Poesia sobre Cidade
Virtual - Preciso de dinheiro, namorado novo, pessoas novas, cidade nova, tudo novo.
Uma vida nova, onde clico?
Coisas da vida
Capítulo 2:
Clarissa vive mudando de cidade. Amanda e Natália vivem em Aurora desde que nasceram. Clarissa não. E agora ela vai se mudar novamente. Sua mãe teve de arranjar um outro emprego numa cidade vizinha. Ainda bem que é numa cidade vizinha. Então elas vão poder se ver de vez em quando, apesar da distância. Estarão separadas, mas apenas fisicamente.
Algumas semanas depois, Clarissa liga para Amanda avisando que já se mudou de cidade, assim de repente.
- Oi, Amanda. A gente já ta aqui em Ituporanga. Já estão colocando os móveis no lugar. Bom, a mãe ficou medo que desse outra enchente aí. Então a gente já ta aqui. De qualquer modo, a gente teria que vir mesmo né.
Amanda ficou louca com a novidade. Não acreditava nisso. Mas tentou compreender.
- O.k. , entendo. Não queria que fosse assim. Mas querer não é poder, né.
- É. Bom, eu não avisei a Naty ainda. Pode fazer isso pra mim? Tô cheia de coisas pra fazer aqui e tenho que desligar. Assim que der ligo de novo.
- O.k., aviso sim.
-O.k., beijos, tchau.
- Tchau, beijos.
Elas desligaram o telefone. Amanda ligou imediatamente para Natália.
- Oi, Naty. Péssimas notícias.
- Urg. Que foi dessa vez?
- A Clara mudou de cidade. Me ligou agora dizendo que as mudanças já estão todas em Ituporanga. Pediu pra eu te ligar, porque ela tá sem tempo.
- Cara, eu não acredito.
- Nem eu.
- Tá, mas como isso?
- Bom, ela disse que a mãe dela tava com medo que desse mais uma enchente aqui né, como da outra vez, e aí ela já mudou de cidade. Achei um pouco precipitada essa decisão, mas ela já iria embora mesmo se não fosse por isso né.
- É mesmo. Bom, pelo menos ela vai continuar estudando aqui esse ano, não vai?
Se você quiser construir a cidade das estrelas, uma nova sociedade, você precisa ser guiado pela intuição.
(Raul Seixas)
Era outubro, na cidade velha de pedra,
de areia e espanto.
Foi de propósito — que sem querer — eu te olhei.
Você também, sem disfarce, me encarou.
E eu pensei: o que é tudo isso?
Artifício do acaso, ou um descuido da dor?
O tempo parou.
O céu ficou suspenso.
A primavera se atrasou.
A luz dos teus olhos me iluminou —
quando dei por mim, era verão.
Como parece ao vento
eu sussurrei um monólogo
Sem melancolia, nem saudade.
Quando tudo terminou, como num sonho
Inefável, eu aprendi a soletrar
A palavra eternidade.
Por que já não enxergamos as estrelas à noite? Dizem que é a luz da cidade que ofusca o céu, refletindo no ar e escondendo o que está além. Mas e se isso for mais do que um acaso? E se, de forma sutil, algo quisesse conter em nós o anseio de olhar para o infinito e sonhar com o que existe além da Terra?
Como está escrito: 'A sabedoria clama em voz alta nas ruas, ergue a voz nas praças públicas' (Provérbios 1:20). Talvez o céu oculto nos lembre que a verdadeira luz e o verdadeiro chamado não estão apenas acima de nós, mas também dentro de nós, esperando ser ouvidos mesmo em meio ao ruído das cidades
Talvez as luzes da cidade não escondam apenas as estrelas, mas também o nosso desejo de olhar além. E se essa névoa luminosa fosse um espelho do mundo tentando nos distrair do infinito?
Mas a sabedoria nos lembra: 'O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.' (Provérbios 16:9).
Mesmo quando o céu parece apagado, há um chamado maior brilhando dentro de nós.
Talvez o céu encoberto pelas luzes da cidade não seja um fim, mas um lembrete: mesmo quando não vemos as estrelas, elas continuam lá. Assim também é o propósito — às vezes escondido, mas nunca ausente.
Como diz a Palavra: 'A esperança adiada faz o coração ficar doente, mas o desejo realizado é árvore de vida.' (Provérbios 13:12).
Há um tempo para enxergar, e há um tempo para apenas crer. O propósito permanece, mesmo quando o brilho parece ter sumido.
