Poemas Sombrios
No dia que te vi pela primeira vez, o tempo parou,
entre as luzes e as sombras, você brilhou.
Coração acelerado, borboletas no ar,
era o início de tudo, sem eu saber.
Seus olhos, como faróis na multidão,
Um passo, um giro, uma batida do coração,
e de repente, tudo era só você.
Depois naquele gramado verde do quintal sob o
céu azul, seu olhar encontrou o meu, tão puro e tão cru.
O mundo silenciou, só nós dois a vibrar,
Naquele instante eterno, difícil de explicar.
Mas o tempo, cruel, não sabe esperar,
nos trouxe ao momento de nos separar.
Seus olhos de novo, agora cheios de adeus,
e o peso das palavras que nunca dissemos
carregavamo meu peito e o seu.
Despedi-me com o peito a sangrar,
um sorriso trêmulo, tentando disfarçar.
E as borboletas, antes vivas no peito,
se foram deixando um vazio tão perfeito.
E assim carrego cada olhar,
cada toque, cada passo, sem lugar.
Um amor que nasceu no brilho do teu olhar,
Se desfez no silêncio, sem esperança.
Mas ainda escrevo, por não saber calar,
essas lembranças que o tempo não vai levar.
Porque mesmo na dor, há beleza em sentir, em lembrar.
Vivemos pelas sombras, de cabeça baixa e olheiras profundas por trás das telas.
O coração não sorri mais..
Apenas se ouve "risadas vadias" por aí.
É um tipo de sorriso falso, maquiavélico.
Que trás consigo a morte, o ódio.
O Divino ficou no passado.
PERDEMOS a PAIXÃO pelo AMOR da VIDA.
Entre as sombras do desconhecido,
Onde a ausência desenha o seu traço,
Eu me perco em sonhos, tateando,
O que seria ser pai, o que seria o abraço.
Nas horas em que o silêncio é profundo,
E a dúvida murmura em seu canto sereno,
Imagino o futuro, o toque do mundo,
O calor de um vínculo, suave e pleno.
Não conheço o rosto, nem o riso,
Mas sinto a presença, um eco distante,
E em cada pensamento, um delicado aviso,
Que em algum lugar, um filho é um instante.
O que seria eu, pai, em sua história?
Um guia, um porto, um alento, um farol,
Em cada gesto, a promessa de memória,
De um amor que transcende e consola o sol.
Teus olhos, faróis que se apagaram,
Na tempestade do nosso fracasso,
E agora, apenas sombras restam,
Do que um dia chamamos de "nós".
Páginas perdidas de um livro inacabado,
Rabiscadas com palavras de dor,
São tudo o que resta deste amor morto,
Enterrado fundo em minha alma solitária.
Momentos infelizes, repetidos em loop,
Como um filme de terror sem fim,
E a morte do amor, lenta e cruel,
Desfazendo a última fagulha de esperança.
Sombras do Amor Perdido
Em meio à tempestade, meu arco-íris se esconde,
Pintando o vazio com cores que só o coração vê.
O céu, antes claro, agora está triste,
Mostrando a sombra da falta que a dor faz acontecer.
Talvez eu viva assim, mesmo antes do fim prevalecer
Pois o nada sem ti, começou existir, logo depois de você.
Entre trovões e nuvens pesadas, meu arco-íris se refugia,
Colorindo o vazio com tons que só o coração entende.
O céu, que antes brilhava, agora veste a roupa da saudade,
Revelando na escuridão a marca de um amor inconsequente.
Eloquente em meio ao coração de um homem lunático,
Que se apaixonou sozinho, mais na alma que na mente.
E, embora o lápis continue a desenhar memórias de um amor perdido,
Nem a maior das borrachas pode apagar o que o tempo levou.
As cicatrizes ficam, como um traço profundo,
Gravando na alma uma história lembrada pela dor.
Iludida pela árvore dos sentimentos,
Resolveu se apegar demais ao amor.
Minhas sombras da noite guardam dor,
Peugeot tristeza, angústia sem cor.
Desempregado, sinto o frio da solidão,
Encolhido num canto, sem esperança na mão.
Vejo o mundo, mas entendo a escuridão,
A luz da felicidade é loucura, ilusão.
As pessoas, cruéis, sem amor ou compaixão,
Protegem seus interesses, sem coração.
O amor, se existe, é mudo e vazio,
Um jogo de máscaras, disfarçado de frio.
Respeitam até quando convém,
Depois, viram as costas, vão mais além.
Se és bom demais, tentam te derrubar,
Procuram erros que possam te manchar.
Se és ruim, tentam te redimir,
Buscam o que de bom possam descobrir.
Um mundo confuso, onde os maus são idolatrados,
E os bons, sem motivo, são sempre maltratados.
Cada dia é intriga, me enlouquece o pensar,
Talvez os loucos sejam sábios, no seu próprio lugar.
