Poesia de Pureza
Se existe reencarnação
Na próxima eu quero te reencontrar
Que tu sejas uma pessoa bem próxima
Pra eu poder te conquistar.
Te amo
pelo simples fato
de te amar
Se falhamos
em algum momento
Erros cometemos
Dúvidas percorreram
Mas nunca tivemos força
para o barco abandonar
Lá no fundo
Eu e você sabíamos
O que Deus uniu
Nossas almas permitiram
Sempre nos amar
Mesmo com as tempestades
Lá no fundo sabíamos
Que o amor é maior
do que qualquer tentação
E nossa maior lição
É provar pra todo mundo
Que o verdadeiro amor
Supera tudo
Te amo
com todos os defeitos
E o respeito que temos
É a prova
de que o amor é tudo
Te amo
pelo simples fato
de te amar
Certo que nos dedicamos
a místicas peregrinações.
Exercitamos a respiração,
lutamos brigas orientais,
praticamos uma e sete vezes
a tradução do poema chileno.
Mas no fundo sabemos
que o que importa mesmo
é roçar a superfície negra
da pele do peito do anjo
que está vivo
que não dorme.
A INFÂNCIA QUE LOBATO SONHOU
Subindo na goiabeira
Tomando banho no igarapé
Disputando corrida na trilha
Empinando pipa no céu
Brincando de pira-se- esconde
Tomando banho de chuva
Ouvindo as histórias de Visconde
Ao brilho da linda lua
Eita que sonhou bonito
A infância
Seu Lobato, sim senhor!
Menino rodava pião
Menina brincava no chão
Eram tão felizes não conheciam tristeza não!
Se hoje Lobato chegasse numa casa na capital
Não iria entender,
- Cadê as crianças do quintal?
Tão dentro de casa seu Lobato
No tablet e, no computador
Assistindo TV a cabo
Brincando no celular
- Como assim? Cabo ou taco?
- Não, TV a cabo!
Desnorteado começa a falar:
O meu sonho de infância acabou...
Num pesadelo moderno se tornou.
Despedida
Se feriu meu coração, eu gostei de ser ferido
Rolam lágrimas inocentes de um coração partido
Que sente antes de ver; seus encantos e perigos
Sorria para o nada, faça-te feliz
Lembre-se de cada noite e
Cada verso que eu fiz
Nosso errado é tão certo, abuso da ironia
Dos meus sonhos mais loucos;
Devaneios, poesia
Tu fez da realidade minha doce fantasia
Sou lúcido para os loucos, contudo, sou louco para os lúcidos.
Se eu sou louco ao meu próprio conceito, o que sou então para mim mesmo?
Se a resposta for: “lúcido”, sou louco novamente e lúcido mais uma vez.
Eu gosto daquela chuva
Daquele som que ela produz
Ao cair e lavar a telha
Do seu correr pela biqueira
Daquele cheiro que sai da terra
De olhar as gotas da janela
De banhar no meio da rua
De brincar com os meus amigos
Dos tempos sem internet, apenas TV
Mas também se nós tivéssemos
Nada insignificante iria interromper
Porque aquele momento nos fazia
Tão felizes como jamais entenderia
Quem não sabe o que é ser.
Esse valor carrega a vida por si
O contemplar de uma simples chuva
A lembrança da infância querida
Sem muita preocupação descabida
Ensina que viver bem é puramente viver
Como a chuva que esfria o calor
Que acalma a alma e alivia a dor
Revela um mundo cada vez menos
Criança e que cada vez mais precisa
De Deus e do Seu inexplicável amor.
Você sente
Disfarça, canta e encanta!
Esconde a tristeza
Corre da solidão,
E lamenta a falta
Da esperança.
Tenta se apaixonar
Jura não chorar,
Entrega seu coração
Mas foge da emoção.
Joga ciranda
Faz os olhos brilharem
Finge-se de forte,
Faz papel de ingênua.
Mas continua sendo
A saudade buscando
Um porto, um abrigo,
Para descansar o coração.
E poder se perder
Em largos sorrisos,
E alguns momentos
A razão.
Sou um louco
Perdido no mundo
Querendo pouco
Vivendo muito
Curtindo cada minuto
Como se fosse o último
Sou um louco
Sobrevivo com pouco
Mas o pouco que tenho
Já tenho muito
Com saúde
Vou vivendo muito
Curtindo cada minuto
Como se fosse o último
Cada segundo que tenho
Vou sendo louco
E amando muito
Soneto de amor não correspondido
Amo e não sou correspondido,
sei o quanto isto é patético,
por mais que soe poético,
estar assim tão deprimido...
Me sinto incompreendido,
tal amor nem chega a ser hipotético,
a dor é o que me faz cético,
a pensar no que poderia ter sido...
Não quero viver sonhando acordado,
mas fico a mercê de meu coração,
a caminho do fogo sabendo que serei queimado
cego, louco, entorpecido de paixão...
Triste sina, amar sem ser amado...
Sofrer, sofrer; sofrer... Em vão.
