Poesia Corpo Inerte
Dança comigo?!?
Gorete Salvador
Dança comigo?!?
Quero sentir teu corpo junto ao meu
Aos movimentos do som
Não importa qual...
Dança comigo?!?
O que importar é estar pertinho
“olho no olho” arrepios...
E a sensação de estar fazendo amor
Dança comigo?!?
Acho que fazer amor com você
Deve ser muito melhor...
Mas isso fica pra depois...
Agora dança comigo?!?
24/04
Presídio
Tenho séculos submersos no teu corpo.
Apalpo a trovoada despida no olhar,
há aves que voam rente ao tempo cruel
relampejando geadas inesperadas.
Há abismos insurrectos
a transbordar champanhe nocturno.
Bebo o sorriso afogado
em luminosos cálices de trevas,
escuto chicotes ungindo labaredas
nos canais sombrios da alma.
Tenho séculos submersos no teu corpo.
Não sei como selar a decepção
que arde nos sulcos do desespero.
Colocaste-me grades na boca,
é insuportável o sangue descalço
que dança nuvens na garganta.
Trouxeste nos gestos ogivas lancinantes
a transplantar milénios de abandono.
Desmorono-me em silêncio
perseguido pelo assédio atómico
que flutua no encanto.
Anoitece em mim,
surtos desolados
escavam neblina na eternidade,
tudo grita o fim.
Alberto Pereira
Poema do livro "O áspero hálito do amanhã"
A velocidade da luz
Há uma rotação do teu corpo –
Andas pela casa: és um leve rumor sob o silêncio
um rumor que alumia a sombra silenciosa;
na sala, o homem quase surdo quase cego
ouve-te, julga reconhecer-te: vens aí.
Estás aqui. O intervalo de tempo já começou:
há uma rotação no teu corpo
que me exclui do mundo e
entretanto é feita para mim; atinge-me
à velocidade da luz.
E eu o homem quase surdo quase cego
sou tomado pelo vento do fogo que me consome
até ser apenas a última brasa: pequenas ravinas de luz
o incêndio restante sob a exausta crosta da terra
Estavas, estiveste ali.
O tempo recomeça.
Apareces e desapareces.
Como a luz do farol disparando no céu sobre as casas
ou como o anúncio luminoso do prédio em frente
que varre intermitente a obscuridade do quarto no filme.
Quando voltará?
É como se soubesses
que voltará, sim, e que não, não poderá voltar.
Quando, e se voltar, serei eu talvez
quem já lá não está. Quando
é quando?
Quanto tempo ainda poderá o mundo voltar
à possibilidade dessa forma?
Manuel Gusmão
In: Teatros do Tempo, Editorial Caminho, 2001
**SORRIA**
SORRIA...
MESMO QUE LÁGRIMAS TE MOLHEM O ROSTO,
MESMO QUE DORES INVADAM O TEU CORPO,OU
MESMO QUE POUCA SEJA ATUA ALEGRIA,
SORRIA...
SORRIA Ñ SÓ QUANDO VIEREM OS BONS MOMENTOS,
MILARES DE CONTENTAMENTOS OU ESTIVERS CERCADO DE GENTE..
SORRIA A SOLIDÃO QUE ESTA CONSIGO,
SORRIA A FELICIDADE DE QUALQUER INIMIGO E MESMO QUE 1 ABRIGO Ñ TENHAS,
SORRIA.
SORRIA
PORQUE É BOM,
PORQUE É DOM,
PORQUE É SOM D TEU SORRISO
Q FAZ FELIZ A MUITOS,A TODOS,A OUTROS...
SORRIA POR AQUELE QUE SE FOI...
SORRIA POR AQUELE QUE ESTÁ,
SORRIA POR A FELICIDADE OU Ñ DE AMAR, E POR TODOS OS MOMENTO
DE ILUSÃO,
SORRIA
SORRIA PORQUE ESTE
SORRISO MUITO VALERAR-TE,1 DIA,
SORRIA POR AKELE Q CHORA,
SORRIA POR AKELE Q NUNK SORRI
SORRIA POR AKELE Q SIMPLISMENT É FELIZ...
E POR FIM SORRIA PQ
'ÄNTS MESMO QUE A PALAVRA ME CHEQUE,TU JA CONHECES
INTERAMENTE,SENHOR.
ATÉ QUANDO?
Ó tu que não tens corpo, ou forma, ou peso e que não tendo altura, comprimento, nem largura ou si quer por existência medida em instrumento.
Ó tu que á afeição é o desprezo, e que fazes do tempo o teu evento, marque um lugar no espaço e o menos preso é teu charme, apenas por pensamento!
Ó tu razão, que inspira o meu fazer, que conduzes o agir, no agir amigo, tendo feito um tabu do meu dever, eu te pergunto, em ânsias perguntando: até quando, ó razão, estarás comigo e comigo estarei, mas, até quando? ...
Um olhar, o desejo
Desconcertantes trejeitos.
Uma musica e um beijo
Num forte abraço, seu corpo encontra o meu
Suspiros, bocas que que se esmagam
Partes que se tocam
Meu corpo quer ser seu
Mãos que acariciam, buscam
Fechos que se abrem,
Semblantes que se traem
Arrepios pelo corpo
Roupas que caem
Pelos que se tocam
Mãos que procuram
Os corpos se encaixam, se contorcem
Espasmos e sussuros
A porta da vida me recebe
com movimentos lentos e compassados
Dentro de ti eu pulso
e pulso... e pulso... e pulso
E num espasmo de prazer
Me deixo, você se desfalesse
como por impulso.
