Poesia de Desabafo de Vinicius de Morais
Noite Paulistana
Sem pretensões, apenas uma noite qualquer, paulistana
Noite que começa a luz do dia, que escurece aos poucos
Ela vai te inebriando e soltando as amarras que precisam estar fortes em outras horas
Enquanto a cerveja vai se misturando ao sangue o riso fica mais fácil, as palavras não pedem licença para sair da boca e você vai se revelando bem do jeito que é
Saem anjos e demônios, vomitamos verdades e afirmamos mentiras da quais não abrimos mão, questão de sobrevivência
A noite tem cheiro e gosto de cerveja, de vários tipos, temperaturas e intensidades
As conversas, elas variam tanto quanto essas opções.
De repente a insatisfação te invade e você se vê expulso daquela atmosfera, é como se faltasse ar
Então, busca-se oxigênio em outras paragens
Mais intensas
Mais escuras
Mais verdadeiras
E lá, nessa nova caverna, você mergulha com estranhos, em conversas profundas, questionamentos constrangedores e revelações surpreendentes
Você olha a sua volta e afirma, são apenas efeitos, da noite, paulistana
Noite precoce
Intensa
Despretensiosa
Uma noite qualquer, paulistana.
Eu tenho medo de me olhar no espelho e ver uma flor despedaçada e amargurada.
Com as pétalas machucadas e ao acaso deixadas.
Alguém me amava e eu só ignorava.
Era uma flor ignorante e de amor próprio vivia.
Fui tão cego que isso não percebia.
Mais agora as coisas mudaram, uma tempestade veio e de mim afastou quem tanto insistia em me dá valor.
Por que ontem choveu, a chuva me molhou, pingos escorreram pelo meu rosto e se perderam em algum lugar.
Ontem eu era narciso, agora que o vento me frustrou, a visão voltou e o coração meu próprio orgulho danificou.
A ignorância acabou e o vazio ficou.
Ode ao Falso Profeta
Contuda falaciosa e Condenatória
Tua mão é trêmula teu olhar é Medroso
Tua alma te entrega no Rosto
Ode ao Falso Profeta
Em uma mão Paz na outra Guerra
Moralismo , falso Amor e Treva
Odisséia Horror e Miséria
Ode ao Falso Profeta
tem fome de vil metal
Teu deus é o capital
Perdão e incesão fiscal
Ode ao Falso Profeta
Enganas com proficiência
Cegueira com verniz de decência
Hipócrisia , ritmo e cadência
Ódio ao teu verbete!
Tua ação incoerente
Pleno desamor Incarnado
Aos demais tu desejas
Chumbo ,Dor e Couro Empalhado
Ódio ao teu falsete !
Teu Ego implumado.
Ode ao Falso Profeta !
Autor: Will Educador
Tema: Ode ao falso Profeta
Meu amor por ela é como uma música com as melhores notas...
As vezes erro alguns tons, mas aprendi cantar a letra inteira
O PERDEDOR
Mamãe disse que eu perderia minha cabeça
Se não estivesse presa em mim.
Hoje acho que não estava
Pois enquanto com meu primo eu brincava
Ela caiu e saiu rolando
E agora ela se foi… assim.
E não posso procurá-la
Pois meus olhos estão nela,
E não posso chamá-la,
Pois minha boca está nela,
(não iria ouvir-me de qualquer maneira
Pois meus ouvidos estão nela),
Não posso nem pensar nela,
Pois meu cérebro está nela.
Então acho que vou me sentar
Nesta pedra
E descansar só por um minuto…
MENINO INVISÍVEL
E aqui vemos o menino invisível
Em sua amável casa invisível,
Com um queijo invisível,
Alimenta um ratinho invisível.
Oh, que imagem linda de se ver!
Desenhe para mim uma imagem invisível?
Na vida eu sou um prato quebrado,
Já servir varios pratos,
Cozido, assado,
Do bom ou barato,
Servir muita gente,
Deixei gente de barriga cheia,
Lamberam seus beiços,
Sujaram seus dentes,
Sorriso na boca,
Foram todos bem servidos,
Fiz bem meu serviço,
Servir muita gente,
Usaram tão bem,
Agora de lado,
Não sirvo mais a ninguém,
Só um prato vazio,
Velho, mal lavado...
Servir muita gente,
Agora em cacos,
Ninguém mais o quer,
Só um prato quebrado!
Ás vezes, anseio partir...
Eu queria poder viajar
para longe deste lugar (aqui),
onde os amores nos deixam
e os amigos se afastam...
ir para além das realidades
que am mim se encrostam,
como se fossem
criaturas minhas.
Crônica: quando te olhei me apaixonei.
Autoria: Vítor Mathiolly.
Quando te olhei me apaixonei
Pelo teu olhar
Pelo teu sorriso
Com teu jeito especial me encantei
Você é tudo que um dia eu sonhei
Vou pegar em suas mãos
Vou te abraçar
E seguir por essa estrada do amor
Para o tempo
Para o mundo
Eu só quero amar você
Minha princesa sua beleza
Faz pulsar meu coração
Porque eu te amo
Sim,!eu te quero!!
Pela magia desse amor
Baby eu te amo.
Lá Estava Ele
Lá estava ele a ser sentido:
Sua história é que era sofrido,
Mas, se quisesse, seria divertido!
