Poesia Angústia
Depressão..
Nas sombras da alma, a tristeza se aninha,
Um manto de angústia, que a vida definha.
A solidão, companheira constante,
No peito aperta, um nó sufocante.
O vazio ecoa, em cada passo incerto,
Um labirinto escuro, de um destino deserto.
As lágrimas caem, em noites frias,
Reflexo da dor, em melodias sombrias.
A amargura da solidão, um fardo pesado,
No coração ferido, um grito abafado.
A esperança se esvai, como areia entre os dedos,
Restando apenas o eco, de medos e segredos.
Na escuridão da alma, a melancolia floresce,
Um jardim de espinhos, onde a alegria não cresce.
A solidão, um véu que cobre a visão,
Deixando apenas a dor, em eterna prisão.
ANGÚSTIA SÍMIA
Não entendo muito bem o que sinto, mas sempre que vejo um homem branco ou um homem negro se exercitando ao ar livre, penso na hipótese remota de sermos de fato parentes muito próximo dos macacos, e isto me causa uma angústia dolorosa.
Sendo ou não verossímil esta teoria, penso que é um tema ainda muito árido e de difícil explanação, falta de fato muito mais discussão e estudo sobre o assunto.
Poucos estudos científicos foram realizados depois de Charles Darwin. Na verdade, a Origem das Espécies é um tratado infantil para os nossos dias. Contudo, ainda se ensina nas escolas a evolução do homem sobre o macaco.
Penso que nós poderíamos usar a mesma teoria da frente para trás, aplicando o inverso, sendo o macaco originário dos humanos, pelo menos será mais lógico, uma vez que os humanos se embrutecem a cada dia, estão retornando ao estado animal.
Todavia, isto me causaria uma angústia muito mais severa, a de saber, que olhando os macacos em seu estado de inatividade cerebral, estaríamos de fato olhando a nossa involução.
SONETO DO RISO HUMANO
A angústia Sartriana, tristeza do primata
espinho que maltrata a alma com terror
quicá fosse alegria, espasmos de amor
o riso é inumano, ilusão da vida ingrata.
Da vida idealizada, da paz tão almejada
De medos, incertezas, daquilo que queremos
de tudo que sonhamos, até do que vivemos
o riso é um disfarce, uma máscara condenada.
A nos questionar se somos gente ou animal
o riso humano revela o que tentamos esconder
práticas inconfessáveis, ora de bem ora de mal.
Onde mora a dor, o choro espera o riso
tudo o que fazemos, queremos um motivo
o homem sonha a vida, a morte o paraíso.
Evan do Carmo 07/04/2018
A angústia de uma grande perda,
O desespero irrompe em todo ser,
Mas ainda encontra consolo na certeza,
De que a esperança há de renascer.
O medo te rodeia como um segredo, Guardado o sagrado em teu peito,
A confiança abalada, num degredo,
A ilusão desfeita, num grito sem jeito.
Poeta dos tormentos da alma,
Com maestria sabes os sentimentos, Transbordando em meio à calma.
Mas em cada palavra, uma luz se acende,
E o coração vê, em meio às sombras
Que a esperança persiste, e não se rende
CAOS
é um estar.....
hoje eu acordei caos, quando uma angústia universal me preencheu, misturada a uma saudade de um tempo não vivido, misturada a um filme não rodado, a uma peça não montada, a uma música não composta, misturada a um poema perdido no inconsciente, caos também é arte..não...caos é arte...hoje....pra mim.
a arte da dor, a arte do inconformismo, do perdido, do quebra-cabeças, das respostas expostas de uma maneira apolínea .........
eu estou caos, mas amanhã talvez não mais.
quero a dor, quero a solidão de um quarto na penumbra, almejo admirar de olhos fechados a música de Beethoven, já em seu estado de plena surdez, quero o negro, o pesado, o noturno.......
como o caos é grande! como ele exige um desabafo para acalmar sua ira, sua anarquia de elementos!
eu sinto, ele sempre está perto, e é num passe de mágica que a arte se une ao caos, e onde Apolo e Dionísio se dão as mãos, e se tornam sublimes ..
uma angústia hoje me tomou bem no fundo, me torceu as tripas, e maliciosamente me fez rever todas as Isis que estão ocultas, todas que estão em voga, e todas que ainda estão a caminho.
uma dor de ser Isis, uma dor de sempre ser carnal, pesada de veias, pulmões e batimentos no coração.....quero me livrar do caos, do corpóreo ,.........caos corpóreo.. caospóreo.......
quero escrever o caos para que ele me deixe por um momento, quero atuar no caos para poder dormir tranqüila, com os ilusionistas, anjos de asas brancas, quero exprimí-lo para que o meu peito se desintegre e vire pó novamente, quero....para esquecer por um momento que eu sou eu .....sendo ..nada!!!!
