Poesia ou Texto Amigo Professor
Jessie
O amor é entrega
O amor é renuncia
O amor é o suspiro da alma
É Sentir seu peito explodir
numa dor intolerável
Amar é deixar de pensar em si
Se sentir solto ao vento
A cabeça aqui, ou ali...
Ver tudo que seu olhar me proporciona
Seu cheiro sua pele
A todo momento emociona
Teu silêncio me mata aos poucos
Tal qual a distância de meus olhos não poder te enxergar
Te amar pra sempre é minha opção
Esperar, esperar, esperar......
Renato Bonifácio!
No constante renascimento
do magnífico Rio das Antas
em Dionísio Cerqueira
trago esta poética brasileira.
Como todos os rios nasceu
como o Sol. o Luar e as estrelas
pars desaguar no Rio Uruguai
e celebrá-lo com meus poemas.
Trago o rio com minhas letras
com clareza porque não o quero
adivinhado, e sim por você sentido.
Para que seja por amor preservado
como tesouro que é de fato,
e merecedor de ser por nós cuidado.
Somos jovens demais para entender.
Isso não é coisa de jovem fazer.
Somos jovens demais para viver tanto, Não viva tão tarde... O tempo não é longo.
Estou vivendo como imaginei?, está tudo bem, eu ainda tenho tempo.
Deixa para depois, eu ainda sou jovem.
Estou velho demais para isso... Eu tenho um compromisso.
Jovem demais para perceber, quem nunca enxerga e você.
Me sinto perdida, perdida na correnteza do mar da minha juventude. Como tomar uma atitude? Me disseram que jovens só precisavam das suas virtudes.
Por onde anda minha juventude?
Boi de Mamão
Dona Maricota e a Caboclinha
juntas com a Cabrinha,
as três estão cantando,
dançando e o povo levantando;
logo vem o Mestre-Sala,
as baianas e as passistas
com alegria se apresentando.
O Boi de Mamão estava alegre
dançando e foi assim que
o Jagunço com o seu Cavalinho
acabaram o capturando,
o Urubu, o Macaco, as garças,
o Cachorro, o Pica-Pau, os pintinhos,
as galinhas, os coelhos, os ursos,
e a Vaquinha estão dançando
porque a Onça do Boi de Mamão
que morreu dali estão afastando.
A Bernúncia, as bruxas,
o Caipora, o Lobisomem,
o Fantasma do Morro da Cruz
e outras assombrações
estão assustando Jagunço,
porque juntos com o dono
da fazenda com a morte
do pobre Boi de Mamão
não estão se conformando.
As crianças estão chorando,
o Pai Francisco, a Mãe Catirina
os mateiros, o pescador
a Viúva, o Palhaço e o Sapo Cururu,
juntos com o Mateus
que o nome estava quase
esquecendo é o dono da fazenda
foram buscar uma solução
para ressuscitar o Boi de Mamão
e assim foram esperançosos
com a Sereia Iara todos se aconselhar.
A Sereia Iara acabou
aconselhando se o Curandeiro
não ajudar, é só o Doutor
para fazer o Boi ressuscitar,
e assim o Curandeiro entrou
dançando e rezando,
os anjos e as fadas também
dançando sopraram
nos ouvidos para chamar
o Doutor para que só assim
o Boi de Mamão será ressuscitado.
Enquanto o Curandeiro falava,
todos estavam tentando
manter a criançada acalmada
e dançavam para manter
toda a plateia empolgada
até o Doutor aparecer
para o amado Boi de Mamão atender.
O Doutor atendeu o Boi de Mamão,
e foi assim que o conselho
da Sereia Iara se cumpriu,
o Boi de Mamão da morte ressuscitou,
e no meio da noite eu acordei deste sonho
que acho que ninguém sonhou,
e se você me pedir para resumir,
vou te contar ou menos assim:
- O Boi de Mamão chegou
dançando, foi capturado e morreu;
o Curandeiro tentou ressuscitar rezando.
Mas, foi é graças ao Doutor,
que ele acabou ressuscitando,
ele retornou à vida todo faceiro dançando.
Pau de Fitas
Na auge da Festa Junina
quero ser a ventania que
enquanto dança o Pau de Fitas
balança as bandeirinhas
e nossas expectativas meninas.
Cruzar o seu encantador olhar
e com jeitinho de acarinhar,
quando a gente se encontrar
no Tramadinho ou no Trenzinho,
perceberá que és o meu amorzinho.
No Zigue-Zague não deixar
para depois assim será
quando no Zigue-Zague a dois
o calor do meu toque
carinhoso com o teu encontrar.
Quando a hora chegar
da Feiticeira a gente dançar,
a tua atenção despertar,
para a Rede de Pescador
encantar de vez o seu amor.
Junho é tempo de lanço
para pescar Tainha
no mar de Santa Catarina,
Todo o dia faço algo
parecido só que é poesia.
De lanço em lanço fisgar
no seu coração o oceano
é a assumida ambição,
Só para a gente fazer
arraial com fogo e paixão.
É contigo que desejo unir
os nossos oceanos,
E facilmente revelo planos
de fazer o melhor
para pertence aos seus dias.
