Poemas sobre o Verão
Aconteceu…Porque?
Ninguem sabe.
Apenas aconteceu.
Aconteceu numa tarde de verão
Numa manhã triste apagada
Num quente e tardio serão
Numa fria e ríspida madrugada
Nas vésperas do Natal
Às portas do Inferno
Nas férias de Carnaval
No início do Inverno
Numa tarde clara e sombria
Numa hora curta e extensa
Numa noite escaldante e fria
Numa pequena época imensa
E se nada disto faz sentido:
Pura e simplesmente…
É porque tem de ser assim
Foi por volta do outono
Foi quando me deu o sono
Foi a meio do final
Foi assim e não foi nada mal!
Luz de verão
Gosto de igrejas vazias
Na hora azul da aurora.
As sombras se abrindo
Como cortinas de um teatrinho,
O olho do crucificado
Olhando para baixo do alto da cruz
Como se visse seus pés ensanguentados
Pela primeira vez.
Nenhum dia deveria continuar nublado
Com o sol lá fora prometendo verão.
Nenhuma chuva leve deveria alagar a alma
Na promessa de regar as flores.
Nenhuma saudade deveria fazer morada na alma
Mesmo jurando ser passageira.
Nenhum amor deveria morrer
Na promessa de ser infinito.
Você não deveria ter ido
E continuar viva em todo meu ser.
E eu não deveria ter morrido
Sendo forçado a viver sem você.
sinto que o calor do fim do verão nos alcançou, e chegou acompanhado do aperto do medo e da saudade em conjunto. me perguntou ainda o por quê disto ter acontecido, mas de algum jeito foi até que melhor ser assim, porque mesmo com lágrimas nos olhos agora, você foi minha razão de sorrir por muito tempo. e eu te amo e me obrigo a respingar um pouco de nós por onde passo, meu bem. foi isso que te prometi e assim farei, até quando meu último átomo estiver circulando no mundo, será por ti.
ass: seu bem. 🤍
Verão
Estação do sol
Verão também
Que o calor é perene
Mas pode ser que verão
À tarde
Chuva...
Solene.
O VERÃO NO CERRADO
Nessas tardes cálidas, reluzentes
Do verão no cerrado, de chuvosas
Tardes caprichosas, tão torrentes
E vagalumes com cintilas formosas
Quedo-me frente a tais ingredientes
Que coroam estas terras frondosas
De verde, dando vitalidade as gentes
Do sertão, em alegrias maravilhosas
Um misto de gratidão e felicidade
Criando no íntimo ilusão e vontade
Pulsando com sensação o coração...
É um período que, então, acontece
O novo e a esperança que aquece
Colorindo de poética e luz o verão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 janeiro, 2023, 20’19” – Araguari, MG
O período de férias das crianças, as festas de fim de ano, recessos, o verão, as praias e outros fatores fazem com que janeiro se transforme em um mês ocioso. Uma ideia que gradualmente foi ganhando o gosto. Hoje, muitos concordam que o ano só começa depois do Carnaval?!
O ano começa após o carnaval.
A vida começa aos quarenta.
A dieta começa semana que vem...
São tantos os chavões que alimentam o nosso autoengano. Agir gasta energia, afinal — e toda mudança exige foco e comprometimento.
É mais fácil, então, confortar-se na sombra de uma mentira: a delirante crença de que começaremos amanhã aquilo que poderíamos estar construindo e saboreando hoje.
O mundo está cheio de pessoas que prometem mudar, mas bastante vazio de atitudes concretas para que tais mudanças ocorram. Pare de prometer e entre em ação.
Quero estar ao seu lado
Na manhã serena de inverno
E na tarde quente de verão.
Seu sorriso e seu olhar
Será sempre a razão de te amar.
Trago nos olhos
O brilho do sol
de verão.
A sombra nos tijolos
forma no muro
algo sem tradução.
A imaginação colore
com jatos férteis
vindos do coração.
Noite de verão
a melodia da brisa sopra
notas de um outro tempo
e traz saudade do amor
deixando apenas saudade
dos poucos momentos
em que o coração tatuou
o que para ele era um tesouro
de um maior e único valor
Brisa de Verão
Na tarde escaldante de verão.
Sinto a brisa de uma sensação.
Forte e destemida a persigo então;
Como quem quer pra si um soneto de verão.
A brisa passou, foi embora e logo voltou;
Refrescando aquele que vive a suar.
Perdido em sua delicadeza em nossa concha prefiro ficar.
Desvendando teus caminhos;
É inevitável pensar, que beleza tive o prazer de encontrar.
No teu mar quero navegar, em tua brisa voar;
E ter a sorte de em tua concha deitar.
Poema dedicado a você, a mulher da minha vida
Como num verão caloroso, você chegou na minha vida e acendeu a chama da paixão.
Transformando todas as estações numa só estação.
O verão,
Sempre caloroso e apaixonante.
Se a minha vida tem uma razão, essa razão se chama você.
Passear pela natureza, sentir a brisa do verão de agosto, sentir o cheiro único da mãe natureza e respirar o verão de uma noite épica.
Desfrutando um vinho alentejano lendário e gostoso.
Domingos lendários e apaixonantes com taças da realeza cheias de vinho.
Primavera que cura, verão que embriaga
outono que chega e inverno que não passa.
Mulher que hidrata, e que não se disfarça.
resolvida de si, sorriso me abala.
Gelo que não derrete, congela minha alma.
Você é a quinta estação, a unica que nao passa.
Cicatriz que não cura, amor que não Sarah.
Enquanto lá fora, águas prenunciam a chegada de um novo ciclo
Cá dentro, verão perdido sem brilho e sem viço!
Por vezes a cambalear, mas sempre esperançoso de, mentes pacíficas, no caminho encontrar.
Agora que uma nova temporada à porta se anuncia
Espero que, estejamos, pois, capazes de uma maior união entre gentes
Pessoas que sejam apenas sinceras com elas mesmas...
Assim não teremos uma farsa, vestida de gente, e a frequentar nossas vidas.
Aprendi que tudo passa
Como chuva de verão
Feito barco a zarpar
Se perdendo da visão
Só tem algo pra ficar
A semente que eu plantar
Em um certo coração
Era verão e um calor escaldante proporcionava aos mais atentos um desfile de corpos bronzeados como estandartes de tecidos leves e coloridos.
Conversava com amigos em tom descontraído quando ele passou sozinho, olhos em minha direção e todo aquele cenário de repente desapareceu e lá fiquei, lá sonhei.
Olinda,1997
