Poesia do Trânsito
ULTRAPASSAGEM PROIBIDA
No trânsito
do teu
corpo,
a minha
mão,
com
habilitação
e meio
atrevida,
quase
sempre
ignora
as sinalizações.
Principalmente,
onde
avisa:
ultrapassagem
proibida!...
Amar, verbo intransitivo,
Trânsito irrestrito,
Sentimento congestionado,
Via de mão dupla,
Sentido adulterado,
Uso indevido,
Uma contradição
Sem contraindicação,
Cura para muitas enfermidades,
Medicamento muito falsificado.
Amor nas bocas, nas telas, nas teclas,
Jogado e não plantado,
Proferido e não sentido,
Profanado, banalizado, distorcido,
E eu aqui tentando explicar
O que a maioria faz questão de complicar,
Tentando quantificar
O tamanho do que não se pode mensurar.
Gosto da loucura de ser quem sou,
Entardecer atrasado,
trânsito engarrafado,
E uma bela certeza de sorrir a dois.
A simplicidade rende bons sorrisos,
Desencadeia múltiplos sentidos,
Descarrega sensações
que a pouco era apenas pensamentos bons.
Nuca será, aquilo que em dúvida se planejou,
Timidez dando lugar ao sorriso,
conversa distante deixando o abraço agir
o beijo instigando o que na mente acabara de explodir.
Vontade, desejo, um segredo aberto
momento certo, reciprocidade elevada
Química, física e filosofia retorcida
mãos, nuca, sem vontade da despedida,
Apenas de querer ficar,
vontade de querer estar.
Evidenciando o que a pouco o frio pode proporcionar.
de ondulações e olhos fechados
o passado rendeu breves histórias
e o presente rendendo sorrisos a mil.
Olhar sedutor da pele macia,
Toque intenso arrepiando a fantasia
o gosto do beijo, mão no cabelo,
arranhando o desejo sendo toda minha.
Da partida a chegada, de mais uma madrugada
arrancando-me os suspiros,
corpos desconhecidos,
que aos poucos se revelam
e fazem dos caminhos tortos o farol
morrendo em intensidades
revivendo a insanidade
fazendo do verbo
a principal fonte de excitação.
Do livro SER EM TRÂNSITO" (1979)
Amigo,
daí o meu silêncio
esse olhar ambíguo e um certo ar viajante de quem
não está-estando
a mão pendida numa mala ausente.
E daí esse soluço
que me trava a voz, se na flor da boca
um nome irrompe como um sol nascente.
...
Mas por que agora me dói teu nome
e ao ouvir teus passos me estremeço?"
Voltei feliz, embora cansada.
O trânsito era infernal,
mas me deixava ver as vitrines.
Me ative às de lingerie,
pensei numa camisola nova.
Viajei pela janela molhada
e turva da chuva fraca
imaginando a sedução da seda.
Te vi, meus olhos sorriram.
Experimentemos hoje, a sensação de caminhar contra as tendências.
Os maus-hábitos.
No trânsito, diante da "barbeiragem" do colega, sorria!
Se o barbeiro for você, peça desculpas, ainda que o colega te xingue.
No cruzamento, deixe o colega passar.
Se cair algo no chão, abaixe-se e entregue ao colega.
Na porta do banco, segure a porta aberta para que o próximo possa entrar.
Diga bom dia aos velhinhos.
Sorria aos deficientes, olhando-os nos olhos.
Elogie alguém.
Escute!
Achas tolice tudo isso?
Então jamais saberá o quão gratificante é ter um sorriso sincero de quem menos esperamos ter.
Desafie-se e pratique a nobreza!
Thays
Transito
num amor
infinito.
Humanamente
tenho poderes
esquisitos.
Arte
de ter sorrisos
explícitos.
Yasmins
são perto de ti
mito.
Só
amo a ti e, logo,
grito.
A vida e semelhante a uma Estrada
existem buracos , as vezes o transito está grande.. enfim nada disso pode ti impedir de prosseguir!
Explosão cerebral
Pensamento, incondicional.
