Poesia

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POESIA NO AR
Solto no ar agora minha voz
Em sons ritimados de solfejados versos
Que em altos brados viajaram
E nos quebrantados silêncios, os tornem cálidos
Aquecendo as almas tristes, nos sussuros
Dos acordes ao pé do ouvido
Nas frias tardes de outono onde
No cair das folhas levadas pelos ventos
Cheguem a ti, onde estiver
onde possam rodear-te
formando véu emoldurado de palavras
Divinamente inspiradas pela emoção
E revelem os sentimentos encobertos
Deste esquecido e dolente coração

Inserida por macielpoeta

As lágrimas inspiram a poesia.
O pranto vem ao anoitecer.
O que era alegria virou agonia
Confesso: não sei o que fazer.

Tenho que cumprir o meu dever
Mas a paixão me leva...
Também quero prazer
Mas minha mente se nega.

Os mistérios me atraem a você
De maneira inexplicável.
E são eles que fazem sofrer

Tão distante, tão amável.
É muito encantador
Sua falta canta minha dor.

Inserida por ErikaRebeca

Ao universo

Ao raiar do sol, sou poesia,
Ao deixá-la, me torno melodia,
Estando apto a surrealismos, me transformo em nostalgia.
Assim... Sou um pássaro que voa ao seu paraíso distante.
Um diamante, que se ultraja apenas por quem o observa

Sou a nuvem que cobre o que é essencial
Sou o vento que mostra o que pode ser anormal para alguns, e lindo para outros.
Sou um suspiro, um afago, um beijo silencioso.
Milagre, multidão, ofensa, paz, discórdia.
Um misto de sentimentos inintendíveis, não esclarecíveis...

Poderás me conhecer por um dia
Querer me esquecer por apenas dois.
Porém, não sou homem que te direi: “logo mais, seja forte, deixe pra depois!”
Sou o que levanta mãos, o que esclarece aos pagãos, e que faz entender aos que se dizem “irmãos”

Sou a pureza da rosa
E a insensatez do espinho.

Sou lágrima,
Sorriso.

Sou universo...
A maré que mais se condensa no óleo que caí extrapolado de todos os navios, um óleo que se condensa, e se atenua em um tão virgem oceano, mas que é essencial para fazer os que não vêem abrirem seus olhos.

Sou universo,
Sou você,
Somos nós.

Inserida por MarthaCourteville

Poesia da Vontade

Não sei se me carecerá assiduidade
Ao descrever a matéria desta poesia.
Ocorre que me falta a maestria
da vontade de ter vontade.

Inserida por tiagotextos

Tenho saudades da boa poesia
Que fala de amor, regada de alegria.
Que nos faz sorrir...
Nas tardes cinzentas do dia a dia

Inserida por Jefferson-Amaral

Parábolas por entender, poesia mágica
palavras compradas, veredictos para vender
multidão confundida, manipulação caluniosa
amarga hipócrita, mentira dispersa
alma depenada, sangue na ferida
lâmpada falsa, lábia perdida
parábolas engasgadas, atiradas ao vento!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Poesia feita no coração pelos teus beijos
lábios e boca que eu tanto amo
pedaços de mim perdidos nos teus braços
rastros do meu corpo, onde deixaste sinais.

Lágrimas tortas, mortas, escritas na alma
amor ardente, frio, morto de repente,
renascido no cais, mergulhado, reinventado, transformado
sinto o teu cheiro, perfume, aroma no meu corpo gelado.

Beijos selados, marcados, quentes, suaves,
sussurras palavras ao meu ouvido de amor..
és um jardim, uma flor perfumada, sou o teu sangue
a tua metade, somente nos teus braços sou feliz "dizes tu"...!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Minha poesia não é popular
Mas pra um poeta
De que isso ia adiantar
Meu coração nunca se preencheu com popularidade
Me sinto completa, em colocar poesia na minha cidade.

Inserida por yohanaperuzzo

Fazer poesia (Poema ABC)

B rincar de fazer poesia
C ontemplando as formas com alegria
D evolvendo-lhes boas energias
E sta é a magia que da vida a poesia.

Buscar entender as diferentes formas de amar, sempre nos faz viajar.

Enide Santos 23/01/14

Inserida por EnideSantos

A CORA CORALINA
Cora- Coragem,
Cora- Poesia,
Cora- Palavra,
Cora- Protesto,
Cora- Justiça,
Cora- Paixao,
Cora- Mulher!
Na inquietação- Coralina,
Na procura- Coralina,
Nos combates- Coralina,
Nos Goiases- Coralina,
E de Cora Coralina
Veste-se a noite de hoje,
E de Cora Coralina
E o verbo que se fez verso!
Ave poesia, cheia de graça!
Nave Goias- Anhanguera,
BENÇÃO CORA CORALINA

Inserida por juniorrv18

Por que será que o coração humano tem tamanha perversidade de destruir a paz do mundo? Pela poesia da rosa de Hiroshima... Acalenta-me ou me faça esquecer...
Tanta tristeza, lágrimas e dor... Por quê? Não há beleza a ser comparada a rosa! A inocência sendo tirada de uma criança por quê?
A naturalidade do barulho sem alma... Uma pétala despedaçada ou um canto sem voz, por que Hiroshima?
Tantas vidas, tantos choros... Clamando pelo grito de piedade é o grito dos inocentes, violência não de uma rosa, mas do espinho dela...

