Poesia Carinho Machado de Assis
O Natal não é apenas uma festa e convívio entre familiares e amigos, ele é um estado de espírito que transborda a fé e a esperança dentro da mágica de saber que nasceu o Salvador, menino Jesus.
Feliz Natal, muito dentro do coração do que fora dele !
O amor é um risco
E um grande compromisso
Por que então todos focam nisso?
Ele me tornou arisco
-//-
Vão acabar perdendo o juízo
Eu sou tão iludido
Um garoto sofrido
Por isso eu enfatizo
-//-
O amor é um desperdício
Nele não existe nenhum sentido
É um sentimento submetido
Ele não trará nenhum benefício
-//-
Eu posso viver minha vida sozinho
Sem correr nenhum perigo
Eu sou meu próprio abrigo
Eu escolho meu próprio caminho
META UM VERSO:
quando a realidade dura te inquietar;
quando tudo o que parecia sólido desmoronar;
quando tiver que se recompor,
remendando teus esforços chutados
por quem não soube valorizar.
Já há dentro de ti um metaverso,
uma consciência capaz de alterar
o ambiente coletivo
a partir do teu próprio universo.
Para cada dor existe uma cura.
A cada lágrima, meta um verso.
Leia, e não tente traduzir nada...
Leia, e exercite a mais ingênua e maliciosa fantasia,
que se refugia dentro de você.
Leia, e pratique o que imaginou!
Tente olhar para o decote, mas não tente saber o que tem além dele...! Isso é Decote Poético, e esse é meu livro!
Até o mais fino brilho muda,
Como o sentimento de um amante,
Assim como muda o superficial,
Até o mais profundo,
Há mudança redundante.
Tenho um filho em outra terra,
Foi um amor sem passaporte,
Quando o suor fecunda o solo,
A semente não pergunta,
Brota e expurga a morte!
Aquele lugar não era meu lar e eu precisava sair dali, mas ainda cego permanecia. O que eu achava ser luz, era um mar de escuridão. E quando a senti, era tão densa que chegava a ser palpável. A inalei e quase sufoquei. Fui arremessado brutalmente num poço que parecia não ter fim. E caía como que em câmera lenta, vendo aquela saída cada vez mais distante.
Com um nó na garganta não conseguia pronunciar uma única palavra.
(...) Já não tinha mais forças para continuar me debatendo e fui levado pra longe por aquela maré de incertezas e solidão. Talvez só estivesse cansado de nadar contra ela, então deixei aquele lugar para nunca mais voltar.
Faça-me sorrir, fala-me de amor
Há raras coisas imutáveis e poucas verdades absolutas, o resto são apenas crenças espalhada ao vento, como se fossem aquelas.
Há outras verdades que a desilusão pode extirpar, como se nunca tivessem existido e quando pronunciadas, nos soa aos ouvidos como poesia, como a beleza das flores que murchamda noite pro dia, entre elas está o amor que por, às vezes, não ser correspondido como um simples sorriso, nos faz pensar que não existe.
Talvez não exista, tão real quanto o ar, o sol ou a luamas, mais sutil, como asflores que precisam ser regadas, quase todos os dias.
Há tantas outras coisas que não existem e seguimos repetindo, falando, curtindo, como um intervalo entre um ano e outro e tantas datas que, se não fosse pelo calendário do comércio, já teriam sido ceifadas pelo esquecimento.
Na letra da música "Joana Francesa", de Chico Buarque diz "Mata-me de rir, fala-me de amor", como um desabafo de alguém que perdeu a fé ao fazer tantos votos ou promessas e não alcançar o seu pedido.
O amor é tão inexistente quanto todas as formas de fé e ainda existe, embora seja mais falado do que vivido.
O amor é tão real quanto a vida que flui como um rio, independente dos nossos desejos.
O amor existe e brota onde quer, o que o faz perecer é o gênero humano, ao permitir que a descrença e o egoísmo transforme o solo fértil num lugar árido, onde não germina coisa alguma.
Morri
A verdade me consome, destroça cada um dos meus átomos, sequer sabendo se são meus, sequer sabendo o que seriam de fato; o próprio fato de escrever é uma tentativa de reafirmar a vida, um salto mais uma vez à esperança, o próprio ato de escrever o é em si um absurdo, sim, o próprio ato; desisto da felicidade e só por desistir morro para mim, este ego que não me serve de nada, de mim para mim? Não sei e mais uma vez, não sei! Quão ridículo, que insípido, asqueroso e odioso é isto tudo; só por desistir de mim torno-me a busca, o objetivo; entrego-me completamente a uma estrada desconhecida em rumo ao desconhecido, em busca do perdido? Em direção ao não sei...