Toques suaves e carinhos
Um olhar, o desejo
A dor que vaga , pelo vazio do meu corpo,
que bate nas paredes sem exclarecimento,
que expressa a vontade, que indica os defeitos.
que diz o que é certo e errado,
Que dor é esta?
que deixa impune os erros ocultos,
que diz o valor de viver,
que deixa o coração em prantos,
e que agora corre o pranto,
que é a dor de amar vc.
Ficaram duas marcas em mim,
uma no corpo, outra na alma,
a do corpo tão logo irá cicatrizar,
a da alma porém, mesmo com o tempo passar irá sangrar,
aqui ou mais além, quando meu espírito o seu reencontrar.."
Sonhei uma noite em poder voar sobre as nunvens do teu corpo poder nadar sobre as ondas do teu cabelo loiro.Juntava-me a ti e deitava-me por cima de ti depois antes de acordares levantava-me para nao me veres, muito rapidinho saltava pela janela do teu quarto e voava pela cidade até chagar a minha casa.
Chequei a casa e as minha asas estavam mulhadas de apanhar chuva lavei muito bem lavadinho e deitei-me para os meu pais não virem que eu tinha saído. Fechei os olhos e ali fiquei a dormir enternamente.
Partindo do principio que nada é eterno, pois nem mesmo o nosso corpo nos pertence, teremos uma condição espiritual mais elevada para a aceitação da inevitável deterioração vital.
Diná Fernandes
eu cairia do chão
em quase breve olhar
à respeito de sua silhueta
treme meu corpo
regela os meus sonhos
inunda a minha alma.
Instinto Selvagem
Sinto a luz do luar
Meu corpo começa a queimar
Não vejo mais nada
Apenas aquela luz pálida
Sinto meu corpo se redobrar
Parece que essa dor nunca ira terminar
Meu coração começa a ferver
Começo a sentir que nada devo temer
Depois de tanto sacrifício
Veio o inesperado
Ainda não havia terminado
Olho a lua mais uma vez
Tenho a sensação que não mais morrerei
Selvagem eu fui
Selvagem eu serei
Sobre a luz da lua eu me libertei.
Conhecer... "RE"conhecendo
O coração sabe!
A mente oscila!
O corpo recebe as duas mensagens e titubeia!
A alma conhece este... reconhecer!
Estava lá... esteve desde sempre!
Não se explica!
Só se aplica...
... aos sentimentos, que de alegres ficam bobos!
Há festa!
Há tensão!
Há dúvida!
Há temor!
Há certezas!
Conhecer... "RE"conhecendo é a alegria do REVIVENDO!!!!
Só me resta cansar o corpo e descansar a mente, não consigo vencer o tempo.
O pássaro negro sobrevoa esperando a sua hora.
***DANÇO***
Não apenas por dançar;
mas por sentir em cada partícula do meu corpo;
As notas de uma música que nunca para;
Uma música que surge dentro de mim
cada vez que penso em dançar;
meu corpo ganha uma vida exuberante;
um brilho que nenhum ser humano tem;
Minhas mãos falam varias línguas;
Que todos conseguem entender;
Meus pés criam vida como que dançassem sós;
Meu corpo grita;
todas as palavras do meu espírito;
Como se eu nunca tivesse falado;
Isso é dançar...
Corpo sonoro
Em teu corpo negro de braços tracejados
Silencia agora todas as minhas canções.
Perdi o ritmo, atravessei nas pausas.
Desafinei os acordes da velha canção.
Não era o blues quem reclamava.
Os improvisos de solos tristes.
Eram lágrimas sobre as cordas tensas.
Delays e distorções sobre a cor da pele.
Colei assim mais ainda o teu corpo ao meu,
Para no silêncio refazer nosso encontro.
E num sorriso de belas notas amplificadas,
Voltastes a vibrar teu corpo ao toque dos meus dedos.
Jaak Bosmans 17-03-09
Corpo que não toquei lábios que não beijei se fez libidinoso com a hipótese da invasão privada.
Sentimentos infinitos e um coração desalinhado a falta da sua umidade salivar é intensa que estabelece minha tristeza.
Eminente é seu encanto que entre sussurros e ruídos traz-me o desejo permanente.
Faço-me impaciente com o amor condensador que se faz expedidor em um corpo com o brilho do pecado.
“As palavras não são necessárias,
Apenas o toque de suas mãos e o perfume
do seu corpo Me faz sentir-se feliz por estar ao
Lado de quem amo.”
ALMA E FLORES, CORPO E BOSQUES! (By Jeff Cruz)
Meu amor não é um evento fútil
Em que se repetem beijos, gestos e declarações emocionantes.
Nem é uma fase relâmpago de treinamento para outra etapa.
Meu amor não é fábrica de futuras amantes.
Quantas vezes continuarão caprichando na cena?
Pra dizer que me ama? Quando para mim, o amor não é passageiro.
Estamos de acordo com o presente que passa num rastro de pólvora?
Ou com o futuro de uma proposta maior?
Queremos nos aprisionar no tempo ou deixar o tempo passar?
Somos atores, e eis o papel dramático desta cena.
Corta! Vamos repetir tudo do começo.
Seguiremos assim até que a cena se gaste.
Ou pulamos os capítulos e vamos direto para o fim.
Perfeito! Fantástico! O final muito bem ensaiado!
É bom respirar o ar cênico e cínico!
Prefere ter o amor como uma festa
Prefiro tê-lo como parte da alma.
Os telespectadores preferem que seja colorido
Assim seja, pintamos de vermelho e preto.
O vermelho pelos belos momentos de paixão.
E o preto pelo luto merecido em todo final.
Minha alma não quer um amor que acredita no próprio fim.
Alma está para flores, assim como corpo está para bosques!
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