Poesia os Dedos da minha Mao
Sentado no banco do ônibus
remoendo os dedos
naquela velha lembrança
que o deixava louco
" Ninguém disse que seria fácil."
Ela pediu - Me leve pra casa.
E eu me ausentei
quando ela mais precisou.
Da janela eu via todas as estrelas
em um raio de distancia inigualável ao seu.
Talvez eu voltaria
Mas essa é a vida dura que eu levo
"Ninguém disse que seria fácil."
E todas essas luzes no caminho de casa
estão confusas
em uma dança que me deixa tonto,
Mas nenhum caminho
Vai te levar para casa
E nenhuma luz ou estrela
Vai ser o seu brilho.
Porque a Amo?
Porque possui duas pernas e duas mãos,
Tem dedos e dentes na boca.
Cabelos e orelhas,
Parecido com as outras.
Porque a Amo?
Talvez seu jeito de sorrir?
e quando olhava? Olhava.
As vezes alegre.
As vezes sem graça.
Mas ; tudo passava.
E nunca cansava.
Porque a Amo?
Por seu gênero feminina?
As vezes adulta, as vezes menina?
Quer saber mesmo?
Não foi eu que a descobri.
Foi Ela que olhou para mim,
e me descobriu no mar da solidão.
Percebendo minha tez,
me deu a sua opção.
De se revelar para mim,
com seu único coração.
E escolheu por si própria,
caminhar ao meu lado.
A tristeza de outrora. Só passado.
E quanta gratidão por essa mulher tão bela.
Marcos FereS
Eu brincava de rodar livro de Arte na ponta dos dedos e jogava bem alto e pegava rodando nem me importava quando ele caia com as páginas abertas não me interessava
isso mudou na vez que rodei e ele caiu na página onde dizia que Romero Brito era o novo Pablo Picasso, não tive dúvida rasguei a página e voltei a rodar...
Desce a noite
escorre entre meus dedos em pranto.
Pouco a pouco tudo cobre
com seu espesso manto.
Fecham-se as cortinas do dia.
Escurece,
esmorece,
diante da noite o dia desaparece.
Desce a noite...
calada,
desesperançada...
sem mais sonhos
ela
simplesmente adormece.
Hoje entendo o significado daquela frase: - amigos de verdade a gente conta nos dedos.
Muitos já não são os mesmos. A vida toma rumos diferentes e afastam aqueles que a gente tanto gosta. Que estes meus amigos estejam em minha vida enquanto o destino permitir e enquanto os laços permanecerem.
Pois, como já dizia Vinícius de Moraes: "Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
Hoje, sei quem é de verdade.
Os dias passam, as horas voam e a vida vai se esvaindo por entre nossos dedos...
Não espere o fim de semana, o fim do ano, as férias...
Faça e fale o que você quer hoje, agora e não tenha medo.
O minuto seguinte ainda não existe, o amanhã é uma utopia... Viva hoje como seu melhor dia!
Teus dedos que me acariciaram
São agora agulhas envenenadas
Carrego comigo só nossas lembranças
Nas curvas solitárias dessa estrada.
Minha visão está embaçando
Pelo sangue que escorre em minhas mãos
A cada pulsação me distancio da vida
O vermelho vivo está morto pelo chão.
Por que nossos heróis não sofrem?
Por que não sermos nossos próprios heróis?
Dia a dia tudo se esvai....
Talvez eu tenha dificultado
Mas é tarde pra ‘talvez’
Fiz de tudo pra me destruir
até conseguir.
(Tudo se Esvai)
Hoje eu quero deitar em seu colo.
Sentir seus dedos entre meus cabelos.
Quero no silencio de seu colo sentir o pulsar do coração.
Sentir o calor de seu corpo.
Ver o seu olhar tocando meu corpo.
Sorrir com o seu sorriso.
Viver o silencio do troca de nossos olhares e sentir dentro,
De meu coração como e bom sentir o desejo de ser amado mesmo,
Que seja um amor amigo.
