Poesia eu sou Asim sim Serei
“Sou dessa terra, daqui ninguém me tira.
Tenho raízes profundas, fortes e longas.
Colocam fogo, passam o facão e a motosserra.
Mas eu resisto e renasço sempre, sempre e sempre”
Caminhoneiro.
Sou filho de caminhoneiro, com muito orgulho. Sei o quanto essa é uma classe sofrida, muitas vezes invisível, mas que move o Brasil todos os dias.
Esses heróis das estradas enfrentam madrugadas geladas, dias de calor escaldante, longas distâncias, perigos e saudade, tudo para garantir o pão de cada dia em casa.
Muitos pensam que caminhoneiros ganham rios de dinheiro, mas não enxergam as despesas que consomem tudo: parcelas do caminhão, seguros, pneus, pedágios, alimentação, manutenção, fretes mal pagos, a falta de segurança nas estradas e o combustível que só aumenta.
O que mais admiro é a coragem inabalável de quem, mesmo cansado e longe de casa, nunca desiste de lutar por quem ama.
Sempre amei caminhões, cheguei a sonhar em seguir os passos dele. Mas confesso que não tive a coragem que ele tem de ficar dias, semanas ou até meses longe de casa.
Pai, tenho orgulho imenso de você.
Orgulho da coragem e da força de todos os caminhoneiros, que carregam não só cargas, mas sonhos e esperanças por cada quilômetro rodado.
Parabéns a você, Pai, e a todos os caminhoneiros pela união e dedicação. Estamos com vocês, e sempre estaremos!
Sou Africano
Sou feito de terra quente e céu aberto,
De tambores que falam no silêncio do tempo,
De raízes fundas, num passado desperto,
Que vive em mim como um sagrado templo.
Sou o grito da savana ao romper da aurora,
A dança da chuva em solo sedento,
Sou voz ancestral que nunca vai embora,
Sou fogo que arde no firmamento.
Sou traço de reis em tronos de marfim,
Herança viva de reinos esquecidos,
Sou o riso e a lágrima dentro de mim,
Sou os caminhos, os mortos, os vivos.
Sou coragem que cresce na dor calada,
Sou o corpo que resiste, o peito que luta,
Sou cicatriz que se torna alvorada,
Sou a alma que canta mesmo na labuta.
Sou bantu, sou kongo, sou zulu,
Sou as línguas que o mundo tentou calar,
Mas sou tambor que ecoa no céu azul,
Sou memória que ninguém vai apagar.
Sou África – e em mim ela habita,
Não como fado, mas como missão.
Em cada passo, a história me visita:
Eu sou africano. Sou chão. Sou visão.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
É muito difícil ser como sou
E entender como é
Compreender o que quero ser
Ou me deixar ser o que a vida quer
Muito complexo entender
Aceitar como deve ser
Ou procurar tantas vezes
Que mesmo achando
Já não faz mais por que entender
Muito menos ser
É, poisé!
Por onde anda minha fé?
É difícil pensar sobre si mesmo
E decidir o que é
Às vezes fazer o que não quer
Outras vezes fazer o que quer
E no final do jogo descobrir que é
E ter que voltar todo o caminho de ré
Alguns dizem "vai, segue teu coração"
Outros dizer "Cuidado, a vida é só uma, uma passo errado e você quem saiba nem aprenda a lição"
É, fazer o que?
Seria uma supressão pra mim mesmo conseguir um dia me vê
Quem sabe esse seja um futuro distorcido
Onde não virei astro, profissional, músico, quem sabe mágico
Mas eu me nego a acreditar que estou destinado ao fracasso
Ainda preciso entender
O que realmente posso ser
Se realmente vou poder ser
E se é essa a forma certa de viver
MINHA VIDA
Sou feliz por ter formado
Quatro seres do bem
Pedaços do meu coração
Na alma sempre agarrado.
Nas minhas orações
Peço a sempre ao Nosso Senhor
Pela proteção divina da família que formaram.
Agradeço e não me canso
Onde cada um estiver
Meu pensamento vai estar.
Esse amor que tenho
Para sempre sentirei
A idade está chegando
Amanhã pra vocês
Só restará saudades.
E quando eu não tiver mais forças
Nem meu sorriso conseguir dar
Não deixarei nunca de amá-los.
Cada filho e seus filhos estarão comigo
Enquanto a última batida do meu coração pulsar.
E na hora que eu partir
Com certeza estarei num lugar lindo
E de lá estarei abençoando com todo o meu amor
Podem ter certeza, continuarei sorrindo na eternidade.
