Poesia sobre Lagrimas
O MEU LENÇO
Leonildo Alves de Sousa
Enxuguei tuas lágrimas e guardei o lenço
Fiquei com ele para não esquecer de ti!
Quando fico triste, melâncolico e tenso...
Pego nele, me acalmo e volto a sorrir!
Amasso o lenço entre os meus dedos
E com carinho sinto as tuas lágrimas!
Do lenço, exala um agradável cheiro
Dos teus olhos lindos, inenarráveis!!!
O meu coração se comoveu de verdade
Vendo você partindo tensa e deprimida...
Mas, você é uma pessoa sem maldades
Importante e fundamental na minha vida!
Se bem me queres o tanto que te amo!
Creias, o vazio arrasador está comigo...
E, me faz participar desse teu drama
De solidão, de saudades e de castigo!
Mas, o meu lenço me consola sempre!...
Ele é a tua bela e insubstituível presença
Coloco-o sobre o meu peito impaciente...
E sinto um pouco de paz na tua ausência!
Não vou me separar do meu lenço
Nem vou deixar que ele fique seco!
Enxugo meus olhos e, triste penso...
O quanto te quero, te amo e te desejo!
Durmo cheirando o lenço toda noite!
Faço dele o meu travesseiro preferido
As angústias, as dores e os açoites
Amenizam a saudade que tenho vivido!
Ah! que saudades! quando vais voltar?
Faz tempo que não dás sinal de vida...
Mas, eu e o lenço estamos a te esperar
Para acabar essas lembranças sofridas!
Viajei nos pensamentos,
Ja nao sei onde estou,
Minhas lagrimas de sonho
Se transformaram em pesadelo,
Ja nem vejo o porque,
E não sei oque dizer,
Me sinto flustrado?
Só julgam meus erros,
Só falam de mim,
E que sou um esquisito,
Parece ateh que nao sou deste universo,
Sou alienigena
Viajante de outro mundo...
A chuva escorria na janela
Minhas lágrimas no meu rosto
Sempre que olho pra nossa cama
Lembro de como és o teu rosto.
As pequenas lágrimas
Descem minuciosamente
O vale das expressões
Pouco a pouco
Gota a gota
Elas esvaziam o tanque
De sentimentos reprimidos
Que reside no nosso peito.
África, onde estão os seus filhos?
Arrancados foram de Ti
E com lágrimas em teus olhos
Teve de vê-los partir.
Forçados a sair de sua terra natal,
Não puderam nada escolher.
Trouxeram pessoas, como animal,
Quantos no caminho vieram a falecer.
Colocaram amontoado em barcos,
Trancafiaram a todos no convés.
Acorrentaram pelos os braços
Os que eram livres foram presos até os pés.
Trazidos para o sofrimento,
Trabalhavam com zero de compensação.
Não podiam descansar em nenhum momento,
Os feitores golpeava sem compaixão.
Possuíam os corpos marcados,
Eram acometidos de várias torturas.
Só eram deixados de lado,
Quando baixavam à sepultura.
Para os rebeldes,a opção era fugir.
Nisso nasceram os quilombos,
Funcionavam como um oásis,
Até o “capitão do mato” descobrir.
O grito de liberdade esteve preso.
Tentaram apagar a nossa cultura,
Mas as raízes vem de nosso berço,
E isso nem a escravidão muda.
No Brasil foram quase 400 anos,
Em outras nações um pouco menos.
Mesmo estando libertos,
Os colonos nos viam como pequenos.
A sociedade não nos abraçou,
Pois não houve nenhuma inclusão.
Tudo que o negro conquistou,
Foi pela força de suas mãos.
A história foi manchada ,
Quantas vidas foram perdidas.
Surpreende nos dias de hoje,
As desigualdades ainda estarem vivas.
Até quando o bandido vai ter cor?
Até quando o tiro vai matar mais nosso povo?
Quantas vezes teremos que escutar,
Que mais um garoto preto foi morto.
Até quando veremos diferenças de oportunidade?
Até quando haverá distinções salariais?
Está mais do que na hora,
De sermos maioria em multinacionais.
Não aceitaremos mais migalhas!
Queremos igualdade agora!
Cansamos de sermos diminuidos,
Não estaremos mais como chacota.
Em busca de maior representatividade,
Não ficaremos totalmente satisfeitos.
Queremos o alto cargo no governo!
Por que não ter o próximo presidente negro?
Quando penso em ti meus olhos enchem se de lágrimas,
meu coração bate mais forte e a saudade que era pequena torna se enorme.
O AMOR PLANTADO NA ALMA
O amor é flor plantado na alma...
Regada por lágrimas de emoções
ao brota no peito como luz da vida.
Cresce no coração com suas raízes entrelaçando veias e artérias.
E evolui através dos abraços,
desabrochando no calor do corpo
e na conspiração dos desejos.
Florescendo entre dois sentimentos...
O amor é jardim entre duas pessoas
é espirito no ar envolvendo dois corações
no laço ínfinito do destinho...