07/08/2013.A.T.D.A.:M.:
EXÓTICO
És a paz que jamais pude ter
Régua de medida sem segredos
Dez ancas que decantam dedos
Nada é tudo que padece o ser.
Da vida rojam jatos de tinta
Sem tréguas vadios português
Vazios que preencha ou sinta
Na língua, no corpo outra vez.
Imaginei mil beijos
Tocar de dedos e mãos
Sentir o roçar de pernas
E voei, voei, voei...
Saboreano o beijo quente
Nos lábios da ilusão
Nossos Espaços
Preencheremos
todos os espaços
dos nossos dedos…
Estaremos sempre
de mãos dadas,
cuidando um do outro.
Cuidando de nós, meu amor!
Desperto…
minhas mãos frias
crispam os dedos inertes
no gatilho da espingarda
Debaixo de mira
numa linha reta que dificilmente erro,
o alvo
Um corpo negro,
meio nu…
Apenas o cobrem os restos daquilo que foi
um camuflado zambiano
Veste no rosto,
encimado por um chapéu também camuflado,
a raiva
Para ele nós somos o invasor,
o inimigo a abater que importa liquidar
ainda que connosco tenha aprendido
rimas de civilização
Nós somos o invasor que (ele) quer
expulsar
destruir
aniquilar
E ele, para mim, o inimigo de ontem
será o amigo de amanhã
a quem hei-de abraçar
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
A política nada mas é que a corrupção dos dedos onde se mantém as palmas das mãos limpas.
A política é a emoção do roubo forjado na nobreza.
A pureza da nostalgia da ética poética
A pobreza traduzida na apologia,a dinastia
O poder revelado mantém escuso a podridão de séculos.
E o amor que se diz ter os políticos pela mesma,não mais é que mera coincidência com a futilidade entre as pessoas que vivem cá.
No melhor bar da cidade.
Com a melhor cerveja congeladora de dedos.
A carne gorda desdenhado da brasa.
E meus estimados amigos
mastigando a pauta
num copioso suplício
ao choroso violão.
Te mando bilhetes
Em rosas
Teu nome cravo
Tatuo entre os dedos
Segredos
Nos versos te canto
Em rimas me deito
Como flor me abro...
Em tapetes !
03/02/2020
Talvez, olhos nos olhos
Um toque de dedos
Talvez, palavras...
Um tempo que seja
Minutos...
São milhões de sonhos
Ilusões
Uma vida de querer
Viver...
Talvez
Algo me diz que teu silêncio é fuga
Medos
Se teu olhar não me confundisse
Teu sim, teu não
Talvez
Os meus desejos
Minha loucura...
Curasse de vez !
13/10/2019
Cobri-me de deslumbre e mágica
E jurei de dedos cruzados
Que eu ia converter
Inverter os papéis
Porque eu quero é viver
Na mansidão
Mansa fúria como o mar
Antes de apontarmos os dedos sobre algo negativo façamos uma revisão. Partindo do princípio de que ninguém é inocente. Só parecemos! Rsrs
Temos que ter em mente que se sofremos, é porque fizemos alguém sofrer. Mas é o Mestre dos mestres que ensinou que ninguém deixará de pagar todas as suas faltas até o último centavo (são Mateus 5: 26; e são Lucas 12: 59), sugiro que leia Mateus 5: do 1 ao 26 e tambem Lucas 12: do 54 ao 59.
E tenha sempre a esperaça de que tudo poderá melhorar. Sempre!
A resposta que busca não esta longe. Orar nunca é demais. Mas entender se torna necessário. Tem que haver mudanças na alma. O único repelente é essa mudança.
O DEDINHO DO PÉ
De todos é o mais pequeno,
Parece não ter função,
Dos dedos que ali estão,
É o caçula do dedão,
Vidro
O vento bate na janela e atinge os vidros
Uma sombra se projeta sobre os vidros
Dedos deslizam pelos vidros
Longas unhas arrebentam os vidros
Meus olhos não conseguem ver os vidros
Estou assombrada pela sombra no vidro
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