Autora- Irá Rodrigues
Sou do tempo das cartas e do telex, tão singulares, fax e radioamadorismo, nas ondas a navegar. Comunicação em código Morse, feito a dançar. Meios antigos, agora nostalgia a recordar.
Livro: O Respiro da Inspiração
*Sou um jovem do passado que vive o presente, com a certeza que no futuro o passado vai estar presente.*
(Saul Beleza)
Suave como uma pluma, forte como um trovão
Sou brisa que toca a face,
silêncio que acalma o chão,
mas carrego em mim o eco
de um antigo trovão.
Caminho leve nos campos,
como quem dança no ar,
mas meus passos têm raízes
que sabem onde pisar.
Falo com voz de esperança,
sussurro feito oração,
mas guardo no peito o grito
de toda libertação.
Não sou só flor nem espada,
nem só ternura ou razão —
sou amor que não recua,
sou fé, sou transformação.
Sou luz que rompe a névoa,
sou sombra em contemplação:
suave como uma pluma,
forte como um trovão.
Suave como uma pluma, forte como um trovão
por Alex Zanute Dias
Sou feito de silêncio e tempestade,
de calmaria e contramão.
Carrego no peito a leveza do amor
e nos olhos, o peso da superação.
Já fui vento que acaricia
e também vendaval que desaba.
Já fui lágrima escondida no lençol da noite,
mas também riso que renasce na alvorada.
Minha voz pode ser sussurro
que embala a alma em oração,
mas também é clamor que rasga os céus
quando a dor transborda o coração.
Sou feito da ternura que acolhe,
mas também da força que não se curva.
A vida me ensinou a ser pluma no ar,
mas também aço na luta mais dura.
Não sou frágil, nem pedra bruta.
Sou flor que brota em chão rachado.
Sou fé que se ergue após o abismo,
sou grito de quem foi calado.
Suave como uma pluma que dança,
mas quando é preciso,
forte como um trovão
que acorda o universo adormecido.
COM VOCÊ
Com você sou criativa
Tenho asas, não tenho limites.
Com você não tenho medo, nem pudores
Tenho planos, ouso sonhar.
Com você faço e aconteço
Corro riscos, quebro regras, me reinvento.
Com você voltei a sorrir
Passei a valorizar os minutos do dia.
Com você preciso ir além
Quero sempre mais e nenhum porém.
Com você voltei a acreditar na felicidade
E a agradecer pelo milagre do amor!
Sou mero fruto do presente...
Estacionado num beco...
A beira do deslumbre...
Abracei sobretudo meu apogeu,
Sonso... seja atrevido... nas pois o tempo se declarou inocente, mas, ninguém pode ser culpado até seja declarado culpado.
Ausência de detalhes te torna um filho do silêncio.
Sendo ateu desdém do clamor dos deuses.
Calo me na sinopse pois o verbal seja atendido pelo cliente apenas murmúrios sem fundamento nenhum.
Alegações dito isso sois o absurdo diante o imenso vazios de suas almas.
Perdão
Sou o teu perdão
A tua voz na imensidão
Sou a brisa leve
E o que atreve
A te agradar
Pra você que tem medo chuva
Esqueça que o pingo molha
Se atreva a vida, ao agora
Não se importe com o se molhar
A vida tem dessas é breve
Perde tempo
O que não se atreve
se perde só no que se deve
E vive tentando pagar
Por algo que dá vida é troco
Subindo e descendo o morro
Encantado com o desafogo
Só pra dor da vida enganar
Ilusão que te tira do agora
O amor que te cobra te adora
Põe teu pé no chão e firma a hora
Da a chance pra tu acordar
Sou o teu interperio
Ponho concreto
No teu pensar
Constrói a paz
O que te faz
espairecer
Sou o teu perdão
A tua paz
Na imensidão
Sou brisa leve
O que te atreve
A se animar
[Enquanto houvesse algo
que nunca fosse inventado]
sou um escritor
extremamente
preguiçoso.
não quero saber
nada sobre literatura,
não me interessam
os autores,
não quero saber
nada sobre poesia.
nunca termino
um livro,
nunca penso
sobre escrever,
exceto,
quando estou escrevendo.
quando escrevo,
sou a pessoa
mais determinada
que já conheci
e já conheci
muita gente determinada.
quando escrevo,
me torno a sinergia gritante,
ecoando incessante,
a concentração das forças
que convergem,
divergem e dissipam.
me torno
a manifestação avassaladora,
da poderosa máquina
neurobiológica.
a sensualidade manifesta,
materializada sinapticamente,
no acasalamento dos neurônios.