Bilhões de trilhões, trânsito radical.
Núcleo cerebral, nuclear regressivo.
Só a noite, ameniza, fica trânsito passivo.
Pesa a cabeça, com pensamentos infinitos.
Do justo ao injusto, santo ao profano, benditos e malditos.
Sonhos e ideais, conquistas e fracassos.
Se explodem em bilhões de estilhaços.
Inflando a cabeça a ponto de explodir.
Pensa e penso, paro pra conter, impossível impedir.
O álcool ameniza a pressão, ameniza a pressão.
O ilícito, também ameniza, mas é só simulação.
Os pensamentos continuam lá.
Esperando o efeito do álcool passar.
E quando sóbrio ou após a noite, o trânsito volta a fluir.
Com batidas desastrosas, impossíveis de impedir.
Se minha mente explodisse, destruiria o "universo"
E quem sabe, seria um novo começo.
Com pensamentos, como as de criança.
Fantasias, inocência, puramente, esperança.
Só pensando em brincar, comer, dormir, rir e chorar.
Só querendo de seus pais, o colo e o dom de amar.
Gentileza no Trânsito
O trânsito em todo mundo,
tem sua característica.
Tem lugar que o volante,
muda a sua posição,
deixando muita gente,
com bug no seu quengão.
A falta de atenção,
durante sua passagem.
Pode gerar um problema,
de grande severidade.
Tirando sua alegria,
nessa pequena viagem.
Não adianta chorar,
depois que aconteceu.
Devemos só respeitar,
as leis que rege o dever,
E aprender com as falhas,
Pra não nunca ter que perder.
A gentileza no trânsito,
tem que ser prioridade.
Por isso todos atentos,
durante a ultrapassagem.
Dando sempre preferência,
que a vida é prioridade.
O povo tem uma mania,
de andar de qualquer jeito.
Passa no sinal fechado,
não respeita o vermelho,
e quando a multa chegar,
entra logo em desespero.
O motorista de carro,
não respeita o motoqueiro.
Quando vai mudar de faixa,
não dá seta logo cedo.
Criando discussão,
de quem busca andar direito.
Quando o acidente chega,
um fala para o outro:
quem vai assumir o porre?
Falando com desaforo,
cada um quer ter razão,
da falta de atenção,
causada por seus eleitos.
Respeitar a sinalização,
é um dever de todos.
Previsto no CTB,
a garantia de todos.
Que vive na correria,
de quem vive o tempo todo.
Vamos todos pensar juntos,
de viver em harmonia,
nesse trânsito de meus Deus,
vivendo no dia a dia.
Para permitir que todos,
tenha paz e alegria.
Autor: Chagas Piter!
10/06/2024
Qual é a razão para estarmos vivendo nessa avenida excessiva chamada tempo ?
onde não há trânsito e só tem uma mão!?
será se existe mesmo uma única? ou podemos a personalizar de acordo com nossas pendências ? de uma coisa sei, o tempo é a insônia do universo, e do ser humano, o deixando para trás, nos tornando não tão sortudos quanto o universo.
O voo de liberdade
Estava eu, dentro do meu carro em transito infernal, infernal não pelo transito em si, mas por me sentir enjaulado, preso e impotente de não ter a minha liberdade; tinha um caminhão a frente esses caminhões de cargas vivas e nesse, justamente nesse caminhão, estava cheio de galinhas e de repente uma, não sei bem ao certo mas aquela galinha me fez viver a eternidade por um segundo, pensavade uma maneira libertadoraentendendo que a coragem de ser diferente, pode ser que faça de uma vida que foi vivida valer a pena ela sobe na perde de cima do caminha lutando contra todas as outras que a limitava e se jogou, jogou para o mundo o seu vôo foi o seu ápice, ela viver lutou e ganhou eu vendo aquilo em câmera lenta me fez sentir-me menos insignificante que aquela galinha que em um voo alcançou o seu ápice da sua pequena e curta existência, sabendo que por estar viva é o suficiente para morrer, sua morte que estava próxima por estar em um caminhar de aves para abate ela lutou e venceu, ô belo voo, o voo da liberdade o voo da coragem o voo que me faz diferente de cada uma daquelas galinhas que ali estava, ela não somente voou mas como ela aplainou ao tocar o solo missão comprida. O transito não deixa ninguém viver; um senhor sai correndo de seu carro e captura a galinha e a leva, o fim é inevitável mas o meio pode ser superado.