E o amor? Ah, esse mistério profundo,
Nunca recebi, nunca entendi o mundo.
Desde o meu nascimento, fui amado e odiado,
Querido por alguns, por outros amaldiçoado.
Então me explique, o que é o amor?
Se é um sentimento ou um simples favor?
Pois sem tê-lo, não sei definir,
O que nunca senti, como posso pedir?
Na trama da existência, o ser se enreda,
Entre luz e sombras, a jornada se creda.
A filosofia, guia do pensamento sutil,
Desvenda mistérios, no cosmos a persistir.
A mente, um oceano de indagações profundas,
Navega entre dúvidas, por sendas fecundas.
A busca pelo sentido, um eterno caminhar,
Na tessitura da razão, a verdade a desvendar.
Tempo, efêmera quimera a nos guiar,
Nas pegadas do ontem, o hoje a se esculpir.
No palco da vida, a incerteza como ator,
Cada instante, um paradoxo, um esplendor.
O ser, um eterno aprendiz do ser e do não ser,
Entre a realidade e o sonho, a compreender.
A filosofia, bússola na vastidão do pensamento,
Desenha mapas de conceitos no firmamento.
Em cada interrogação, uma busca incessante,
A filosofia, dança entre o finito e o distante.
Na contemplação do ser, no mistério do existir,
A mente se desenha, a filosofia a tecer e a persistir.
Nas sombras do tempo, ele caminhava solitário pelas ruas de memórias desbotadas. Seu coração, um mausoléu de amor, guardava o fogo sagrado por ela. Ela, a musa imortal de seus sonhos, vivia na penumbra de sua ausência, uma presença tão vazia quanto as ruínas de um templo esquecido.
Anos haviam se passado desde que suas vozes se entrelaçaram em canções de promessas e suspiros. Anos desde que seus olhares se perderam nos labirintos da alma um do outro. Mas para ele, o tempo era apenas uma cortina fina entre o que foi e o que poderia ser.
Ela era como a névoa da manhã, presente, mas intangível. Ignorava-o como se ele fosse uma sombra indesejada em seu horizonte. Seu silêncio era uma sentença, sua indiferença, uma espada que dilacerava sua alma a cada dia.
Mas mesmo na morte ficta de sua conexão, ele persistia, seu coração como um farol na escuridão, esperando por um vislumbre da chama que um dia ardeu tão intensamente entre eles. Ele a amava além das palavras, além do tempo, além da própria morte.
Em seu amor, ele encontrava uma imortalidade que transcende os limites do mundo físico. Seu amor era uma epopeia, uma saga de esperança contra toda a lógica, contra toda a razão.
E assim, nas brumas do esquecimento, ele continuava a tecer os fios do seu amor, esperando pelo dia em que a morte ficta que os separava se dissolveria, e eles se encontrariam mais uma vez nos braços do destino, onde o tempo não teria poder sobre o eterno laço que os unia.
Sombras
são somas
das belezas
de outros
pontos de vistas
pincelando
com seus corpos
desenhos tortos
que a luz não é
capaz de pintar
Sombras
são somas de
universos ignotos
luzindo
às avessas
tesouros bem
guardados com
excrementos
de pó estelar
Sombras
são somas
de todos os sonhos
que o dia sonha
quando fecha
seus olhos quentes
e os descansam
para dar sentido
a existência da
escuridão
ao acordar
Sombras
são somas
de tentativas
incansáveis
da penumbra
em dar sempre
o melhor de si
para que
em qualquer
hora do dia
também
possam brilhar.
Em um jardim de sombras, meu coração se perde,
Semear amarguras, lágrimas que ardem na sede.
Um homem sem firmeza, em solo instável a vagar,
Navegando oceanos de incertezas, sem porto a ancorar.
Nas pegadas do passado, uma trilha sem rumo,
O eco das escolhas não feitas, um eterno luto.
Palavras não ditas, pesam como pedras no peito,
O silêncio, testemunha da solidão, meu leito.
O templo que é meu corpo, negligenciado e esquecido,
Um ritual próprio, ausente, perdido.
Na busca por ser frio, o calor se desfaz,
Emaranhado nas teias da fragilidade que jaz.
Oh, filho que nunca veio, um vazio profundo,
Ninguém ao meu lado, em cada segundo.
Calar diante das necessidades alheias, uma dor muda,
Enquanto a esperança desaparece como espuma.
Mas, oh, coração amargurado, eis a jornada,
Onde cada falha é uma estrada pavimentada.
No abraço das próprias limitações, a força emerge,
Caminhando em direção ao sol que o horizonte urge.
vaguei pelas sombras alheias
até descobrir o meu verso
viver imersa em arte
é meu lugar no Uni-verso
No crepúsculo em que a noite desperta,
Onde as sombras sussurram segredos do além,
Vejo-te, bela dama, em tua essência incerta,
Com olhos de abismo e alma de éden.