A TUA PROCURA
Chego em casa e não te
Encontro.
Caminho sozinho
A angústia toma
Conta de meu coração
Que acelerado bate a
Sua falta...
Resolvo ir aonde ficamos
Quando vamos a praia..
Encontro nossos amigos
Pergunto.por ti...
Todos dizem que te viram
Aonde você está?
A saudade aperta mais esse
Coração....
Lembro que você pode estar
No Cabral 1500
Infelizmente errei meu
Prognóstico..
Resolvo então ir para a casa
Abro a porta meio sem
Esperanças e eu que tenho
A surpresa de encontrar a mesa
Posta e você na cozinha terminando
O jantar...
Ao me ver você espantada pergunta:
---- aonde você estava meu amor?
Eu com uma cara sem graça e totalmente
Sem jeito..
.---- te procurando....
---- sabia que você ia chegar hoje por isso fui comprar alguma coisa para fazer um jantar para você..
----- Que saudades !!!
Abracei meu amor com todas as minhas.forcas..
E matei a saudade beijando-a fervorosamente.
Paciência para esperar
Decepções no caminho
Angustia que maltrata
Coração ferido
Horas, dias, meses
E a insegurança persiste
Duvidas
Incertezas
Falta de comunicação
Como sobreviver a desconfiança
Ao descaso
A mentira
Ao engano?
Colocar um ponto final
No que faz mal
Começar ao invés de recomeçar
Não se amarra um nó
A menos que este
Lhe passa a segurança
Firmeza
Confiança
Dignidade e
Respeito
Senão dá pra ser assim
Melhor desfazer as amarras
E deixar a vida seguir.
Poetisa
IsleneSouzaLeite
Em meio aos espinhos da jornada, as feridas abertas,
O cansaço machuca e a angústia perdura entre as arestas.
Tudo dói, o brilho se perde, pois é difícil,
Na constante missão de evoluir e mudar o nível.
Aos espinhos, temos calos e cicatrizes,
Ao cansaço, lutamos com foco, a angústia já se frisa.
Nas dores, encontramos os amores que são fortes apesar do vento,
A missão é vencer sem esmorecer, pois da luta não há arrependimento.
Quem tem espírito guerreiro nunca será mensageiro,
Na vida, todos têm seus dons, aquilo que por ti falar primeiro.
Não somos fortes em tudo, mas sempre achamos forças,
Nem sempre sabemos tudo, mas na vida sempre teremos sabedoria.
Na angústia profunda, minha alma se esconde,
Entre versos e notas, voa a mente pra longe.
Uma inspiração desabrocha, como rosas ao monte.
Sinto-me fraco, sem forças, o coração responde.
No silêncio, um sussurro de poesia me guia,
Canta a alma em desalento, que irradia.
Não estou perdido, encontro-me no dom de amar,
Como pássaros que ainda andam, mas amam voar.
A alegria escapa, mas o amor persiste,
Na fraqueza, a essência do ser insiste.
Sou mero pensador, com coração de poeta,
Escrever é para mim viver como um atleta.
No caminho de tristeza eu estava,
onde a dor e a angústia me visitava,
com amigos não queria conversar,
pois tudo aquilo era o que machucava,
Mas no caminho um homem se aproximou,
e perguntou o porquê de tanta dor,
as minhas lágrimas com ele conversaram,
pois em minha alma sentia muita dor.
Ponte:
em minha casa foi convidado a entrar,
em mesa um pão para alimentar,
somente no partir do pão pude entender, infelizmente eu não pude mais o ver.
Coro:
com fortes gritos comecei a te glorificar,
Glória ao Cristo a quem sempre vou amar,
Glória ao Cristo que ressuscitado é,
Glória ao Cristo Jesus de Nazaré,
Glória ao Cristo que me salvou,
Glória ao Cristo, o meu Redentor.
As angústia, tristeza, e ansiedade!
Torna-se profundas lacunas na alma, esperando todo vazio, achar algo que os complete.
O amor verdadeiro, fecha qualquer ferida em cicatriz, e emerge luz nas profundezas da alma.
Fazendo o amor, achar seu verdadeiro nome!
Que é Deus.
Quando se coloca Deus, nas lacunas da alma!
Não tem buraco que não possa ser preenchido.
Quando a Noite Cai
Quando a noite cai
e o frio desce devagar,
vem com ele a angústia —
silenciosa,
sutil,
letal.
Quando o frio me visita,
sinto falta do teu calor,
aquele que apagava
toda dor,
todo medo,
toda solidão.
Quando percebo tua ausência
no eco da casa vazia,
bebo tuas palavras guardadas,
e nelas,
me cura a poesia.