Não quero mais horas no trânsito, ônibus lotado,
Nem o corre-corre desbaratinado
Passar pela vida sem dela gozar
Eu quero a simplicidade de um pé na areia
No final da tarde de uma quarta-feira,
Curtindo a brisa que vem lá do mar
Eu chegava,
transito intenso,
carros e pessoas cruzavam,
olhei para o relógio,
era quase quatro horas da tarde,
meu coração assaltava algumas batidas.
Eu a vi pela janela,
e foi como uma fotografia,
nunca mais esqueci
dos detalhes do dia
em que eu a conheci.
Tinido dos talheres nos pratos
É o som do trânsito na avenida de baixo, com o som de algum carro bipando após ter suas portas travadas no condomínio ao lado, um murmúrio distante que sai das janelas dos vizinhos do andar de cima, misturado com alguns picos de gargalhadas e o tinido dos talheres nos pratos. É o som exasperante de alguma makita ao fundo neste mundo.
É o som da vida acontecendo de todos os seus cantos, eventualmente tornando abafado, quase que inaudível, pela memória do som da sua tão afável voz no último áudio que escutei.
Eu já nem sei o que mata mais
Se o trânsito, a fome ou a guerra
Se chega alguém querendo consertar
Vem logo a ordem de cima
Pega esse idiota e enterra
Todo mundo querendo descobrir seu ovo de Colombo.
Com a força dos meus passos
Ponho o mundo em movimento.
Transito pelos espaços
Nem tão rápido nem tão lento.
Pois há curvas no caminho
Que nos põem em desalinho,
Às vezes atordoados.
Mas olhando à paisagem
Que enfeita a viagem
Seguiremos motivados.
Não reclame, não se irrite, nunca ofenda com palavras ou gestos.
No trânsito, em seu carro particular, dirigindo um ônibus, dirigindo um veiculo de entrega, dirigindo um Uber, o outro conta com sua paciência para que possa acessar certo nível de reflexão e tomar consciência das infrações que comete.
Se há um lugar por onde não transito muito bem é na política... quem me conhece bem sabe muito bem do que estou a falar: o máximo que sei... e sei muito bem... é que tenho o direito de votar. E exerço esse meu direito.. e o exerço muito bem. Punto e basta!
Mas, por aqui... por aí... fico sabendo a quantas anda o nosso país no que diz respeito à política... sei que, coitado, não é muito bem governado... sei que há muito dinheiro desviado... lavado... de mão em mão - alheias - passado.
Dinheiro... pois é! Dinheiro que sai do meu... do seu... trabalho suado... muito... mas muito mal usado. bem mal empregado... indo pra todo tipo de bolsa... desviado... usado errado...
Tanto buraco pra ser tapado.
Sou contra as tais bolsas que andam espalhando por aí!? Contra a maioria delas... sou sim. Sou contra porque sei que é dinheiro mal empregado. Se o cara que recebe estivesse bem empregado, caso solucionado! Pois quem está bem empregado de bolsa não é necessitado... não precisa ser ajudado... beleza... tudo arrumado. Não, nem tudo não.. porque o empregado, coitado, rala, rala e, ainda, tem um monte descontado... que vai pra outro 'coitado'...
Um triste espetáculo estou eu a assistir neste país... e, como todo espetáculo, há alguém nos bastidores a comandar, a orquestrar, a mandar e a desmandar... Ou estou a me enganar? Não há ninguém a governar?
Estamos num barco à deriva... prestes a afundar?
Sim... porque do jeito que a coisa vai, coitado por coitado é melhor um coitado que é ajudado.
Sei que este post não será lido por quem dever teria... se fosse, muita cabeça rolar iria...
Mas só que não...