O Sol da Manhã
Ah, o sol da manhã...
Contemplo-o dos cantos mais remotos da cidade.
Durante seu brilho, esvai-se toda vaidade —
Toco a grama molhada pelo orvalho,
Ou ao menos, creio tocar...
Pois sei, pela física, que nunca tocamos de fato:
Somos campos que se repelem,
Somos danças de elétrons em silêncio.
Mas ainda assim, o instante me atravessa,
E isso, para mim, é o bastante.
O balançar calmo das folhas
Apaga os ruídos da mente,
Silencia pensamentos longos demais,
Esses que, teimosamente,
Nos ferem sem jamais cessar.
O canto dos pássaros neste horário
É bálsamo sobre feridas invisíveis.
E o tilintar leve das águas
Faz de um espaço árido,
Um abrigo possível.
A Teia Invisível
Em uma pequena cidade cercada por montanhas, vivia Ana, uma jovem que sempre prezou pela independência. Desde cedo, aprendeu a confiar apenas em si mesma, acreditando que depender de alguém seria sinal de fraqueza. Construía sua rotina com disciplina, evitava pedir ajuda e mantinha as pessoas à distância, como se pudesse controlar tudo ao seu redor.
Certo inverno, uma tempestade inesperada atingiu a cidade. As estradas ficaram bloqueadas, a energia caiu e o frio apertou com força. Ana, sozinha em sua casa no topo da colina, percebeu que sua reserva de alimentos estava quase no fim. Tentou sair para buscar suprimentos, mas uma queda a deixou com a perna machucada, impossibilitada de andar.
Imobilizada, Ana sentiu pela primeira vez o peso da solidão e da vulnerabilidade. O orgulho que a acompanhava parecia pequeno diante da necessidade urgente de ajuda. Foi então que ouviu batidas na porta. Era João, seu vizinho, que havia notado a tempestade e decidiu verificar se todos estavam bem.
Sem hesitar, João entrou, cuidou da ferida de Ana, trouxe comida e companhia. Nos dias que se seguiram, ele ajudou a limpar a neve, a consertar o aquecedor e a reacender a esperança na jovem que tanto temia depender dos outros.
Ana entendeu que a força verdadeira não está em ser invulnerável, mas em reconhecer que, às vezes, a vida nos entrelaça em uma teia invisível de apoio e confiança. Depender de alguém não diminui a nossa coragem; pelo contrário, revela a coragem de aceitar que juntos somos mais fortes.
E assim, entre montanhas e tempestades, Ana aprendeu que a verdadeira independência nasce do equilíbrio entre o cuidar de si e o permitir-se ser cuidado.
TRANQUILIDADE
A vida na roça é assim
É paz longe da cidade
O dia desperta cedo
Se colhe a felicidade
Famílias reunidas
Onde vivem de verdade.
No terreiro começa a festa
De galinhas e o galo
Gado berrando no curral
No estábulo o cavalo
Borboletas nas roseiras
Uma lagarta dorme num talo.
Do fogão sobe a fumaça
O café está coando
No campo é bem assim
Se sentam conversando
Entre um dedo de prosa
O tempo vai passando.
Entre os encantos da natureza
Longe da modernidade
Sentindo o cheiro da brisa
Se respira tranquilidade
Da minha vida na roça
De tudo sinto saudade.
Irá Rodrigues.
Santo Estevão -BA
Ninguém é perfeito senão Deus, é verdade.
Sabedoria é conviver com todos na cidade.
Compreendendo defeitos e dificuldades
com humildade,
assim seguimos na jornada da humanidade.
Livro: O respiro da inspiração
exercícios semanais
correr até lembrar que não fica nesta cidade a tua casa
correr até esquecer o que é distância
era uma vez um menino qualquer em 1780 um gigante estava destruindo a cidade até que num dia esse gigante estava destruindo a cidade mais ainda e esse menino já estava cansado e ele começou a ataca um monte de pedra e ele derrotou o menino derrotou o
gigante com uma pedra e ele viveu feliz para sempre fim
eu sei que tu preferiu ele,
ele te mostrou cada canto dessa cidade
coco bambu, L´O , Santa grelha
enquanto eu te mostrei o quanto era linda as curvas do seu corpo, sem se quer sair do lugar, em cada cômodo era, uma tranza diferente e você ia do Céu ao Inferno...
é você foi bem longe... mesmo assim, preferiu ele...
onde nosso amor seria mais fadado à dar errado?
