Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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⁠CALEI-ME NA ESPERA

Calei-me para que tua voz me ouvisse.
Sem saber se eras chuva se fazendo nuvem.

Fiz-me escutador do não proclamado,
Para sorver a sonoridade que te habita.

Almejei a resistência das pedras,
Para fazer-me mineral em tua estada.

Quis saber como crescias em mim,
Para ser-me tua raiz de espera.

Inserida por carlosdanieldojja

⁠No fim o espírito civilizatório haverá de prosperar,
demonstrando a insanidade e a estupidez,
dos que usam as armas da guerra,
banhadas com o sangue de inocentes, para promover a barbárie.

Os radicais necessitam da guerra para se justificar.

A humanidade da paz para sobreviver.

Inserida por carlosdanieldojja

...⁠Há entre mim e o tempo, uma refazença.
Uma compreensão de que quimera serei,
Um tão só colhedor de caminhos...

Inserida por carlosdanieldojja

".. ⁠Mas não existo o bastante se deixar de aspirar.
Assim espio manhãs. Não graduo conjuras.
Apraz-me compreender que uma reta contém variáveis.
Meus poros se aguçam de humana envergadura.


Tenho dificuldades com prognósticos do viver pré-definido
Não uso decifrador de tempo, para embeber-me do instante.
Declaro-me avesso, em não desfrutar, o que o momento instaura.
E quando me chega, pousa em minhas mãos, como num desenleio da alma..."


In Poema Ousadia

Inserida por carlosdanieldojja

⁠"...Sempre me quis viver árvore.

Teria os olhos ramificados.

O corpo em tronco resistindo às marcas.

E se me perdesse a visível parte,

Sobrar-me-iam as raízes rebrotadas.

São as árvores que entendem,

Como se nasce na alma do mundo..."

In Extrato Poema A Alma das Árvores

Inserida por carlosdanieldojja

⁠"...Nas sombras filtrei lume ao coração amainado.

E não me fui ser senão, outros caminhos vários,

A deslindar fragmentos que se entrecruzavam.

Egresso, fiz-me espera, para tantas vezes recontar-me.

Vaguei extensos sentimentos. Instaurei enternecimento.

Enxerguei um olhar. Cumpliciei ornamentos.

Modelei incertezas. Encontrei na travessia um amar.

Agora conspiro. Juntei-me ao tempo para atiçar infinidades..."

In Extrato Poema Travessia

Inserida por carlosdanieldojja

⁠DESCOBERTA

Fui te infiltrando sonidos.

Dando-te pulsados lábios.

Acordando-te sementes de espera.

Quando tua boca me disse,

Eras verbo amar,

Desatado em meus passos.

Inserida por carlosdanieldojja

⁠SEMENTE

Eu bebo horizontes,

Para despertar manhãs,

Ávidas de criaturas.

Não me basto e insisto,

Ver-me em outro declarado.

Quero raiz para transmudar a flor.

Inserida por carlosdanieldojja

⁠"... Precisei tear em tua face, meu olhar.

Costurar entre meus pés, tua andança.

Para não furtar-me de deixar em mim,

O dia em que te arquitetei na espera..."

In Fragmento Poema Quando Tateei Tua Face

Inserida por carlosdanieldojja

⁠"... O tempo relido, nos faz letrados,
no alfabeto da alma..."

In Fragmento Texto O Menino que Anda Vendo Poesia

Inserida por carlosdanieldojja

⁠"... A vida é como foz de tempo rio que se refaz.

Nascedouro de água que por terra se esvai,

Entremeando-se de raízes e de sais servidos.

A vida para ser colhida precisa estar sorvida,

Dessa necessidade do encantar-se..."

Inserida por carlosdanieldojja

"... ⁠Continuo experimentando-me,
desassossegado de vivência.
Em cada ventar, meu olhar mareado,
se traduz desague..."

Inserida por carlosdanieldojja

"...⁠Tenho-me as avessas desse imperial saber.

Desaprendi certezas revestidas do absoluto.

Busco o ainda não fossilizado,

Como os afetos que se deixam impregnadosna querência da alma..."

Inserida por carlosdanieldojja

⁠"...Trago em mim um desoculto apreço de desejar-te,

Mesmo quando me falta teu lábio tecido na palavra.

Insisto em desapressar o tempo e a esculpir tua memória..."

Inserida por carlosdanieldojja

"... ⁠Sou péssimo em recomendar metades.

Apraz-me pretender atingir a inteireza.

Elevar-me a completude do sentir e bem dizer de sua amplidão.

Almejo postular sua infinitude, como tecelão do tempo que não esta à beira

da impermanência do fazer-se..."


In Fragmento Texto: Do Contamento do Sentir

Inserida por carlosdanieldojja

⁠Estou tecendo a espera,
feitio de orvalho silenciosamente entregue a nuvem.
No futuro do presente, dia virá:
Tornar-me-ei a desaguar em tua pele.

Inserida por carlosdanieldojja

⁠Atrevimento
Atrevido, fiz-me água.
Adentrei terra para percursar o nascente mar.
Desejo. Ardência.
Nada além da transfigurada pele do existenciar.
No mais calei.
Voz diáfana.Corpo ávido.
Laço esvaído.
- Só na paixão me enlaço.

Inserida por carlosdanieldojja

⁠“As vezes vejo-te emudecida.

Desterro-me em teu silêncio,

Como quem aguarda e habita,

A raiz renascida em tua voz”

Inserida por carlosdanieldojja

Ventre do Sentir


⁠Não fiquei a colher a flor,


desnuda entrega de tua voz.


Adentrei-me, avesso ao passageiro.


Desejei-me morada em tua raiz.




Quis ser lamparina,


respiro brotado por entre tuas mãos


no pulsar candente de tuas veias:


- Eis-me: Habitado pelo ventre do teu sentir



Inserida por carlosdanieldojja


Quando por frágeis pés me soerguia,

Desejava memoriar nuas andanças.


Quando vinha-me o vozerio do entrelaçar,

Eram as palavras que me queriam recontar.


Quando se anunciou o andar do falar,

Comecei a sonhar-me com o sentir.

Inserida por carlosdanieldojja

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