Poesia de Destino
IDA E VOLTA!
Sofri quando era menino
fui do sertão pro sudeste
sem rumo, reta ou destino
não tive nada que preste
pedi pro meu Deus Divino
se ele me fez nordestino
deixe eu morrer no nordeste.
Eu
Eu
Com medo de me afastar
Me afastei
Meu próprio medo, fez meu destino
E isso dói, me destrói
Dor inigualável
Que cresce
E o meu coração não esquece
Apenas permanece pedindo perdão
Tentando se provar
Com receio de se machucar
Se machucou
E eu
Jurando não acontecer
Aconteci
Naquele famoso poço eu caí
E eu que me coloquei ali
Procurei por abrigo
Mas apenas permaneci à deriva
Até que em meu despertar
Fui tentar me tirar de lá
Mas apenas cai denovo
E como perdido provo
Da minha própria escuridão outra vez
A mão sobre o lápis desenha
nosso destino de papel
tão frágil.
Antes molhava bico da pena
Hoje molhava o bico do seio
Se a caneta não presta, saculeja
O lápis é de grafiti, de diamante.
Sou eu, presa a uma folha de papel
é uma representação de mim
mais contente, mais completa
poderia me substituir
é mais eu do que eu mesma.
Mas a folha entra em decomposição
mais rápido que meu corpo
vida curta e feliz
vida longa e duvidosa...
meu corpo é de carbono
o lápis é de carbono
é de grafiti, de diamante
meu corpo de grafiti
meus corpos de carbono
sorriem com a analogia.
Você me desenhou
quantas vezes mesmo?
Você me desdenhou
ou me desdenhará?
Me sinto tão amada
mas amar não sei.
Me vejo desenhada,
desenhar não sei.
Parece que estou viva,
mas não sei viver.
Tentei te desenhar,
ficou engraçado...
as proporções corretas,
como faço?
Ora cabeçudo, ora cabecinha
Ora barrigudo, ora barriguinha.
Pego meu lápis e rabisco
um movimento inconsciente
talvez movido por um subconsciente
o destino do lápis incerto
na minha mão o destino do lápis
e minha vida de rabisco.
Resolvi não querer sofrer mais, talvez vagar pelas veredas... Sem destino, refletir este amor que não fez bem.
E poder me encontrar de novo, pra quem sabe um dia poder ser feliz!
Olha não
E querendo
Forçar nada nem
Nada de mais
Mas sei la
Quem sabe o
Destino não tem
Plano pra gente ?.
DIÁRIO DE BORDO
Navegamos há dias sem recobrar qualquer destino,
combustível indispensável prum explorador.
Encontramo-nos me abatidos, desnorteados.
Após desvendar terras tão notáveis e inexploradas,
navegamos há dias sem achar qualquer destino.
Os marinheiros estão exaustos e famintos, não há mais pronde olhar.
Uma nau tão vitoriosa não consegue mais quebrar ondas, tampouco enfrentar tempestades,
precisa descansar,
achar seu norte.
Participamos de descobertas tão incríveis, e,
navegamos há dias sem recobrar nenhum destino. Conquanto, meu coração é otimista,
todavia, temo pela tripulação e pelo casco da embarcação. Ora, um verdadeiro capitão é sempre o ultimo a sair.
Por isso, tenho que ter esperança,
afinal, foram tantas descobertas,
no entanto,
navegamos há dias sem recobrar nenhum destino.
Hoje, cada rugido de um trovão é uma provação,
nem tememos mais,
nossa esperança está na popa
enquanto na proa,
só incertezas.
Os que crêem,
pedem que éolo
envie-nos bahia a barlavento,
aonde, em sua calmaria,
possamos atracar, conhecer, repousar e voltar ao mar,
pois,
afinal,
somos aventureiros.
" Gostaria de pegar em sua mão,
e sair por ai, sem planos, sem destino,
em busca do nada, juntos já temos tudo."
O destino nos leva ater que seguir caminhos nos quais não queremos.
