Pra esquentar a noite, tornar-se ardor
Acalorando o alento do clima ofensor
Tal é perfeito, também, o afeto tece

E na estação de monocromática cor
De paixões, de misto sabor, aparece
Os mistérios, os desejos, os sentidos

Assim, embolados nas lareiras, o amor
Regado de vontades, no olhar floresce
Pra no solstício de novo serem acolhidos

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano

Adeus junho

Junho, despede-se
Agasalhado no inverno
Vai-se tão terno
Brindado com vinho
Bem de mansinho
Um novo recomeçar
Doce é poder estar
Dádiva da vida a girar
Vivificando a cada manhã
Em um novo amanhã
Adeus junho das festas
Das madrugadas em serestas
Na despedida a evidência
De dia vencidos, reverência
Sai junho, mortulho...
Vem julho...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho, 2016
Cerrado goiano

Bolero de inverno no cerrado

No cerrado, seco, o sol da manhã
Nos tortos galhos, o ipê, a cortesã
De um inverno, em uma festa pagã
Desperta o capricho do deus tupã
Degustando a aurora tal um leviatã

E numa angústia, o orvalho, num afã
Do céu azul, num infinito, de malsã
Craquela o dia no seu tão árido divã
Do duro fado, tão pouco gentleman
E tão árido, tal uma agridoce romã

E vem o alvor, com o frígido de hortelã
Bafejando poeira cheia de balangandã
Tintando a flora em um rubro poncã
Zunindo o vento tal um som de tantã
Num bolero ávido por um outro amanhã...
São gemidos, uivos, sofreguidão
Correndo pelo sulco do cascalhado chão
Emergindo desse pântano, ressequida solidão.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, 27 julho 2018
Brasília, DF

amo a minha terra
quer seja inverno ou verão
trago dela a primavera
e o outono no coração

deixei nela minha figura
da qual não resta nada
só a saudade perdura
no peito sempre acordada

⁠Vida é ciclo.
Cair, levantar, recomeçar...
cair, levantar, recomeçar... verão, outono, inverno, primavera, verão...
É esta a beleza da vida!

⁠Na primavera me fiz flor
No inverno me fiz cobertor
No verão me fiz alegria
No outono me fiz folha nova
Nas quatro estações te fiz amor!
Tudo por causa de você!
☆Haredita Angel

⁠ESTAR AO SEU LADO
Quero estar ao seu lado,
No frio gelado de inverno,
No calor escaldante de verão.
Quero saborear contigo as frutas do outono,
Fazer-te bela como as flores da primavera.
Quero ir ao seu encontro,
No seu coração fazer ponto.
Quero dar o lenço ao seu pranto,
Afagá-la com carinho e acalanto.
Quero motivar o seu riso,
Quero bordar dobrinhas no seu sorriso.
Quero dar luz ao seu olhar,
Criar asas e ensiná-la a voar...
Quero entregar-lhe, por inteiro, os meus braços,
Ir pra dança sem sair do compasso.
Quero dar-lhe a segurança das estrelas, no espaço,
Ampará-la com o laço do abraço.
Quero sussurrar-lhe palavrinhas aconchegantes,
Deixar em seu coração, uma Lembrança boa, marcante.
Quero vê-la feliz e radiante,
Quero ser seu par, seu amor e seu amante.
Élcio José Martins

Minha Primavera

Após um inverno duro, a primavera chegou e com ela tudo voltou a florescer, as paisagens formadas pela natureza encantam, uma grande diversidade de flores forma um belo tapete acima do solo, a temperatura ficou mais agradável e os dias agora são de prosperidade.
Você é a minha primavera, quero espalhar pelos quatro cantos do mundo que você chegou e agora a felicidade vai jorrar como aguá de uma fonte que nunca seca.

Inverno, você me perdoe mas eu não gosto de você.
Sei de sua importância e respeito. Mas é só.
Você traz frio e eu quero calor.
Você trás o recolhimento e eu quero a expansão.
Você me veste e eu quero nudez.
Friozinho gostoso pra ficar na cama, que nada, quero o sol na minha pele.
Passa logo, frio, eu quero calor!

O sol que queima no verão é o mesmo sol que aquece e protege no inverno,
não devemos julgar quando achamos algo sem utilidade, pois tudo têm um proposito nós é que não sabemos o tempo ainda.