VENHO ME BANHAR
Nas tuas lágrimas venho me banhar,
Sentir molhar dentro de mim a alma
pura e serena, procuro em ti matar
essa distância que se tornou saudade
pela salubre tristeza que em teus olhos caem
e vão deslizando profundamente
pelas curvas perfeitas de seu rosto
até sentir através do teu abraço
o coração pulsar mas forte.
Se não tem com que enxugar
não censure meu pranto
e deixe assim derramar
as lágrimas em forma de canto.
Não o canto de alegria
mas o canto que exalta a dor
assim louco me faria
tendo um delírio de amor
Me vi um tanto louco,
mas aprendi a sonhar
tive desgosto há pouco
mas consegui me curar
Na estrada da cura
tem choro, mágoa e desilusão
mas nunca negue a fatura
da cobrança do coração.
Des(gosto)
Gosto de chorar andando na chuva
Ninguém percebe minhas lágrimas
Misturadas com a água
E escondem minha mágoa.
Gosto de olhar o cotidiano
O ir e vir das pessoas
Os carros nas ruas
A troca do sol pela lua.
Gosto do cheiro de chuva
Que cai de tardezinha
Lavando a alma
E mantém a calma.
Gosto de sentir angústia
Daquela tristeza avulsa
Do gosto amargo da loucura
De desconhecer totalmente a doçura.
Gosto do despreparo
Dos sentimentos de desamparo
Gosto de sentir o gosto
De tudo que me dá desgosto.
Sufoco
Tudo dói mais que o normal
Sinto tudo com mais intensidade
Sinto até as lágrimas escorrendo
Por vezes quero sair correndo.
Sinto o vazio ao meu redor
Sinto o silêncio, a falta de luz
Ouço meu sangue circular
Tenho gostado tanto de chorar.
A agonia maçante de pensar
Provoca um aperto no peito
Uma tristeza sem explicação
Me deixa sem sentido e sem razão.
O pior é a solidão
Ela me abraça, sufoca
Me bate e me derruba
Parece não acabar nunca.
Sem saber
Sem querer
Vou querendo apenas
Viver.
A tristeza tem sabor
Um gosto de desgosto
Um tempero insosso
De querer se sentir morto.
SÓ UMA SAUDADE
Choram meus olhos
Vertendo lágrimas compulsivas
Disfarçadas pelas lentes
Embaçadas...
A rotina intensa
Me cobra agilidade e decisão
Enquanto as lembranças
Teimam em voltar
O som da sua voz
Ecoa dentro de mim
Feito uma brisa que sopra
Indo embora...
Tropeço em meus apetrechos
Me dando conta
Do foco exigido à total precisão
Sossega coração
Verbera meu verbo
Silenciado e dolorido
Por lembranças saudosas
De um tempo ido
Guardado em estrofes
Para mais tarde dançarem
Feito bailarinos
Ao som de uma sinfonia/poesia
Agora não é a hora
De lágrimas nem saudades
O foco se faz presente
Retomando a minha mente
(Nane - 26/05/2020)
sentia vontade de chorar. mas as lágrimas não saíam.
não restava muito a não ser ficar no quarto fingindo que não existia.
Cansei de derramar lágrimas de sofrimentos, de fracassos, não vou mais me abalar por isso...
Minhas próximas lágrimas irão ser de orgulho e felicidade de ter conseguido quebrar barreiras, de ter vencido.
A terra é um lugar mágico
Com muitas cores
Abençoada com as chuvas das lágrimas dos anjos
E a sinfonia dos bichos e pássaros
O sol arde imenso como um coração suspenso
Noites e dias são os olhos siderais quando piscam
Pra regenerar o cansaço
E reciclar o céu com os forças
Da natureza
Só temos que agrader
Só podemos contemplar
De joelhos
O universo, um corpo vivo
Criado com o poder criativo
De Deus.
Internet. Comparação.
Primeira opção.
Muitas coisas ruins:
Desgraças. Lágrimas.
Lixão;
Urubu;
Chorume...
Segunda opção.
Muitas coisas boas:
Graças. Risadas.
Campo florido;
Beija-flor;
Frutas...
Ponto de vista:
Não, ao pior prosseguimento.
Sim, ao melhor direcionamento.
Gratidão pelas mentiras
Gratidão pelas ocultações
Gratidão pelas lágrimas caídas.
Agradeça pelas decepções, as cicatrizes não deixa um leão fraco, só mostra que ele foi forte o suficiente para seguir após ter matado o causador da sua dor
ENQUANTO SANGRAS FLORESCES 🌹
Enquanto não sagrarem as pedras
O sal das lágrimas não secarão
A raiz deixará de sentir saudades
E os meus olhos não conseguirão fechar
Retratos da minha alma esquecida
Macieira em flor, pomar de retalhos
No meio do nevoeiro em cinzentas águas
Solta a âncora para atracar nos abraços
Que bailam nas palavras, ventania de triste vida
Para bater no fundo da esperança despida
E ao longe vejo-te como as flores desejam luz
Tecendo o perfume dos dias que nada dizem
Nas pedras que sagram dos beijos já dados
Enquanto sangras floresces em sentimento
Nas velhas primaveras das almas que lavras.
