Poesia que Falam de Despedida
Vai entender a distância? Vai entender a despedida tão fora de hora?
Vai entender essa saudade que transborda. Saudade que ignora o tempo.
Você escolhe sua vida? Você tem poder por toda a sua vida? Que balela, pois quando chega a hora de ir embora, não há escolha.
Fica somente o amor...
DESPEDIDA
Hei, eu preciso ir, mas, se você quiser eu espero mais um pouco. Se você estiver com medo do escuro e achar que tem um bicho papão embaixo da cama, eu fico, seguro na sua mão e espero você dormir. Realmente eu tenho que ir agora, já é tarde. Algo me aguarda lá fora, não sei o que é ainda, mas será inevitável, terei que descobrir. Claro que não vou fazer essa desfeita com você, aceito sim essa última xícara de café. Você sabe que me tira o sono, o café, mas não vou negar essa gentileza justamente agora, pode servir. Deixa que eu lavo essa louça pra você, é o mínimo que posso fazer pra retribuir o café. bem, agora realmente preciso ir, vai passar um filme ótimo na tv e não quero perder. Ja vai começar. Ah, já começou? Acho que não devo, mas ja que insiste, eu assisto e depois sigo de uma vez. Bom, o café estava ótimo, não tem bicho papão embaixo da sua cama e o filme ja terminou. Agora, acho que ja posso ir. Então é isso... Hei, eu preciso ir, mas, se você quiser eu espero...
Uma nuvem nova do teu céu
Pra provar dessa chuva
Pra viver sem despedida
Sem tempo de mais nada.
Faça-me nervos de aço
Dê-me tua carne e ossos
Junte os meus destroços
Faça de mim um amor.
Despedida:
Sinto-me como se algo morresse hoje em mim...
Um sentimento nostálgico já me aflora.
Vejo algo que já não é... Nunca foi e agora esta,
Dando Adeus e indo embora.
É estranho, mas vejo o falecimento de algo que nem chegou a nascer.
A destruição do que podia florescer.
A saudade do que viveria sem nunca ter vivido.
Só me resta seguir, suprimir e deixar esvair.
Despedida.
Na hora da despedida eu vou te abraçar
E nessa hora vou te beijar
E dizer que não vai da pra continuar
Mas que pra sempre vou te amar
Esse nosso amor nenhum outro vai se comparar
O meu sentimento eu vou guardar
E eu vou te abraçar um abraço longo forte pra demorar.
Eu eu vou te beijar com a leveza mas com se o mundo fosse acabar.
Adeus, eu sei que vou chorar
Mas não há como evitar.
Você viu todos reunidos, numa despedida só. O corpo já não estava mais presente.
Você não será mais visto. Seu rosto embaçado na mente e no coração daqueles que te amaram é lá que você vai sempre estar.
Soneto de Despedida
Distante deste mundo vão
Agarro as minhas memórias
Para me consolar elas estão
Não esqueço velhas histórias
Sinto muito mas nada sinto
A não ser uma longa saudade
Eu não te amo e não minto
Por mais que tivesse vontade
Amo o que foi e ainda fica
Como a cinza que incendeia
Meu sentimento não se explica
Perdão mas tenho que ir
Meu pensamento ainda é teu
O coração nunca te pertenceu.
Despedida
Despeço-me de ti
Sem mágoa nenhuma
Antes grata
Pelas tantas sensações
Se de prazer ou sofrer
Tanto faz
Importa que as vivi
E em mim se eternizaram
Despeço-me de ti
No afã de novas ondas
Que me lavem a alma
E te embasa o inesquecível
Dos momentos propícios
Que a mim dedicou
E por aqui...ficaram
Despeço-me de ti
Admirando teu estilo
Sempre sóbrio e envolvente
E levando comigo
O que de bom me ensinou
E portanto...deixou
Despeço-me de ti
Sabendo que amanhã
Outro dia virá
Independente da presença
Tão abrangente
Que enche de vazio
Mas que esvazia aos poucos
Essa ausência torturante
Despeço-me de ti
Na certeza de que o tempo
Sábio e implacável
Apagará todas as mágoas
Que fez doer no coração
O que julguei ser imutável
Mas no fundo...era apenas o fruto da minha solidão
Despeço-me de ti...assim
Sem mais
Cada despedida pode ser somente uma simples despedida
Como também um ponto de partida
Pra uma alma tão doída
E por vezes sofrida
Que está quase derretida
Mas talvez esse ponto de partida
Dê uma aquecida
Nessa alma doída
Pra que ela fique mais colorida
E veja a vida de forma simples
E divertida.
