Poesia de Medo

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GENERAL
Poucos saberão o enredo
Daquele olhar meio zambaio
Quem sabe já teve até medo
Mesmo sendo um tanto zagaio
E tratado como brinquedo
Revestido como um cipaio
Atado na ponta dos dedos
Fazendo da vida um ensaio
Havia de ter seus segredos
O nosso amigo Nanaio.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠LANHAÇOS
Bem no momento do desafio
Anda na espinha um arrepio
Apesar de algum golpe do medo
É na coragem que eu me sedo
Indolor às peleias da vida
Vão lacranando o homem da lida
Lesam afora o peso dos anos
Meio domando o sonho aragano
Com toda força há que prosseguir
Na mesma senda de um David.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠DINAMITE
Eis que estás por explodir
E mal cabes em ti mesmo
Os problemas implodir
Um a um perdendo o medo
Sempre há brecha pra sorrir
Dinamite no rochedo.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠LABIRINTOS
Saudosos medos de infância
Em mitológicos centauros
Mas na firmeza da confiança
Vão se espantando os minotauros
Velhos temores são extintos
E quando tudo há de ser áureo
Vem outros novos indistintos
Mais importante é estar no páreo
Para enfrentar os labirintos.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠QUE(M) (H)ORA?
E então chegou a hora
Hora de ir embora
E nem chegou a aurora
Medo que esconde a mora
Ofusca a luz de outrora
Fé que o passo vigora
Busca o mundo lá fora
Sempre há chance no agora!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠ARRE"MEDO"
Muitas vezes é o medo
Que freia o teu futuro
Receio de arremedo
De escombros e entulhos.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠MEDO DA CHUVA
Não, eu não perdi
Medo que não tenho
Amigo do raio
Sempre resisti
E com muito empenho
Fecho a porta e saio!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠PARTO
Do aconchego de um ventre
Nasceu em meio a seus medos
Com sua tarefa ingente
De os transformar em sossego
Foi essa sina premente
A que gestou este Alfredo.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠ABANDONO
E então chegou o medo
Abandonando a ti
Acabando o sossego
Tentando se iludir
Mentindo pra si mesmo
É hora de rugir
Buscando novo enredo!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠INCERTEZAS
Que bom vê-la coagida
Em voltar brincar com a vida
Assim, meio na chibata
No açoite que arrebata
As incertezas do medo
Permitindo um novo enredo
Deixando o que não importa
Virar chave à outra porta!

Inserida por alfredo_bochi_brum

Aberto como um livro
Despido por completo
Andando no vazio
Vulnerável
Procurando em cada esquina
O pedaço que faltava
Falta?
A quem, o quê?
A mim?

Inserida por DanielAvancini

⁠Lei da rotação

O mar é confuso,
é algo misterioso,
mas mesmo que de medo
não é tão perigoso.

Também tem o sol,
caloroso e intruso,
ele alegra as criancinhas,
e ilumina o mundo.

O sol, porém, tem um defeito,
tem um pouco de obsessão,
sempre que vê o mar,
começa uma absorção.

Vou tentar explicar,
o sol rodeia o mar,
cada raio obsessivo,
é um modo de carinho.

Inserida por c14r4

⁠Sinto-me como desenhando
Em uma tela pequena
E tudo
Parece um conto de fadas!
De repente
Vejo-me em uma tela grande
O medo, a ansiedade e o pânico aflora
Pensei que estivesse no controle!

Inserida por yonnemoreno

⁠O mundo, o medo e o Alzheimer!
A doença de Alzheimer é uma das “piores enfermidades” que existem. Aos poucos, ela devora pedaços da vida das pessoas, tornando-as pequenas e frágeis. É uma condição terrível, pois faz a pessoa perder sua identidade e integridade. Foi extremamente doloroso ver minha mãe, outrora forte e destemida, se transformar em um ser tão frágil e indefeso. Seu caminhar se tornou solitário, preso em um mundo ao qual eu não tinha acesso, um mundo cheio de medo, onde suas lágrimas caíam copiosamente. Esse medo roubou-lhe o apetite e aumentou seu sofrimento. Eu conhecia muito pouco desse universo. Sinto muito, e às vezes choro por não ter pedido desculpas, desculpas por não ter podido curá-la com o meu imenso amor. Mãe, te amei e ainda continuo te amando. Sua benção.🙏🏼🦋

Inserida por yonnemoreno

⁠É natural ter medo do desconhecido, de enfrentar as adversidades e de lidar com as incertezas que o futuro nos reserva. Mas percebi que é justamente nessas situações que tenho a oportunidade de me superar, de me reinventar e de descobrir novos caminhos.

Ao confrontar minhas inseguranças, estou me permitindo florescer. Estou deixando de lado as preocupações excessivas e abraçando a confiança em mim mesma. Afinal, não é sobre evitar as ervas daninhas, mas sim sobre aprender a conviver com elas e a transformá-las em adubo para o meu crescimento...

- Edna Andrade

Inserida por EdnadeAndrade

t c o s
z
e r s



enho vitado omeços, talve po med do finai .⁠

Inserida por Thais_Corcini

⁠Ser quem se é, sem medo ou receio,
é um ato raro, um sopro alheio.
Pois quem se encaixa e perde o brilho,
talvez descubra que nunca foi inteiro.

Inserida por LefferStinny20


Não tenho medo de ficar sozinha,aprendi a nutrir-me de:
AMOR, CORAGEM, ESPERANÇA e FÉ!!
Sentimentos básicos para sobrevivência!
Haredita Angel
23.03.2013

Inserida por HareditaAngel

Trovoada

O ruído do trovão é uma complexa onda de pressão, precedido dum clarão; resultado de uma ionização. Astrofóbicos ou não, todos encurvam-se com pescoços ao chão.
Para os pessimistas de plantão, eis aqui a minha consolação, sempre após o dia cinzento haverá uma coloração.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Que a minha prece seja, não para ser protegido hoje dos perigos, mas para não ter medo de enfrentá-los.

Que a minha prece seja, não para acalmar a dor, mas para que o coração a conquiste e não procure aliados, mas as minhas próprias forças.

Inserida por DomMuniz01