Não há lugar
Não há lugar e não há nada que minha consciência não toque, nesta mesma ânsia de ser tocado; não há paisagens que minha imaginação não anteceda, crie, ou fabrique; não há nada que me possua por mais tempo, mas por hora, vezes ou outra há um desejo que me consome, me arrebata e me quebranta e tudo isto para nada, não há lugar...
Me faça chegar
Não sei se nomeio de vida, esperança
Ou amor, este tal desejo de ubíqua;
Sentinela em perigo, a quem irei avisar?
Este tal de desejo que me faz arruinar;
Sentado aqui neste sofá a escrever,
Penso em ti e em ti penso em você;
Somente mais um no ciclo, ou o ciclo em mim?
Sem propósito tão sublime, ao menos tenho a ti,
Tal desejo que nunca cessa e não há de cessar,
Mesmo com a força da vontade, ela me faz desaguar,
Em esperanças da imaginação, em um sonho de criação;
Crio-me ao escrever, ou escrevo-me ao transparecer
esta saudade que sinto, que sinto de você?
Meu coração é pena, voa com o ar;
Meu sorriso é tímido, como a profundeza do mar.
Te devoro nesta escrita, te escravizo pelo coração;
Te liberto desta vida de pensar com a visão.
A visão nem tudo enxerga e por não enxergar
não se enxerga, nesta dubitante poesia te falo
como quem tanto pensa e só se encontra em ferga.
Reerga-se e me albergue em seu coração;
Faça-me enxergar além da visão, para que, assim,
Possa tornar-me um pensando em ti e tu em mim,
Em ti-me, sentindo-te-me e assim possa chegar
a onde a razão não consegue me levar.
Um dia de outono nunca será mais um dia
Um dia de outono nunca será um dia qualquer
Os cisnes num lago tranquilo
A floresta dourada, quem não quer ver?
E o gramado, salpicado de folhas
De cobre, de ouro, a mais não poder
Nas tardes de outono, as fadas passeiam
Dançam, floreiam, nos vales a voar
Onde vive o outono...no céu tão bonito
Onde a Lua gigante, só faz encantar
Os gramados entoam melodia suave
Com brilho diáfano, lindo de olhar
Os pássaros comemoram, as abelhas adoram
E a vida continua, no eterno pulsar...
O poeta não precisa de barco para navegar
Do mar para mergulhar
Da luz para ver a claridade
Do amor para ter um par
Dos braços para um abraço
Da boca para beijar
Sinto-me um passaro sem pés,
condenado ao voo sem poder aterar
Como um anjo preso no céu,
a terra é o meu lugar
Memórias
Pequenos fragmentos
do que ontem
se viveu
duras lembranças
do que já se perdeu
Vivencias passados,
recordações vivas
de que só viver não basta.
Óh amor
doce amor
Senti na conexão dos seus lábios com os meus
No escuro onde não te vejo
Senti amor ao primeiro beijo
Madrugada mágica
O silêncio da madrugada espalha mágia
Céu estrelado e lua cheia em sintódia
Vejo a mais bela obra de arte
Poesia não escrita
De um fio fez-se o tecido
Esse manto me torna alado
Por um fio não puxei o gatilho
Quem é que estava ao meu lado?
Que tua luz brilhe mais neste dia
Que a Sabedoria Universal
Que tudo alcança, que tudo permeia
Faça parte de todos teus momentos
Que teu respirar seja límpido
Como um mágico lago nas montanhas
Que teus passos sempre te guiem suavemente
Porém firmes, rumo ao teu melhor eu
Que teu espírito, repleto de humildade e perdão
Encontre a todo instante, motivos para agradecer
Que cada dificuldade encontrada
Se transforme em oportunidade imediata
E que, sempre, a vontade de perseverar
Te leve a superar a rotina e encontrar motivos para se feliz!
Eita Deus do céu!
Que dia mais chuvoso
Pé d'água tenebroso
Deixando o povo ao leu
A correnteza é esse trem
Causa dor por onde passa
Levando móveis e o que mais tem
E o desespero? inunda a praça
Mais forte quanto essa dor
Somente a nossa fé
Que insiste ficar de pé
Pra dar lugar ao amor
Ainda com tanta incerteza
Diante de tanta comoção
Nosso povo não tem fraqueza
Há cumplicidade e devoção
Esse estado de calamidade
Nos mostrou o melhor de nós
Trouxe empatia e solidariedade
Todos por um e também por vós
É tempo de reconstruir
E dar lugar a confiança
Fazer o povo voltar rir
Com amor, fé e esperança
Suave plangência em gotas sutis,
doces murmúrios em canção
sob a regência da natureza
vão alegrando o nosso coração
No jardim as flores dançam
felizes e juntinhas à melodia
assim como em nossa alma
há agradecimentos por mais este dia
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