Quando olho ao redor
e não te encontro,
as lembranças surgem —
nítidas, quentes,
com o gosto do nosso
último beijo.
E quando tudo silencia,
até o tempo se recolhe…
Fecho os olhos —
e, inevitavelmente,
é em ti
que meu pensamento dorme.
"O preço da consciência é a angústia;
O preço do vazio é a liberdade;
O preço do silêncio é a solidão."
RETORNAR… POR QUÊ?
As pernas andam no passo que pode
Enquanto a angústia foge do compasso
Coração acelera sem trégua
Neste panorama sono corre légua.
Mas os sonhos não adormecem
Porque o meu pensar sobressai nas palavras.
E neste emaranhado de verbetes
Como não questionar a sabedoria da natureza?
O cacto rústico cheio de espinho
Não agride a sensível suculenta
Não há conflito com a suave rosa
Nem disputa de aroma com o jasmim.
Sua raiz pregada no chão
Extrai o melhor da aridez do sertão
Não se contamina com a impureza
E tudo converge para a perfeição da natureza.
Não sou de grupo codinome
Nem sou conhecida por cognome
Somos José, Maria, João, Genuzi... Sem sobrenome
Sou ativista. E, me apresento com nome?
Lembrem-se: - Os direitos trabalhistas
Foram conquistas
Não de um militante exangue
Mas a preço exorbitante de sangue.
Retorno a década de sessenta
E a memória retrata Pietá
Que ampara uma pessoa querida
Sem o sopro de vida.
E quando a estátua se materializa
Protagoniza a própria Pietá
Nas famílias sem brasão nem divisa
Que na sua dor não aprecia o voo da borboleta.
Sobressaiu a minha mesquinhez
E retornou a minha lucidez
Pensei nas angústias de Severino, Joana, José, Maria...
Que não é estátua com avaria.
Não somos oriundos do regime teocrático
Estamos em um regime democrático
Por que ressuscitar a ditadura
Era de sofrimento e tortura?
Veja a junção de rosa e cacto
Que jamais fizeram pacto
Então, analise e converse sobre a história
Porque foi delineada outra trajetória.
Despedem-se do verde quando chega o momento
Porque cada um tem o seu espaço
Cumprem suas funções de florir em seu tempo
Simples assim companheiro: - Dê-me um abraço.
Falar e escrever seriam inúteis? Efêmero falar, que nada exprime. Embalo-me na angústia da comunicação. Palavras são como cascas que se desfazem, nada mais que vãos rastros da emoção. Prisioneiras do sentido, as palavras se perdem no mar da insuficiência, a trama da linguagem é sempre tecida em ilusões, aprisiona a verdade em suas limitações.
A boca que se abre, a caneta que desliza, são meros instrumentos de uma busca indecisa, entre o dizer e o calar. O silêncio, em sua vastidão indomável, transcende a palavra e o ego. Não se prende a conceitos, não se aprisiona, é a pausa significante, a verdade que sussurra além do verso e do grito.
Encontro a liberdade de ser, de simplesmente ser, no silêncio, no vácuo, na ausência do dizer. Apenas existir, além do verbo, é o meu querer.
Escrever é apenas um exorcismo das ideias que perpetuam aqui dentro. O papel, meu confessionário mudo, testemunha fria, onde vou destilando mágoas, desvendando traumas. As letras que emergem são pedaços da minha solidão, uma ponte entre o caos e o desejo de renascer, e, ao revelá-la, sinto-me mais perto do amor. Encontro-me em cada verso, escrever é libertar-me também, é o alimento da alma em turbulência.
Contudo, és tu, ó silêncio, a língua que mais compreendo, no vazio de tuas pausas, meu ser se estende. Palavras são fumaça, que se dissipam no ar, enquanto o silêncio, no âmago, faz-se morar.
Ah, inútil é falar, inútil é escrever, quando a verdade se oculta no não dizer. A eloquência dos gestos, a dança do olhar, a palavra que se cala, é o que há de mais raro habitar.
Nas sombras do silêncio, encontro meu personagem. Em cada pausa, um mundo vasto se revela, onde o ser e o nada se fundem.
No abismo das reflexões, o pensamento vagueia, sutilmente capturado pelo desespero. Entre a razão e o caos, a alma se incendeia.
Que nesta noite a paz do Senhor inunde seu coração, afastando toda angústia, medo e cansaço. Que os anjos do Senhor acampem ao seu redor e que o Espírito Santo te conceda um descanso restaurador. Entregue seus pensamentos a Deus e confie: amanhã será um novo dia, cheio de promessas e bênçãos.
Boa noite, fique na paz e sob a proteção do Altíssimo.
Entendi que a depressão é a não aceitação do EU, é a ânsia pelo que não nos pertence, a angustia e arrependimento por não ter feito o que queria fazer e desejar demasiado o que não é para ser seu.
