Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
Bocaina do Sul
Tu sempre será o meu
Rio Bonito de ensinamentos,
do teu povo amigo orgulho
não nego que tenho, louvo
e poemas eu à todos dedico.
Nos Aparados de Piurras
reabro o livro da tua vida,
das origens carijó e jê,
Bocaina do Sul, ternuras
mil devoto todas à você.
Na Cachoeira Morro das Pacas
releio todas as páginas
de crescimento que te fizeram
na vida uma cidade erguer,
Bocaina do Sul és alegria de viver.
Nas cachoeiras e no Rio
na localidade de Campinas
agradeço a sua existência linda,
Bocaina do Sul, minha querida,
filha da Bela e Santa Catarina.
Na Pedra da Boca eu marquei
um encontro escondido com
você porque és tudo que amei,
amo e sempre na vida amarei:
Bocaina do Sul em ti me amarrei.
Nas tuas grutas e no teu memorial
de devoção rezo por mim,
por ti e por tudo que és,
Bocaina do Sul, minha amada,
não há ninguém que não se renda
aos teus pés diante de tanta beleza.
Quero sentir das flores, só o perfume que inebria,
sob a canção do vento, voz pura em sinfonia,
quero sentir da calma chuva de outono
as gotas todas que passam por aqui,
quero ser borboleta e voar de encontro a ti,
quero sentir do amor, ah...esse como sol nascente,
em calor de beijos doces e que sejam sempre presentes
Verei teu sorriso doce
como caldo de cana,
Os ventos do Oeste
me levarão para este
coração que me ama.
Serei a tua prenda
amada rodopiando
no Passo dos Tropeiros,
Bom Jesus, meu querido,
adoro o teu povo amigo!
Irei em dia de feijoada
encontrar contigo
e com os nossos amigos,
Temos orgulho da História
feita da glória do campo
que ergueu a cidade que amo.
Bom Jesus, minha cidade fiel,
foste rota de muitos fiéis
que rezavam e sonhavam
o melhor para o Brasil,
Hoje continua a luta na vida
e faz festa ao Padroeiro gentil.
Herdeiros do Contestado
não negamos o passado,
Por isso somos unidos
num só coração apaixonado,
E sob a bênção mística
do Monge João Maria.
Bom Jesus da minha alegria,
por você sempre cruzarei
mares, céus e estradas
em busca desta cidade
generosa cheia de energia.
Desafiadora sem se pronunciar,
As qualidades lhe obedecem,
São pertences a lhe enfeitar.
Remova a maquiagem,
E os acessórios enfeitados.
Seus dentes perolados ofuscam a retina,
Globos oculares castanho-esverdeados,
Fios alaranjados semelhados a tangerina,
Perfumadas e vibrantes bochechas de resina.
Desafio Dóra !
Desafiadora a me desafiar.
Tua dor de outrora,
Minha dor de agora, a descontinuar.
Metáforas da Aurora
Que hão de demorar.
Mitologia nossa, há de nos coroar.
Dóra
Desafiadora sem se pronunciar,
As qualidades lhe obedecem,
São pertences a lhe enfeitar.
Remova a maquiagem,
E os acessórios enfeitados.
Seus dentes perolados ofuscam a retina,
Globos oculares castanho-esverdeados,
Fios alaranjados semelhados a tangerina,
Perfumadas e vibrantes bochechas de resina.
Graduada em hipnose,
Sentidos de rapina,
Em sua apoteose
Furtou-me a idolatria.
Desafio Dóra !
Desafiadora a me desafiar.
Tua dor de outrora,
Minha dor de agora, a descontinuar.
Metáforas da Aurora
Que hão de demorar.
Mitologia nossa, há de nos coroar.
O que delonga faz confiar,
O que demora faz confiar.
Desafio Dóra !
Desafiadora a se entregar.
Tua dor de outrora,
Minha dor de agora, a descontinuar.
Metáforas da Aurora
Que hão de demorar.
Mitologia nossa, há de nos coroar.
Para torar meu tédio.
O cordel é bom remédio.
Se você me insultar.
Mostro a ocês um jucá.
Um jeito simples de cá.
No meu torrão Ceará.
Terra de povo valente.
Com sua vida contente.
Pra doutô nium reclamar.
Wilamy Carneiro – Poeta cearense
26/04/2022
O cretone do destino
foi nos unindo fio a fio
nesta imensidão azul,
Vamos juntos celebrar
num distante paraíso
onde somente dois
cabem num mar imenso
e brilhante tal qual
a água-marinha lapidada
na jóia mais fina .
Vitor Meireles
Vitor Meireles é o teu nome,
mas quem te pintou com
atlânticas cores foi Deus,
Terra da minha gente linda
da Reserva Duque de Caxias,
e da minha gente imigrante
que veio fazer do Brasil
um país ainda mais gigante.
Vitor Meireles, preciosa,
teu nome era Forçação
onde os Rios Faxinal
e Palmitos se encontram
ali nasceu a nossa
História de amor e paixão,
tens em ti a reserva poética
que mais me fascina
as araucárias que sempre
fazem parte da minha vida.