Soneto de Despedida
Da primeira vez ocorreu impetuoso
oprimiu a calma feito um louco
violentando meu ser pouco a pouco
fez dos meus olhos secos aquoso.
Da segunda vez ocorreu a esmo
resumiu o caminho eterno a colisão
assassinou friamente a paixão
fez dos meus olhos amantes ermo.
Enquanto teus olhos brilhavam aos meus
o choro, a sofreguidão, o impeto que ocorreu
era claro meus olhos ainda eram teus
Quando meus olhos se perderam aos teus
a morte, a colisão, o ermo que ocorreu
era claro teus olhos não eram mais os meus
Despedida
Amor... Não se despediu ao ir embora
Talvez soubesse que um abraço evitaria a despedida
Que ouviria aquelas palavras que esperara
Tanto tempo para ouvir, que nunca foram ditas.
Uma despedida sem olhar para trás
Sem um beijo no rosto, se cuida, fica bem...
Talvez soubesse que qualquer gesto evitaria a despedida
Que uma lagrima surgiria nos olhos.
Foi embora, sem dizer uma palavra, sem hesitar.
Arruma e desarruma as malas aonde encontrar guarita
Mas a vida sempre será angustia na despedida das escolhas que “perfaz” o amanhã…
Em qualquer sombra haverá sempre um desamparo…
O que fica de uma certa forma parte com o que foi…
Busca o riso, a alegria, pois todo dia é dia de aprender uma lição.
Essa é a mitologia, a filosofia e a religião
Sou nuances dividida
Sou a alva da madrugada,
O negro da despedida.
Sou o doce da paixão,
O salgado da desilusão.
Sou o despertar da vida,
A perda da ilusão.
Sou a alegria prometida,
A lágrima sentida.
Sou a alma desnuda,
A face em oculto.
Sou a emoção nascida,
O sentimento sepulto.
Sou dia iluminado de sol,
A noite escura sem lua.
Sou do porto seguro o farol,
O sem saída da rua.
Sou eu!
Sem eira e nem beira.
O plumo, o rumo.
Estranha sensação de ser.
Sou tudo, sou nada!
Tudo em nós foi porto, aeroporto, despedida
E o resto de carinho guardado no colo
Esvaiu-se tão etéreo como álcool.
Ai vai um beijo de despedida, seu cão nojento.
[Jornalista, após atirar sapato no ex-Presidente Bush]
Despedida
Eu sou um de muitos que já passaram, e que ainda vão passar por esta terra,
Deixando pra trás um rastro de existência.
Um louco tentando escapar do absurdo coletivo.
Mais um medíocre aos olhos da humanidade.
Caminho sem rumo, sem direção a procura de uma ilusão, ao qual eu possa,
Chamar de amor.
Assim vou vivendo, queimando pouco a pouco, os sonhos que ainda me restam.
Digerindo a falsidade que me rodeia, rindo sozinho da demência humana.
Meus amigos são poucos, minhas conquistas menos ainda.
Mas minha coragem ainda triunfa, escondida na minha misericórdia.
E o corte da minha espada ainda se faz presente, dilacerando a altivez de quem ousar atravancar o meu caminho.
Vou-me assim vivendo, apenas com a pureza de um recém nascido.
Comprarei uma casa na montanha, distante de tudo e de todos.
