Poesia Carinho Machado de Assis

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⁠Te desafio a Amar

um dejavu assalta-me enquanto concluo que um sonho ao acordar é apenas mais um avistar pela primeira vez

o perder-se em horizontes inertes é um chamado necessário ao despetalar das flores medrosas que urgem um renovar de essências

que a febre de sentimentos gerada onde mais aquece o sol possui uma senda para o descobrir de uma brecha na noite suave e estrelada que salva as almas de morrerem profundamente

de quando em meio a tanta beleza finalmente sucumbem as lágrimas ao esmigalhar das solidões que nos fazem morrer de ternura um no outro e renascer em coreografias onde um é a dança secreta do e no outro que repele e abandona os de outrora passos de sofrimento e os harmoniza melodicamente à alegria e felicidade

de quando no apagar das luzes se ilumina o chamado das estrelas para que ante o negar do toque, aceite-se um desafio

um ir além do verso, do refrão, da poesia

um convite à reconstrução

dança de mãos dadas, ritmos

passos de pés dados, em frente apesar de pausas

canções de ouvidos dados, ainda nos desafinos

nos desafinos reconhecer e aceitar o maior desafio

de nos sorrisos e choros desafiar-se a Amar..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Buscando o saciar

quando Amor, as saudades não tem fim, mesmo juntinhos, a gente conversa e sente saudades de passar as mãos nos cabelos, acariciar o rosto

então a gente passa as mãos nos cabelos, acaricia o rosto e sente saudades de abraçar

logo, a gente abraça, bem apertado e demorado, e ja sente saudades de beijar

aí a gente beija e sente saudades de estender o beijo para o resto do corpo, navegar com os labios, deslizar com as mãos e sentir pele na pele o arrepiar

então a gente estende o beijo para o resto do corpo, navega com os labios, desliza com as mãos, sente pele na pele o arrepiar e então sente saudades de fazer Amor

logo, sem mais por onde derramar-se, a gente faz Amor como se fosse a primeira e última vez e quando chega ao êxtase, sente saudades de começar tudo de novo...

se Amor que se vive, desejos e vontades são apenas outros sobrenomes para as saudades..

as saudades só aumentam, não possuem fim, mas quando nos dispomos e ha reciprocidade em viver nosso sentir, embora nunca as saciemos alem do momento que nos provocam, elas simplesmente não doem, são gostosamente sentidas e perpétuamente desfrutadas em cada momento que buscamos as saciar..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Ouça o chamado

permitir-se à loucura é o dar asas onde a razão nos condiciona à um arrastar-se pesado em um chão aparentemente seguro, mas que logo tal peso no arrastar de cada passo fará com que os pés sangrem

neste chão "seguro", o choro evitado, a dor que não chega, a tristeza que se mantém ao longe, são apenas abreviadas

não há viver e sentir no Amor que tenha chego ao nosso conhecimento que não tenha nascido através da loucura de desprendendo-se de toda a razão dar asas a si mesmo quando tudo que se vê é a impossibilidade de voar

e mesmo neste céu imenso contemplando nuvens que não deveriam ali estar, nuvens de chumbo que não caberiam em nosso céu, que se nos chocarmos com elas inevitavelmente cairemos abatidos, no entanto, na loucura a que nos permitimos se nos faz acreditar que o bater de nossas asas a seu tempo afastará para longe tais nuvens de chumbo não permitindo que nos toquem, e por acreditar tão fidedignamente, assim acontece

sentimos, ouvimos nossas asas batendo...

tememos, imaginamos um choque nas nuvens de chumbo...

há um chamado ào céu da liberdade através da loucura do sentir

há um chamado à permanência do chão da segurança através da racionalidade do medo..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Deixe-se encontrar-se

esta procura que por vezes nos consome, nos desanima ao mesmo tempo que ansiamos encontrar fada-se ao fracasso devido a nossa ânsia de encontrar, esta ânsia que nos domina enquanto procuramos nos faz durante a busca demorada e cheia de obstáculos começar a imaginar como será, quando será, de que forma será

sonhamos tanto que não nos apercebemos que começamos a idealizar alguem que caiba em nossos ideais, enquanto a busca só termina ao encontramos quem nos faça perder nossos ideais

as vezes o melhor é parar de procurar e deixar-se encontrar

está em ti, sempre esteve, sempre estará, talvez os acontecimentos na caminhada em tal busca acabou ocultando em partes de ti que não queiras tocar, revirar, mudar de lugar, jogar fora

olhe para dentro, essa é a procura que deves fazer, deixando-se encontrar-se..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠"Foi sonhando com o amanhã,
que dei cada um dos meus passos no hoje,
e antes que percebesse,
caminho em meio a fantasia do existir."

