Poesia Eternamente
Brisa Solta
O tempo passou
E eu vi ela voltar
Dona de si
Calmaria depois da chuva
Poesia da rua
Sorriso na alma
Na vida ela é rima pronta
É brisa solta
Perfume bom no ar
Felicidade que fascina
Corre pro meu lado quando apronta
Me faz querer ficar
Bem mais de boa
Me faz querer ficar
Na cama até a hora de almoçar
PERDIDO AMOR
Na poesia, eu te chamava com teimosia
Saudando-te com um tal próprio jeitinho
Eram versos de sentimento e de alegria
Que nos quais eu te sussurrava baixinho
Era uma sensação que, muito, eu sentia
E já sabia da emoção que viria, carinho
Pois, em cada rima, de ti uma melodia
Urgia e, o tempo passava devagarinho
Por onde andara meus versos agora?
Sem ti, se só há lembrança de outrora...
Então, um aperto na alma, um ardor
E, aquela atenção que era companhia
Que trazia cheiro, agora, é prosa vazia
Tentando esquecer um perdido amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16, agosto, 2022, 19’46” – Araguari, MG
Se acaso eu não for pra lá
se por ventura a poesia
me desfiar para outro fim,
lembra-te de mim
quando chegares ao paraíso,
que eu, de onde estiver
desenharei o teu sorriso
com flores,
POESIA AO RETRATO DO DESCONHECIDO
Cortado pela água azul da vida
nasce o berço das civilizações,
sobre o horizonte do amanhecer
nasce e morre Atonao entardecer,
envolvendo em luz todos os dias
as terras secas que aos pés do Egito
são banhadas pelas águas puras do Nilo
deslizando por papiros sagrados
inundados na noite da gota
pelas lágrimas de Ísis que chora
por Osíris.
Acima do deserto-mar amarelo e árido
erguem-se os perfis de construçõesgigantescas,
imponentes, frias e imortalizadas,
geometria feita de pedra,
desafiando os séculos.
Eternidade silenciosa,
testemunhos mudos do poderio e da magnificência
de um império morto quegrita aos nossos olhos
tudo o que não podem falar.
Embriagando-nos de admiração
transmitindo um encanto misterioso
criado pelas sombras mais profundasde seu passado,
entorpecendo o íntimo de nossas almas
com sentimentos inexplicáveis.
Tão gigantesca agachada está
meio humana, meio animal
comandante isolada,
repousando a milênios
protetora dos mistérios
que ainda cercam o EGITO.
Em um exército de Frases Prontas, Revide,
Dê voz a sua própria Poesia,
No Universo de Vozes aleatórias, conteste, seja sua própria Melodia.
Encante-se por Você,
Idealize-se,
“Agracie-se”,
Ame-se todos os dias,
Você merece!
Graciele Antero
Sonho em poesia
E quando a noite vem,
é em ti que desejo
me aconchegar.
Até o sol vir nos despertar.
Mas por enquanto
sonho - te.
É tão bom, que o
meu sorriso
não passa despercebido.
Em uma dessas noites,
encontrei você.
Tudo tão mágico!
Você vinha em
minha direção e
me abraçava.
Pude sentir
a sua pele quente
e macia.
Não houve
necessidade de
palavras.
Apenas toque e olhares.
Eu te despi.
Você despiu à mim.
E mais um daqueles
seus abraços
que me protegem.
O lugar de onde
não quero sair.
Fizemos o amor
mais lindo.
No silêncio da noite,
ouvia - se apenas
nossa respiração.
Em teus braços,
enfim adormeci.
O seu beijo
despertou - me.
O sol nos saudou
desejando - nos
bom dia!
Despertei do sonho
ainda sentindo
os seus carinhos.
Pensei em ti.
E uma mensagem
tua recebi .
Que alegria!
Nosso amor é pura sintonia.
Nosso amor é sonho em poesia.
Ela...poesia
Um dia, olhou ao seu redor
desatou os nós
se refez a sós...
já não tolera mais conversas vazias!
nem pessoas de duas caras...
até gosta de sorrir, mas não de zombar,
gosta do que é engraçado, do que lhe tira o ar... daquele olhar!
tem dias que só quer um beijo, tem outros que quer o corpo inteiro...
tem dias que é uma garrafa de vinho gelada e lacrada...
tem dias que é desejo...
se ela quer, ela quer!
se não quer, não quer!
ela diz não, ela diz sim!
gosta de um chamego, um cheiro...
beijos pelo corpo
mãos,
lábios,
apertos e
dedos...
ela...poesia
em acerto e desacerto!
