Poesia eu sou Asim sim Serei
Sou para você o que fazes.
Para você sou o que crias.
Sou sua captura, seu ângulo e deixo ser, pois para você sou mais de você do que verdadeiramente sou.
Em meus olhos procuras mais o seu reflexo do que meu ser.
Sou, para mim, de dentro para fora e transbortantemente sou.
Soo eu no íntimo que não pode ser escutado e visto de fora.
Perspectiva única de ser.
Para você sou cobertura suave, camada leve de mim.
Por dentro sou o que quero, ondas densas de um eu ritmado, dentro sou eu amado.
Sou o pau torto e enrugado que não teve preguiça de crescer.
Sou A distância entre irmãos, que aumentou após um morrer.
Sapo-cururu, bicho “feio” e asqueroso, feito assim para ninguém comer.
Sou flor bela e mau cheirosa que só abri a noite para ninguém vê.
Sou A culpa do acidente que ti atormenta a vida ao amanhecer.
Sou "parafuso" sem rosca que só terá função, se alguém na minha cabeça bater.
O cachorro que cai do caminhão de mudança, que cheira o mundo desorientado sem nada entender.
A marionete do fracasso, que sem um animador, está jogada numa caixa qualquer esperando o cupim comer.
Sou bicho do mato que, só come o que caça, só caça o que se come, para assim sobreviver.
Sou lenha verde que alimenta a caldeira, que canta ao queimar, sem plateia, sem aplausos, apenas para um forno aquecer.
Sou a primavera sem flor, o lombo do animal acariciado pelo chicote, a lágrima não percebida, sou a grandeza do mundo, sou os males da vida.
Ardor
.
Tenho nela
E a distância
O alimento deste ardor,
Sou dela nesse fogo
Em que flameja o nosso amor.
Quantos dias eu tiver
Sejam eles para ti,
Que de mim não se apartou
Nem me negaste teu amor.
Se com toda essa saudade
Me achego a ti no meu ardor,
Me transbordas o teu afago
Para viver o nosso amor.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Nato compositor
Sou um nativo,
Trovador lá do sertão.
Vou improvisando sozinho,
Com as dores do meu coração.
A bota de couro
Vai chiando no estribo,
E o meu cavalo,
Vai levantando poeira no estradão.
Derramando lágrimas,
A nevoeira vai acentando no chão.
Levo comigo,
Uma sacola em mãos,
Mantimentos,
Um deles arroz e feijão.
Levo também meu amigo,
Um cachorro da raça pastor alemão.
Naquela fronteira,
Antigamente eram tudo flores.
Depois que decidi,
Amanheci deixando saudades.
Nem disse adeus,
Parti não devendo um tostão.
As aves que voam no céu,
São minhas companheiras.
Para onde eu vou,
Elas migram comigo ao léu.
Na cintura,
Uma fita de couro suporta meus trajes.
Entender minha jornada,
Não é tão fácil assim não.
Se canto sentindo tormentos,
Espanto até os que comigo vão.
Mas logo tudo se acalma,
E eles voltam a comer,
Nas palmas de minhas mãos.....
Não posso mudar o meu destino,
Faço de mim o meu próprio momento.
Sou tímido,sou expressivo
Um nato compositor,
Ingênuo,
Natural e acaboclado...
Tem horas que sou civilizado.
Outras horas um índio mestiçado...
Passivo,paciente e de boa mente.
Vou compondo canção.
Para todo tipo de gente.
Insisto,
Porque tenho fé em Jesus Cristo.
Ah! Se não fosse ele.
Nessa hora eu estava era frito....
O fim de tudo para mim.
É um segredo ainda não revelado.
Vou vivendo meus dias.
Com o meu lápis sempre apontado.
Do nascer do sol,
Ao poente de cada tardinha.
Tomo banho no Ribeirão.
E aproveito pesco sardinhas.
A cair da noite.
Pego no sono profundo.
Ao acordar.
Faço meu precioso café.
Para esquecer,
Até que sou desse mundo.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Sou abismo, sou humano, sou errado.
Tenho tendência a ser muitas coisas
nenhuma delas agrada-me.
Só sei ser eu quando sou sofrido
quando estou machucado.
Só sei ser eu, quando deito e choro.
Só me encontro na decadência do meu eu humano.
Sou a ideia de liberdade...
Aprisionam sua mente ...
Roubam sua identidade ainda rim da sua cara...
Te vi fazem de palhaço...
Tudo o que pode fazer è continua inspirar a verdade que não se cala dentro de você .
Todos acham que mentiras que todos engolem são apenas verdades...
Todos os dias sou feliz...
Sou feliz por abito...
Sou feliz por vicio...
Sou feliz porque gosto...
Sou feliz porque quero...
Sou feliz porque aprendi...
sou feliz porque vivo...
Obrigada Jeova...
Pervígil
Já estou perto de ser considerado um deus, sou onipotente; onisciente; mas não onipresente, pois o único lugar que eu queria estar eu não posso ir.
O segredo já não era só meu, então você correu e se escondeu, levando contigo o coração ferido, não de um amigo, mas do seu relés Orfeu.
Criei infinitas estrelas e inúmeros planetas, mas com um olhar derradeiro você ofuscou meu universo inteiro.
Para que tal poder se não consigo a ter, me torno então o que mais temia, um deus preso em uma déspota imaginaria, criando poesias.
Alvorada
Sou como a folha seca na estrada da vida
Uma gota suspensa sobre o fio do infinito.
Na alvorada do amanhecer.
Como a poesia que abrasa
Sobre um beijo ardente que passa
Sentinelas em versos ousados
Desejos que afloram...
