Poemas Variados e Diversos
Sinto-me cada vez mais baixo
Com um novo começo de solidão
Um leve preço por ser tão culpado
Entre derilirios e uma dor agonizante
Me sinto cada vez mais preocupado
O coração grita feito um berrante
O sangue vai escorrendo adiante
Pedindo para eu parar
Que tudo isso que sinto vai passar
E ganho um novo patrocínio Gillette
E algumas tatto nova!
Mais a depressão me abraça fortemente
Sussurrando que esta preste a me levar
Aguardo tudo isso ansiosamente
Com um falso sorriso no semblante
A saude ja não e mais a mesma
E tudo isso me prejudica
Não vejo a luz no fim do túnel
Estou cansado de esperar sem nenhuma dica.
E tudo que faço ninguém entende
E me questiono por que ser tão julgado?
Se tudo que aprecio é inapropriado...
Eu ja não me conheço mais
Estou no fundo do profundo desse mundo
A dor nao passa sobre nenhuma substância
Matei o velho eu, mais ainda sinto a sua essência
Desperto sobre o mofo do meu coração
E não ha distância
Que não me traga lembrança
De sua existência
Ja me abri demais e sai machucado sempre
Então não esquente
Decreto a falência dessa firma chamada "coração"
Agora é uma terra inabitável
Que se aposenta com todos seus vulgos e pecado!
Ainda me lembro daquela passagem:
"O choro pode durar uma noite, mais a alegria vem pela manhã."
Mais estou preso nessa eternidade
Reciprocidade ou sacanagem?
(...)
Eu achava que nada podia me abalar
Nada podia me fazer falta
Nada podia me machucar
Nada podia colocar a minha felicidade em risco
Até eu provar do veneno mais mortal de todos
O teu sorriso.
Na vida eu sou um prato quebrado,
Já servir varios pratos,
Cozido, assado,
Do bom ou barato,
Servir muita gente,
Deixei gente de barriga cheia,
Lamberam seus beiços,
Sujaram seus dentes,
Sorriso na boca,
Foram todos bem servidos,
Fiz bem meu serviço,
Servir muita gente,
Usaram tão bem,
Agora de lado,
Não sirvo mais a ninguém,
Só um prato vazio,
Velho, mal lavado...
Servir muita gente,
Agora em cacos,
Ninguém mais o quer,
Só um prato quebrado!
Te amar é,como uma onda.
Ela me bate,me puxa e me afoga.
Tento nadar para longe.
Mas isso só me cansa e me joga para mais perto de você.
Te amar é,como um hematoma.
Aonde você aperta para saber até onde aguenta.
Mas a verdade que gosta dela.
Te amar é,como um dia de sol.
Tudo é caloroso e brilha.
E sempre queremos mais.
Te amar é,não ter palavras.
Não saber explicar e nem entender o que sente.
E passear entre a felicidade e a tristeza sem segundos.
Te amar é,sempre querer mais.
Enleio
É alguma coisa em você,
Eu sei...
Eu nem gostava de estar na fila,
De andar pelos vãos e corredores,
Então eu não sei...
Mas suspeito que são seus olhos,
A sua presença
Ou talvez algum lapso de memória,
Daqueles que acessam nosso subconsciente,
Onde as imagens ficam guardadas,
Que me faz ter esse apreço.
Por alguns minutos...
Na fila do jantar
Ou sentado com as amigas,
A gente conta coisas da vida,
Mas a vibração e sintonia
Fica toda ligada em seus
Traços...
Isso que escrevo agora,
Nem sei porque escrevo,
Mas saiu assim,
Sem jeito,
Sem ao menos me dar conta.
É esse efeito, estranho...
É alguma coisa em você,
Eu sei...
Acho que são mesmo,
Seus olhos...
Quando minha alma sorri
Queria eu
Ser como o vento
E ir ao teu encontro,
Bailar em seus cabelos,
Tocar seu rosto,
Fazer virar as páginas do seu livro
E fazer parar
Onde as palavras possam indicar
Que eu estou aqui,
Admirando-a,
Como se tivesse numa planície calma Onde só se vê
Os traços belos da paisagem.