Ter corações apaixonados
no Dia dos Namorados
é somente para os que
são de fato privilegiados.
Na Era que o romance
se tornou escasso,
trago a recordação que
o amor requer cuidado.
Ter alguém do seu lado
te faz comprometido,
não ter alguém te faz poeta.
Quando o amor buscado
por cada um for encontrado:
melhores serão os dias lado a lado.
A Dança da Ratoeira
Algo em nós já morava
com amor e paixão,
De longe a Dança da Ratoeira
atrai a nossa atenção,
Entramos sem permissão
e acabaram chamando
para o centro para cantar
e dançar a tradição,
Foi assim que você de vez
entregou o seu coração.
O preço da guerra
é o sangue derramado
do povo na Terra,
Você sempre estará
do lado errado
sempre que escolher
torcer por uma guerra,
A palavra mal utilizada
também é quimera,
Prefira a diplomacia
sempre que for falar,
Se por acaso ela faltar,
opte por poesia
para que seja resgatada.
O quarto era pouco revelado
pela penumbra,
minha mão que escrevia
poesias em sua cintura,
nem se importava
pela roupa jogada nessa altura.
Ela que estava de olhos serrados,
prestes a entrar no teu sétimo sono.
Ainda falava comigo,
de voz abafada pelo peso do sono,
mas carregada de carinho.
Me pedia cafuné,
no meio de todo
aquele cabelo de pé.
Silêncio que Respira
No ruído das máquinas,
busco um silêncio que respira.
Onde a alma não se explica
ela apenas é.
Há pixels que brilham,
mas não iluminam.
Há palavras que gritam,
mas não curam.
No fundo da ausência,
escuto o que o mundo enterra:
a ternura do instante,
a fé sem altar,
a justiça sem plateia.
As mãos vazias,
que não postam, não vendem, não imploram
essas sim, sustentam o invisível.
Essas escavam a verdade
que o ouro não compra
e que os likes não alcançam.
Na palma da mão, não carrego espadas,
mas sementes.
E mesmo que a terra esteja dura,
é nela que insisto em plantar
o impossível.
Porque há um Deus que não cabe em dogmas,
um amor que não vira tendência,
e um eu que não quer mais performance
quer presença
Devemos apreciar essa vida,
esse corpo, a voz que temos,
as coisas que já vimos,
e as que vemos todos os dias.
Devemos apreciar a comida
a bebida aos lazeres.
Admirar as pessoas
e todo potencial que
elas conseguem ser.
Devemos existir na vida
e esquecer do tempo,
porque os momentos
eles nunca voltam,
mas eles sempre
acontecem.
Bumba Meu Boi Canarinho
O Capitão avança, dança
e anuncia levantando
a alegria e a festança
que com ele vem chegando
para fazer a gente sacudida.
Bumba Meu Boi Canarinho
caiu no laço do Vaqueiro,
coitado, pobrezinho,
O Bumba Meu Boi agonizou,
e depois ninguém
mais ouviu se ele suspirou.
O Pai Francisco e a Mãe Catirina
estão preocupados
com o Dono da Fazenda
porque o Bumba Meu Boi Canarinho
era dos bois o preferido.
Pares de indígenas,
eles rapazes e elas meninas,
Junto com os Caiporas
acompanham o ritmo
dos músicos e a direção
que apontam os Caboclos.
O Cazumbá mantém
a ordem entre os Brincantes
enquanto a Burrinha
chora pela perda do querido
Bumba Meu Boi Canarinho.
O Dono da Fazenda foi
com fé atrás do Pajé,
E foi assim que ressuscitou
o Bumba Meu Boi Canarinho,
e todo o mundo pela rua comemorou.
Fogueira de São João do Itaperiú
Não canso de querer
ser para esse sorriso
que por onde passa
brilha mais do que
todas as estrelas
em noite de São João:
no céu do coração.
O teu jeito faceiro,
sem nenhum exagero,
me põe em arraial,
com temperatura igual
à altura da fogueira
de São João do Itaperiú.
Sei que não existe
outra como eu,
e alguém como tu,
sei que você é meu,
e meu peito é teu.
Nós temos tradição
Se for para aumentar
a temperatura, que aumente
o som e a da água do Chimarrão,
para aquecer o coração.
Não posso me esquecer
jamais de quem eu sou,
da onde eu vim
e para onde eu vou.
Dançando Quadrilha,
no caminho da roça,
que imita a vida,
ninguém há de me distrair.
A tempestade dos outros
não nos pertence,
eu ainda não me esqueci
de como é bom gostar de gente.
São João é tempo de lembrar
que nós temos tradição,
com tudo o quê temos direito
na nossa mesa com direito a Pinhão.
EM TI QUE A ALMA AQUENTA (soneto)
Inverno... de prosas macilentas
Cheia de saudade, melancolia
Tão triste as trovas friorentas
Carregadas de soturna poesia
Pardo inverno de horas lentas
Sempre iguais, densa melodia
Ó versar, por que te apoquentas?
Não soluces mais, adoce, alivia!
