Poesia sobre Choro

⁠Pandemia

Tempo de reclusão
De choro e comoção
Tempo de se afastar
Para poder retornar
Tempo De parar
Mas ter que caminhar
Tempo de deixar de abraçar
E também de beijar
Tempo de pensar
E repensar
Tudo o que é
E o que será
Tempo de sorrir e falar
Com os olhos
Tempo de calar
E gritar
Tempo de recuar
Mas saber ter que avançar
Tempo de esperar
Mas também de recomeçar.

⁠Coração rápido e profundo,
respirava,
ouvi seus primeiros gritinhos,
o queixo tremia,
o choro eclodia na sala.

⁠Geração

Bem vindo ao mundo
Suas primeiras palavras
- O choro...
Amamentou-se...
Bem vindo em casa
Sorria,
E assim aprendeu
A sorrir (que lindo!).
Não há mais boas vindas?
Já veio ao mundo!
(Amanhã e depois
Vai começar a sua história,
A nossa história... - Família)
O universo é uma escola
Imensa (boa sorte!).
Logo lhe jogam
No mundo
Para continuarem
Dando novas
Boas vindas.

⁠Sempre que desisto de um sonho, Morro!
Não tenho coragem de me olhar no espelho, choro!
Mas se a esperança não morre
E luto para transformar meus sonhos em realidade
O impossível torna-se possível.
Após muitas batalhas perdidas, venço enfim
A guerra.
Então olho-me no espelho, sorriu!

⁠Pode dormir tranquilo
Que esse choro vai cessar
Quando o sol nascer
E aí você vai perceber que tudo fez sentido

⁠Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?
Deus errou em sua obra prima?
Ele encheu o mar e deixou vazio a minha vida?
Quem é o responsável por essa agonia?
A receita estava certa, na medida exata
foi aquela maldita cobra que nos apresentou a desgraça.
O homem salgou o que era doce
rios de aguas doces se transformo-se
em oceanos salgados, não somos nós culpados?

⁠Todo processo é longo,
É difícil e inquietante.
O choro não é proibido,
Mas o louvor e a oração,
Tem que ser constantes.
Vai passar. Confie.

⁠Graças à cor

Graças à cor eu choro,
Pensando nos sofridos
Deste país onde moro

Graças à cor eu grito,
Pelo desejo de uma vida
Onde o respeito é mais bonito

Graças à cor, o mal corre
Eles sofrem, eles sentem
E este maldito do racismo
Machuca até que um morre

Graças à cor, graças à cor
O preconceito só traz tremenda dor
Graças à cor, graças à cor
Alguém por favor,
salva-nos deste temor!

⁠água e prece
dia lindo
sol em pingos
choro sem lágrimas
só um contar com Deus
no hoje de ontem e de amanhã
sem transbordar...
piu

⁠Grito com os olhos,
choro com a boca.
A tristeza é grande
a alegria é pouca.
Solidão é o que sinto
num futuro tao incerto.
Um mundo demasiado duro
onde a esperança é o deserto.
Preparo o nó em silêncio
avanço na demênsia.
A vida são dois dias
mas ja perdi a paciência.
Os tromentos que a vida me deu,
foram me assombrando aos poucos.
Não foi a corda que me matou
foram todos esses sufocos.
Não posso culpar niguem,
se precisarem eu perdoarei.
Que ninguem fique triste.
Vou ter o descanço com que sonhei...

⁠Choro por dentro neste momento.
O ar me falta dentro dos pulmões.
Grilhões apertam meu peito sem cessar.

Há uma morsa tentando me prender.
Esta, não é deste mundo.
Enxergo plenamente esta imagem utópica e noto desespero.

Vai de retro!
Dentro de mim nada te pertence!
Leva a todos eles e todas elas, que você usa como ferramentas!

Deixa-me em paz e na paz!
Pertenço ao Rei e sou filha Dele!
Você não perde por esperar.

O seu presente pode ser forte, mas é passageiro.
Toma Tu mesmo o teu veneno.

⁠Melodia improvisada.