⁠Seu beijo era
pra mim como
raios de sol
nas manhãs de
inverno ...
Mais que necessidade.
Era Urgência !

⁠Chuva e sol
Amor e amar
Esse é o meu lugar.

Chuva de inverno
Sol de verão
Você está apaixonado e não sabe, não.

Ficarei tão só quando a ultima rosa no jardim.
Até o fim do inverno;
Enquanto o sol não chega;
Para aquecer esse coração;
abandonado pelo;
Amor...

Eu sou Verão, Disparado. E ligeiramente inverno. Estações transitórias.

Sou Djavan. Sou Nando Reis. Sou Marisa Monte. Sou Chico Buarque. Sou Legião Urbana. Sou Clarice Lispector. Sou Luís Fernando Veríssimo. Sou Carlos Drummond de Andrade

Sou doces, pizzas e suco de Limão, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não sou ilha deserta: Sou Metrópole.

Sou Jujuba azedinha. Sou Guaraná Antártica. Sou salada bem temperada. Sou Strogonoff de Frango. Sou filé com fritas. Sou Morango com sorvete de creme. Sou Talharim com muito queijo. Sou Trufas de Chocolate. Sou Pipoca de todos os tipos. Queijo com goiabada. Sou cachorro-quente só com ketchup e queijo ralado. Do churrasco, sou o pão com alho.

Sou Livros. Textos. Cifras. Sou Discos. Sou Moda. Revistas. Sou mapas. Sou Internet. Já fui muito tevê, hoje só um pouco Multishow. Rádio. Pop Rock. Lounge. MPB. Música. Música. Música. Cinema. Cinema. Cinema. Teatro.

Sou Várias Cores. Sou Vasco da Gama. Sou cabelo cacheado. Jeans. Vestido. Sou Salto Alto. Sou Violão, Sou muito mais Jovem Guarda. Sou Sonhos. Cheiro de flor. Sou Bichinho de pelúcia. Sou Amizade. Sinceridade. Sou Sorrisos, Sorrisos Espontâneos. Sou Brisa do mar. Vento no rosto.

Sou cores, Sou Plumas, Sou Brilho. Sou Sol, Estrelas e Luar. Sou banho Quentinho. Perfumes. Hidratantes. Sou Maquiagem. Não sou musculação, nem querendo muito. Sou Praia. Mar. Não sou areia. Sou Londres. Rio.Hotel Fazenda. Portugal.

Sou mais cama que mesa, mais dia que noite, mais flor que fruta, mais doce que salgado, mais música que silêncio, mais pizza que banquete, mais Companhia que Solidão. Sou esmalte fraquinho. Sou Fotografia. Sou Família. Sou Natália. Sou delírio. Sou eu mesma.

Talvez um dia eu olhe para a janela e veja a chuva cair diante de uma noite escura de inverno.
E relembre tudo que eu fiz ou deixei de fazer na minha vida.
E me pergunte: Será que fiz certo?
Será que eu deveria ter me dedicado mais?
Poderia eu ter ajudado mais as pessoas?
Deveria eu ter amado mais? Ou chorado mais.
Porque sempre procuramos algo que é difícil de achar, fazer e conhecer.
A vida é igual para todos, o modo de viver é que é diferente.

Que vôo provisório as andorinhas
ensaiam nos telhados desta casa?

O inverno se aproxima com
seus ventres falantes
E elas vão ensaiando
as montanhas distantes.
Vão lembrando o futuro
Exercitando as asas.

Voltarão sempre
cada vez
mais longe.
Até que não encontrem
esta casa branca
sinalizando o nevoeiro.

"Te deixo ir amor, seja feliz no verão. Eu fico no inverno.

Desejo o sol e muita luz pra você.

Desejo calor nos próximos dias, talvez muitos, pra mim. Vou precisar.

E se um dia nossos caminhos se cruzarem novamente, que seja na primavera."

http://osdiassemele.wordpress.com/

Ler!
Sonho quando leio,
corpo e alma pura emoção,
o mundo se transforma
e inverno vira verão.
Sol, mar, mil cores e sabores
Verão!
A vida brota do sonho, a felicidade aquece o coração!
O prazer em ler, é como amor de verão,
ilumina e aquece a alma
e, ao final de cada obra,
Alegria e tristeza
Como beijo de despedida
Promessas de reencontros...
saudades já sentidas.

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