VOCÊ E EU...ECLÍPSE
Envolvi minhas mãos na lua de seus cabelos
Refletindo luz por entre meus dedos
Dias vividos e sentidos
Momentos marcantes de anseios
Você... lua prateada
Eu... seu sol
-Acoplada em você!
Acho que eu tenho tudo o que quero.
Quando quero cerveja, bebo cerveja.
Quando quero vodka, bebo vodka.
Quando quero você, bebo vodka.
Sim eu me aproximo
cada vez mais de meu ascendente
enquando faço pazes com meu sol
Reconheço meus heróis
aqueles que vieram antes
e os que virão mais tarde
Recorto suas descobertas
mas pelo sim pelo não
ainda guardo em meu bolso
a nota de cinco dólares
que me ofereceu o nômade
que cantava no deserto.
Se eu sou diferente, bem…
Se não incomoda você; bem…
Mais saiba, que do meu jeito
“EU… TE… AMO”! … do meu jeito.
Não pense que não me incomodo Não pense que não ligo ou me importo… Eu me importo; e arde em mim não conseguir demonstrar. Perdoe minha estupidez.
Amar é se recostar.
Se recontar em inúmeras equações matemáticas e entender que o destino nos quer ali. Juntos. Amar é essa força que aproxima a gente. Que enche nosso coração de paz ao estar perto um do outro. E ainda que a conta seja de subtrair, a gente subtrai. A tristeza. O tédio. O sossego. E bagunça de novo pra arrumar a conta. Ao se dar conta, inclusive, que no jogo do desapego, a gente perde. Porque o que a gente quer mesmo é se pegar.
Na sala, no quarto. Na cozinha, enquanto eu tento me concentrar na tua imagem ao mastigar qualquer alimento. Percebendo que até ali a tua boca me chama.
Amar é essa vida louca feliz que encontramos pra viver. Fazendo malabarismo pra matar nossa vontade de estar juntos. De perder horas ao telefone. Esticando a noite até o dia seguinte. Enquanto você estica as tuas pernas por cima das minhas. E eu coloco a minha cabeça no teu peito sem a interferência de nenhuma roupa.
As batidas do teu coração dizem “eu amo você”.
É, eu escuto.
Amar é isso.
É saber, ter certeza.
Sem que o outro diga nada.
A gente sente.
OS AMANTES DE NOVEMBRO
Ruas e ruas dos amantes
Sem um quarto para o amor
Amantes são sempre extravagantes
E ao frio também faz calor
Pobres amantes escorraçados
Dum tempo sem amor nenhum
Coitados tão engalfinhados
Que sendo dois parecem um
De pé imóveis transportados
Como uma estátua erguida num
Jardim votado ao abandono
De amor juncado e de outono.
Quando você decide não ser mãe, Deus te manda um sobrinho.
Nasce com cara de joelho e as pessoas dizem: Nossa, é a sua cara!
Sorri pra você banguela sem porquê
Depois vira um toquinho de gente,
com alguns dentes anda atrás de você.
Como fugir do amor se o amor em pessoa está ali sorrindo pra você.
Então você descobre que ficar pra titia é maravilhoso!
Não sai da barriga da gente, mas carrega consigo um pedaço do nosso coração.
E cada dor daquele ser nos leva a entender o que é sofrer de amor.
Texto dedicado a minha sobrinha , que carrega por onde anda um pedaço do meu coração.
Mulher e o tempo
Desde menina
Adoro ler Cora Coralina
Em Cecília Meireles descobri o encanto de escrever com emoção.
Seja na alegria ou no pranto
Tudo pode ser inspiração.
Com Helena Kolody
Vi que na simplicidade
Cria-se a mais bela canção.
Seja Roseana Murray com seus versos ternos
A nos inspirar nas noites de inverno
Ou Tarcila do Amaral...
A nos desvendar nas artes um mundo sem igual
Não se pode esquecer
De mulheres que viveram à frente de seu tempo...
Como Chiquinha Gonzaga
Cuja a inspiração foi abençoada
Nas modinhas que escrevia.
Sua alma traduzia.
Em toda mulher
Há um desejo de vencer o tempo...
Ultrapassar o espaço.
Tornar-se imortal em cada filho que nascer.
Pois nada destrói esse laço.
Mulher...
Sublime expressão do Amor de Deus.
Recordar é preciso
O mar vagueia onduloso sob os meus pensamentos
A memória bravia lança o leme:
Recordar é preciso.
O movimento vaivém nas águas-lembranças
dos meus marejados olhos transborda-me a vida,
salgando-me o rosto e o gosto.
Sou eternamente náufraga,
mas os fundos oceanos não me amedrontam
e nem me imobilizam.
Uma paixão profunda é a bóia que me emerge.
Sei que o mistério subsiste além das águas.
Carta de amor
A coruja traz o belo recado
Versado dos sentimentos cuja
Alma escreve com plena calma
Uma carta de sua união
Senão a mais farta
Emociona muito e menciona
Quanto é grande o amor
Fervor de riso e de pranto
A razão de sua salvação
Diz que por toda a vida
Querida, serás muito feliz
No ardor eterno do amor.
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