Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
Tudo vira poesia
Mas, nem toda a poesia
é bela e colorida.
Em sua grande maioria,
é árdua e sofrida.
MEL DE TI
Gosto imaginar-te na
Minha poesia escrita
Moldando-te em versos
Com as minhas mãos
Tecendo o teu corpo
Com os olhos da caligrafia
Esculpindo as tuas mãos
Em rosas de argila molhada
Cosendo a minha boca
Sentindo o calor dos teus lábios
Plantando jasmim perfumado
Na tua pele com a minha
Lírico poema de fogo que
Queima na minha doce alma
Escrevo com camélias que
O meu coração será sempre teu
Habitas no meu corpo
Na minha respiração, no meu ser
Imagino a poesia, apenas
Para possuir o mel da tua boca.
ڿڰۣ♥ڿڰۣڿڰۣ♥ڿڰۣڿڰۣ♥ڿڰۣ
Teria um nome
Cansei de escrever tanta porcaria
Quero mesmo é viver de poesia
Se dependesse disso estaria com fome
Mas tudo bem, teria um nome.
Hoje quero mais que nunca
o tilintar ressoando calmaria em meu peito
e a poesia passeando sob as maresias
dos meus relentos.
ALQUIMIA
Alquimia nas palavras cifradas,
almeja o vate que faz a poesia,
combina rimas como insumos,
mescla as sensações figuradas,
deixando o tempo em acinesia
transforma vidas em resumos.
Pensamento ,poesia,verso e prosa ...........
Eu sou o grito da poesia , sou a rima da canção , sou a voz q ecoa os sonoros e vibrantes sons q chegam ao coração .
Sou fagulha ascendente do seu desejo, sou a alegria,sou o gracejo ...
Sou a simplicidade da vida,sou a vida,sou a vida !
Sou amor q se esconde,q tem medo de aparecer ,
Sou este amor,amor q faz viver .
Sou de fácil aceitação,porém, difícil de descrever ...
Sou o sol q brilha, q traz luz ao dia , q reluz alegria,
Sou aquilo q traduz tudo q se aplica ,sou sinergia .
Sou a vida,sou o amor,eu sou a verdadeira poesia !
A poesia é um ato de Revolução ,
É uma arte ,
É uma cultura
A poesias deve ser vivida
Deve ser compartilhada com ética e moral
Versos ,poesias é uma canção ,
é uma melodia
é uma revolução
que deve ser respeitada .
Da mesma forma
que respeitamos diversas artes e culturas .
TRANSCRIÇÃO
Toda a poesia acumulada na alma de André
há de ser expelida.
Ainda que ela seja inútil e nunca seja lida,
resta-lhe a esperança de que em uma folha de caderno
seus sentimentos se tornem eternos.
Tem urgência em escrever
- ainda que sem inspiração-
pois, tem medo da morte,
de enlouquecer ao ver o seu amor partir,
de que a saudade aperte e não suporte,
de que a tristeza leve, como em uma correnteza de lágrimas, as palavras que sussurrou aos ouvidos de Estela.
Nunca quis ser poeta.
Considera o fardo muito pesado para um funcionário público, burocrata e tão racional.
Se fosse em sua adolescência, embriagar-se com versos não lhe faria mal,
mas já tem seus trinta e poucos anos,
é considerado um cara sério...
Foi um descuido amar tanto!
E agora, justo nessa hora, pensa em escrever o que sente.
Pensa que se Estela não o compreendeu, o mundo o compreenderá.
Quer desabafar com alguém,
Quer chorar em forma de versos, como seus poetas e compositores favoritos sempre fizeram.
Alguém, alguém há de compreendê-lo!
Alguém há de lhe dar razão!
Quer morrer, mas não deseja que esse amor morra junto.
Não quer levar para o túmulo algo tão bonito.
Só lhe consola a ideia de que alguém chame de poesia o que escreve tão desorientado.
Está convicto de que todo poeta desiludido já nasce modernista.
Desconhece a métrica, a rima pouco importa...
Para ele todo desabafo é poesia.
Mas como já eram três horas da madrugada,
a poesia permaneceu na alma de André,
sem transcrição.
Adormeceu o poeta,
adormeceu a poesia.
Trocou a ideia de escrever pela ideia de sonhar.
Amanhã não se sabe se terá ânimo para recomeçar,
parece que está mais a fim de implorar que Estela volte
do que continuar com a tola ideia de torna-se poeta.
Eu sou a poesia...
O sol? O que é o sol; o sol está tão distante...
A lua, as estrelas, a chuva, o vento, a tempestade..
