Poesia
Estrondo
Caro leitor, que ouve sua própria voz
Ressoando na cabeça,
Te explico
Implicitamente abaixo:
O início do processo criativo
Não chegou ao meu conhecimento
Seu local talvez seja privativo
Nem passou por meu pensamento;
Me debruço sobre o nada
Como se fosse num parapeito
De cabeça eu mergulho
Mas o que sai, está feito;
Disso não me orgulho
O mérito não é meu
Terminado o barulho
O crédito é todo seu.
OLHAR ALÉM
Ferida constante;
Amargo instante;
Num sopro distante;
Que morre adiante;
O amor viveu...
Também enfureceu;
Mas amadureceu;
Depois esqueceu;
Do que prometeu;
Até que morreu...
Olhar além;
Procurando alguém;
Sentindo-se refém;
Do tempo aquém;
Esperou o bem...
Sorrateiro sentimento;
Arrastando o vento;
Semeando o momento;
Mesmo desatento;
No esquecimento...
Guimarães Júnior
15/02/2018
Vi no horizonte brotar uma rosa
Na mansidão da aurora
Onde brotou o sol.
Silenciosamente
o acaso se cala rapidamente
Ao entreter das horas
Nas vozes ritmicas das aves candoras
Há desilusão no anoitecer
a vida, simplesmente a vida,
sempre irá reamanhecer
Reamanhecer no beijo esquecido
No abraço evitado e no “eu te amo” temido
Nas palavras engolidas, no olhar desviado
No amor sufocado e nas lágrimas contidas
A vida renascerá no caminhado desviado
Quando o café amargo for por você adocicado
E, então, ao sabor do beijo dado e do abraço apertado
Do “ eu te amo confessado” e das lágrimas sentidas
A felícia irá brotar, e o sol enamorar uma rosa frágil chamada de VIDA!
CARTA DE AMOR
Escreva uma carta de amor
Me diga tudo o que sente
Preciso do seu carinho
Acho que estou carente
Escreva uma carta para mim
Me faz esse favor
Dizendo o quanto me ama
Falando do seu amor
Escreva uma poesia
Dizendo que sem mim não existe
Use as palavras mais bonitas
Com cuidado para não ficar triste
Escreva uma carta meu bem
Como se falasse baixinho
Me diga coisas suaves
Me fale devagarzinho
Diga que com saudades estava
Que longe de mim não suporta
Mesmo que por um dia
Que só meu amor lhe importa
Escreva uma carta singela
Como as muitas que eu já escrevi
Fale que gosta de mim
Como eu gosto de ti
Escreva uma carta bonita
Com toda sua emoção
Dessas que ficam para sempre
Gravadas no coração
Cigano Romani Em 22/06/17
Doce Pecado
Roubei uma flor para você
Daquela floricultura
Quase não sinto remorso
Da minha doce loucura
Importante é que eu fiz
O seu sorriso brilhar
Perdoa esse meu pecado
Foi só para te agradar
Aquela rosa que eu te dei
Tão charmosa e delicada
Ficou ainda mais bela
Sendo por você beijada
Meu rosto se iluminou
Vendo as duas lado a lado
A rosa que eu te dei
Enfeitando seu penteado
Cigano Romani Em 08 /05 / 17
FB Romanipoesias
A noite com você é sublime
Nem tenho como descrever
A mulher que compartilha minha cama
Toda noite satisfaz meu prazer
Cigano Romani Em 10 /06 /17
Direitos autorais reservados®
Aguarde, sua hora vai chegar!
Pra você que já sofreu
Que se dispôs a chorar
Que acha que o dia ruim
Nunca mais vai passar
Tenha fé e aguarde
Sua hora vai chegar!
Nunca perca a esperança
Tenha fé, nunca duvide
Não tenha medo, acredite
Não perca o seu sonho de criança
Sei que as vezes a gente cansa
Não suporta mais lutar
Mas só te peço, AGUARDE
Sua hora vai chegar...
E quando sua hora chegar
E então você vencer
Bênçãos sobre te vão derramar
Você voltará a crescer
Voltará a brilhar, a sorrir e agradecer
Sua hora vai chegar, acredite você vai ver.
Não desanimem amigos
O sorriso é de graça
Dias ruins são como fome
Come, que ela passa
Não precisa mais chorar
Basta ter fé e aguardar
Pois sua hora vai chegar.
POEMA DE VERSO AZUL
O azul que eu não tenho nos olhos
Brilham mais do que se tivesse
As vezes nossa vida escurece
Mas não podemos perder nosso brilho
As vezes saímos dos trilhos
E não vemos nosso mundo Blue
Nossa mente vaga de norte a sul
Como se fosse um completo andarilho...
Coloquei o azul nos versos de minha poesia
E azul no vermelho do meu coração
Pois vermelho é a cor da paixão
E azul é a cor da alegria!!!
" Fecha comigo
um beijo, um passeio,
um dia, uma vida
um para sempre talvez
mas nem tanto
que não possa ser desfeito
nem tão pouco que pareça faltar alguma coisa...
A ALMA DOS POETAS
Então você quer ver
a verdadeira alma dos poetas?
Ah!
Eles carregam em seus peitos flamejantes
o encanto primaz, fiel à sabedoria
ainda que dentro de realidade instigante
a loucura reine, impregnada em desarmonia,
no coração, trazem amor maior que um gigante
e jamais na alegria ou na fatalidade se distanciam
de um canto puro, angelical e emocionante.
Teus olhos são minha paz
que traz-me a te olhar
seu sorriso é meu encanto
que hipnotiza-me a te observar
Seu abraço é conforto e
jamais quero lhe soltar
sua voz é serena canção do amar
sorrisos vem de mim bobalhado
apaixonado, felicidade vem de nós quando estou ao seu lado
Vamos engolindo aos poucos
cada dose desse vinho.
