Poemas sobre Velhice
Já estamos mortos, oque acontece é que estamos em uma decomposição lenta, só ainda não apagamos.
lembrou-me a velhice.
Inventei que precisava comprar filtros e saí pela rua como um embriagado a buscar os filhos num abrigo, mas a barriga tremulava café e a boca necessitava mais um trago. Passei pelo beco, esperando encontrar uma caçamba de entulhos, mas a rua estava limpa, vazia. A casa velha da rua de trás, intacta. Me ofendendo por estar tão viva, também acolhera em seu quintal de mato alto uma ninhada de gatos de olhos verdes acusadores e ferinos, olhos que me encararam. O silêncio deles, eu de chinelos e meia, a rua toda parada e a velha lá em cima, vigiada por um homem de chifres e cara de boi. Tudo funcionava como a suspensão do respirar de um mundo. Estava no ar e crescia em mim, percebi, quando os gatos fecharam os olhos e se ajuntaram para descansar – e uma mariposa passou voando sobre eles e sumiu no mato – percebi: de nós todos, eu era – eu era –, eu era; eu era a mais irrefletida das criaturas.
A idade é um fator físico do corpo. A alma não tem idade, a não ser quando lhe é imposta. Juventude é um estado de espírito, independente da idade física.
Conforme a idade avança, nosso ser vai ajustando um sistema de autoproteção e preservação física e mental, de acordo com nossas capacidades e potencialidades residuais. Você quer se preocupar, mas não se preocupa.(Walter Sasso)
Existem duas fases visionárias na vida humana. Uma é a fase da adolescência, quando o homem pensa que já sabe tudo e pode tudo, mas não sabe e não pode nada. A outra é a entrada da velhice, ou adolescência da velhice, quando o homem pensa que ainda sabe e ainda pode, mas na verdade, não mais pode e não mais sabe.(Walter Sasso)
Os anos roubaram seus dentes, seus cabelos, seus amores, seus filhos, seus nomes... Recompensando-a com o vazio e a saudade
Fala a Loucura: “Por tudo isso, observai, senhores, que, quanto mais o homem se afasta de mim, tanto menos goza dos bens da vida, avançando de tal maneira nesse sentido que logo chega à fastidiosa e incômoda velhice, tão insuportável para si como para os outros”. (Elogio da Loucura)
Fala a Loucura: “Quanto a mim, é o homem em pessoa que eu reconduzo à idade mais bela e mais feliz. Se os mortais se abstivessem totalmente da sabedoria e só quisessem viver submetidos às minhas leis, é certo que não conheceriam a velhice e gozariam, felizes, de uma perpétua juventude”. (Elogio da Loucura)
Fala a loucura: “Se, portanto, concordais em que não há nada mais precioso do que a juventude e mais detestável do que a velhice, posso concluir que reconheceis a dívida que tendes para comigo, sim, para comigo, pois que, para vos tornar felizes, sei prolongar tamanho bem e retardar um mal tão grande”. (Elogio da Loucura)
Escolher, ter, estar com alguém e fazer parte, permanecer junto e caminhar lado a lado é uma decisão, uma escolha de sacrifício, de fidelidade e dedicação. E nem sempre estamos dispostos e disponiveis a dar isso a quem escolhemos. São tantas as opções que aparecem a todo instante, e não nos damos conta, nos empolgamos e esquecemos do que realmente importa, o todo, o conteúdo da coisa. Nos prendendo ao que passa, pois o tempo passa, os corpos perfeitos e bonitos acabam, vem as estrias, as gordurinhas, a flacidez na pele e o viço da juventude se vai. A maquiagem na cara bonita, sai com a água e a juventude não é eterna,. O que fica o que deve permanecer é o conteúdo, o conjunto do que desejamos, a dedicação, contemplação, envolvimento a quem escolhemos estar do lado.
Você sempre começa uma história pensando em alguém. Poderão considerá-las românticas demais ou exageradamente sentimental, considerando meus trinta e poucos anos. Sentimentos que, contados em histórias, o bálsamo do tempo da escrita arrefece qualquer coisa. Histórias como daqueles que casam depois de haver gozado e bem, a vida de solteiro. Se conhecem e percebem a reunião, a um só tempo, da beleza de corpo e alma. Após o encontro, fazem-se amantes, em qualquer sentido que se queira dar a palavra. Constroem um lar perfeito e geram uma prole de filhos. Vivem juntos, tipo uns 50 anos; nesse período, passam bons e maus momentos, amparando-nos reciprocamente. Observam a família aumentar com a chegada dos netos. De repente, em poucos dias, esse amor é interrompido por uma doença insidiosa, inesperada, que arranca um dos braços do outro. Quem fica, sofre na alma a violência de um coice. Já estavam beirando os 100 anos. A tristeza é plenamente normal e justificável. Durante um século, embriagaram-se com o amor um do outro. Com a perda, passa a sofrer uma depressão, sem dúvida, decorrente da saudade, e esta, a queria sempre bem latente para nunca esquecer. Não permitia que médicos desbravadores da mente, com seus artifícios freudianos, expulsassem da sua memória, ou, pelo menos, amenizassem a saudade, que em verdade era a razão da sua vida atual. Na concepção que faziam do termo, os quase 100 anos, um ao lado do outro, era a única história que haviam escrito juntos, movidos pela inspiração provocada por esse único, grande e insubstituível amor. Durante todos os anos de felicidade, dedicavam-se as próprias felicidades. Destas, algumas que encontrei em cartas e bilhetes que guardavam dentro de uma caixa de sapato, preferi protegê-las com o véu da privacidade que considero inviolável, tão somente agora; mas um dia ainda escrevo um livro com essa história. Saudades.
Se você fosse uma pessoa de 100 anos de idade , e podesse agora voltar no tempo por um dia a viver com esta idade que esta hoje , tenha certeza de uma coisa , este seria um dos dias mais importantes da sua vida .Viva o hoje!
Se você fosse uma pessoa de 100 anos de idade , e podesse agora voltar no tempo por um dia a viver com esta idade que esta hoje , tenha certeza de uma coisa , este seria um dos dias mais importantes da sua vida .Viva o hoje!
A mocidade pode ser até uma estação ampla de atividades, de alegrias plenas, onde o corpo a rigor se situa em toda sua total performance,sexualidade. Mas com a velhice vem a intelectualidade a sabedoria que sustenta esse palácio em penumbra.
A mocidade pode ser até uma estação ampla de atividades, de alegrias plenas, onde o corpo a rigor se situa em toda sua total performance, mas com a velhice vem a intelectualidade e a sabedoria,que dá um suporte na sustentação desse palácio em penumbra.
Para a criança a vida é uma descoberta; para o jovem, uma aventura. Para o adulto a vida é uma missão, e para o idoso, uma dádiva.
A presença que você der(tiver) na vida do seu filho enquanto pequenos e adolescentes é a mesma que receberá dele quando você for mais velho!!!
Quando era jovem, de manhã alegrava-me, de noite chorava; hoje sou mais velho, começo duvidoso meu dia, mas sagrado e sereno é o seu fim.
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