Poesia de Cora Coralina aos Mocos
Uma mulher 07/12/20
Conheci uma mulher,
Não faz muito tempo,
Trocamos umas ideias,
Fomos nos conhecendo,
Gostei da sua vibe,
E descobri um pouco sobre sua personalidade,
É brava e estressada,
Levando em conta como as coisas vão,
Não julgo,
Não pega nada,
Tem um coração enorme,
E não liga de ajudar o próximo,
Numa sociedade tão egoísta,
Ela soma pontos,
Tem seu lado emotivo,
Se diz chorona,
E bem,
Se as emoções existem,
É para que venham à tona,
Se machuca,
Ao guardar as coisas só para ti,
Espero que ela saiba,
Que de agora em diante,
Sempre estarei disposto a ouvir,
É ansiosa como eu,
Hoje em dia muitos são,
Problema atual da nossa população,
É romântica mas não é santa,
Se é verdade ou não,
Só se descobre na cama,
Gosta de um chocolate,
Para adoçar a vida,
Hormônio do amor, oxitocina,
Gosta de sair,
Curtir um rolê,
Opção alternativa,
Ficar em casa e um filme ver,
É aleatória como eu sou,
Fazer sentido que nada,
Esse tempo já passou,
Ama ir à igreja louvar o senhor,
Reconhece o seu valor,
Pois é ele que nos torna firmes,
Em momentos de dor.
Adner Fabrício
Busco caminhos de uma chegada infinita,
Pra preencher meu vazio existencial.
Silêncio cortante e mudos apelos,
Meu querer são jóias verdes,
Em tons de folhas ressecadas.
💫
Transtorno de pensamentos desencontrados.
São emoções constantes, sem trégua!
É fera que rasga a pele, sem compaixão,
Por puro extinto de ser ou prazer.
💦
É ânsia de uma vontade que não cessa.
A sede do seu beijo que mata.
Um querer desaguando,
As margens de um olhar fixo,
Em sua imagem.
💫
Um sublime sentimento.
Solidão em desalento.
Um coração amável, suave...
Na ternura seus olhos marcantes,
Quero mergulhar.
💦
E Subitamente sou inundada
por Correntezas salgadas.
Tsunami de uma insana paixão.
Foi um simples querer.
Um desejo sutil.
Por um amor irreal.
De uma lembrança ou sonho me invadiu.
Solitária flor colhida ao tempo,
Simples, bela, frágil flor.
Tão sedutor cavalheiro a levou
E a flor ali em suas mãos,
A viajar pra longe,
De encontro a perdição.
🌻
Uma magia, um clarão,
Pequena flor se apaixonou...
Em sua mão antes flor,
Agora bate um coração.
🌻
Amado cavalheiro andante!
Desvendei só neste instante,
Teu mistério, teu poder...
Vens sedutor, sorrateiro e mansinho,
Colhendo flores pelo caminho
E depois às faz sofrerem!
🌻
Quão maldita diversão...
Coleciona corações ?
Despertou a maldição,
Por causar tanto sofrer!
🌻
Mas cuidado cavalheiro!
Vais passar por um terreiro
E verás tão bela flor...
Aquela flor de coleção,
Que você jogou no chão,
Depois que a recolheu.
Brotou forte a raiz,
A beleza desta ae
Chamará sua atenção...
🌻
Descuidado e confiante,
Encantado com o aroma fascinante,
Veio a flor colher.
Mas não sabe o cavalheiro!
Que a flor desse terreiro,
Nunca vais te pertencer.
🌻
Delicada impressão,
Tão sozinha ali no tempo.
Mas será o seu tormento,
E quiseres recolher!
🌻
Antes frágil e linda flor...
Hoje forte e feiticeira!
Ao toca-la com carinho,
Seus espinhos bem fininho,
Ferirá em tuas mãos...
E o veneno desta flor,
Causa delírios e dor
E é fatal ao coração.
🌻
DO MEDO
Aqui me tens, medo, em confissão
Eu suspirei... disfarcei. E acovardei
Mas nem sempre, assim, eu ansiei
O pavor, vem do fundo da tensão
Não recusei a bravura ter ilusão
Aventuras, certas vezes, neguei
Mas, também, outras eu errei
E no errado busquei o perdão
De repente, o temor da gente
Argui a “mea culpa” inocente
E o que era acaso vira pânico
Simples, não a um mal efetivo
O amor vem com um positivo
Disparo, que tira o satânico...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 dezembro de 2020 – Triângulo Mineiro
dia da Imaculada Conceição
Já não sei se poeta sou
apenas em lirismo declamo
perco-me nos versos e caminhos
onde tropeço em incertezas
procurando a quem amo
Então, em um dia quaisquer,
Ou, bem!
Que infâmias convertem me em náusea agora!
Não foi um dia qualquer!
Ainda não esqueci de meus nobres antecessores.
Sim!
Me lembro perfeitamente.
Foi quando olhei os montes de olivares e de súbito lembrei me de seu Zaratustra de Nietzsche!
Coquei me a pensar!
Falta - nos homens postamos como Nietzsche!
E poxa vida esse cara permeia sempre meus pensamentos.
Ando a questionar por demais as coisas.
Nessa humanidade cruel que nem a seu parópio Deus dão descanso.
Más!
Más talvez haja um equívoco ai de minha parte!
Pois os leva em bolsos e tapa lhe os ouvidos,
onde não entra as matriarcas e os sacros de seus hábitos familiares.
