Poesia Operarios em Construcao
Somos a história: poetas, meninos, meninas, contadores de HISTÓRIAS, fazedores da HISTÓRIA. Podem escrever: a poesia está solta, na rua, ninguém mais consegue prendê-la em pedestais, em estantes polidas, está na boca do povo!
Que a vida te promova todos os dias e que você escreva sua própria história, Deus te abençoe e que a poesia te acompanhe. - é o que queria te dizer, quando te disse bom dia.
O amor nos torna pessoas difíceis e fáceis ao mesmo tempo, difíceis por sermos imperfeitos, e fáceis por transformar nossas imperfeições em poesia.
O branco sempre me trouxe calma, serenidade e até uma ponta de tranquilidade quando se diz respeito ao mundo barulhento e hostil que se vê do outro lado do quadrado de vidro na parede do quarto. Convenhamos que o branco é um tanto quanto vazio, como eu. Um eco, um vácuo. Mas há quem diga que o vazio tem seu lado bom. Deixa que da minha tristeza, tomo conta eu. Prefiro ser triste sozinha a ser triste acompanhada, é horrível que fazer outra pessoa ser triste ao seu lado.
Uma das minhas maiores vontades é morar sozinha, não pelo incomodo diariamente causado, mas é que o silêncio sempre me caiu bem. Gosto de deixar o rádio baixinho ligado, enquanto tomo um banho demorado e deixo minh’alma sentir cada gota que escorre. Sem bagunças, sem chiados, sem reclamações. Não é bom se sentir sozinho, mas também não é ruim. Conto também com o fato de não saber lidar com relacionamentos, porque, convenhamos que não há nada pior que se sentir sozinho estando ao lado de outro alguém.
Liguei o som no máximo e deixei a música tocando, me joguei na cama de sapato e tudo. Eu estava exausta do mundo. Meus pensamentos estavam mais altos que a música que invadia meus ouvidos, mas eu gostava de estar ali. Ali eu estava bem comigo mesma.
Coloquei minha voz para fora, gritei o que consegui até ficar rouca. Gritei até o último timbre da minha voz desaparecer da imensidão que me cercava. Eu precisava sentir que não estava sozinha, eu precisava ouvir o eco do meu próprio abismo.
Deixe-me brincar que te amo, deixe o dia passar como se fosse o meu último, em que o vazio me preenche mais que a tua presença inventada diante do espelho e do futuro que se escancara a minha frente. Deixe-me sorrir e não ser cruel com as poucas pessoas que me cercam, deixe que a frieza eu guardo para a madrugada onde me encontro com os meus “eus” preexistentes e vagos em minha lembrança já torturada. Deixe que eu arranjo desculpas e palavras para poder ficar só, deixe que a música me transborde e me acalme. Deixe que as noites de angústia por si virem melancolia e que a mesma se desfrute da minha solidão e me chame para dançar. Deixe então que eu escolha o melhor terno azul celeste e a gravata mais branca que tenho guardada, branca como o fundo dos meus pobres olhos que ainda se emocionam com a melodia. Deixe que eu procuro os sapatos no guarda-roupa ou embaixo da cama, afinal, fui eu quem a solidão veio chamar para ser par de dança. Deixe-me. Deixe-nos a sós.
Eu vi a lua refletir no mar. Ela chorava e no seu reflexo eu via as lágrimas sendo misturadas com a água salgada e densa, ela cantava quase num sussurro uma canção de amor, ela estava só, ela era só, era ela e só. Até que ponto eu sou como a lua?
A porta está aberta, na janela a brisa entra e zumbe no meu ouvido. O espelho permanece sem reflexo, na torneira uma gota, depois outra, e mais outra. Tudo tão quieto, tudo tão vazio, não havia diferença entre minha casa e minha alma.
Não estou lamentando sua ausência, não estou te gritando aos quatro mundos. Estou apenas aqui, quieta, calada, nem feliz, nem triste. Estou aqui. Não estou atrás de você, mas também não desisti. É que correr atrás nunca foi um dos meus dilemas. Não é bom estar sem você, assim como não é ruim estar só.
O telefone está lá na bancada, na porta não há quem bata, a brisa invade a janela e sorri, e baila, e dança, e se vai. A maresia traz calma, um silêncio reconfortante. Não existe mentira, enganação, falsidade, nada. É só você e você, sendo feliz uma vez na vida e imaginando ser feliz pra sempre.
Bati a porta e o estrondo foi tão grande que o porta retrato caiu e espatifou no chão. Pisei entre os cacos e nem percebi que estava machucada. Me joguei na cama e fiquei ali inundada de silêncio, de vazio, de nada e respirei fundo. Depois de horas catei os cacos, meus e do vidro, e joguei no lixo. Era hora de recomeçar.
Aquele pequeno momento em que você junta tudo de bom da vida, cria coisas extraordinárias e assim faz para si um lugar chamado futuro.
Acredito que Arte é a fascinante forma de capturar um sentimento puro e materializar em uma obra. Seja ela um livro, um filme, uma peça, uma pintura ou uma poesia. É por isso que há tantas pessoas que não sabem reconhecer e nem valorizar a arte. Porque na verdade, são vazias por dentro.
Escrevi poesias nas tuas cartas de amor, construí um livro, onde você é a personagem principal... Exclamada de paixão pela autora poetiza!
Ser insistente ou perseverante na teoria é a mesma coisa, mas o primeiro sempre parece ser o chato e o segundo o corajoso.
- Meu bem, se o fim de tarde de uma sexta-feira não te faz bem, então eu não sei, então eu não sei..
Cara, toma um porre, um belo porre! Ouve um blues. Arruma uma garota nova. Só não fica aí.. tem tanto jeito bom de sentir falta de alguém.
"Ah, Maria, mal sabe tu que coração manso também range, coração manso também agride, esperneia, bate o pé. Coração manso, Maria, ora cansa de ser domado", disse-me Zé.
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