Quando meu coração desperta
No amanhecer das madrugadas.
Aquele que é...
Sou um mero Inquieto & Questionador,
Dentre trilhas de ordálias
- um aprendiz -
Estudante do Oculto, Operador do Sobrenatural.
Das cartas do Tarot
- o louco -
empreendendo jornadas distantes e solitárias;
Caminhante entre os pilares,
das emboscadas sobrevivente.
Trazendo em mim o lampejo da consciência.
Investigador da primeira ciência;
A certeza de que o cotidiano é uma dança da experiência.
Da árvore da vida
- o fruto que nasce -
Quiçá algum dia, Mestre de si mesmo!
Sou feita de bondade, malícia, delicadeza, fidelidade, justiça, amizade, teimosia, indecisão, loucura, sanidade, amor, desejo, sedução, paixão, cores, brilhos.........e do que mais você quiser.
Flávia Abib
Paraíso contente
Desejo o que
Ser alguém que sou
Não ser ninguém
Existe na verdade excesso
Na tentativa de ser autêntico
Atrás de uma parede de pixels
Um indivíduo
Se contorce por palavras
Palavras mentirosas
Escondendo ao hipócrita
Não sei o que quero
Mas deduzo
São todos iguais
Querem com facilidade
A partícula do átomo
O simples vazio
Deixando sem respostas
Desculpas sem sentindo
Só diga a verdade
Com dever da sinceridade
Distúrbio da positividade
A grande expectativa da esperança
Corrói até debater na angústia do vácuo
Aguentando o cansaço
Íntimo do fracasso
A solução é o nada
Vou seguindo ao oposto
Navegando no caminho
Construindo a negatividade
▪Dizem que sou engrɑçɑdɑ, mesmo quɑndo estou triste
▪Dizem que sou debochɑdɑ, mesmo quɑndo digo ɑ verdɑde
▪Dizem que sou mɑrɑvilhosɑ, só pɑrɑ nα̃o entender ɑ cɑrgɑ.
▪ɑs pessoɑs dizem tɑntɑs coisɑs, que jɑ nα̃o sei mɑis no que ɑcreditɑr, ɑs vezes, sinto como se ɑ verdɑde fosse o contrάrio dɑquilo que sinto em mim, e nɑ mɑioriɑ dɑs vezes, sim, eu sou o culpɑdɑ.
▪Vivo nɑs sombrɑs, nα̃o sei oque pensɑr e como umɑ άrvore mortɑ, sem vidɑ, sem formɑ, ɑpenɑs umɑ ɑrvore mortɑ, neste frio que me entortɑr ɑs costɑs, nessɑ fɑse que me fɑz perder peso, nesse vɑzio ɑtordoɑnte que cɑrrego, ben ɑqui dentro do meu peito.
▪Nα̃o ɑdiɑntɑ sumir, quɑndo o que cɑrrego em mim, nα̃o pode desɑpɑrecer tα̃o simplesmente, mɑs por que tudo desmoronou?
▪ɑs tempestɑdes que se formɑm em meus olhos nα̃o tem horɑ pɑrɑ ɑcɑbɑr e tɑnto quɑnto lɑ forɑ ɑ chuvɑ ɑqui dentro começɑ ɑ molhɑr, minhɑ blusɑ, trɑvesseiro e roupɑ de cɑmɑ.
Se você tentar me entender através das minhas postagens , vai morrer confuso !
Sou mais do que lê, e além do que imagina.
"Com você sou a versão mais pura de mim..
Sem maquiagem, sem esconder meus sentimentos, sem fingir algo que não sou ou que não tenho."
Deus sabe que sou pequeno diante dEle e diante de todos a minha volta. Por que estou aqui para servir igualmente a todos e ajudar Independente do que me fizeram ou causaram.
Eu os amo porque Cristo vive em mim. Não porque a palavra diz que tenho ou devo. E se a palavra diz; que realmente sigamos, já que não consegui fazer naturalmente de espontânea vontade.
Ricardo Baeta.
Mistérios
Inexplicáveis
Versos de uma alma poética.
Corro contra o tempo,
Com o veleiro no mar sou um velejador sonhador.
Insisto!
Mudo a direção do tempo talvez;
Ventos que me levam sem direção,
Maltratando ainda mais meus tormentos.
Permito-me olhar o horizonte que me espera.
Atordoado eu fico.
Mistérios?
São mais que mistérios.
Infinita inspiração agrupada e encaixotada que exploram o meu olhar,
Faz toda a diferença na hora certa ou errada.
Aquelas cores mariscas do gráfico no azul do mar, se destacam no quadro imaginário.
Cada verso inspirado e escrito agradece ao Poeta que não narra sua obra.
Âncoras me seguram,
travado assim, um antagonismo com o velejador.
Desabafo impiedoso, que boca nenhuma seria capaz de narrar.
Presente do tempo, presente do destino, uma vida a deriva, para não mais parar
de navegar....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Outra metade
Sou apenas uma metade
A outra desapareceu
Perdeu-se no espaço profundo
E com as vaidades deste mundo
Minha outra metade se envolveu.
Você é meu maior desejo!
Sem você sou imperfeito!
Me torno um garoto sem jeito!
Pois só você tem o efeito!
De tornar meu coração perfeito!
Desejo o seu olhar penetrante
Dizendo ao meu perceber o quanto sou importante
A suavidade da tua voz falando palavras doces e encantando a todos nós...
Desejo ver a alegria do teu sorriso, da ternura do seu jeito e de tudo o que for preciso!
Desejo me sentir um homem importante de ter coragem e ser um homem relutante;
Acreditar no amor de verdade, ter credibilidade em alguém e ter toda felicidade!