Inserida por JULIOAUKAY

A poesia
É como um gole
De agua abrasador
Que queima como álcool
Bebida do torpor
Assim, como um animal
Sem avença
Descrença
Perdido
Ferido
Entre as estradas
Sem idas
Triste

Único
Poesia
Nem sempre é para ter nexo
Do complexo
Teto
Minha

Me
Sinto
Um animal
Sentimental sem ida
Perdido nas estrada
Entre verdejais poesias
Minhas!

Inserida por Heronildo

Eu... Poeta

Ser Poeta
É conseguir ter a mais leve de todas as almas
É conseguir ver a poesia nas coisas mais simples da vida
ou nos fatos e atos que acontecem no dia a dia
Ser Poeta
É ver nas flores a poesia
É conseguir ver no canto dos pássaros a poesia
É transformar o choro ou sorriso em poesia
É saber que a natureza é a poesia viva
É traduzir a beleza das coisas em forma de poesia
É saber admirar a lua, o sol, a chuva, as nuvens em forma de poesia
Para o Poeta a vida é uma poesia em todos os gêneros.
(set/1991)

Inserida por LiaAndrade1

Amar é poesia, chorar também.
Amar é liberdade ou cativeiro de alguém.
Amar é verso e prosa, rima de uma canção
amar é alimento da alma e coração.
Não importa, quem eu amo.
Não precisas, tu saber.
O que importa é o amor
que sinto, por você.
Amor de madrugada, amor ao amanhecer
amor de tardes tristes ou de belo anoitecer.
Amor, amar viver !

Inserida por LeoniaTeixeira

⁠Poesia enganosa

Temas tão tristes
teimam em minha mente aparecer...
Versos sadicamente me fazer escrever.
Uma cruel solidão assola meu coração.
Uma dor tão doente...
Embaralha minha mente demente.
Causa-me espasmos agoniantes permanentemente.
Machuca-me profundamente... essa insistência em me fazer pôr em versos
do meu coração toda a dor.
Triste e chorosa... lágrimas calmas brotam em meus olhos... caem dentro de mim.
Triste esse caminho em que a dor me faz companhia...
É minha sombra do começo ao fim.
O perfume das rosas é o que apenas desejo.
Mas elas secaram.
Um odor agro exalam.
Um cheiro de pólvora flutua no ar...
O oxigênio pouco a pouco a se acabar.
O mundo ao meu redor recita, numa lamentação acrimoniosa
poesias que soam amargamente amargas... enganosas.

Inserida por RosangelaCalza

A poesia me mostra o caminho,
percorro e me envolvo com simplicidade com cada palavra,
no tempo certo sai uma rima,
às vezes não...

Inserida por luaempoemas

⁠Domingo é quando desaconteço.
Não me peça poesia — estou despalavrado.
Fico feito pedra que esqueceu de ser chão.
Aos domingos, todo meu rabisco é sem querer.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠FEIÇÃO DA POESIA (soneto)

Amo a poesia pelo que é a poesia
Pela ilusão que há no teor a dizer
Sem importar com a reta simetria
Se tem paixão e na prosa a dor ter
Amo a imaginação, a vária surpresa
O deparar, quando sentimento há
Enchendo o versar com gentileza
Sem se preocupar de como será

A poesia é bela, só saber cantá-la
Pois, a sua soada na alma badala
E a sedução se põe a nos arrastar
Pôr a chorar se o pesar atormenta
Sorrir, caso a magia se apresenta
Afinal é provar, apreciar e delirar...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/07/2025, 16’21” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Poesia: Jenipapo a resistência com consequência

Na Guerra da Independência, não houve clemência!
Muita inocência, os piauienses lutavam por independência!
De um lado, portugueses fortemente armados!
Soldados, desalmados, armas de fogo e até canhões!
De outro lado, sertanejos, indígenas, vaqueiros!
Os verdadeiros, brasileiros, não foram fujões!
Com armas artesanais, foices e facões!
Às margens do Rio Jenipapo a batalha foi cruel!
Lutava um povo fiel! Seu papel?
Resistir a opressão, voltar a situação! Colônia não dá mais não!
Nesta luta, seu cabra da peste o Nordeste saiu na mão!
Então Piauí, Ceará e Maranhão se juntaram de montão!
Independência ou morte, que confusão!
Batalha suicida, mais que em poucas horas os portugas domina!
Na batalha pela emancipação, essa luta não foi em vão!
Salve os heróis no Jenipapo, porque nem tudo deu errado!
Os heróis da resistência, clamavam por Independência!
Em seis de agosto de mil oitocentos e vinte e três veio e emancipação!
Piauí, Ceará e Maranhã ganharam de montão!
Ser independente, foi a solução!
Salve Jenipapo, que não saiu na contramão!
Salve os heróis de Jenipapo, nossos verdadeiros irmãos! (Marcos Müzel 14/5/2025)

Inserida por marcosarmuzel

⁠MARGARIDAS NO PEITO

Fincou raízes na poesia,
dela, somente dela se nutria.
Via beleza na gota perdida em uma folha na calçada,
sorria.
Sentia a tristeza do asfalto cinza,
chorava, se condoia.

Trazia em seu ventre um amargor pelas ausências,
e pelas coisas que nunca seriam,
pelo dia feliz que se perdeu no caminho,
pela dureza do talvez,
pelo botão que secou sem ser flor.

De seu peito brotavam margaridas,
bem nutridas pelo esterco da dor que sentia.
Regadas por lágrimas que teimavam em seu peito chover,
fosse manhã, ou já fosse tarde demais.

Inserida por ElisBarroso