Tudo é pressa, passa, é correria
Dos dias invernados do cerrado
Vai-se na poética que acalenta
Verás sim, soneto de invernia
Que canta o canto orvalhado
É em ti que a alma aquenta.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/06/2025, 14’45” – Araguari, MG
Arraiá Açoriano
Com a mão balançando
o seu chapéu de caipira
no meio do arraiá açoriano,
tu me fizeste sentir bonita.
Porque olhaste nos olhos
enquanto na tua direção ía,
com o meu vestido todo
enfeitado com laços-de-fita.
Foi assim que percebi
que o amor estava a vista,
e no ar estava a poesia.
O mundo por um instante
parou naquela ilha,
era o romance que surpreendia.
Dias de Chuva e Resiliência
por Augusto Silva
Nem sempre o sol desperta com a gente.
Às vezes é a chuva que dita o ritmo,
e o café, nosso único abrigo.
Esse poema é para quem já se sentiu preso nas nuvens,
mas decidiu caminhar mesmo assim.
Hoje acordei cedo,
a chuva fazia alarde nos telhados,
como se o céu também tivesse pressa.
O ar, denso e escuro,
trazia algo de Notting Hill,
um encanto suspenso,
uma pausa involuntária
para refletir.
O corpo levantava devagar,
como se a chuva também morasse por dentro,
e os pensamentos ainda fossem vestígios da noite.
E mesmo com os olhos carregados de escuridão,
nos obrigamos a levantar.
Uma força estranha nos segura pelo tornozelo.
Ainda assim, erguemo-nos
como quem carrega o próprio peso das nuvens.
O café, nesse teatro todo,
parece ser nosso bálsamo,
sem prometer cura,
ressuscitando devagar a alma.
Porque há dias que não pedem sol,
mas pedem resiliência.
E talvez a verdadeira felicidade
seja apenas isso:
seguir,
mesmo quando tudo em volta
parece querer que a gente não saia de casa.
Entre os dedos vagueiam pensamentos e silêncios.
O que a tecla registra se torna uma verdade.
São dados, são fatos.
Hoje a noite também está escura e densa,
Mas o coração está em paz.
Vida nossa que nos leva de um lado a outro.
Escrevo e minha escrita me escreve.
Não falarei de dor, esse sentimento
Que rouba momentos de alegria, de criatividade.
Estou em paz e a paz fala por si só.
É um sentimento silencioso,
Que transforma em calma tudo que a rodeia.
É preciso apreciar momentos assim.
Nunca se sabe o que o futuro reserva.
Estou em paz e escrevo.
Escrevo para registrar que a vida tem solução.
A mesma vida que nos faz arder também
Proporciona-nos momentos de completude,
Em que tudo vale a pena.
Poderia dizer em que tudo faz sentido.
Mas sentido evoca pensamentos filosóficos
Que extrapolam os meus objetivos.
Vim registrar a paz como uma pomba branca
Anunciando o fim de uma guerra.
Por que meu barco me leva
De um lugar ao outro assim sem explicação?
Porque saio de uma dor insuportável
E entro em um momento meditativo de serenidade?
Difícil entender.
Talvez o dia me levou a esse estado.
Dia tranquilo, sem sobressalto.
Presença de pessoas significativas.
Nós como seres sociais, ansiamos
Por trocas com nossos pares.
Trocas profundas, acolhedoras.
Feliz aquele que ama e é amado.
Digo em um sentido mais ampla.
Não apenas o amor carnal,
Mas sobretudo o amor fraternal.
Hoje eu estou em paz e escrever não doi.
É leve, como leve me sinto.
Sinto uma força que me impele a querer ajudar.
Como dizer a alguém que desconheço:
Vai ficar tudo bem.
Você não está sozinho.
Somos humanos compartilhando essa sociedade
E todos os sentimentos afloram.
Sinto vontade de pegar na mão do leitor e o levantar.
Dizer: Olha, temos o mundo pela frente
E cada passa a mais é um passo em frente.
A dor que já senti um dia,
Eu daria o mundo para que ninguém mais sentisse.
Então escrevo que a vida é vida, mas a vida é boa.
A vida é complexa.
Dores e alegrias se misturam no espaço.
E só por hoje eu gostaria de te transmitir a minha paz.
Ver a calma tomando espaço em seu peito.
Olhar para trás e pensar: sim, eu fui muito feliz.
Dores existiram, mas eu fui feliz.
E agora o presente se monstra
Como uma oportunidade de continuar a caminhada,
Até que quando velhinho ou velhinha,
Você olhe para trás e sinta que muitas vezes doeu,
Mas foi uma linda história.
Hoje eu estou em paz
E posso transmitir essa paz para o universo.
Que assim seja.
Existência Campeira
Santo Antônio já passou,
continuo o desafiando
e ao Nosso Bom Senhor;
Vou em busca de melão,
cravo, rosas e de manjericão
para fazer enquanto
canta no ritmo nativista
a Capelinha de Melão
para a Festa de São João.
Só sei que continuarei
sem mudar o coração
que riscos sempre rejeita,
Pois encontrar um amor pede
paciência para não virar
um balão que logo queima.
Assim celebro com festa
minha existência campeira,
sublime e orgulhosamente brasileira.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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