Troquei as cordas de minha viola...
Arrumei uma flor que exalava o choro da madrugada....
E tentando acalmar um verso...
Pois afoito ele estava...
Fiz uma canção que chorava...
Nesta bagagem...
Xícara e açúcar me acompanhava....
Café extra forte...
Pra tirar o sono da minha jornada....
Um manto quente...
E um passarinho que soltei da gaiola...
Enfeitei a poesia chorona...
Dando vida naquilo que eu cantava....
Viola de ouro....
Perguntei ao perfume da flor...
Oh senhora flor...
Andar é preciso...?
-Ela me respondeu assim...
-Amar muito mais....
Fui no contra versos...
Trouxe um verbo escondido no bolso...
Viagem programada...
Viagem planejada....
Um som de viola...
Enfeitando a noite enluarada....
Oh coisa bonita....
É cantar nas madrugadas....
Afoito é esse texto aspirado....
Se fazer canção é isso tudo...
Que seja então pra minha amada...
No repique em uma só corda...
Notas e notas se faz como prova...
Oh melodia sofrida....
Perfuma o lençol que me cobre....
Mas não me tire o Sol....
Ahoooooôôô paixão.....
Sou poeta sinsinhô....
Xô daqui....
Tudo o que me causa pavor....
A paixão falou pro amor....
És amor porque ama...
Sou paixão porque xono....
Leve embora as amarguras...
Devolva-me....
O que era meu....
Ainda quero conquistar me trono...



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

⁠Na manjedoura ecoa um choro,
No céu pastoreia uma luz...
É a estrela de Nazaré anunciando Jesus.

⁠"Tu me fizeste chorar, mas foi um choro de alegria em saber que tu me amas de verdade, no romper da aurora até o por do sol, você pensa em mim, luta por nós e nosso futuro, a coisa melhor que saber, que tu, me amas? Não, não tem coisa melhor que isso, seu amor, me faz te amar cada vez mais tudo o que você tem, sempre irei te amar e nunca irei desistir de você, por que você e é sempre será meu amor da vida"

🍃❤️😉

⁠É Deus....
Nem sei como expressar...
Nem sei como nem abrir a boca pra falar...
Nem sei se choro...
Ou fecho os olhos...
E me balbuceio...
Nas próprias lagrimas...
Só em imaginar....
Como podes....
Tao grande...
Tao perfeito...
Tao sublime...
Tao adoravel...
Tao poderoso....
Pois pintastes o céu...
Coloriu a terra...
Fez tudo em detalhes...
Tudo sem medidas...
Aqui...
Não caberá o que sinto..
Muito menos...
Onde meus pensamentos viajam...
Só temho que te louvar...
Te adorar sem cessar...
Te amar sem parar...
Obrigado...
Muito obrigado....
Te peço perdão...
Mais que perdão....
Não tenho nada a pedir...
Somente entregar....
Tudo de mim...
Nas tuas preciosas mãos.....


Autor:José Ricardo

⁠Chorei...
Chorei e choro...
E aqui estou eu chorando....
E chorando continuarei....
Tudo é fase...
E por elas...
Eu passei por muitas...
E muitas delas...
Ja chorei pelas flores.
Ja chorei pela terra...
Ja chorei pela vida...
Ja chorei pelo sol...
Ja chorei pela lua...
Ja chorei por um único dia....
E por mais dias...
Até ja chorei pela noite....
Nossa....
Quantas lágrimas derramei á noite....
E nas madrugadas...
Ja chorei pela água....
Ja chorei pela chuva...
Ja chorei pelas árvores....
Ja chorei pela falta de fé....
Chorei até por um salgadinho...
Ou um pedacinho de doce qualquer....
Ja balbuciei ouvindo músicas....
Chorei Até atrás das cortinas...
E lá....
Quando enchugava meu rosto...
Um outro horizonte á vista...
Mas....
As lágrimas continuava...
E não secará tão cedo...
E enquanto eu tiver vida...
Vou chorar sim...
Pois é nas lágrimas derramadas....
Que irei...
Renovar cada vez mais minha alma...
E buscar aquilo que de fato....
Enchugará....
O Rio de lágrimas que se foi...
E desagoou no Mar....
E me fez...
Por muitas vezes chorar....