Vitor Meireles é o meu amor,
com tudo o quê abriga
e a força desta gente que ergueu
uma cidade com alma bonita,
a cada verso e o baile
da Mata Atlântica poética
só aumenta a cada dia
a minha fascinação por esta terra.
ELA
Todo dia ela sussurra, informal
do profundo, a sensação escoa
com a sua sedução tão virginal
e asas ao vento a ilusão povoa
Literária de matizado de vitral
da caligrafia e, de olência boa
dando cheiro pro sentimental
na graça poética que a coroa
É ela, a poesia, versos que cria
o amor, essência, nada em vão
e que ao poeta o ego acaricia
E, assim, tão emocional e bela
percorre no feito da permissão
varia, e o acaso prosa com ela...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 de abril, 2022, 19’40” – Araguari, MG
Bom Jesus do Oeste
Bom Jesus do Oeste,
nasceste Linha Gaúcha
e o teu nome consagra
a quem se deve
toda a mais grata prece.
Bom Jesus do Oeste
tu és filha gentil dos caboclos,
e desta História todos
admiram, a gente reconhece
e virou o destino de povos.
Bom Jesus do Oeste,
tu és reconhecida pelas tuas
matas, cachoeiras e belezas,
e deste caminho de ternuras
o meu coração está entregue.
Bom Jesus do Oeste
amo a tua gente amável,
vou onde o vento do Oeste
a araucária ainda venera,
és fortuna brasileira e poética.
Guabiruba Poética
Eu te amo do pé
até o topo do Mirante,
e no Morro São José
onde o Sol te beija
como um diamante.
Tu és amada por mim
com vasos nas mãos,
com teus sabores postos
na mesa e com teu povo
que é a tua maior riqueza.
Eu te amo com toda
a tua História raiz
e imigrante europeia,
És a Guabiruba poética.
Tu ergueste cidade e memória
com teus bravos filhos
originários, alemães,
italianos, poloneses e austríacos,
e fez-se assim muito brasileira.
Eu te amo com as linhas
da vida entrelaçadas
com a querida Brusque,
por todas as jóias têxteis
que tu na vida fizestes.
És a Guabiruba poética,
e assim te amo por tudo
o quê fostes, és e ainda será,
no meu coração tu és o quê
demais precioso sempre existirá.
Ouço o som do mar e esse som me acalma.
Ouço o som da maré.
Ouço o som do mar.
Ouço o som divino.
Ouço o som da fé.
Por ela sou
lágrimas,
desespero
e agarramento
pelas patas,
garras, cantos
terras,
correntezas
das águas
e no mais
alto dos
mil céus;
ela existe
por todo
o lugar,
e até mesmo
nas brumas
das cavernas
e profundezas.
Por ela sou
desconforto,
inquietação
e tormento
pelas peles,
faros, plumas,
asas, ossos,
barbatanas,
ruídos, sons,
escamas,
e pegadas;
ela existe,
deixa rastros,
é só observar.
Por ela sou
altiva, grito,
e assumo
que sempre
tento pelos
caules, folhas,
troncos,
sementes,
frutos,
espinhos,
pedras
fósseis
e areias,
há muito
mais Pátria
do que
te ensinaram,
e muitos
imaginam:
é nelas
que estão
a mística
do Estado
e tua vida.
Por ela sou
aquilo que
você ignora,
e mesmo
resistindo
me atormento.
Soberania
não se
negocia,
não se
flexibiliza,
não se
anistia,
não se
usa de
enfeite,
e tampouco
de amuleto,
e não se
coloca
em degredo,
e não se
desperdiça
nem em
cumprimento.
Balneário Barra do Sul, relicário
Balneário Barra do Sul,
meu precioso relicário,
Te levo no meu peito
sacrário em no segredo
pintado de azul sagrado.
Rodeio Poemário do Vale
Tu és o meu poemário
perfeito que levo
em mim o tempo todo,
Rodeio poemário do Vale
és o meu recanto de paz,
de aconchego e de liberdade.
Ascurra Poema
Erguida como homenagem
para uma glória patriótica,
És filha de povo de pé
que não teme tempestades,
És cidade poema de métrica
perfeita e de sabores
bem postos rimando na mesa,
Ascurra poema és cheia
de beleza que com teu amor
todos os dias me captura
para ti como doce sentença.
Alvorecer. Nessa luz suspensa que desponta há algo
que somente outra luz pode ocultar: uma nova luz que
os habitantes dessa casa não perceberam. Uma luz
grandiosa que aprecia somente existir e não ser vista.
O trabalhador trabalha,
O empresário ganha.
Só recebe migalha,
Enquanto o empresário ganha.
A barriga ronca,
Mas precisa alimentar as crianças.
O empresário tem a barriga "cheiona",
Enquanto o trabalhador só tem esperança.
A fome assola o mundo,
Matando mil por dia.
Existem ricos vagabundos,
Que nem compartilham.
Recito essa poesia,
Com amor e carinho.
Para que um dia,
A fome acabe e todos estejam "cheinhos".
( Fiz esse poema pra um trabalho de escola)
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