Poesia Harmonia

Cerca de 35739 frases e pensamentos: Poesia Harmonia

Onde minha vida começa
Senão dentro da tua boca?
Onde eu perdi a saída
Senão na luz da retina do teu olhar?
Espaço sutil esse onde meus sonhos
Se fundem aos teus
Que ponte nós percorremos
Correndo todos os riscos
Para chegarmos assim,
Uma dentro da outra?
Sua vida... Começa onde senão
Dentro da minha boca?

Inserida por marciamorelli

Aprendi com minha avó a orar ainda muito pequena
E com ela outras tantas coisas que compõe o meu lado bom
Vim tocando a vida...
A vida enfim me tocou
Deixando na soleira de casa muitas outras vidas,
São amigos..., os amores..., as crianças..., meus irmãos...!
Histórias agregadas as minhas...

Inserida por marciamorelli

Se elejo outra cidade,saio voando em liberdade,
será que ainda te vejo?
Eu não sei, e também quem é que sabe?

Márcia Morelli

Inserida por marciamorelli

Sei do meu fardo, minhas feras, meus pecados, meus pontos fracos.
Minha humanidade se delata réu confesso, improviso uma desculpa,
Mas, não convenço. Eu não escapo.
Basta um olhar...
Um riso assim de canto de lábios,
Ah! Sua boca...

Um conflito de emoções
Eva do meu Paraíso
Nesse momento de tentação explícita,
Luto e me detenho... Um sobrevivente no Saara.
Minha alma em chamas!

Então, olho novamente para a boca que me chama
Amor: vamos para cama?
E adivinha...
Amanhã serão umas cem Aves Marias

Márcia Morelli
06/10/2009

Inserida por marciamorelli

A carcaça que carregamos e as bugigangas que arrastamos com ela são para o resto do mundo o único bem que se tem, sendo a alma, a dona da felicidade, da honra e do bem estar pessoal.
Apesar disso ter não nos parece tão ruim e não é mesmo. Mas é triste ver um mundo tão fútil, hostil e dilacerado pelo egoísmo e pelo desprezo a verdadeira sabedoria humana que muitas vezes pode se esconder na pele de um mendigo.

Inserida por alinestechitti

VÍRGULAS

Entre um livro e outro
um recíproco silêncio,

entre um gole e outro
uma pausa de recesso,

entre um verbo e outro
apenas a palavra certa,

entre um beijo e outro
os lábios são saciados,

entre nós e os outros
a virgula é a diferença,

entre todas as histórias
não temos ponto final,

Inserida por PersioMendonca

FALA DA FALA

Com essa fala, falada
que as vezes fala calada...
Todas as falas, vem com falas
vem de tudo, vem do nada
e falam de todos os castelos
e de todos contos de fadas.

Essas falas, falam com olhar
e falam também com mímica,
com gestos, com restos, sei lá
essas falas, falam de tudo
que o mundo, pode falar.

E as falas, que o silencio fala...
caladas, não falam nada!
Mas essa fala que fala, calada
... Embala o jardim da vida
expressando a fala da fala.

E fala, que antes de falar cala
que mesmo calada, fala
é mesmo a fala da fala
que todos por ai fala?

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

NOSSO DNA

Faço planos da sua vinda
e pela janela da vida
eu vejo você adentrar, querubim.

Pela porta do meu tempo...
Eu fico besta, fico tenso
com essa possibilidade do lar.

E nesse meu rudi sentimento,
construiremos, viver único...
Uma polifonia em jardim.

Abriremos rastos sob universo
e expandiremos o mesmo...
O nosso! DNA por ai.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SEU FOGO

O fogo do seu corpo
me queima...
Não com o alto grau,
do crepitar da sua pureza
mas sim!
Com as curvas da sua desventura
e com o grau da sua beleza.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Aporia...
(Nilo Ribeiro)

Aporia, palavra interessante,
significa dúvida constante,
é também um verbo marcante

a poria na minha poesia,
mas explicá-la não saberia

quando nada se cria,
a escrita não tem valia,
por isso aporia...

Inserida por NILOCRIBEIRO

TRILHOS DA SOLIDÃO

Como, colecionador de solidão
eu colecionei... A minha solidão
sozinho!

Sem canto de passarinho
sem chuvas pra se molhar
sem vento de redemoinho
sem musica ecoando no ar.