Autor :José Ricardo

⁠Enquanto eu choro por dentro o meu corpo está sorrindo, é complicado caminhar fora da estrada
Principalmente se a estrada de você for arrancada, Sou mais um livro fechado que ninguém saberá ler,
Nem mesmo eu sou arriscada ao ponto de tentar compreender!

⁠Era um choro de menina, e ela que acreditava ser mulher, mas tinha atitudes de homem de tão forte que é. Chorar? podia não! Chorar não se permitia, mas choro era o que cabia. Chorou de forma intensa, a fim de limpar o coração.
Chorar faz parte do jogo, e só assim tudo se fará novo. Botou um ponto final no passado, e vai viver do outro lado. Parou de tentar controlar, o que não se controla não! Assim segue sua jornada rumo a evolução.

O ponto

⁠Aquele ponto
Aquele ponto de ônibus
Se eu olhar demais pra ele eu choro
Se eu olhar pra ele eu me lembro
De um passado que já não é tão recente
Mas minha mente sente
Ou melhor sentia
Por isso eternizei muita coisa em linhas
Para que aquelas lembranças não se perdessem
Como um ponto de ônibus marca
Como lugares marcam
Como momentos são eternizados em lugares
Sejam bons ou maus
Mas tudo que começou já está no fim
Como o amor nos destrói
Como a dor nos corrói
E nos torna melhores
A sabedoria vem dessa casca
Que a dor nos faz quebrar
O ódio que nos faz amar
Hoje as lembranças daqueles momentos são bem fracas
Guardá-los em linhas ou em cores
Aliviaram dores
Tudo começo de um ponto
Até chegar
No ponto final
Mas essa poesia ou esse breve pensamento
Se eternizaram na sua mente, na minha mente
E enfim eternizamos de novo
Mas talvez, mas só talvez
E certeza que o vento leve
Os meus pensamentos
Nessa brisa leve
E que tudo isso se torne
Eterno
Como essa lembrança de dor sobre aqueles momentos de amor

⁠O Homem
O choro revela,
E a mulher que antes gritava de dor,
Sorrindo pelo seu nome o chama,
Pois assim age quem ama,
Entregando seu amor.
Tão pequeno, tão frágil,
Como poderá tanto ser?
Quem sorrindo olha tão pequena criatura,
Perfeita escultura,
No futuro, fecha os olhos para não ver.
Pois cresceu.
Já não chora,
E os seus dedos que outrora,
Finos, delicados,
Hoje ajudam seus amados,
E condenam quem perdeu.
Na loucura da rotina,
Tantos sonhos...
Frustração.
Trata bem, cuida, humilha,
A quem lhe estende a mão.
Perdão?
Quem pede deseja,
Quem o concede não quer,
E tudo foge do controle,
Quando surge uma mulher.
Planos e desejos,
Mas o imprevisto aconteceu,
O que se pode esperar dele,
Se parte dele se perdeu?
Nasceu seu fruto!
Se pergunta:
-Em meio a nossa tristeza,
Como tanta delicadeza,
Aquece um coração tão bruto?
Não deveria,
Para uma rocha ser quebrada,
Ao invés da alegria,
Usar-se a força e a espada?
Pôde então observar.
Quem antes lá estava,
Quem chorava,
Agora vê chorar.
Tenta mudar,
Talvez seja tarde,
Pois seu coração covarde,
Já não pensa em lutar.
A água escorre pela terra rumo ao oceano,
Por onde passa deixa sua marca ao rio criar,
Da mesma forma o rosto é a terra do engano,
E o rio da vida deixa marcas ao passar.
Nesses mares diariamente desbravados,
Cansado, o homem põe-se a navegar,
Se encontra só, mesmo sem ser abandonado,
Enfim descansa, pois partiu, mas sem chorar.