A depressão só será curada pela própria pessoa, não há nada e ninguém além de si próprio que possa mudar o que tem dentro de si, pensamentos e ações refletem diretamente em nosso corpo.
A depressão é a pressa pelo amanhã, é a tristeza persistente do ontem e a não compreensão do hoje.
Queremos tudo, mas nem tudo nos convém, ou seja, a depressão é um resquício da nossa infância, da nossa fase de criança, aquela parte em que não aceitamos uma determinada ordem suprema e batemos o pé, querendo muito algo, mesmo que não é pra ser ou acontecer, desejando tanto ou não aceitando a uma ordem suprema, insistindo tanto naquilo que acaba adoecendo, pela ansiedade incontrolável que se desenvolve.
Temos que nos ensinar a ter consciência das coisas além do que existe, aprender a aceitar a ordem natural das coisas, entender que não podemos possuir tudo e todos, só porque queremos assim, determinamos muitas coisas para nós, sem tentar entender os motivos, reações instintivas nem sempre são benéficas.
Temos o poder de atrair tudo o que desejamos, mas será que o que desejamos tanto, é pra ser nosso? Se não for pra nos pertencer, não virá e temos que entender e aceitar. Seguir na busca até encontrar o que está reservado para cada um.
Encontre sua missão e se encontrará.
Aceite que tudo nos é reservado e chegará no momento certo, quando tivermos maturidade suficiente para receber.
Se cure, trabalhando sua espiritualidade. Seja altruísta, ajude quem necessita, seja feliz.
Caminho estreito e vitória em Cristo.
Em angústia fui formado, em aflição entrei neste mundo, em aperto e tormenta fui gerado, e desde agora sofro em angústia em saídas e entradas de lugares estreitos, porque a porta larga é para perdição, e o caminho estreito leva a vida eterna, é estreito o caminho que é Cristo o excelente salvador eterno, crucificado por nós, e foi trabalhoso o seu caminho, que findou em grande glória sobre o dragão, pois a morte foi tragada, e o seu sacrifício foi eterno, não há outro igual e nunca o haverá.
Poesias Líricas ao Rei Jesus.
Martírio e angústia de Luiz Davi neste século presente.
O sabor e o paladar neste mundo me fugisse os sentidos, e o sofrimento me apresse mais ajustado do que os prazeres deste mundo, pois em angústia vim a nascer e em sofrimento partirei, a paz me cabe nos céus na nova Jerusalém junto a Cristo, mais não perto dele, pois não sou digno, sim fazendo-se alguém que mora na eternidade, mais sem fazer enxergar por Cristo, não porque sou especial, mais porque ele é mais do que tudo, e lembrando-me novamente de onde estou, será que meu amargor é pior do que Jó, não, nem um pouco, somente meu mundo é pequeno e me contento com isso, e na minha pequenez ele seja engrandecido, a saber Jesus Cristo...até a glória o que me resta é somente amargura e até mesmo o pouco que me resta, nesta vida passageira e um teste de resistência à eternidade, que se não me falha a memória, do prazer de ler a palavra, e me deleitar em práticar e espero somente nele um punhado de alegria presente sem ter que me comprometer de viver eternamente no paraíso celestial.
Poesias Líricas ao Rei Jesus Cristo.
O desprezo e a angústia neste mundo por seguir ao Rei Jesus Cristo.
É muito angústiante a minha dor e o desprezo na qual os homens e mulheres deste mundo colocaram em meu coração e minha face.
Na verdade a alegria tem fugido de mim assim como a lealdade das amizades, o seguir a Cristo Jesus, tem me sido pesado por este detalhe...
Acaso cada um não tem sua cruz, a minha foi de desprezo, não tão angustiante quanto a sua meu mestre Jesus...
Mais este cálice tem me alcançado para eu beber, sinto o féu, o amargor desses dias atribulados, que nem mel algum em meu alcance atenua o sabor em meu interior.
Quando me deito e porque o cansaço me alcançou junto a tristeza, e minha mente só tem pesadelos...
Acredito somente a esperança de que me colocaste no pouco, para me trazer a benevolência e benefícios na eternidade onde os dias se contam para o nada , a saber a eternidade de alegria...
Todas as minhas fontes estão secas, até a da verdadeira alegria que são minhas lágrimas estão em deserto, será que há amargura maior...É claro que sim, e ele me poupará eternamente.
Jesus Cristo é justo, ele entrega dor e sofrimento no início para nós fortalecer e amargura em nosso ser, pois os melhores remédios são os amargos, vé Jô, se tornou remédio para multidão de desesperancados, e eu não sou um pó, e nem um grão de areia... sou apenas mais um para Deus a saber Cristo Jesus Cristo o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Poesias Líricas ao Rei Jesus Cristo