Quatro paredes e um teto e você sai incólume
Mas a poesia... quem te protegerá da poesia...
quem te protegerá de ideologias patrióticas e tiranos
A bomba explodiu, uma das torres da mesquita ruiu
Velhos, mulheres e crianças entre as vítimas
Bagdah era um caos, mas ainda havia esperança...
O ar contaminado, o vento empoeirado
o horizonte fumaçado e translúcido...
um soldado metralhando o seu próprio medo
recebe um proj´etil na cabeça
esse é o meu verso, um poema macabro
Eu sou a poesia...
mas bem aventurado os que têm sede de justiça...
bem aventurado os mansos...
eu sou a poesia era um poema da namorada
no bolsinho da algibeira,
uma lembrança cabreira de um recruta tímido
sem a ideologia de morrer pela pátria
eu sou a poesia: um fuzil na destra, uma granada na esquerda,
o inimigo: qualquer movimento suspeito
e o que afrontasse a nossa ideologia
Bagdah era um inferno;
mulheres e velhos prostrados clamando por Allah...
o odor insuportável de cadáveres putrefatos,
gente ferida, gente agonizando...
e até ao final dos meus dezessete anos
caminhando entre as rosas e as samambaias
do jardim da minha casa
eu pensava que era poeta,
mas a namorada já dizia que eu era a poesia...
TROVA - 94
Minha alma era vazia,
Descorando os dias meus!
Encheu-se de poesia,
Perante os enlevos teus!
Poesia brota
Autoria: Geilda Souza de Carvalho
A semente brota na terra!
Enquanto o homem faz guerra!
A poesia brota e nasce do coração.
De sentimentos confusos em emoção!
Geilda Souza de Carvalho
30 de maio de 2016
Talvez sejam apenas dias cinzentos
Repletos de poesia ruim
De melodias ensurdecedoras
De vinho que desce amargo e pesa a língua
Para depois a sede consumir
Mas mesmo assim a busca continua
Quem sabe em um amanhecer
Se encontre a paz
Sem a filosofia eu não teria intelecto.
Sem a ciência eu não teria conhecimento.
Sem a poesia eu não teria alma.
Sem alma eu não poderia amar.
Sem amor eu não poderia fazer música.
Se não pudesse fazer música, certamente não teria o porquê viver.
Feita de poesia, a moça escreve de tudo um pouco...
Um pouco sobre dor
Um pouco sobre saudade
Um pouco sobre solidão
Essas coisas de dentro, dos porões de nós...
É que ela conhece bem esses sentimentos dolorosos, que ficam escondidos nos cantos sem luz e que vez em quando emergem das profundezas...
Mas ela escreve sobre bonitezas também.
Sobre flores e amores
Sobre risos e levezas
Sobre Fé e esperança
É que ela vem descobrindo um mundo novo regado de afetos!
Todo dia descobre uma flor no jardim onde Deus a plantou.
Marta Souza
21/08/2016
"O verdadeiro artista é aquele que extrai da dura realidade a mais doce poesia, através de um olhar mágico! "
Marli D.H.F
Preciso beber mais um pouco de musica e tirar gosto com poesia. Coração não guenta de emoção ao te ver passar.
Coração não guenta se fico sem te ver.
Não esqueça de lembrar que um dia você vai morrer, eu também morrerei e juntos viveremos felizes para sempre.
Vida sem alegria, história sombria
Este poeta é desconhecido
Veio a inspiração, surge a poesia
Ele almeja tornar reconhecido
O autor deste texto quer receber carinho
Deseja ter bons amigos
Fica o dia inteiro sozinho
Passa despercebido
O escritor necessita desabafar
Descreve o que sente no papel
Sidinei gosta de declamar
Pensa sempre em ir para o céu.
- Para menina!
Nem tudo é poesia
- Para vidinha!
Te transformo em vidão
Em qualquer ocasião
Basta minha imaginação
Querer então
Do silêncio surgiu a poesia.
Quando você falava, eu não ouvia.
Só fui ouvir quando você parou de falar
E quando eu falei você já não me ouvia.
E a poesia surgiu em silêncio.
Quando você me seguia
Eu fugia.
E quando eu conduzia
Você se perdia.
E perdida ficou a poesia
Em nossa desarmonia.
Lembranças que fazem sorrir
Poesia que faz fluir
Presente que guarda o passado
Um bálsamo do por vir
Saudades são verdadeiras
Coração não fraquejará
Abre a janela
Deixa entrar
O sol voltou a brilhar
Vamos é hora de acordar
Deixe bem guardada sua joia
Dela pode precisar
Poesia de Islene Souza
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