Inserida por wandermedeiros

⁠Nunca direi adeus

não

nunca
esteve pronta
nem eu
nem ninguem

ninguem
nunca
está pronto

prontos
em partes
para caminhar
e aprender
o caminho
e se aprontar

insuficientes
como todos somos

sim

todos nos
deparamos
neste caminho

nosso primeiro
e
último pensamento
de cada dia
indica
que
este ê o
Caminho

a gente
caminha
se fere
sangra

e

respingado
de sangue
ainda assim
vislumbra
um caminho
a seguir

sonhos

sorri
doloridamente
após aquilo
que
prometido
não se cumpriu

e
por Amor
se permite

outra chance
sonha
outra vez...

aquele

"Eu te Amo"

ao
infinito
e além

a
arte
de renascer

o crer

se renova

onde fostes tocada?

onde se descobriu
seu ponto fraco?

quem poderia saber?

quem ousou tentar?

nada houve além
de
te ler
e
reconhecer
dos
meus sonhos
e
deixar fluir

eu

não estava pronto
assim como você
entre erros
e acertos

o maior erro
foi o
não
se dispormos
em plenitude
caminhar
passo a passo
mãos dadas

unos

acertando
errando
ajustando

como um só

atribuindo
os erros
como aprendizado
e não como
falhas possíveis
de descarte

e
os acertos
como nada

apenas
outra parte

de um caminho
a seguir..

prontos

para quê?

para eternizar
mais alguns

Pequenos Infinitos

e

aprender
estar prontos
para o que viesse...

fomos ludibriados

nos perdemos

silenciamos...

jamais

jamais

jamais

em outro ser
encontraremos
uma
caricatura sequer
do eterno que
um no outro
contemplamos

perder tempo

é em vão
buscar
o que
só em ti há...

e

eu

sou

fraco

indigno

nunca

mas
sonhador

nunca
conseguirei
dizer adeus..

Inserida por arremedos_poeticos

⁠Andas desacompanhada, sozinha nesse longo caminho, que se repete...
Cercada, mas só.
Trazes consigo um brilho que nem é seu... És algo imperceptível, mas que se percebe não por causa de si, porém sua existência já é algo fascinante.
Forjas o júbilo daqueles que se deleitam em sua essência.

Inserida por In_finitys

⁠...
.🌊🌊🌊🌊🌊
.
há no silêncio que o mar enjeita
um segredo que constante abriga...

há um amor, que por mudo amar
enxuga o olhar, que tão alto grita
nesse mar, onda de segredos feita
ardor que a medo, sal se faz chorar

num misto ar, com cheiro a mar
e secreta dor, que amar se agita
incerteza se faz, espuma desfeita
~onda~ se deita e se deixa levar...

doce embalar. aflitas ondas do mar.
desassossego, que alívio se enfeita...

Inserida por mariajoaodumas

.
.

ah, se livro ser, eu pudesse...
nada seria mais inebriante
que a contemplação trémula do olhar
entre páginas de um livro cúmplice

seria poder esperar-te, ansiosa de mim
com ar de quem veio só porque sim.
e eu, poder dizer-te tudo em palavras nos olhos
em silêncios, ansiosos de ti.

seria poder dizer-te, que os sonhos que lês
são contigo, porque viver só faz sentido
se eu for um livro
e puder ser-me, nas tuas mãos

nas tuas mãos cheias de mim
como se livro, sendo
eu pudesse...
ser de ti.
.
.
.

Inserida por mariajoaodumas



são os teus olhos, meu amor
esta urgencia dos meus.
esse canto, que março me canta
entre silencios e segredos. são os teus olhos

como um poema sem palavras.
urdido no tépido voo das gaivotas.
que se levantam, voam e dão voltas
e se agitam ansias regresso. ao teu olhar

rasgado e amplo
com vista para o mar e céu no telhado.
olhar feito sol, no embriagar da lua

que em mim, se faz leito
onde me deito e amo
sem quando nem fim.

Inserida por mariajoaodumas

e no dia em que a chuva voltou
deus chegou tarde.
vi, na angustia dos teus olhos em chamas
a vitória do diabo
mais preparado, nestas coisas da morte.
.
entre lágrimas e cinza
deixa-me hoje, nos teus olhos.
porque hoje também morri. hoje.
no dia em que a chuva voltou
deus chegou tarde e não trazia a sorte!
.
mas para os que nada fizeram
ou nada mudaram e pensam
que estou a perder a fé em deus
desenganem-se: é muito pior do que isso
eu estou a perder a fé nos homens
.
e cresce-me uma raiva por dentro
que não sabia, ser capaz de gerar.
sinto-me capaz da insubordinação.
de uma revolução que dê sentido a esta sorte
e a esta vontade que tenho de chorar...