E o retira de volta em travessas da Augusta.
Roga te outra vez para que os protejam de transeuntes com cheiro de fome.
E das putas baratas, que dão plantão pelo pão, ou pó,
Com restos de seu ultimo cigarro jogados em vielas.
onde lixos são levados somente em enchentes chuvosas, com cheiro de podridão.
É dezembro natalino,
mês pra ser mais generoso.
Seja nobre, valoroso,
ajude velho e menino.
Na igreja toca o sino,
pra quem tem sua devoção
em Jesus, adoração!
E quanto ao Papai Noel:
é seu pai, Seu Manoel,
com presente pro filhão.
"Garoto de olhos ternos
De noturno parecer,
Sorriso de estrela d'alva
Mãos de doce amanhecer,
Traz-me lindezas da praia
Vem meu coração entreter.
Caminha, menino, caminha,
Que tem mar pra se perder,
Tem pedra, poesia, tesouros
Que só teus olhos podem ver,
Garoto de olhos ternos
De silêncio e de mistérios,
Caminha, traz-me lindezas
Das belezas de teu ser."
Lori Damm "Leãozinho" (Contos, Crônicas & Poesias)
Alagoas, que beleza,
o Caribe brasileiro!
Mar e sol, altos coqueiros,
onde toco a natureza,
onde só vejo riqueza.
Pra ti, faço esse repente,
e te digo, eloquente:
ó, Estado de Alagoas,
és lugar de coisas boas,
és terra de boa gente!
As nossas estações são metamorfoses necessárias.
Não sei, de verdade, não sei quem vai estar comigo até o fim.
Quiçá, se estarei acompanhada ou só.
Mas de uma coisa eu tenho certeza: beijarei na testa todos aqueles que respeitaram meu florescer.
Nasci em Boston em
1949. Nunca quis que
soubessem, de
fato, passei a melhor
parte da minha vida adulta
tentando varrer a infância
pra debaixo do tapete
Ando sempre ao lado dela desde o princípio do trimestre,
E quando falámos dou quase sempre o golpe de mestre!
Gosto quando entro na tua conversa,
Só quero provar que a minha temática é diversa!
E tu gostas de mim só não é da mesma maneira,
E eu estou dividido entre ti e a vida por isso a minha cabeça não está inteira!
O vento em sua intraduzível lira
por sobre flores segue o caminho
fazendo-as sorrir quase em leseira
acalmando dores de seus espinhos
Segue a manhã neste dia de sol
sobre a paisagem em loiras tranças
e que permaneça belo até o arrebol
nos iluminando em esperança
Natal nosso de cada ano
Se longe de nossos familiares
não se fica solitário no Natal
as lembranças lançam os seus olhares
de quão a família é fundamental...
Enfeito a árvore com afeição e alegria
trazendo ao coração natalina poesia
o Menino Jesus, José e Maria
as bençãos da Sagrada família!
em vigília
ofertando reluzentes guirlandas de amenidade
e assim, neste cenário a felicidade
Gratidão, ó Divina Bondade...
Entrelaçando toda a alma nesta generosidade
de união, amor e coloridas luzes de esperança
nem sempre almejar toda a bonança
e sim harmonia e fraternal paz
que convém aos que estão e aos que jaz...
Na lista de presente
o nome nunca se é ausente
de cada um... com:
ternura
meiguice
exemplo e bravura...
No cartão da vida assim escrever:
doces palavras ao ser humano
fazendo acontecer...
- O Natal nosso de cada ano!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
dezembro - cerrado goinao
Foi pedido ao tempo
para ficar mais um pouco
Saciar minha fome
Não se nega alimento ao homem
Estava esperando por um pedaço de oração
Deus, bom menino!
Fez muito mais
Me deu asas
Para voar no chão de sabão.
Tornei inesquecível os seus olhos
Seu sorriso e a frequência de sua voz
Os seus gestos carregados de sutileza
Transformei você em poesia
Memorável em meu peito e em minha escrita.
Soneto d'Alma
Um soneto, uma lírica,
versos em canção.
Dois corpos, um poema;
Sinfonia do Amor e Paixão.
LUIZ GONZAGA
Ele nasceu em Exu
No Nordeste, no sertão
Terra do mandacaru
Onde cantava o baião
O Brasil ele "ganhô"
Conquistou pobre e "dotô"
Viva o mestre Gonzagão
MARCO ZERO
Onde o mar encontra o céu
Onde o céu encontra o barco
Onde o barco encontra o rio
Onde o rio encontra o marco
De onde contam as distâncias
Às cidades, às estâncias
E Recife faz seu arco
Hoje acordei com saudades do mar...
Água salgada, água de coco, água de chuva...
Onda que quebra, brisa que passa...
Protetor solar, maresia, paladar...
Pés na areia, sol de fim de tarde, sombra de árvore...
Sentidos atentos,
Ausência de relógio,
Bate-papo sem cronômetro,
Tempo vaga sem compromisso...
Abri a janela e olhei o asfalto:
"Como vim parar aqui?"
Como se aqui não morasse...
Como se aqui não tivesse nascido.
O tempo passa e não nos damos conta.
Há tempos caminhei sobre a areia.
No que pensava? Com o que sonhava?
Deixei ali os sentidos,
Assumi o cronograma,
Prometi voltar...
Hoje acordei com saudades de mim...
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