Porém,
O vento nunca encontra o seu destino...
Está sempre a bailar por aí,
Indo e voltando,
Surgindo e se esvaindo.
Pensando bem,
É melhor ser eu mesmo.
Ao menos assim
Estarei aqui todos os dias,
Por um tempo,
Tendo a chance de sorrir na alma
Por alguns momentos
Quando te vejo.
Sempre que te vejo...
Lá Estava Ele
Lá estava ele a ser sentido:
Sua história é que era sofrido,
Mas, se quisesse, seria divertido!
Que teria sacrifícios, mas,
Se quisesse, não teria suplícios!
Que teria escolhas:
_ Se mal, teria dores!
_ Se bem, teria amores!
O Amor estava lá...
Só a espera de ser sentido!
Autor: Vauvei Vivian
Do livro: Acordes Para Sonhar
Há amores que se escondem
debaixo de uma camuflagem
com receio de se declararem
e perdem o tempo, que bobagem!
Querem que o outro advinhe
quais são seus sentimentos
correm risco de que tudo definhe
porque são teimosos jumentos !
Você ainda mora em mim, e de você eu não quero sair.
De alguma maneira eu não quero deixar de me abrigar em ti.
Teu abraço imaginário é onde eu faço morada;
E quando eu fecho meus olhos, é nos teus que fico mergulhada.
Teus olhos, tão verdes, vistos tão pouco pelos meus.
E o mar tem a cor do teu olhar,
e pra ele que olho quando quero me lembrar,
do quão bom era você me olhar, antes de me dizer Adeus.
O Adeus que saiu tão friamente dos teus lábios,
estes mesmos que me beijavam,
como se nunca fossem se despedir dos meus.
E Eu viveria tudo de novo, mesmo sabendo como iria terminar,
só pra poder vivenciar cada encontro do teu corpo com o meu.
Se a condição de te ter de volta nesta vida
fosse passar por cada momento nosso de novo,
até pela despedida,
então eu iria ao teu encontro de maneira repetida.
E eu ficaria neste ciclo, sabendo que depois de cada fim,
nosso recomeço viria em seguida.
Eu teria infinitos começos e fins com você,
vários encontros e desencontros,
vários últimos beijos de boa noite,
milhares de primeiros olhares de bom dia.
Eu teria as caricias no cabelo a cada manhã,
e os beijinhos rápidos de “Até a próxima vista!”
Eu teria a gente na cozinha no lanche da madrugada,
e você me esperando no posto de gasolina.
Eu teria os encontros com os amigos, as risadas, as piadas;
E você me dizendo: mais 10 minutinhos e já vamos pra casa.
Tua casa!
Minha morada nos fins de semana,
minha paz com hora marcada.
Mas agora tive que fazer do meu coração o teu lar,
e te abrigar em cada parte do meu ser.
Porque agora pra te encontrar eu tenho que olhar pra dentro de mim.
É o que resta de um amor que chegou ao fim,
sem nem ter chegado a ser amor enfim.
Gritar no escuro?
Com um toque suave e gélido,
Com um beijo tão puro,
Um jeito esquelético,
Vendo uma lua enorme no céu,
Perdido num cemitério,
Vendo eu com um vestido e véu
Na minha frente a morte? Tão sério,
Hoje minha vida se excita?
Casei com a morte!
Muito loko não é, o bolo tendo uma foice?
Mas, belo corte!
Este bolo com o formato da foice.
23
Chorando na calçada
Com as mãos nos bolsos
Porque ainda busco
O que procurar.
Vivendo emperrada
No meu calabouço
Porque não há ninguém
Salvo a nos salvar.
Enxugando a cara quando passam perto
Ela morreu em um incrível deserto
Que diziam ser casa
Para se encontrar.
Engolindo velas pelo passo certo
Apagando chamas pelo céu aberto
Ela não sabe mais
Como se queimar.