Inserida por mariajoaodumas

⁠Há poemas que habitam
o olhar das pessoas...
Exorbitam o silêncio das noites
e perduram, no rimar dos dias...

.

Inserida por mariajoaodumas

⁠Sobre o teu dorso sou homem
sou criança, filho do vento
Luz-me um sorrir por dentro
que meus olhos não escondem...
.

E um dia, que honrar-te eu tenha
Só aceitarei nobre a valentia
Daquele que me não tente a revolta
.

Porque a nobreza não diminui, enobrece
E a liberdade...é valor supremo!

Inserida por mariajoaodumas

⁠neste intenso leito de odores
quando passas, que fica
quando voltas, que paira
que permaneça enquanto vivas

neste embriagar louco das flores
que fique, que paire
permaneça, que baile
que sobreviva, se fores
..

Inserida por mariajoaodumas

⁠Gente que aquece o Coração

Gente que aquece o coração
mesmo estando fisicamente distante.
Que transforma em especial
um momento ou uma ocasião qualquer.

Gente que aquece o coração
Com apenas uma interação.
Que traz flores e melodia
Enfeitando e perfumando o dia.

Gente que aquece o coração
Em pleno tempo de pandemia
Que consegue ser porto seguro
A qualquer hora do dia.

Gente que aquece o coração
Que tem o ar de Anjo e de criança
Que tem o coração tão puro
Que renova as nossas esperanças!


Edson Luiz Elo
24 de Março de 2021

Inserida por ProfessorEdson


Moverei montanhas
sem atacar ninguém,
toneladas de terra
sem o braço erguer,
pedras serão plumas
sob a força da mente,
o céu tocarei num segundo
e o fundo do mar me espera,
tudo através de minha pena
pois a poesia é quimera
Quimera e sentimentos,
imaginários ou reais
quero que meus versos
sejam apenas linhas
em bandeiras brancas ao vento,
tremulando em busca da paz

Inserida por neusamarilda

⁠Com meu navio em ruinas e meus companheiros ao mar me vi mais fraco do que nunca
eu já obtive muitos tesouros em minha vida e me aliei a quem hoje não me orgulho
me apaixonei por centenas de meretrizes que só geraram mais copos de rum ingeridos para esquece-las
eu era temido e respeitado e hoje ao mar fui deixado
quem poderia dizer o contrário?
Hoje sou só mais um corpo jogado aos peixes esperando que o kraken termine com meu sofrimento
o inferno que causei em minha vida e nas dos demais nunca será descrita
então eu digo que sou eu o maior parasita
perdão a quem eu fadei a esse destino cruel
a morte caminha em minha direção para exercer seu papel

Inserida por UmbraChuva

⁠Aquela sensação de estar só e lutando contra o mundo, até parece vitimismo. Mas não. Por dentro, há mesmo o abandono da coragem, o descrédito quanto a capacidade. E por fora, todo mundo chora. Ninguém escapa, maluco.

Hud

Inserida por PDHud

⁠CLARICE ME DISSE
o que eu, para mim, jamais ousei:
Quem se indaga é incompleto.
Sim, ela, a bela dos olhos amendoados e olhar perdido
esteve aqui, inda há pouco, inexorável,
para me dizer essa verdade
que abrange mil verdades...

Clarice me disse,
em poucas linhas, um grosso livro.
Espinhos, farpas, ferrões...
que me tiraram do conforto
– abrupto despertar –
para a zona de confronto:

Quem sou eu?
Eu sou esta, poema,
com o meu eu fujão estatelado
na bandeja,

pois que o que Clarice me disse
me despiu – a dormente –
e me revestiu – desperta semente –
com a realidade que eu havia,
através de longo tempo, negado.

O que Clarice me disse
– direta e firmemente como quem aguilhoa mentes –
me abriu um hiato fenomenal.
Doeu, desde as raízes. Gemi. Chorei.
E não tapei meu grito
nem o vácuo
da minha magna incompletude...

De modo que eu (eu?),
daquele instante para cá,
encontro-me perdida
no perdido
vazio
de Clarice.

Todavia, em via de,
enfim, lúcida à Clarice,

me encontrar.

Inserida por janet_zimmermann

⁠MINHAS PEDRINHAS DE JOÃO E MARIA


Telhas d’água cobrem casas
copas, vagas, matas.
Dos poucos vãos que restam,
réstias beijam testas.

E, no palheiro da imensidade,
continuo a procura do pássaro perdido.
Perco-me como já perdi o chão tantas vezes.
Mas ouso adiante ir, porque é busca
de uma vida...

As margaridas silvestres da beira da esteira,
semeei-as para marcar o caminho da volta.
Talvez eu retorne pelo cheiro do ouro vivo,
talvez pelo brilho das estrelas rasteiras.

Inserida por janet_zimmermann

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