POESIA " TONS GENIAIS SUBTERRÂNEOS "
Ponto da vida onde me
Encontro com meu estranho
Ser, causa-me espécie das formas que
Movimento meu subterrâneo poético;
Ponto da vida quando acordo me encontro.
Quero sair da vida,
Não aguento tanta pressão em mim
Pelo que sou, sinto, não minto
Apenas preciso do silêncio nas montanhas
Do campo, vitalidade.
Estou triste,
Feliz pela força que sei ter para sobreviver
Aos instantes angustiantes pelo que
Perdi de tudo quanto construí,
Vivi, não morri até sumir das frações de segundo.
Estou crescendo,
Me tornando um clássico literário,
Ego saudável que me retirou da
Mediocridade, verdade,
Me sinto evoluindo ainda
Que olhares convencionais não
enxerguem.
Enfim,
Por mim eu não estaria por aqui,
Talvez de vez em quando aproveitaria
Parceria da existência para sentir viver,
Sem problemas ter,
Poderia sobreviver ausência do prazer.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
QUANTAS VEZES...
Escrevemos a vida
Numa bela poesia
Nos versos declaramos
A nossa covardia.
Falamos apenas de dor
Esquecemos a beleza da alma
Do encanto da luz do Sol
Da importância do amor.
Mas é só pisar nesse chão
Que tudo se acalma
Lembrar da magia da Lua
E volta a inspiração.
E não tem como segurar
Logo a poesia desabrocha
Daquele jeito que gosta
Voar nos versos e saber amar.
Autoria-Irá Rodrigues
Santo Estevão BA
Eu existo nas palavras
Eu hábito no navegar
Eu consisto no recitar
Eu moro na poesia
Enfim sou detalhes de uma sintonia.
POESIA " SARCASMO COM TEU PAVOR "
Poeta Nilo Deyson Monteiro Pessanha
De que forma você vê a beleza debaixo
No rosto de princesa, príncipe ou ateu?
São como os teistas, são como os teus!
Toda beleza não se perdeu!
Esqueceu?
Lembre-se da regra da vida:
A coisa mais bonita não pertence à você;
Vai vai, saí para não de pavor morrer;
Se te assustas com aquilo que agora vês,
Para que pensas que te serve o amor,
Se não para agradecer ao universo pelo ciclos vividos, pelo seja bem vindo, e depois, aceitar o fim do simples adeus.
A beleza de uma caveira,
sem sarcasmo é poder nela contemplar o pavor do fim de uma falsa ilusão da beleza, o amor porém, é eterna, segue a alma e o espírito para eterna-idade-nas estradas pelo infinito universo; e o que fica é o resto de um cadáver adiado lendo.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
POESIA " BODAS COM A MORTE"
- Poeta Nilo Deyson Monteiro
Minha morte nasceu quando eu nasci.
Ela me seguiu não conseguiu e não morreu,
Viveu; tu és minha doce prometida partida para
Meu silêncio de outras vidas que morri.
Nem sei quando serão nossas bodas de tantos
Séculos que me acompanha no fim, de longe em longas idas e vindas de um eterno retorno pelo desertar, abandonar e ficar em quem nesta minha versão me ficar,
me importar.
Contempla, oh morte minha matéria,
Linda né? Os vermes que à ela espera no dia não vivido em que exagera propaganda de que depois da morte da vida morre para
vida que vive.
Tamanho afeto pela morte me faz sentir felicidade por ter existido sem pressa, na profunda busca do ser diante do nada;
Danada que sabe a data, a hora, porém,
Não estarei quando vier, nem estarei em um caixão, estarei nas minhas obras, em livros, em alguma mão.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
A poesia que encanta
Tão doce e terna
Está nos seus cabelos
Nas ondas que envolvem suas madeixas e protegem seus pensamentos
A poesia que há
Está no seu sorriso
Que às vezes se manifesta
Timidamente se apresenta, dá as caras
E depois se esconde, às pressas
A poesia que há
Mora no seu olhar
O brilho quando abrimos as cortinas e que enfeitam as janelas
A poesia que há
Está aqui, acolá
Numa memória importante
Numa saudade distorcida
Do que se foi e nunca mais será
Porque vem a mudança como uma maré forte que renova o lar
Traz boas novas
Instaura-se como uma âncora para navegar
POESIA : " ZOMBANDO DO ABISMO "
Eta lelê !!!