Que teria sacrifícios, mas,
Se quisesse, não teria suplícios!
Que teria escolhas:
_ Se mal, teria dores!
_ Se bem, teria amores!
O Amor estava lá...
Só a espera de ser sentido!
Autor: Vauvei Vivian
Do livro: Acordes Para Sonhar
ela trazia o sol no olhar
e o luar quando sorria.
e eu...
nunca mais soube do chão.
aprendi então, a caminhar
sobre um rio que dela nascia
que se abre sobre o mar...
onde corro e toco salpicos
como se a chuva me tocasse
e como gaiato que vive do ar
espero que me olhe e sorria.
e ganho o dia...
...ganho o sol e o luar.
A noite se cobre de véu,
o véu das noivas e das clericais,
noites de pernoites virginais,
onde não há pecado, é só céu,
e a inocência de nós dois.
As graúnas em revoadas pela fé,
em seu canto saudosista de gratidão,
bendizem ao glorioso São José,
e lhes pedem chuvas para o sertão.
Da catedral se escuta a oração,
dos pássaros em procissão de fé,
na majestosa sinfonia do coração,
pois hoje é dia, é dia de São José!
Vou pra Minas apanhar Tanajura
Que é fim de outubro
E 'cê jura que eu aguento tanta saudade de casa?
Se num quer ficar só, vem comigo
A gente vai comer mingau de milho
Pescar dois lambari naquele riachinho.
Vem que lá cabe 'nois' dois
Ou então deixa estar
Que la deve ter chuva e ainda tá frio
Não é julho, mas sei onde tem fogueira pra me esquentar.
São João não me deixa na mão
Mas se não tiver tem cachaça,
Cana, uns trem assim amargo que esquenta o peito quinem quando a gente ama
E o que não falta lá é amor, sabor
Que o coração fica maior que manga
Espada ou rosa.
Em Minas quase ninguém chora
Se tem algo que o meu povo sabe,
faz direitin
'inda ensina é amar.
"Ao amanhecer procuro, e você não está,
Olho ao redor e tudo me entristece,
Parece até mesmo que o sol não vai brilhar,
Seria pra mim a felicidade plena,se contigo estivesse.
Escreveria-te poemas, te cravaria em meu coração,
Envolver-te ia num carinhoso e demorado abraço,
Me faria teu, pra que tu fosse minha numa ardente paixão,
Mas não te tenho perto, me sinto perdido, fora do compasso.
Nem a mais linda melodia me traz alegria,
Ansiedade me toma, na esperança de em breve te encontrar,
Traga-me teu beijo, me envolva em desejo e tranforme meu dia,
Sou assim sonhador, nada pode me mudar, quero ser feliz, só quero amar..."
O poeta precisa chorar, para os outros rirem.
Ele precisa perder o sono para que outros possam sonhar.
Poeta produz o tesouro para enriquecer a outros.
O poeta vive e morrer para gerar suas poesias, e sabe que muitas vezes do seu nome ninguém vai lembrar, mas tem a certeza gravada no coração, que os frutos de suas poesias nunca serão esquecidos.
Ser poeta, é ser planta no deserto.
Tem que aprender a produzir flores, vida e esperança em suas palavras, mesmo que ao redor só existam horrores e sequidão de sentimentos.
O poeta retira suas palavras das entranhas de sua alma, assim como as plantas com suas raízes cravadas nas profundezas da terra encontra a água.
MOTORISTA FOQUE
Certos motoristas, se acha...
Anda e esculacha por ai.
De noite, não dá luz baixa,
de dia, ultrapassa na faixa...
Não esta ai, para atenção
e quando o pior acontece
então, reclama da situação.
Motorista...
A sua luz alta , me encandeia,
é uma peia para minha visão
... Se sabe dirigir, dirija...
Dirija para mim,
que eu, dirigirei para ti
e assim, vamos todos dirigir.
por ai.
Motorista, foque enfoque
Não se esqueça do bodoque
e que... Um dia é da sorte
o outro, poderá ser da morte.
Antonio Montes
MURO DE PEDRA
Mãe, eu não sabia... Que eu era
tão pequeno!
Não no tamanho é claro,
mas na posição social.
É mãe... Crescendo eu descobri
que sou pequeno... Talvez,
talvez menor que um animal.
Descobri que existe um muro
que me separa dos grandes...
Não um muro qualquer!
Mas, um muro intransponível de pedra...
Pedra que separa os pequenos dos grades.
Mãe eu quero ser grande e morar
do lado de lá do muro...
Eu vou crescer, servir o exercito
defender o País para ser respeitado
Se possível, morrer pela pátria...
Assim quem sabe mãe!
Se quando eu morrer, terei uma
lapide de pedra, com inscrições,
do meu nome! Quem sabe se essa
não será a única forma para me
lerem e saber de mim, através
de gerações e gerações desse mundo
... Saber que... Eu, mesmo pequeno
eu morri defendendo os grandes
do lado de lá do muro.
Antonio Montes
Sabor de seu olhar que me desnuda, com ansiedade me tira a blusa...
Com efeito beija o peito com encanto, por isso o sorriso, por causa devoção e acalanto...
Pelo sabor do sexto sentido o beijo simbiótico, pelo gesto do sabor amor e paixão faraônico nunca têm fim...
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