18/11/23
"Vou muito contra meu círculo em relação ao aborto porque sou positivamente contra.
Não tenho direito a nenhum outro ponto de vista. Minha única gratidão é, literalmente, pela minha vida."
Sou um espírito em missão na Terra
Dizer isso não é apenas uma frase. É uma declaração de consciência. É o reconhecimento profundo de que estamos aqui não por acaso, mas como viajantes cósmicos em busca de algo que ultrapassa o tangível. Essa missão é silenciosa, mas pulsante. Ela se revela nos detalhes do cotidiano, nas inquietações da alma e naquela saudade inexplicável de um lugar que não se encontra em mapas: o lar espiritual.
A jornada começa com perguntas que ecoam desde sempre.
Quem sou eu? Não a profissão, o nome ou o papel social, mas a essência que observa tudo isso. Sou consciência, sou luz, sou memória ancestral de um universo que pulsa dentro de mim.
De onde vim? De dimensões onde a vibração é mais sutil, onde o tempo não aprisiona. Vim de um lar, de uma família cósmica, da Fonte, do silêncio profundo onde todas as almas são irmãs.
Como voltar? Não se trata apenas de um retorno físico, mas de reencontrar a frequência que nos reconecta ao divino. É voltar pela lembrança, pelo amor, pela verdade de ser quem realmente somos. A cada ato de empatia, a cada mergulho interior, damos um passo em direção ao lar.
E então surgem os sinais. Momentos em que o tempo parece desacelerar, encontros que mudam tudo, intuições que orientam sem explicar. São como trilhas brilhando sob os pés, como sussurros da alma dizendo: “Sim, esse é o caminho.”
E seguimos. Sabendo que a missão não exige perfeição, mas esforço, comprometimento e presença. Que o lar não é um ponto final, mas um estado de ser. E que, enquanto caminhamos, o universo nos observa com amor, pois somos, afinal, parte dele.
Estive sozinho comigo mesmo a tanto tempo
que surge a incerteza se sou a minha
melhor companhia.
(Christopher- As lágrimas secam)
O homem e seu inferno.
Sou de ódio, labirinto de desgraças.
Sou de camaradas, lambadas.
Me sujei de barro, sou Ogum.
Me lambi de mim, sou de tu.
Chupei o caraço de mangá que o cão chupou,
fiz meu gol, me perdoe nasce assim.
Não fiz sentido pra ninguém, nem tão pouco pra mim,
encoste teus enormes cabelos no peito do seu satã.
Implore pra Leviatã, coma suas feridas e me deixe só querida, se engula de si a dor é sua, sinta-se feliz.
Desperdício das palavras nessa poesia suja, que imundice!
Extirpar da minha cabeça meu sangue, fere o crânio, mas não tira dele o conhecimento.
SÓ- zinho- Só- LAMENTO, na pura cultura o que é dor vira discernimento.
Sou um erro, meio errado, mas, quando erro, erro errado; se não errasse não teria erro para ser lembrado, e no final não teria acertado.
Os erros do passado são os acertos do futuro por cima do muro das melhoras desajeitadas... não há hora e nem demora para chegar aos erros e os acertos do agora .
Não me chame de poeta.
Não sou uma dedicatória da história, sou a cria dos próprios pensamentos, os papéis lambem e degustam dos meus pensamentos!
Todos nós somos poetas, em afirmação sim senhor!
Poetas, e quando digo isso tenho certeza absoluta, na alegria ou na tristeza se põe as mãos em uma caneta sai dali a poesia. Dane-se que não tenha rimas, se você entende o que quis dizer no seu momento, interpreta e se liberta, é sim poesia.
Fim.
Joguei meus sapatos fora, sou melhor sem par.
Mesmo que digam, mesmo que falem que na vida só se acompanha quem vale a pena.
Vou me acompanhando até que não sobre mais.
O tempo levou na mochila razões.
O tempo deixou na minha boca (um gosto de ti.) 2x
O tempo me leva sorrindo pra perto da saudade.
Será?
Que devo voltar a pensar em quem fui.
E vou pensando em quem já fui.
Buscando me entender.
Buscando me encontrar.
Pego papel,a caneta e rabisco (a lua em que vivi) 2x
Não sei mais vou cair 2x
O tempo levou na mochila razões.
O tempo deixou na minha boca um gosto de ti.
O tempo me leva sorrindo pra perto da saudade.
Será?
Que devo voltar ou pensar em ser quem fui.
Pra nunca mais errar. 3x