DE SOL A CHUVA
Recife de sol a chuva,
Muda o tempo na cidade.
É verão ou é inverno?
Quanta instabilidade!
A sombrinha vai na mão,
A de frevo, por que não?
Nossa naturalidade.
Voltar ao meu estado (Vulgo Bahia) é:
Procurar o melhor acarajé da cidade; e tem que ser quente porque baiano que se preze come pimenta.
Visitar as melhores praias e cachoeiras pra se refrescar.
Ir atrás de siriguela, umbú, cacau, graviola e cajá.
Reclamar do calor de matar:
- Ventilador ou ar condicionado por favor kkk.
Matar a saudade de quem a gente ama.
Tomar banho de água fria no quintal.
Comer pitú, caranguejo e siri.
Matar a saudade daquele famoso pastelzinho de bacalhau e do suco de cacau com leite de Ipiaú.
É procurar uma pedra na rua para "pocar" os "licuris" na calçada, comer cocada de cacau, biscoitinho de nata, sonho de goiabada.
Visitar a Bahia é voltar pelo menos uns 5 quilos mais gordo, kkkk porque a comida tem sabor, cheiro e tempero de verdade.
É ter o sotaque automaticamente renovado.
É aprender novas palavras de um dialeto que é próprio de lá. (Barril Dobrado, Lá ele, gaiato, massa, oxe, ó paí ó). Kkkk
É ter momentos inesquecíveis para recordar, partir de coração partido, morrendo de saudades de Morro de São Paulo e planejando o próximo retorno.
Te amo Bahia.
21 DE SETEMBRO DE 2021
A nossa cidade ganha maioridade, ela completa cem anos de felicidade e hoje todos os aplausos a que ela merece, cidade de gente ordeira, de um povo trabalhador, gente guerreira que luta e constrói o desenvolvimento do nosso município e sei que dentro de todas as possibilidades os gestores não medem esforços na busca de trazer sempre o melhor para sua terra na tentativa de ver o seu crescimento e a melhoria para o seu povo. Meus aplausos a cada filho dessa terra que a luta jamais seja desistida na construção de valores que ajudem a preparar os jovens para o nosso futuro.
Jovens esses que amanhã estarão à frente construindo uma nova realidade, que hoje as sementes da conquista sejam semeadas, que conquistas sejam colhidas no presente e no futuro. Que a luz divina prevaleça iluminando todos os gestores que cuidam da nossa ilustre Santo Estevão.
Parabéns ilustres cidadãos que contribuem com o desenvolvimento buscando projetos, aceitando desafios, fazendo o melhor para a sua comunidade e com garrar mostrando que quando se empenham não existe barreiras que impeçam a realização de um sonho.
Aqui deixo a minha mensagem de esperança e agradecimentos pela benção de viver nessa cidade onde ainda podemos respirar a paz,
Parabéns Santo Estevão pelos cem anos de muitas vitorias.
Autora- Irá Rodrigues
A natureza tão bela e exuberante
No solo fértil do campo ou na cidade
O colorido que transborda amor e o verde
da serra trás paz para o seu amante
Na primavera onde tudo florece
E embreaga no seu doce aroma
Os raios de sol que na pele queima
A vida com força criadora tece
Ser amante da natureza
Um lugar de encontro Com a paz
Onde a alma se satisfaz
O respeito pelo seu criador
Pelo obra do mundo natural
Onde a vida não é imortal
@zeni.poeta
Eu também sinto prazer
Eu gosto de música
Seja ela qual for,
Da roça,
Da cidade,
Moderna ou de cor.
Preciso sentir essa “vibe”
Pois sou feito de som:
Choro ao nascer,
Risos de alegria e emoção.
Gemidos, ronco ou até um “Pum”
Não sei o que pensam
Da música que ouço
Quero mais é curtir
Esse som bem gostoso.
Os seus inimigos não são meus,
Não julgo os religiosos nem ateus.
O que há de mais nocivo na cidade?
Falta de amor e liberdade!
Muitos anos de descaso ou fracionando de quatro em quatro.
Nas ruas vazias e esquinas me vejo;
Nos olhares indecifráveis me perco.
No Rio de ontem na minha infância; Perde - se nos dias de hoje por ganância.
O que há de mais belo na cidade?
Foi a gaatinga que agora queima;
E o seu algoz que o permeia?
É o plástico o orgânico e o papel de toda maneira.
Sério, O que há de mais belo na cidade?
Seria a certeza da verdade.
Pois é escondida nas gavetas da impunidade.