Tinto, fino e caro
Bobeira a nossa achar
que o valor e a fineza
fara de algo um melhor.
Até mesmo nas flores
existem espinhos, quem dirá
de nós ou do vinho.
Vestir-se bem não diz quem és
não mostra sua face
apenas esconde
quem és de verdade.
Um vinho caro, não diz
riqueza, mas sim que se pode
na esquina achar uma
garrafa e encher como queira
e na falta de cultura
se deliciar acreditando
ser verdadeira.
A arte liberta
Quero minha liberdade
Nada da futilidade me trará felicidade
Ainda que doa eu prefiro a verdade
Não tem haver com a idade
Eu me sinto como a lua
Em várias fases
Todo artista tem dor
Nunca encontrará um artista são
Não tem como
Ou vc é são ou tem coração
Um dos meus preferidos é van Gogh
Mais eu não quero que meu futuro seja igual o dele
Não quero me enganar até os 35
TEMOR
Sofro... vejo o vão e o desespero envasando
Os pensamentos inventivos, agora são atoa
Abandona-me a fé, pouca, fé que me atraiçoa
Chora o peito e, o olhar, em lágrima sangrando
Me perdoa!
Que fazer pra ser os de sorte? Os de boa!
Se a ambição na lama, neste poetar nefando
Fala em glória, com aspereza de ser brando
Quando na verdade a sofreguidão amontoa
O tempo expirando!
Choro... sofro... sobre a desdita e a oração
Padeço no silêncio engasgado na garganta
Amarga a ilusão que na inspiração agiganta
Haja emoção!
O que se fazer neste infortúnio, sem enredo?
Sacripanta! A piedade não se fará de infanta
Deixe este poetar poetando, e levanta!
Que medo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de maio, 2019
São Paulo, SP
Olavobilaquiando
Algumas palavras não me abandonam
Ficam presas em minha alma.
Se foram escritas, se foram ditas
Não há uma importância qualquer.
Elas se prendem em meu ser.
Não ouse dizer falsas palavras
Pois elas ficaram gravadas.
Serão marcas em minha alma.
Não ouse julgar meu sentimentos
São deles o meu sustento
A minha dignidade e a força que me rege.
Não sou mais adolescente, a criança em mim, pensa.
Eu queria odiar, com mesma força que amo.
Mas não cabe em mim tal proeza
Sou fraca em reconhecer mentiras
Dou meus votos de graça, confio, acredito
É só entro em enrascadas
Minha alma sofre, e meus dias se vão.
Se te faz feliz, não sei, jamais saberei responder.
Pois nada que é pisado pode se fazer de uma glória.
Pois hoje estou no chão, mas amanhã posso estar marcada na sua memória.
Não como o tapete, mas como o que está acima dele
FLUTUANDO.
Desfolho a minha alma em versos e rimas...
Serenada como orvalho da manhã, calma!
Num prazer avassalador que me anima.
Quiçá não fosse quimera minha poesia.
Que me põe em paz, contentamento de Maria!
Eu sou assim, mesclada,
cheia de amor e temor.
Mas tenho imperfeições...
Busco me aperfeiçoar!
Sou sujeita às paixões,
mas estou sempre a me policiar.
Não perco o meu jeito de amar
muito menos o de ser e sonhar
Sempre tentando melhorar,
mas há quem só me enxergue
com os olhos da carne, pela metade!
Tu é real?
Tua presença me faz bem
faz com que eu venha a refletir se realmente é possível existir um ser tão incrível assim.
Você desperta meu medo de perder
desperta desejos que jamais pensei ter, tão incrível... Promete pra mim que não vai zarpar quando eu acordar?
Porque a mim não se entregar?
Nossos olhos a se trocar
Um leve sorriso no ar
Meu jeito intenso e estranho
Porque a mim não se entregar?
Te trago comigo ao pensar
As noites a se passar
Quero lhe conquistar
Porque a mim não se entregar?
Os dias passam lentamente
Seu rosto belo em minha mente
Porque a mim não se entregar?
Chegou e bagunçou tudo
Seus olhos claros profundos
Porque a mim não se entregar?
Do núcleo interno quase no inferno
Revelação de dentro para fora do hipocentro
Fonte da verdade onde nada se censura
Falo com liberdade o que outrem murmura
Voz activa e alta, permissão não me falta
Políticos escondem quando esta voz exalta
Escondem os filhos, quando puxo o gatilho
Calei o tambor e fiz da maçaroca o milho
Infiltrei-me no sistema, desvendei esquemas
Razão dos vossos problemas são os meus poemas
Oculto a cara, sou alérgicas as algemas
A informação é clara e eu mostro as gemas
Com suas falas nulas, não me abalas
Nem me calas se tentas a balas
Relatório no escritório e dizes que ralas
O povo na miséria e tu em festas de galas?
Sou uma arma de ataque, mestre de combate
Digo muito em pouco tempo considerem-me arte
Censuram-me a escrita, não a voz
Escrevo no singular e também escrevo por vós
Inimigo do político, polémico por ser crítico
Censurado pelos media, por ser explícito
RAP Alternativo e muito verídico
Não sou o maior estilo, sou o mais analítico
«Verbum pro Verbo» feitura compilada por mim
«Palavra Por Palavra» traduzida do latim
Críticas explícitas, do início ao fim
Reflecção lógico-racional, sou mesmo assim
Distribuição gratuita mas o verso não é em vão
Acredita gastei guita nesta compilação
De forma rimática entrego a verdade a nação
Agora cabe a vós, não só com a voz
Apoiar a revolução.
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