Onde quem sabe em uma tarde fria de inverno ver-te-ei meu rosto refletido.
Em uma pequena poça de água formada pelas lagrimas que chorarei pela manha,
Ela me mostrara todos os anos que já se foram embora, darei meu ultimo suspiro, e um sorriso simples cansado pelo tempo, um estrondo ira cortar o silêncio quase angelical.
Logo após depois de uma imensa espera, finalmente irei acordar do sonho da vida.
Estigma
Daqui, parto só, para as sobras que me aguardam algures.
Aceita minha despedida pobre Mãe,
Não mais verás a face algoz de teu intruso uterino,
Não mais penarás nos degraus da Santa Morada, onde,
De estômago fraco, concebeste-me a embriaguez,
Que por muitas e muitas eras, fizeste-me crer a ilusão.
E me fui inteiro fiel às tuas pragmáticas salabórdias.
Grande besta é o que fui, ainda que menos malogrado, porque cego.
Mas eu te peço, aceita meu insólito adeus,
Garanto-te, minha Mãe, será o último, e o último há de ser.
Cansei-me das indulgências, e das lágrimas derramadas
Por Madalenas inexistentes.
Hoje dou a face às pedradas, pagarei pelos cuspes não dados,
E cantarei os ensinamentos de Blake na terra da posteridade.
Benditos sejam os sacrossantos Provérbios do Inferno,
E amaldiçoados os que não os creem, pois estes são tão lineares
Quanto a própria existência imunda.
Já não recordava como era sentar sozinho e olhar a rua, com o sol em despedida no horizonte ou mesmo a escuridão de todos aqueles pensamentos. Pouco sentido fazia a ordem dos ponteiros na parede, e as quais circunstâncias do tempo influencia tinha nas tempestades interiores.
Pessoas passam em diferente pressa, indiferentes a si mesmas; vidas se vão, nem sempre a morte significa o fim, há quem caminhe morto... Histórias conexas, algumas tão vazias e transparentes do que é uma existência inútil.
Permaneço inerte onde sempre estive e por algum tempo me afastei, mas o fisicamente tocável não diz mais que lembranças aparentemente imutáveis. Sou só eu a espera de um tempo que não volta.
Cada passo pra trás, marcados por saudade que ficou no chão, dizem mais do que posso expressar em palavras que ninguém vai entender, frases que ninguém vai ler... E ainda que fuja do início da dor, é só maneira de desafogar minha psique; que sirva de alívio a todos que olham pra esse mesmo quadro de pintura figurativa em moldura velha e quebrada.
Subscreva o passado. É tua única chance.
O ADEUS NA DESPEDIDA
Fremente amargura ao ver à tanta partida,
Que tanto sufoca o meu frangível coração,
São os reveses de uma vida já tão sofrida,
Amores fatíloquos de uma difícil aceitação.
Sente a minh’alma o adeus na despedida,
Por isto peço: Não me veja com compaixão!
Ao sair feche a porta, minta estar distraída!
Não olhe para traz, trazer-me-á comoção.
Minha estrutura emocional já corrompida,
É o fruto da mais iníqua e desdita desilusão;
Que digam que a minha existência renhida,
Foi um musical de talentosa orquestração,
Mas os ais que me levaram a sentir a ida,
Foram as déias que me fizeram ingratidão.
Rivadávia Leite
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QUE BOM SERIA
Que bom seria
Se não houvesse despedida
Porque é tão triste
O momento da partida.
Que bom seria
Se eu pudesse ver o dia
Ao lado dela
Amanhecendo
Que alegria!
Me desse ela
Toda a chance
Que eu preciso ter
Pra que a envolvesse
Em meus braços
E então lhe dizer...
Eu lhe diria:
Que ela é, minha alegria
Minha paz
E que irradia
Toda a força
Ao meu viver.
Diria mais
E muito mais
Eu lhe daria
E a veria como eu
Tão contente, de prazer...
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