Pomada, pomada
E estão todos anestesiados
Ninguém conversou
Então
Ninguém achou
A cura para os mudos
Cansados.
Chegou a época de ouro
Da caça ao maldito tesouro
E o monte de luz veio
Para nos cegar.
Endurecendo de tanto sorrir
E esquecendo que só vale
O que, se for,
Nos fará chorar.
Chegou a fase do acerto
Pedra que todos dizem lapidar:
Mas ninguém tem coragem
De trocar sangue para ver durar.
Chegou a era do torto patrono
Nem mesmo ela pôde escapar da acidez
Ela quer tanto não errar
Que quase não sabe mais tentar
Aos 23.
Estão todos desaparecidos
De tão achados por si
E dizem ser amor-próprio
Sair cortando o que acudir.
Distante do precisar
Discurso de (des)querer
E a independência veio nos isolar.
Chegou a época da chuva
Eles abriram guarda-chuvas
(Ao meu redor)
Muito velhos para crescer
E acabam novos só para murchar.
(Vanessa Brunt)
Sem ti
Perto, mas tão longe.
Mesmo estando próximo me sinto distante.
Distante de você por não ter o que dizer,
por não saber o que fazer.
Por não conseguir entender.
Entender porque me falta as palavras,
por quê...? Se poesia eu sei fazer,
Se eu sei falar de amor,
Mas não consigo falar a você.
O momento então espero
Em que eu venha falar,
Em que eu venha ter coragem de um dia me expressar.
Poesia não foi feita para ter sentido
Mais para sentir
Agora me resta o “sem”ti...
@cicerolaurindotextos e Baruch E. De Melo
Indecisão
Felicidade teria sido
amar-te "pra sempre",
E no sempre viver refém,
das nuances do tempo,
da somente amizade,
do fim?
Ou essa vazão estonteante de paixão,
Nunca antes vista.
Fez mais bem do que mal,
Ao ser interrompida?
Cravou na mente, na alma,
O amargo do mais puro amor reprimido
que nenhum Azevedo traduz em poema.
O adulto de coração jovem, inexperiente.
Sensação de amadurecimento tardio.
Na memória, ela transcende o tempo.
E faz da vontade sem tempo,
Para termos até mesmo vontade de ser, amigos novamente.
Ou será o medo?
ode cair o céu
o mar me afogar
As pessoas me amarem
Me odiarem
Ou me baterem
Mas em nenhum instante
Tirei você dos meus pensamentos
Pode o inferno chegar
A bebida acabar,
O cigarro apagar
Você permanece eterno.
Em todos os momentos
Em todos os lugares.
Sorriso
A tua solidão é a minha incerteza
sobre o que vai na tua cabeça.
Isso é parte dos nossos momentos em que não ouço a tua voz o teu sorriso fica escondido
Nesses teus pensamentos.
Quando me aproximo e tento entrar,
Tu me puxa para trás
Mas eu não sou de desistir
Então pego o teu sorriso e tento puxá-lo para fora desses pensamentos que não deixam ele ir.
Se o sorriso fica e a porta se tranca,
eu te puxo pela mão e te levo a passear
Porque uma hora essa porta irá destrancar
Quando eu perceber, vou usar o meu sorriso para conseguir entrar e perceber porque esses pensamentos não deixaram o teu sorriso ir.
Depois tu irá ver o quão bonito é o nosso mundo
onde eu te puxo pela mão e te salvo com o meu coração
Só para ver esse sorriso e o brilho no olho de quem está feliz.
Subsiste em teu corpo,
o perfume das madrugadas,
o esboço de todos os sonhos,
o princípio de uma infinita estrada...
A boneca de porcelana
Quando eu era criança eu quebrei uma boneca de pano de cabeça de porcelana que pertencia a minha Vó. Compelido pela culpa e pelo medo a escondi na própria estante onde ela ficava de enfeite, entre outros trecos e troços lá guardados a escondi junto com seus próprios cacos.