Tua pele, de mármore pálido e frio,
Reflete a lua com um brilho sutil,
E em teu semblante, um mistério sombrio,
Desvenda a beleza do eterno, do irreal.
Caminhas entre rosas de espinhos ocultos,
Com vestes escuras, um véu de mistério,
E teus passos ecoam em mundos sepultos,
Onde florescem desejos, onde mora o etéreo.
Entrego-te, então, um buquê de flores,
Orquídeas negras, lírios sombrios,
Cada pétala guarda segredos e dores,
Dos amantes que viveram em silêncios vazios.
Aceita estas flores, musa do crepúsculo,
Como símbolo de um amor eterno e profundo,
Pois mesmo na escuridão, teu brilho é único,
És a estrela que ilumina meu mundo.
Em teus olhos, vejo o universo,
Tuas lágrimas, chuva de prata,
E ao te dar essas flores, confesso,
És meu sonho, minha dama inata.
Assim, que entre espinhos e rosas,
Nos encontremos em um abraço mortal,
Pois até na mais sombria das horas,
Nosso amor floresce, eterno e imortal.
JUVENTUDE TRISTONHA
Nas sombras da juventude, o drama floresce,
Em corações jovens, o peso do fardo.
Palavras poéticas, um grito na escuridão,
Expressões vívidas de dor e paixão.
Em versos carregados, ecoa a aflição,
Reflexos das lutas, da busca da redenção.
Um encontro com a alma, em cada linha traçada,
Um convite ao entendimento, numa jornada marcada.
Os dramas da vida, em cada estrofe se entrelaçam,
As lágrimas derramadas, em rimas se disfarçam.
Na poesia, um refúgio, um lugar de compreensão,
Onde a dor encontra voz, e se transforma em canção.
O Pastor Pianista
Soltaram os pianos na planície deserta
Onde as sombras dos pássaros vêm beber.
Eu sou o pastor pianista,
Vejo ao longe com alegria meus pianos
Recortarem os vultos monumentais
Contra a lua.
Acompanhado pelas rosas migradoras
Apascento os pianos que gritam
E transmitem o antigo clamor do homem
Que reclamando a contemplação
Sonha e provoca a harmonia,
Trabalha mesmo à força
E pelo vento nas folhagens,
Pelo planeta, pelo andar das mulheres,
Pelo amor e seus contrastes,
Comunica-se com os deuses.
Ele é um notívago, um ser das sombras que desperta quando a lua toma o céu. Enquanto o mundo dorme, ele vive intensamente, encontrando vida e energia nas horas mais escuras da noite. Como um vampiro, ele se alimenta dos corpos alheios, absorvendo cada momento com uma paixão única e feroz.
Nas sombras, ele encontra seu verdadeiro eu, vivendo e respirando a liberdade que a noite oferece. Cada batida de seu coração noturno é um pulsar de vida que desafia o silêncio da madrugada. Ele não teme a escuridão, mas a abraça, fazendo dela sua confidente e cúmplice.
Porque ser notívago não é apenas um hábito, é um estilo de vida, uma celebração do mistério e da intensidade que só a noite pode proporcionar. Se você também sente que pertence ao reino das estrelas e da escuridão, saiba que não está sozinho... Você é a vida enquanto os outros sonham.
tem quem se afaste de você
por não suportar suas sombras
tem quem se afaste de você
por não suportar sua luz
os que permanecem ao seu lado
apesar das suas contradições
e complexidades
podem ser chamados de
verdadeiras amizades...
“Iluminar nossas sombras pode ser doloroso, mas é na aceitação de que dentro de nós existe sempre uma escuridão que encontramos o verdadeiro sentido da liberdade. Encare a luz da realidade, pois ela é o primeiro passo para a transformação.”
(@marcellodesouza_oficial)
Entre sombras e silêncios, nossos olhares se encontram,
Um sentimento profundo que as palavras não contam.
Nos cantos escondidos de um mundo opressor,
Brotou o nosso amor, oculto, mas com fervor.
Os sussurros ao vento, nossas mãos que se tocam,
Num gesto furtivo que as convenções sufocam.
A sociedade nos vigia com olhos severos,
Mas nossos corações batem em ritmos sinceros.
Sob o manto da noite, nossos sonhos se cruzam,
E em cada amanhecer, novas esperanças se luzam.
O amor que carregamos, tão puro e tão fiel,
Desafia as correntes de um mundo cruel.
Em cada sorriso contido, em cada abraço velado,
Esconde-se um universo, um desejo almejado.
Pois mesmo reprimidos, nossos sentimentos são reais,
E resistem bravamente às normas sociais.
Caminhamos juntos, mesmo que em segredo,
Um amor proibido, mas que nunca terá medo.
Pois mesmo que o mundo tente nos separar,
Nosso amor, invisível, continuará a brilhar.
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