Vida fluxo vento súdito
Aos meus comandos andros,
Quer bem ou mal me quer,
Vamos dá um rolê pelos ciclos,
Na beira dos abismos, sim,
Deixe fora da vida; seus ismos,
Medos cretinos
E venha livre viver.
Sabe como tem que ser?
Sem destino, gurus ou amuletos
Que possam te proteger;
A liberdade é assim,
Responsabilidade pra quê?
Talvez Sim, se a ética e a moral
Que para mim são naturais, forem pra você;
Assim sendo, estrague sua vida como bem quiser, que no futuro seu passado não vai devolver por dejavu um afã.
O que devo esperar do
Condicionamento ao se reconhecer vazio?
Medo, barreiras e impedimentos, é fato,
rasos, frios zumbis humanos, coitados.
Não, não dá, adultos infantilizados,
Nem podem andar, quiçá
Descobrir por explorar a extensão do próprio quintal, do centro da no chão em que pisamos.
O inédito te assusta?
O novo te causa espanto?
Olhe para baixo, sente o quanto,
O quanto a liberdade é solidão, responsabilidade,
e, olhando dentro do abismo, como quem olha no olho da medusa, ouça ecoar da cratera, mas 100 medo : " Não leve a vida avera, 98% é invenção, 2% intuição, Buuuu, não há nada diante do ser."
Poeta Nilo Deyson Monteiro Pessanha
POESIA " TOTALIDADE DAS COISAS"
Descobriu,
Abriu diante do próprio olhar virgem,
Sem ideia de que pronto
Aquilo existia, estaria tanto tempo no conto imperceptível quase oculto, que
Não gostaria de passar duas vezes
Pelo mesmo rio, para o mesmo ponto.
Agora diferente, discursado de outro modo,
Coitadinha daquela fantasia, mente volumosa.
Tanto alarde, ansiedade agonia que cria,
Ria de alegria da descoberta como totalidade das coisas;
Mas que coisa!
Isso já existia e no tempo passado alguém
Discutia, talvez de outro modo que quase
Não se via, portanto sua descoberta
Não passa de alegrias para mais uma
Caverna dos mitos, onde certezas
Se perdem na revolução dos bichos.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
POESIA " A VIDA É SÓ PARA BRINCAR "
Para qual lugar estais levando sua vida?
O seu tempo é disputado pelo labor
antes da partida!
Aproveitaste seu lazer na terra
existindo ou foi sumindo pensando
que se assumindo eras eternos para
se deixar por um amanhã?
POETA Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Não escrevo poesia
para me mostrar,
Caminho com a certeza
que vamos todos
chegar no mesmo lugar.
Fui bem criada e seria
até pecado lamentar,
e eu conheço bem
na vida o meu lugar.
Sou convictamente
a poetisa dos invisíveis
que pelas mãos do Universo
continua a se guiar
e continua a acreditar.
A Poesia é silêncio em harmonia
Sintonia nas palavras
Sonoridade no recitar
Cantoria em versos
Sensações em cada beleza.
SOB AVARIA
Sinto-me sendo punido,
Porque o véu da poesia
Fez de mim um ser ungido
No parnaso e na porfia
Da verve que alimenta
Os poetas de magia.
Só sendo castigo ou erro
Em minha epigenesia...
Quem sabe minha genética
Ocorreu sob avaria?
Sou como espuma-do-mar
Dispersa na maresia!
Na ruminação do tempo
Tenho buscado trazer
O fardo que me pertence
Sorrindo, pra não sofrer,
Na ordem do crescimento
Das malhas do meu tecer.
Causei ciúmes no amor
Que um dia me amou também,
A despeito dos meus versos
Procurou me ver além...
Mas restou-me a poesia
Por ser o meu único bem!
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