A minha solidão...
É um bonde encarrilhado, no meu trilho
Sem apito, sem grito, cheia de duvidas
... Toda sonsa, cheia de grilos.

Ela, dotada de silencio...
Apagou meu riso, meu astral,
agora trilha em clima propenso...
me deixando tenso,
... Me deixando mal.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

FELICIDADE

Felicidade é um momento
no passado...
Rascunhado no presente.

Um sentimento sentido
no sopro do consciente.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A VENDA

Para o bem do seu desempenho
vendeu-me com seu preço...
O preço que eu não tenho.

Agora, não sei o meu peso
perdi o meu endereço...
No apreço, do meu empenho.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O DITO

Eu disse ontem...
Mas hoje eu penso, o dito do passado
até fico suspenso nos passos
que o dito editou errado.

Eu penso...
No grito assombrado, e tenso,
que hoje, direi a você,
para que no amanhã, logo de manhã
esse grito não me assombre...
E eu não venha me arrepender.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SONETO IMAGINÁRIO

Imagino um soneto do imaginário
Que escorra da doce imaginação
Com o seu ilusório jamais solitário
E cheios de quimeras e de emoção

Que tenha na sua existência itinerário
Não só formas, nem aparência, ação
Onde os sonhos são seu mobiliário
Aduzidos dos cômodos do coração

Quero com que seja o meu amuleto
Guardado no peito tal qual a oração
Em mantra, não como simples objeto

E se, assim, brotar do tal poço secreto
Dos poetas, que venha com inspiração
Imaginando satisfação por completo

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ASSIM, O CERRADO

O cerrado, quando empoera
Ressequido o vento no ar
Chora seco folhas desespera
No azul do céu a bailar

O horizonte se põe a embaçar
Na miragem da atmosfera
Embaralhando o olhar
Na imensidão em quimera

Ah! Se o frescor assim espera
O tempo de chuva, pra se revelar
Retorcidos galhos esclera
Num cinza a cromatizar

Assim, o cerrado, se gera
Vida diversa, lato lugar
De exótica primavera
Quem te conhece, só amar...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

MOCIDADE JAZ (soneto)

Mocidade em mim, em simpatia
A sua lembrança já é sem graça
Na arena, silêncio, pouca galeria
E já tão distante, saudade, lassa

Nesta morrinha, de lado a ideologia
Pois, acima ou abaixo, tudo passa
Apressadamente, serventia é ironia
Velhice, prudente palavra: desgraça

Nos licores de prazer, só mitologia
As perdas já fazem parte da vidraça
Do fado, e o entusiasmo na periferia

Porém, nem tudo é ledice sombria
Curtir a paisagem e brindar a taça
Do viver, dizer não, fazem a alegria

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

"" A hora que eu desistir espero que não chore
pelo contrário, até comemore
me culpando ou me chamando de fraco
se a solidão foi o que você planejou para nós dois
eu não tive escolha...

Inserida por OscarKlemz

COM UM OLHAR

Um olhar... Um olhar!
Quando pequeno, bastava
um olhar!
Um olhar, para me represar.

Aquele olhar...
Direto como flecha no alvo
Direcionado por aquele arco
de carvalho calvo...
Aquele olhar único verdadeiro!
Era claro, suficiente para,
desvencilhar, os meus encravos.

Hoje, tudo acabou!
... Não vai...
_Eu vou...
Quem é o senhor
para me dizer...
Que eu, não vou!

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

LAGRIMA NA CALÇADA

Aquela lagrima...
Aquela lagrima cansada,
em toda tarde caída...
Despencava da sua janela
sobre a calçada sem vida.

Aquela lagrima
Ah! Aquela... Lagrima...
Aquela lagrima perdida
sob os ventos da saudade
caiu no tempo esquecida
pala paixão da vaidade.

Aquela lagrima furou pedras,
do paralelepípedos do amor
ao ficar sem sua entrega...
A minha alma, chorou!

Aquelas lagrima chorada
caída nos jardins tristonhos...
Regrou as flores da vida
quando a haste era um sonho.

Aquela lagrima molha a alma
orvalhando os sentimentos
nas água d'aquela lagrima
eu naveguei com meu intento.

Antonio montes

Inserida por Amontesfnunes

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