Sejam quais forem apenas os aceites.
Seus segredos me levam a morte,
no teu espirito os laços do destino,
nessa foi tua vida até a morte te desejou,
mais um beijo e tudo leva a loucura do amor,
suas lagrimas queimam no coração,
ninguém compreende o teu desejo,
unicamente a morte, num profundo amor,
a cada dilaceração tua voz chega ao além...
no teu olhar profundo, o vazio do mundo.
Somos todos filhos do Caos!
Criamos padrões, tradições e valores. Relegamos a eles o nosso destino.
Por isso à deriva nós sempre estamos,
Em ilusórias mãos... o leme se encontra.
Pausa para vida!
Respire, sinta a suavidade da brisa,imagine, desenhe um destino, sonhe, acorde e realize. Sinta a mágica sensação de que tudo é possível pois, impossível é apenas o que ainda não se realizou...
Nay Potarcio
Eles querem máquina
Eu sou música
Eles querem números
Eu sou letra
Querem o destino
Eu quero o caminho
Eles querem represa
Eu sou água corrente
Eles querem os frutos
Eu quero a semente
Eles querem inverno
Eu sou todo verão
O que querem mais de mim
Se o máximo que sou, enfim
Não chegará aonde eles querem
Nunca será o que eles são?
laços eternos.
embora seja seu coração alimentado por o destino.
frio momentaneamente seja ex dessa vida,
recomposta bela como a ferida do profundo ser...
deslocamento pela virtude do terror do coração preso na desejo da morte.
Venha, que o tempo não espera...
Ele é dono do destino, ele é dono do momento, com as certezas temos que aprender, ensinando o que realmente importa;
SINA!
Sou do Nordeste, menino...
sigo essa estrada comprida
da fome, seca e destino
a minha alma é ferida
mas esse corpo franzino
deixar de ser nordestino
mas nem por nada na vida!
Destino Incerto
Vamos amigos
Está na hora de sofrer
Sexta feira á noite
A vida eu não quero viver.
É severa a angústia
Tenho ansiedade
Espero que algum dia
De verdade
Eu saia dessa enfermidade.
Em companhia da solidão
Dores já não sinto
Acho que consegui
Estou partindo desse recinto...
Não quero as folhas tristes,
Aquelas que o tempo encardiu
E chegaram à estação sem destino
Abatidas e despedaçadas
Pelo vento...
Eu quero é o frescor do verde
Em caules floridos,
A suavidade Das pétalas em viço pleno.
Eu Quero as manhãs Aromadas pela
Ternura das rosas amarelas...
*
(Cida Luz)
“Se você não pode mudar seu destino, mude sua atitude.” (Amy Tan)
Um labirinto... um percurso intrincado, embaraçado, enredado, emaranhado, confuso, complicado...
Um labirinto... um caminho com entradas incertas e dificultosas... sem escancarar aos teus olhos a direção certa... da saída certa.
Num labirinto... assim te sentes: passos duvidosos... hesitantes... totalmente vacilante, desnorteado, confuso, medroso, temeroso?
Um labirinto... encontros desencontrados... desencontros não esperados... tudo errado.
Na entrada do labirinto, tu podes ficar parado! Pela chuva ser molhado... pelo vento ser derrubado... pela vida ser derrotado... (não, não vai aí nenhum julgamento, afinal cada um tem sua própria maneira de enfrentar as vicissitudes da vida).
Ou... podes dar um primeiro passo... um segundo... um terceiro. Adaptar-se e readaptar-se às mudanças... superar os obstáculos (a vida é cheia de altos e baixos... subidas e descidas)... se precisar, podes fazer a trajetória inversa... e resistir a pressões adversas...
Então foca! Podes atirar e acertar... dar o tiro certeiro...
... a próxima porta pode ser a da saída certa (seja otimista)... e saia, saia vitorioso e inteiro.
A ausência do mesmo
É o sinal do não
A carrasca do destino
Não explicar a paixão
No momento da morte
Abraço feliz ao chão
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