Se passaram dias e a culpa em mim se estendia e eu me perguntava o porquê de eu não ter feito diferente, mas já era tarde, já o tinha feito, já tinha quebrado a boneca de minha vó.
Quando resolvi consertar o erro sem conserto, me fiz de espanto: A boneca não estava e nem mesmo seus cacos.
Mas onde será que estava a tal boneca? Jogada fora provavelmente... Ah... Minha culpa não passou, ela continuou a me ferir, veja bem, a boneca escafedeu, sumiu dali!
Os dias se passaram e a boneca apareceu!
Já não mais naquela mesma estante estava.
Minha avó tinha colado caco por caco, pintado novamente traço por traço!
Então lhe perguntei:
- Vovó, a boneca ainda prestava? Fui eu quem a quebrou vovó, me desculpe, estou muito triste por isso.
- Nem a sua tristeza meu filho e nem a culpa consertariam a boneca, apenas cola, muita paciência e amor. Ingredientes que você não possuía, só eu. Deveria ter me procurado e eu te ensinaria a consertar seu erro.
Escondemos o nosso erro, não buscamos resposta de Deus, o ignoramos completamente, esquecemos que quem nos ensina, que nos mostra como mudar o caminho, consertar os erros, refazer a nossa Historia é DEUS.
Busca resposta de Deus e os seus problemas podem ser resolvidos muito antes do que você esperava. Amém?
Por: Igor Improta Figueredo
Soneto de um Segredo
Eu tenho alguma coisa aqui guardada,
Mas não há verbo que a diga. (ainda)
Algumas palavras pela voz entoada
Solfejando canções de uma voz bendita.
Tem coisa que nem a poesia revela,
Coisa que até o diabo duvida e Deus não espera...
Tem coisa que se diz e outras que nem deveríamos pensar.
Algumas verdades até machucam o coração de quem para, para escutar.
Mais este efusivo verso para ela aqui dito,
É dotado de um segredo muito quisto e bonito.
Só um toque poético suspirado para o ar!
O segredo que aqui guardado,
Em meu peito entalado
Uma hora fugirá pela boca a ecoar!
Igor Improtta Figueredo
Expande, contrai,
Liberta, aprisiona.
Consciente Onipresença,
Inconsciente presença.
Oh! Viajor, aqui estou
No seu: EU SOU UM com o TODO CRIADOR.
Que fazes de teu livre arbítrio? Em que te comprazes ainda?
Liberta-te dos apegos ilusórios que te cegam para o verdadeiro sentido da vida: o Incondicional e imortal Amor.
Lágrimas salgadas, Gotas de Prata
Escorregou magoada e aos poucos foi secando.
Não se sabe se foi por não ser mais amada ou por não estar mais amando!
Talvez por ser a personificação da saudade gerando nela uma forte emoção,
Não sei, mas sei que ela nasceu nos olhos e se petrificou no coração!
Foram de olhos doces que surgiram as gotas salgadas.
Olhos de um rosto meio triste, de uma face meio amarga!
Lá da alma foi possível ouvir um grito ecoar
E eu não pude ficar inerte a vendo sofrer e chorar.
Abrace-me forte, usa-me como teu abrigo,
Serei teu lugar oculto e estarás segura aqui comigo!
Não posso arrancar de você toda essa dor,
Mas o poeta disse: “só quem cura um amor é outro amor!”
Quero ser teu guia, a bussola que aponta teu norte e mostra teu Sul,
Deixa-me ser teu rumo certo, o Sol que ilumina esse teu olhar azul!
Seria mentira se eu te dissesse que você não mais iria chorar,
Mas eu lhe prometo estar perto para que não as deixem derramar!
Suas lágrimas são preciosas demais para não ser amparadas,
São adornadas com pingos de prata e não podem ser desperdiçadas!
Juntarei gota por gota,
Assim poderá regar o seu jardim.
A sua alegria é minha força
E suas lagrimas guardarei em mim!
Igor Improtta
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